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Roteiro de Estudos. Políticas Sociais _ Pessoa Idosa_Pessoa com Deficiência.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL – EaD
ESTUDO DIRIGIDO: POLÍTICAS SOCIAIS – PESSOA IDOSAE PESSOA COM DEFICIÊNCIA.
Este roteiro de estudos dirigido, apresenta as principais ideias trabalhadas nas aulas, mas isto não significa que este deve seu ser o único material a ser estudado para as provas, também é preciso assistir às vídeo-aulas e ler o material para impressão. 
Vamos lá!
· Ao longo da Aula 01, foram apresentados conceitos básicos acerca das políticas sociais e da seguridade social, as três políticas sociais que compõem a seguridade social brasileira são: políticas de saúde, assistência social e previdência social, tais como:
· - Saúde: universal (para todos); organizada e operacionalizada pelo SUS; não contributiva; voltada à promoção, proteção e recuperação em saúde;
· - Assistência social: universal (para todos aqueles que dela necessitarem); organizada e operacionalizada pelo SUAS; regulamentada pela LOAS; não contributiva; voltada ao atendimento das populações/indivíduos em situação de vulnerabilidade ou risco social; não está restrita a questões de baixa renda ou pobreza;
· - Previdência social: destinada a proteger trabalhadores que se encontrem impossibilitados de prosseguir com seu trabalho de forma temporária ou permanente; regida na lógica do seguro, é contributiva e seus benefícios são voltados apenas àqueles que contribuem previamente; é gerida e operacionalizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
· Sobre os princípios da seguridade social. Segundo o princípio em questão, os atendimentos em seguridade social devem ser prestados igualmente a todos os cidadãos, independentemente das características dos territórios em que vivem. Pretende superar as desigualdades históricas que decorriam em fragilização de acessos aos direitos e serviços pelas populações rurais. Os benefícios de seguridade social devem ser prestados de maneira justa e igualitária entre públicos das áreas urbanas e rurais.
· A conquista assegurada na Constituição Federal de 1988 de um salário mínimo mensal à parte da população idosa brasileira. Os critérios/condições que caracterizam que um idoso tem direito a este benefício mensal são: Benefício de um salário mínimo mensal voltado à pessoa idosa (atualmente denominado BPC - Benefício de Prestação Continuada) é destinado aos idosos que não conseguem suprir o seu próprio sustento, nem tê-lo suprido por sua família. 
· Em relação ás características importantes da Política Pública de Assistência Social. Vimos sobre Benefício de Prestação Continuada – BPC, que garante 1 salário mínimo mensal às pessoas idosas incapazes de suprir o seu próprio sustento, ou tê-lo suprido por sua família. Devem ainda considerar os serviços de assistência social, que são legitimados como serviços às populações vulneráveis, compreendendo inclusive as fragilidades próprias dos diferentes ciclos de vida, como a infância, adolescência e velhice. Podem mencionar o foco no atendimento da família e na defesa do direito à convivência familiar e comunitária como conquistas para a qualificação do atendimento ao idoso. E ainda podem relacionar as conquistas com os serviços de assistência social voltados à pessoa idosa como os serviços de proteção e promoção da convivência familiar e comunitária, os centros dia e as instituições de longa permanência para idosos – ILPIs.
· “A Política de Saúde foi guiada pelos princípios de incondicionalidade e da universalidade. Na saúde, tais princípios, expressam um significado extremamente diferenciado em relação a outrora, pois visam o acesso igualitário e sem contrapartida a todos os bens e serviços disponíveis.” Ddesde a Constituição federal de 1988, a saúde é considerada um direito universal e desta forma é um direito de todos, independente de qualquer condicionalidade, seja ela socioeconômica ou de outra ordem. É para todos (universal) e não pressupõe nenhum processo seletivo para declarar se a pessoa tem ou não acesso a tal direito (incondicionalidade). Ainda nesta perspectiva, significa que deve ser prestada gratuitamente a todos, ou seja, o pagamento anterior, no ato, ou posterior, não pode caracterizar uma condição para o atendimento.
· No conteúdo da Aula 01 foi abordada a questão do “desmonte da seguridade social”. Foram expostas ameaças à consolidação das políticas de saúde, previdência social e assistência social como direitos da população. O atual cenário político em que a seguridade social encontra-se bastante ameaçada. As ameaças relacionam-se à redução ou mesmo ao congelamento de recursos destinados a tais políticas, às propostas de reforma da previdência, às propostas de privatização da saúde, ao enfraquecimento das ações de saúde na atenção básica, à focalização excessiva das ações da assistência social, além de recorrer à novas roupagens do assistencialismo e clientelismo em suas formas de gestão e disponibilização para a população.
· No conteúdo abordado na Aula 02 foi possível apreender que o envelhecimento não está diretamente relacionado à idade cronológica, mas estão relacionados também a outros fatores. São exemplos destes fatores a condição física e perda gradual ou grave da funcionalidade e capacidade de desenvolver as atividades de vida diária; também constam fatores psicológicos relacionados a auto-identificação (ou não) da pessoa com a velhice, bem como a forma como ela sofre/vivencia a identificação de velhice que outros lhe atribuem. O envelhecimento não se define cronologicamente, mas conta com estas mudanças físicas, psicológicas, emocionais, de relações na família e na sociedade, variando em diferentes contextos, culturas e conjunturas.
· No conteúdo abordado na aula 02, vimos que a violência física não é o único tipo de violência que pode ser praticada contra uma pessoa idosa, para além da violência física, as pessoas idosas podem sofrer violências psicológicas, com ameaças, críticas constantes, exposição a situação vexatórias ou perturbadoras; violência sexual, com exposição ou prática de atividade sexual sem consentimento; financeira, com abuso dos bens materiais; negligência, com negação dos cuidados e abandono, quando se omite a presença e os cuidados necessários.
· Segundo o conteúdo da Aula 02, observou-se que, embora não sejam amplamente discutidas, a violência institucional e a violência intrafamiliar impactam a vida de muitas pessoas idosas no Brasil. A violência institucional é aquela praticada pelas instituições públicas e privadas, quando desrespeitam o idoso, quando demoram em demasiado para ofertar atendimento, quando burocratizam acessos e inibem a efetividade dos direitos conquistados por meio do Estatuto do idoso. A violência familiar é aquela praticada no ambiente doméstico, por um ou mais integrantes da família, podendo se dar por meio das violências física, psicológica, financeira, sexual e/ou negligência.
· Durante a Aula 02 foram apontados os indicadores que apresentam o progresso do processo de envelhecimento no Brasil. O Brasil vem envelhecendo progressivamente, com estimativas de que até o ano de 2050 haverá uma maior predominância de pessoas idosas diante dos demais grupos populacionais por faixa etária. Este panorama se dá em uma conjuntura de profundas desigualdades e de reprodução da pobreza/miséria e da violência. As mudanças demográficas aliadas aos desafios socioeconômicos e dificuldade de acesso aos mínimos sociais ao longo de sua trajetória de vida impactará na necessidade de ampliação de infraestruturas, programas, projetos e serviços voltados à pessoa idosa, considerando ainda a necessária atenção aquelas em situação de vulnerabilidade ou risco social e/ou risco de violência.
· No ano de 2003 foi aprovada a Lei Federal nº 10.741, que ficou conhecida como “Estatuto do Idoso, uma lei de proteção às pessoas idosas do Brasil. Esta lei define idoso como aquele que possui idade maior ou igual a 60 anos e estabelece que família, comunidade, sociedade e poder público devem ser responsáveis pelos seus direitos e cuidados. Elencadireitos fundamentais. Estabelece o princípio da prioridade no atendimento ao idoso. Trata da necessária proteção para que se evite a violência e das medidas cabíveis quando esta ocorre. O Estatuto do Idoso é um marco de conquista legal e social, pois ao afirmar os direitos da população idosa, torna-os exigíveis, bem como possíveis de aplicação via políticas públicas. Contudo, o cenário político e social brasileiro não foi ainda capaz de efetivar suas premissas e aponta ameaças à sua efetivação.
· De acordo com o conteúdo trabalhado na Aula 03, foi apreendido que a cidadania é refletida no exercício do conjunto de direitos sociais, políticos e individuais.
· Os direitos sociais são aqueles destinados a todos os cidadãos em sua vivência social, delimitados no artigo 6º da Constituição Federal, tais como a saúde, educação, previdência, habitação, lazer, alimentação, entre outros. Os direitos políticos relacionam-se à participação do povo no governo, sendo sua maior expressão o direito de votar e ser votado, podendo também ser vivenciados de forma mais direta por meio da participação em instâncias de controle social ou iniciativas como audiências públicas, plebiscitos, referendos, iniciativas populares, dentre outras. E os direitos individuais, assemelhados aos direitos civis, correspondem aos direitos específicos de liberdade e individualidade de cada cidadão, como o direito de ir e vir, direitos de comprar, vender, casar, buscar justiça e defesa, etc.
· Ao longo do conteúdo da Aula 03 foram tratados dos princípios das políticas para as pessoas idosa. Um destes princípios equivale a “Respeitar e valorizar a diversidade e a heterogeneidade do processo de envelhecimento”. Cada pessoa envelhece e vivencia sua velhice de uma forma distinta e em um tempo distinto. Não se pode padronizar a velhice. São distintas as expressões desta fase de vida. Os exemplos devem manifestar formas práticas de compreensão do conceito abordado, tal como a pessoa idosa que é totalmente dependente, passando seus dias acamada e com debilidades em sua saúde, comparada aos atletas, atrizes, cantores, líderes idosos, que não interromperam suas atividades, mas continuam exercendo suas práticas, com vigor e disposição.
· Ao longo do percurso histórico que trata da questão da pessoa com deficiência, sua condição e sua relação com a sociedade se estabeleceram de formas distintas, passando desde a rejeição justificada até os atuais patamares de conquistas em inclusão. Marcos deste processo são evidenciados no uso de distintas terminologias para conceber esta parcela da população, que já foi compreendida como “deficiente”, “excepcional”, “pessoas com necessidades especiais”, “pessoas portadoras de deficiência” e, mais recentemente “pessoas com deficiência”. Atualmente, a doutrina compreendeu que a expressão mais adequada é “pessoa com deficiência”, eliminando a palavra “portadora”. Justifica-se que a pessoa não porta, não carrega uma deficiência, tal justificativa se deu num sentido de humanizar a expressão, na tentativa de desvincular a imagem de que a pessoa possua uma “doença contagiosa”. A preocupação com a utilização da terminologia apropriada tem a consideração de órgãos internacionais e igualmente de diversos países, até mesmo pela Organização das Nações Unidas (ONU) cuja a expressão “pessoa com deficiência” é reconhecida pela Convenção pelos Direitos das Pessoas com Deficiência, assinada pela Brasil.
· As deficiências podem ser categorizadas em diferentes tipos e grupos. De acordo com o conteúdo trabalhado na Aula 04, foram compreendidos os significados dos tipos de deficiência classificados como mental, sensorial, motora, física e múltipla. No que se refere às deficiências sensoriais, estão abrangem dois tipos diferentes de deficiências, relacionados à perda (em diferentes graus) de um dos sentidos.
· 2) Deficiências Sensoriais: se caracteriza pelo não funcionamento de algum dos cinco sentidos, ela se subdivide em Deficiência auditiva e Deficiência visual.
· 2.1 – Deficiência auditiva: é a perda total ou ainda limitado da capacidade de ouvir.
· 2.2 – Deficiência visual – abarca tanto a baixa acuidade visual até a cegueira.
· 2.2.1 – Cegueira – apresentam perda total ou quase total da visão, necessitando de métodos para auxiliar na comunicação e locomoção.
· 2.2.2 – Baixa acuidade visual / Parcialmente cegos – possuem distúrbios de visão, com resíduos visuais em tal grau que lhes permitam ler textos inteiros .
· 2.2.3 – Daltonismo – consequência da sensibilidade diminuída a certas faixas de cores distinguidas pelas pessoas de vista normal.
· Na Idade Média, há forte influência dos valores católicos na sociedade, impactando na concepção desta acerca das pessoas com deficiência, bem como nas formas de atenção e cuidado a elas dedicados. Algumas pesquisas, como as de Sullivan (2001) e Dasen (1988) apontam que a cultura egípcia, pode ter sido de fato um ponto de transição na forma como o deficiente era tratado pela sociedade, inclusive manifestando formas de inclusão social e de estratégias terapêuticas. Todavia, tem-se no antigo Egito indicações de que pessoas com deficiência não eram isoladas da sociedade, inclusive em alguns casos exercendo funções de relativa importância social, constituindo famílias. Neste sentido, havia para os egípcios um documento denominado “Instruções de Amenemope”, que era entendido como um código de conduta moral egípcio e que estabelecia que anões e deficientes fossem respeitados, sendo este um dever moral (KOZMA, 2006; KOZMA et al, 2011).
· Assegurar uma prática qualificada do Serviço Social junto à pessoa com deficiência, requer o conhecimento das suas diferentes expressões e especificidades. Para tanto, são utilizados parâmetros de classificação dos tipos de deficiência, para sua melhor compreensão. 
· Deficiência física: é a pessoa que apresenta comprometimento parcial ou completo de uma ou mais segmentos do corpo acarretando implicando o desenvolvimento físico. “As doenças terminadas em -plegia significa que a pessoa perdeu o movimento do membro, -paresia é quando se perde a sensibilidade no membro atingido" (BRASIL, 2006, p. 27)
· Deficiência Mental: é caracterizada por apresentar um desenvolvimento considerado abaixo da média. Pode vir com algumas limitações associadas em condutas comportamentais ou na capacidade do indivíduo responder de forma adequada as demandas da sociedade. (AAMD – Associação Americana de Deficiência Mental). Importante ressaltar que as áreas conceituam as deficiências de formas diferentes. A deficiência mental pode ser de nível leve, moderado, severo e profundo.
· Deficiências Sensoriais: se caracteriza pelo não funcionamento de algum dos cinco sentidos, ela se subdivide em Deficiência auditiva e Deficiência visual.
· – Deficiência auditiva: é a perda total ou ainda limitado da capacidade de ouvir.
· – Deficiência visual – abarca tanto a baixa acuidade visual até a cegueira.
· Deficiência Motora: “é a deficiência que implica no comprometimento do aparelho locomotor. Compreende o sistema osteoarticular, muscular e nervoso” (BRASIL, 2006, p. 28). As pessoas que apresentam essa deficiência possuem dificuldade de se locomover, apresenta disfunções físicas, necessitando de recursos e equipamentos para dar continuidade em sua vida.
· Para além do preconceito e falta de conhecimento acerca das pessoas com deficiência, suas necessidades, limitações e potencialidades, existiram ao longo da história, correntes teóricas que defendiam a naturalização da desigualdade, aplicando as teorias evolucionistas também à espécie humana. 
· Na década de 1900, o antropólogo Francis Galton, exteriorizou em seu manuscrito, onde adotava a teoria da evolução de Charles Darwin na sociedade humana. Em seu texto, ele confirmava a existência de pessoas com maior “valor cívico” que outras, e que isto poderia ser alcançado através do “acasalamento seletivo”, no mesmo modus do que é feito com bois, cavalos e cachorros. Acreditava que o impedimento de procriação de indivíduos de menor valor, viaesterilização, a próxima geração teria um estoque de material melhor.
· Conceitua-se a inclusão social como o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. 
· O aluno deverá apresentar exemplos cotidianos de adaptações necessárias para assegurar a acessibilidade, tais como as rampas, as portas mais largas para possibilitar a passagem de cadeiras de rodas, a disponibilização de materiais didáticos em braile, a tradução de conteúdos para Libras, entre outros afins.
· A inclusão de pessoas com deficiência é um tema complexo para estudo e análise, bem como uma prática desafiadora no contexto de uma sociedade demasiadamente excludente. Observe com atenção a citação a seguir:
· A prática da inclusão social repousa em princípios até então considerados incomuns, tais como: a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem através da cooperação. (Sassaki, 1997, p.40-41)
· Segundo conteúdo abordado na Aula 05, foi possível compreender que a inclusão social na sociedade brasileira é uma responsabilidade de todos: famílias, Estado e sociedade em geral. Como forma legal de sustentar tal responsabilidade estão colocados os princípios fundamentais da República, conforme é possível ver no artigo 3º da Constituição Federal:
· Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
· I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
· II - garantir o desenvolvimento nacional;
· III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
· IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (BRASIL, 1988)
· Muitos direitos vêm sendo conquistados pelas pessoas com deficiência no Brasil nos últimos anos, principalmente após a entrada em vigência da Constituição Federal de 1988. Um dos direitos de grande significado, principalmente para crianças e adolescentes com deficiência, é o direito à educação, sendo que a estas é assegurado atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino. Contudo, a inclusão escolar garantida no texto da lei, nem sempre é efetivada e são encontradas muitas dificuldades pelas famílias e professores para que crianças e adolescentes com deficiência tenham acesso tanto ao atendimento especializado, quanto à participação escolar em conjunto com as demais crianças, na rede regular de ensino.
· O assistente social atua sobre as expressões da questão social. Vejamos com atenção, o conceito de questão social, de acordo com Marilda Iamamoto e Raul de Carvalho:
· A questão social nada mais é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do estado. (IAMAMOTO, CARVALHO, 2001, p.77) 
· A questão social decorre em expressões de desigualdade e exclusão, ampliando as pobrezas, misérias e faltas de acesso a serviços essenciais, bem como reforça a exposição de públicos mais frágeis à violência.
· Segundo o conteúdo abordado na Aula 06, foi possível aprender que não cabe ao assistente social apenas operacionalizar benefícios para as pessoas idosas e pessoas com deficiência, mas sua contribuição deve se dar também para assegurar a constituição de ações que possibilitem a ruptura da discriminação e do preconceito.
· Acerca dos desafios da intersetorialidade vimos que: As estruturas setorializadas tendem a tratar o cidadão e os problemas de forma fragmentada, com serviços executados solitariamente, embora as ações se dirijam à mesma criança, à mesma família, ao mesmo trabalhador e ocorram no mesmo espaço territorial e meio ambiente. Conduzem a uma atuação desarticulada e obstaculizam mesmo os projetos de gestões democráticas e inovadoras. O planejamento tenta articular as ações e serviços, mas a execução desarticula e perde de vista a integralidade do indivíduo e a interrelação dos problemas. (INOJOSA, 2001, p. 106) 
· A política pública de assistência social caracterizou-se, historicamente, como uma das principais políticas de proteção às pessoas idosas. Sendo integrante da seguridade social, juntamente com as políticas de saúde e previdência social, a assistência social exerce sua importante função no campo da proteção social.
· No tocante ao trabalho do assistente social com a pessoa idosa e da pessoa com deficiência, este se dá em diversos campos, iniciando desde a proteção social básica, em serviços de fortalecimentos e vínculos, na orientação e garantia de direitos ao benefício de prestação continuada, em grupos de convivência, em grupos de prevenção e cuidados à saúde diretamente nos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) , mas também irá atuar em serviços de média e alta complexidade em instituições de longa permanência, residências inclusivas, em identificar e trabalhar os diversos tipos de violência que a pessoa idosa possa estar sofrendo, na garantia de direitos violados, estes trabalhos são desenvolvidos nos CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).
· As políticas sociais são formas de efetivar os direitos sociais previstos pela Constituição Federal, bem como possuem uma função redistributiva, com finalidade de diminuir as desigualdades provocadas pela sociedade capitalista. O atendimento das pessoas idosas e pessoas com deficiência se dá por conjuntos de diferentes políticas sociais, que devem atuar de forma articulada. Estas políticas públicas são também espaço de atuação do profissional do Serviço Social. Assim, no processo de trabalho do assistente social, a pessoa idosa e a pessoa com deficiência estará presente em diversas políticas: saúde, segurança, assistência social, previdência social, habitação, educação, direitos humanos e judiciário. O assistente social atuará na orientação, prevenção, denúncia e garantia de direitos previstos no estatuto da pessoa idosa e outras legislações que envolvem a pessoa idosa como protagonista, assim como nos direitos previstos na política da pessoa com deficiência.
Bons estudos, e boa prova!
Att, 
Tutoria Central!

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