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\ @ CONFIABILIDADE DE EQUIPAMENTOS RECOMENDACQES GERAIS Procedimento 03.075 NBR 9320 ABW1986 SuMARlO 1 Objaivo 2 Normar complementares 3 Definigks 4 Condig6es gerais 5 Cenclig&a especifi~r 6 In~~0 l OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condicoes de ensaio~de confiabilidade de equipamentos. Estk incluidas recomendagoes para: a) especificar para ensaios de conformidade, os requisites de confiabilida - de; b) escolher condicoes nas quais se& feitos os ensaios de confiabilidade; Cl elaborar especificacoes detalhadas para os ensaios de confiabilidade; dA realizar ensaios de confiabilidade em laborat6rio e em campo; e) avaliar triformag~es fornecidas pelos ensaios de confiabilidade; f) redigir relatorios de ensaios de confiabilidade. 1.2 As recumenda$es desta Nol-hda sao aplicaveis: a) (na definick em contrato de equipamento de clakulas corn os requisites de confiabilidade que deverao ser verificados por ensaios de conformida de de confiabilidade; b) na incorpora@o em uma especificacao geral de equipamento de requisites de confiabilidade a serem verificados por ensaios de conformidade de confiabilidade; c) na confirma& de informacao de confiabilidade baseada em ensaios de de - terminacao de confiabilidade. Ainda que destinados originalmente a0 Origem: ABNT - 3:08.56.166x)2/85 C&3 - Comit& Brasileiro de Eletricidsde CE-3:56.1 - ComisrSo de Estudo de Confiabilidade Esta Norma foi bareada na IEC 695-l SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NORMALIZACAO OE NORMAS TECNiCAS E DUALIDADE INDUSTRIAL a Palavras-chave: confiabilidsde. equipamento eletrico. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRAQA CDU:621.38.03:658.56 Tcdos es dirsitos rslavdos 34 paginaa 2 NBR 9320/1986 equipamento eletr&ico, OS Gtodos S~O tambern aplickis a outros ti - pos de equipamento e de sistema. Dependendo do case o equipamento pode ser reparado durante o ensaio. OS m<todos tambern sao aplicaveis aos dispositivos de vida limitada. OS &todos podem ser aplicados em “IX ou em vsrias das seguintes fases: =) desenvolvimento e prototipo; b) prg-&rie; c) produ$o normal; d) utilizasao do produto em campo. OS ensaios podem ser incluidos em urn procedimento de qualificaqao ini - cial, em urn procedimento de requalificasao ou ainda em procedirren - tos de aceitaGao durante a produsao normal, sendo tambern aplicaveis a ensaios de laboratorio bem come a ensaios de campo. OS titodos s:o aplicsveis quando a confiabilidade 6 expressa Segundo as seguintes ca - racteristicas: =) taxa de falhas, tempo kdio entre falhas, tempo kdio ati a primei - ra falha ou outros parsmetros da distribuiGao dos tempos ate a fa - Iha ou entre falhas; b) taxa de &itos para urn interval0 de tempo dado ou em numero de ape ra@es (tentativas). A aplicabilidade nao 6 restrita a nenhuma distribuiG:o particular de tempos at6 a falha. Sempre que o termo “tempo” for usado nesta Norma, esta varisvel podera ser substituida por uma dis&cia, urn ntimero de ,ciclos ou outra unidade apropriada. 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicagao desta Norma e necessario consultar: NBR 5462 - Confiabil idade - Terminologia NBR 9321 - Procedimento para o calculo de estimativas por ponto e limites de confianGa do resultante de ensaio de determinagao da confia- bilidade de equipamento - Procedimento NBR 9325 - Confiabilidade de equipamentos - Pianos de ensaio de conformida - de para taxa de falhas e tempo media entre falhas admitindo-se taxa de falhas constantes - Metodo de ensaio IEC 68: - “Basic environmental testing procedures” IEC 362: - “Guide for the collection of reliability availability and maintainability data from field use for eletronic items” ISO-R 645 - “Statistical vocabulary and symbols, first series” 150-R 1786 - “Statistical vocalulary and symbols, second series” NBR 932011986 3 3 DEFlNl@ES Para efeitos desta Norma 5% adotadas as defini@es de 3.1 a 3.5. Experiment0 usado para mostrar se urn valor de uma caracteristica de confiabili - dade de urn item satisfaz ou nao ss exigcncias de confiabilidade fixadas. 0 en - saio de conformidade 6 usado normalmente COM uma condi@o de aceita$ao do equi - pamento pelo comprador. 3.2 Ensaio de aktermina&io da confiabitidade IEDC) Experiment0 usado para determinar o valor de uma caracteristica de confiabili - dade de urn item. 0 ensaio de determinasao s utilizado normalmente para obter-se informa@es quando “ma exighcia de confiabilidade nao tiver sido estabelecida. Nota: Uma analise dos dados disponiveis pode tambsm ser usada para determina ~50 da confiabilidade. 3.3 Ensaio de confiabitidade de Zaborat&io Ensaio de conformidade de confiabilidade ou determina$ao da confiabilidade fei to nas condi$es de funcionamento e ambientais exigidas e controladas que podem ou nao simular as condi@es de campo. Nota: Para os ensaios de confiabilidade dos equipamentos, as condi@es de lab? ratorio devem ser fixadas em furv$o das condi@es de use previstas e as condi@es de manutengao deverao ser estipuladas e controladas. 3.4 Ens&o de confiabitidads de camp0 Ensaio de conformidade de confiabilidade ou de determinasao da confiabil idade feito em campo onde as condi@es de opera$ao, ambiente, manutengao e medida sao registradas. 3.5 Especifica@o detalhada de ensaio de cmfiabilidade Document0 que contern todas as informa@es necessirias para realizas?io do ensaio de confiabilidade, complementadas pelas NBR 5462, IS0 R 645 e IS0 R 1786. 4 CONDlCdES GERAIS 4.1 Esta Norma fornece OS princfpios gerais bem coma as recomenda@es especifi cas sobre procedimento para ensaios de verifica$ao de conformidade e de determi - nagso da confiabilidade dos equipamentos. OS principios enunciados s.20 vslidos para todos os tipos de equipamentos, tais coma eletronicos, eletromeckinicos e mecsnicos. 0 termo equipamento i utilizado tanto no sentido de equipamento come de sistema. 4.2 0s ensaios recomendados nesta Norma nso sao destinados a substituir os en - 4 NBR 9320/1986 saios habituais, tais corn0 ensaios de qualifica&, ensaios de desempenho funcio nal e ensaios ambientais. OS ensaios de confiabilidade dos equipamentos const i tuem somente urn dos elementos possiveis de urn programa de confiabilidade corn o objetivo de aumentar a garantia de confiabilidade do projeto, desenvolvimento e pt-od+o de urn nova equipamentol. 4.3 A exigencia dos ensaios de confiabilidade em urn contrato ou em uma especifi ca@ dp equipamento depende da harmoniza@ de vsrios fatores entre os quais os mais importantes Go: a) histcrico do item; b) consequkcias de uma confiabilidade insuficiente do item em matcria de seguranga e econ;mia; c) custo dos ensaios de confiabilidade; d) tempo necessario para os ensaios; e) possibilidade de obter garsntia de confiabilidade por outros meios que n5o OS ensaios de confiabilidade; f) disponibilidade de amostras representativas. Nota: Na discuss& do contrato ou especifica@es as partes poderao debater OS custm dos ensaios. 4.4 As conclus~es finais tiradas de urn ensaio de conformidade de confiabilidade Go devem limitar-se somente 5 decisao formal da aceit.z$o ou rejei@o 5 qua1 o ensaio conduziu. As causas e as consequ&cias de cada uma das falhas observadas ao longo de urn ensaio de confiabilidade devem ser analisadas em detalhes, e as possibiliklades de a&~ corretiva eficaz devem ser investigadas. 4.5 Urn programa de aumento ( ou melhoria) de confiabilidade utiliza OS respecti vos ensaios corn a finalidade principal de aumentar a confiabilidade do item. Is to se faz par meio de an5lises sucessivas de falhas e sucessivas mod i f i ca@es corretivas dos itens sob ensaio. Esta etapa pode portanto realizai--Se essential - mente corn os ensaios de conformidade ou de determinagao cada vez que haja ulna razao para acreditar-se que a confiabilidade do equipamento 6 insuficiente ou possa ser melhorada. 4.6 Cuidadosdevem ser tomados no case de extrapola$& dos resultados de urn en - saio de conformidade ou de determinaF% da confiabilidade para: a) outras popula@es de itens; b) condi@es ambientais diferentes das condi@es de ensaio; c) tempo de opera& superior ao do ensaio. 1 IEC 300 - Managerial aspects of reliability. NBR 9320/1986 5 4.6.1 Nio se deve esperar em case particular, uma correla~ao estreita ent re os resultados de confiabilidade obtidos em laboratorios e aqueles resul tantes da experikcia baseada na utilizaGao em campo, devida a complexibilidade e a va - riabilidade do ambiente, ao qua1 6 submetida a maioria dos itens quando de sua utilizagao. 5 CONDl@ES ESPECI-FICAS 5.1 principios de ensaio de confotidade de cmfiabiZidade 5.1.1 Reqwisitos de confiabiZidade OS requisites de confiabilidade em campo para urn determinado equipamento devem set- deduzidos de considerasoes relativas ao sistema global e expresses em ter - rros relatives 5 utilizacao. Estes requisites devem se referir 3 faixa completa de condi@es de uso’(condi$es de operaSso, ambientais e de manuten+) e o pe - riodo total de tempo para o qual uma operasso satisfatoria < exigida. Para en - saio ECC os requisites devem ser especificados em termos orientativos, estabele cidos de forma a conseguir uma correspondsncia satisfat6ri.s entre o valor da ca racteristica de confiabilidade resultante e o valor da confiabilidade em campo . Dew ser notado,contudo, que “ma estreita correspond&cia entre a confiabilidade no laboratorio e a confiabilidade em campo 6 dificil de ser conseguida. OS requi - sites de confiabilidade em campo expresses em termos relatives ao use devem ser sempre convertidos em requisites convenientes de ensaio em IaboraGrio SWllPE que esses requisites sejam destinados 5 verifica$o em IaboratGrio. 5.1.2 Requisites para ensaio de confomidade de confiabilidade 0s requisites devem ser suficientemente completes para definir todos OS detalhes particulares do ensaio ECC. Quando o ensaio ECC for especificado conforme est.3 Norma, Go exigidos OS elementos da Tabela 1. /TASELA i TABELA 1 - Elementor para o enraio ECC Ttens em ensaios e tipos de en saios. Caracteristicas de confiabili - dade e procedi - mentos estatis ticos. lnformag~es necess6rias Tipo de equipamento a ser ensaiado Tipo de ensaio a ser realizado (En saio em laboratorio/campc$. - Populagao da qua1 seri retirada a amostra e, quando aplicivel, indi caqao de procedimentos especiaiF de amostragem. Indicagk da caracteristica de con fiabilidade aplicsvel bem come d? valor de confiabilidade aceitsvel. r Ensaio de conformidade a ser uti 1 i zado (Ensaio ECC.) Testes estatisticos para verifica @o da validade da hipotese dF distribui+ estatistica considera da quando aplic&el. L observa@es Qiiando a caracteristi ca de confiabilidade e rela tiva a urn sistema e - obtida a partir da veri ficagao de caracteristi: cas de confiabilidade de subconjuntos, dew-se in dicar o metodo a ser utT lizado para a obten& da confiabilidade do sis tema, incluindo-se o dia grama de blocos apl icZ vel. -?-- I r - kens de refergncia lesta Norma 5.1.3 6.1 6 6.2.4 NBR 9320/1966 7 N d - 8 NBR 932011986 5.1.3 Diretrizes pnr~ realizag?& de snsaio de confomidade de confiabilidade (Ensaio ECCI. Antes de ser iniciado urn ensaio de confiabilidade de urn equipamento deve-se dis - par de diretrizes para a sua realizagao, as quais deverk canter: a) requisites de ensaio ECC de acordo corn a Tabela I, incluindo recursos para controle ambiental, equipamento para monitoraGao de ensaio, re - curses de manutengao para continuidade do ensaio, e programa de COtl - trole do mesmo; b) instr@es para a execu~ao do ensaio e procedimentos a adotar em case de ocorrerem falhas nos itens sob ensaio ou em algum dos recursos de ensaio; C) instru$es para a elaborasao de relatorios e procedimentos a adotar corn base nos resultados do ensaio. A relagao de requisites a serem incluidos na especifica$o detalhada de ensaio ou na especificaG:o do equipamento 6 dada em 6.15. OS ensaios de 1aboratGrio apresentam a vantagem de condi@es de ensaio definidas e controladas, fo i-necen - do resultados reprodutiveis e compar6veis, al&m de proporcionar melhor controle das indica@es de falhas e do desempenho dos itens sob ensaio. Em muitos cases as condi@es de ensaios de laboratorio podem ser escolhidas de forma e refletir melhor as condi@es limites de utilizaGao de itens sob ensaio. As decisoes corn relaGSo aos resultados de ensaio e a identificasao de problemas ficam disponi - veis em tempo menor do que seria necessario no ensaio de campo, o que favorece maior rapidez na tomada de a@es corretivas: OS ensaios de campo podem fornecer em certos cases, resultados mais realistas e exigir menores recursos de ensaio. 0 custo direto do ensaio de campo pode, freqiientemente, ser menor que o de urn ensaio de IaboratGrio correspondente. OS itens sob ensaio podem ser usados em opera$o normal. Entretanto, a impossibilidade de se efetuar o ensaio sob condi - +S estritamente controladas pode representar uma desvantagem apreciavel em rela$o ao ensaio de laboratorio. A reprodutibilidade do ensaio de campo geral - mente 6 inferior i do ensaio de laboratorio. OS m;todos de ensaio de campo e de laboratorio sao muito semelhantes no que diz respeito aos requisites e desem - penho dos ensaios de confiabilidade. Considera@es especiais para ensaio de cam - po Go apresentadas em 6.13. 5.2 Principios para ensaio de detemina&io de confiabiZidade NOS ensaios EDC, as estimativas das caracteristicas de confiabilidade de inte - resse Go obtidas a partir da analise das observa@es de ensaio. As caracteris - ticas de confiabilidade aplicaveis devem ser estabelecidas. A defini@o das condisoes de ensaio, desempenho dos itens sob ensaio, procedimentos de observa - +o e ensaio sao id&ticas para ensaios ECC e EDC sendo, portanto, apl icaveis NSR 9320/1986 9 as condigoes estabelecidas na Tabela 1, exceto o item “caracteristicas de confia - bilidade e procedimentos estatisticos”, uma vez que Go existem requisites de confiabilidade quantitativos prg determinados no case de ensaio EDC. Devem ser preparadas especificagoes detalhadas para ensaio EDC, podendo ser aplicados en - saios de laboratcrio ou de campo da mesma forma que para ensaios ECC; ver 5.1.3. 0s ktodos estatisticos aplicaveis ao ensaio EDC s& descritos em 6.4. : Resulta - dos de ensaios ou observagoes anteriores de desempenho em campo podem ser utili zados para a determinacao da confiabilidade contanto que os dados sejam suficien temente completes, bem estabelecidos e aplicaveis ao case em estudo. 6 INSPECAO 0 planejamento de ensaios de confiabilidade e baseado necessariamente em consi - deragoes estatisticas uma vez que as caracteristicas de confiabilidade sao de natureza aleatoria. Nos cases em que se quer obter o tempo media entre falhas TMEF (“MTBF”), a taxa de falhas ou outros parsmetros de distribuigk, o ensaio e feito durante urn period0 de tempo tal que permita observar os tempos a serem le - vados em conta ati a ocor&cia de falha relevante no equipamento. Deve-se .ado tar para os resultados obtidos a distribuigao estatistica mais adequada. Nos ca sos em que se quer obter a taxa de gxito, 0 ensaio implica em que SO 0 nGmer0 de tentativas e falhas ou, o nijmero total de itens ensaiados e o nfimero de itens que falharam sejam contados e tratados estatisticamente. 6.1 Populap& e castituipiio da amostra 0 ensaio de confiabilidade de equipamentos pode ser aplicado a: a) modelos de desenvolvimento ou prototipos; b) late de pre-serie; c) produ$o late a late. A populagao deve ser essencialmente homogsnea, isto 5, OS itens devem ser produ - zidos pelos mesaws mGtodos e em condi@es semelhantes, para que os ensaios de confiabilidade sejam representatives. 0numero de itens da populack pode ser, em certos cases, urn Gnico item. OS itens a serem ensaiados devem ser retirados aleatoriamente dentre a populagk em exame. A populagk bem coma qualquer p rocc dimento especial de retirada do item devem ser definidas na especificagk deta _ lhada de ensaio de confiabilidade. Quando aplicavel, o comprador ou urn laborate rio de ensaios independente das partes deve fazer a coleta. As amostras sob en - saio devem estar sujeitas a solicitacoes idsnticas as dos equipamentos dest ina - dos a entrega ao consumidor, inclusive as decorrentes do manuseio e transporte. 6.2 Distribui$es estntisticas fmdamentais 6.2.1 Vmicivel aZeat&ia continua 0 tempo ate a falha ou o tempo &dio entre falhas sao variaveis aleatorias conti - 10 NBR 9320/1966 nuas cuja distribuisk basica pode ser do tipo expon&cial, normal, Weibull ou log-normal. 6.2.2 Varicivel aZeat&ia discreta 0 nGmero de falhas ou de itens falhos s& variiveis aleat6rias discretas cuja distribuigao pode ser do tipo binomial ou Poisson. Nota: Outras distribui@es podem ser utilizadas se sua aplicabilidade for corn provada. 6.2.3 Recomendq?&?s pam escoZha da hip&se de distribui&io As secoes 6.2.3.1 e 6.2.3.2 indicam os aspectos tknicos das distribuiG;es uti lizadas nesta Norma. 6.2.3.1 Distribui&es continuas Se a variavel aleatoria 6 o tempo at; a falha ou o tempo entre falhas, as se - guintes distribuiqoes podem ser consideradas: a) distribuiG:o expoh&cial, a ser utilizada quando a taxa de falhas tern urn valor constante. 0 period0 de taxa de falhas constante OCO~ re para muitos equipamentos apes urn period0 initial de falhas (ta xa de falhas decrescente) e antes de urn period0 de falhas devido a deterioraG$o; (taxa de falhas crescente). Uma ,taxa de falhas apro ximadamente constante tambcm pode ocorrer ap& a estabiliza.$o de equipamentos submetidos a uma sGrie de substitui@es de partes de - vido a manUten+ COrretiVa ou PreVentiVa, memo que as partes te - nham separadamente uma taxa de falhas crescente; b) distribuicao de Weibull, a ser utilizada quando a taxa de falhas tern valor crescente ou decrescente. Equipamentos complexes podem apresentar taxa de falhas decrescente; enquanto que OS equipamen - tos que ja apresentem mecanismos de degradaG:o, ou ainda, aqueles que contGm uma propor+o elevada de elementos redundantes nao repa - raveis mostram uma taxa de falhas crescente. 0 modelo de Weibull pode ser utilizado geralmente corn sucesso em urn grande nimero de aplica@es. Contudo, OS procedimentos estatisticos disponiveis pa - ra este rodelo de distribuiGSo n& sao em nihero Go grande quanta OS existentes para a distribuigao normal e exponkcial; c) distribui@o normal, a ser utilizada quando a distribui$o dos tern pos at6 a falha aproxima-se de uma distribuisao gaussiana. Mesmo que a distribuiqk de tempos at6 a falha possa ser aproximada pe - la distribuiqao de Weibull atraGs da escolha adequada de pa&lE - tros, a distribuiqao normal pode ser utilizada corn vantagem devido ao grande nkero de metodos estatisticos disponiveis quando se admite a hipotese de normalidade. NBR 9320/1986 11 6.2.3.2 Distribui&s discretas relativas G tam de kites Quando os itens sob ensaio ou as tentativas devem ser classificados corn0 falhos ou nSo falhos, a taxa de Gxitos 6 usada corn caracteristica de confiabilidade. OS pianos de ensaio de conformidade para a taxa de &itos utilizam a distribui - $So binomial para a determina@o do tamanho das amostras e das curvas caracteris - ticas de operaG%. 6.2.4 Hip&se iniciaZ reZativa 6 distribui@o dos tempos ate' a f&ha ou &s tempos entre falhas Para equipamentos, a hipotese initial deve ser uma taxa de falhas constante des - crita Segundo a lei exponential, a menos que uma anslise documentada ou urn pare cer dos setores de engenharia envolvidos justifiquem a escolha de outro tipo de distribui@. A escolha de qualquer outra distribui& deve estar baseada em es - tudos de confiabilidade ou anslises feitas antes do ensaio de confiabilidade. Es - ta escolha pode ser feita nas fases de projeto e desenvolvimento do equipamento ou, a posteriori, para equipamentos construidos corn ou sem qualquer requisite de confiabilidade. A especificagao detalhada de ensaios de confiabilidade deve indi - car a distribuigk adotada, nos cases em que a mesma for diferente da exponen - cial. OS testes para verificagao da validade da hip6tese da distribuiqao ini - cial quando indicados na especificasao de ensaio, devem ser efetuados utilizan - do-se OS ktodos para verifica& da validade da hipstese de taxas de falhas constantes ou Go constante. OS testes de validade podem ser baseados nos mes - mos dados do ensaio de confiabilidade. 6.3 Ens&m de conformi&& de confiabilidade (Ens&o ECCl As se$es 6.3.1 a 6.3.4 descrevem OS pianos de ensaio a serem utilizados pa ra a aceitagk ou rejeisk de equiparwntos face a urn valor especificado de confiabi - lidade. lsto exige que todas as regras relacionadas corn aceitaG& ou rejei+ se - jam fixadas antes do inicio do ensaio. Assim sendo, a especificagk detalhada de ensaio de confiabilidade deve indicar o piano de ensaio a ser utilizado. 6.3.1 Ensaio para tam de falhas e tempo me'dio entre faathas assmrindo-se taxa de falhas constoxte para taxas de falhas constantes descrita pela distribuiqk exponential deve ser escolhido urn dos pianos de ensaio descri tos na NBR 9325 . Existem dois tipos bssicos de ensai0, os quais podem ser realizados corn substitui@es ou sem elas: a) ensaios seqtienciais truncados; - durante a realiza@ do ensaio OS (tens s& controlados continuamen - te ou a curtos intervalos. 0 tempo relevante acumulado de ensaio e o ntimero de falhas relevantes s& comparados com~critirios estabele - cidos para se determinar a aceita$k ou rejeiqk do item, ou a con - 12 NBR 9320/1986 tinuidade do ensaio; b) ensaios corn duraGa^o ou nimero de falhas pri.fixados; - durante a realizaqao do ensaio OS (tens skio controlados continuamen - te ou a curtos intervalos. 0 tempo relevante de ensaio 6 acumulado at6 que se ul trapasse a dura$So pG fixada (aceita-se o item), ou que ocorra o nfimero de falhas relevantes pr; fixado (rejeita-se o item). As recomenda@es para a escolha do tipo de ensaio podem ser obtidas analisando -se as Figuras 1 e 2. A Figura 1 mostra uma comparacao entre o ensaio seqii%cial truncado e o ensaio corn durasao ou nLimero de falhas pr6 fixada, corn 05 memos ris - cos, podendo-se determinar vantagens e desvantagens entre OS dois tipos de ensaio A figura 2 permite que se observe de uma forma geral a rela~ao entre o valor espy rado de tempo relevante acumulado para se chegar a uma decisao (aceita$o, rejei - $0 ou continuidade do ensaio), em funqao do verdadeiro val’or do tempo.mgdio en - tre falhas do equipamento quando se utiliza o ensaio seq&cial truncado ou o en - saio corn dura@ ou nkwro de falhas pr6 fixados. FIWRA 1 FIGURA 2 Cada urn dos tipos basicos de ensaio apresenta vantagens econ&icas e administra - tivas: a) vantagens de ensaios seqknciais truncados, - o n;mero m6dio de falhas para se chegar a uma decisao G minim; - a media de tempos acumulados para se chegar a uma decisao ~5 minima; - o ensaio tern valores maxinw fixados para o tempo acumulado de ensaio NBR 9320/1986 13 e para o nGmero de falhas que podem ocorrer; b) desvantagens de ensaios seqiienciais truncados, - o nfimero de falhas e conseq;jentemente o custo dos (tens sob ensaio variam em “ma faixa maior que o custo associado corn o ensaio de du - ra@~ ou nirmero de falhas p& fixados. lsto acarreta problemas admi - nistrativos no que se refere ‘a mao de obra, programaF.& dos itens e equipamentos de ensaio; - OS valores msxinns de tempo acumulado de ensaio e o numero de fa - lhas podem superar 05 valores correspondentes aos do ensaio de dura - @o ou nGmero de falhas prefixados; C) vantagens de ensaios de durag& ou nkwro de falhas pre fixados, - o valor ndximo do tempo acumulado de ensaio ~5 fixo. Assim sendo, os requisites msximos para equipamento de ensaio e mk de obra sao fi - xados antes do inicio do ensaio; - o nGmero msximo de falhas 5 fixado antes do inicio do ensaio. P0r - tanto, o n&nero mkimo de ftens sob ensaio pode ser determinado pa - ra o case de urn ensaio sem reparo ou substituiG%; - o valor maxim do tempo acumulado de ensaio 6 menor que o correspon - dente a urn ensaio seqiiencial truncado; d) desvantagens de ensaio corn dura@ ou nirmero de falhas pre fixadas, - em media, o nkero de falhas e o tempo acumulado de ensaio ultrapas - sam 05 valores correspondentes ao ensaio seqtiencial truncado; - para equipamentos muito bans ou muito ruins torna-se necessario qua o ensaio seja realizado at6 o valor m5ximo de tempo acumulado de ensaio ou nkero maxima de falhas para que se chegue a uma decisk. A mesma decisao pode ser obtida em menor tempo quando se utiliza o ensaio seqikcial truncado. Para equipamentos corn taxa de falhas crescente ou decrescente S%J aplic&eis 05 pianos de ensaio de conformidade para OS tempos ate a falha admitindo-se a dis - tribui@o de Weibull. Se o equipamento tern tuna taxa de falhas crescente e o tam - po para falha aproxima-se de uma distribuiqk normal, devem ser utilizados OS pianos de ensaio de conformidade para os tempos at; a falha admitindo-se a dis - tribuiG.k normal. 6.3.3 Ensaios pam a taxa de &itOs Quando a caracteristica de confiabilidade for a taxa de sxitos, a escolha do en - saio pode ser baseada em: a) nLmeros pre fixado de tentativas ou itens; b) ensaios seqkciais truncados. 14 NBR 9320/1986 6.3.4 Riscos associados am ensaios Decis&?s incorretas podem ser tomadas por vsrias raz&s, sendo que as principais Go a escolha da distribuiG;o initial, formagao da amostra e riscos de decisao, isto 6, riscos do consumidor e riscos do fabricante. 6.3.4.1 Riscos associados ci forma&i0 da amostra A escolha da populasao da qua1 sera retirada a amostra 6 feita em geral corn base no planejamento das atividades, condiQ5es tknicas e econ5micas. Em geral OS ris - cos associados a esta escolha nao podem ser expresses numericamente. Na pratica, OS ensaios ECC Go realizados freqifentemente nos modelos em desenvolvimento ou de pre-serie para se tomar~ decisoes nos primeiros estagios do ciclo de produ$ao Na maioria dos cases, OS modelos de desenvolvimento e/au ‘OS de pre serie IlZO Go representatives dos lotes de prod@o, o que pode resultar, para tais lows, em uma decisao de rejeigao injustificada, devido ao aumento da experiencia corn o produto e da melhoria da confiabilidade. Observe-se tambern que as decisoes de aceita$o obtidas nos modelos de protGtipo ou desenvolvimento podem em alguns ca - sos nao corresponder aos lotes de producao. A amostra dos itens para ensaio, de - veri ser, tanto quanta possivel, representativa da popula$So, para proporc,ionar informagoes e/au decisoes sobre a ~SM. lsto pode ser alcansado somente quando a retirada dos <tens para a formagao da amostra for aleatoria. 0 risco da popula - $.So, nzo ser honwgGnea e de uma parte qualquer da popula$o ser incorretamente representada nao pode ser determinado numericamente. 6.3.4.2 Riscos relatives & admiss~o incorreta da hip&se da distribui&o cm- th4a. No 6.2.4 recomenda-se qua seja admitida inicialmente a hipotese de taxa de fa lhas constante. No entanto, esta hipotese pode nao ser verdadeira para todos os - equipamentos, sendo necesszrio anal isar as conseqiie^ncias de se admit i r a taxa de falhas constante para equipamentos cujo comportamento real apresenta taxa de falhas crescente ou decrescente. Em geral se a dura$o efetiva de ensaio para cada equipamento for menor que o valor verdadeiro do tempo kdio entre falhas, o equipamento que apresenta taxa de falhas decrescente teri menor probabilidade de satisfazer o ensaio que urn equipamento corn taxa de falhas constante. Da mes - ma forma, urn equipamento que apresenta uma taxa de falhas crescente ter5 maior probabilidade de satisfazer a urn ensaio ECC baseado na hipotese de taxa de fa lhas constante. 0 Gltimo case pode conduzir 5 aceita$ao de equipamentos cujo ni - - vel de confiabilidade a longo prazo 6 inaceitavel. 6.3.4.3 Riscos associados & decisiio 0 risco do fornecedor 6 a probabilidade de rejeisk se o equipamento tern o va - lor aceitavel da caracteristica de confiabilidade especificada. 0 risco do con - sumidor 6 a probabilidade de aceitasao se o equipamento tern o valor inaceitdvel NBR9320/1986 15 da caracteristica de confiabilidade especificada. Para reduzir a probabi I ida de de rejeigk de urn equipamento 6 necessirio que o fornecedor esteja seguro de que o equipamento tern para a caracteristica de confiabilidade urn valor melhor que o valor aceitsvel especificado. OS riscos de decisao sao claramente MS - trades pelas curvas caracteristicas de operagao correspondentes j distribuicso estatistica admitida no plano de ensaio. 0 fornecedor e o consumidor podem en trar em acordo sobre os riscos a serem assumidos corn urn determinado ensaio, con - fcontando-os corn o aumento dos custos de ensaios adicionais que seriam necessh rios para reduzi-los alcm de outros fatores tais corro equipamentos, recursos e tempo disponiveis. As curvas caracteristicas de operagso sso dadas para todos OS ensaios ECC indicados em outras partes desta Norma. Deve-se observar que OS riscos de se tomar uma decisao errada de aceitacao ou rejeigso do equipamento complete Go maiores quando OS ensaios ECC Go feitos separadamente nos subcon juntas do equipamento. 6.4 Ensaios de deteminap~o de cafiabilidade (Ensaim EDC) Na auscncia de requisites de confiabilidade quantitativos, OS ensaios podem ser realizados corn a finalidade de estimar a confiabilidade atingida pelo equipamen to. 0 procedimento consiste em analisar estatisticamente OS dados obtidos pa ra estimar a caracteristica de confiabilidade requerida e, se solicitado, determi nar urn interval0 de confianga em torno desta estimativa. 0 interval0 de confian ga con&n o valor verdadeiro, nso conhecido, da caracteristica corn uma certa probabilidade que 6 o nivel de confianga. 6.4.1 Metodos de est-imutiua dae caracteristicas de confiabilidade OS ensaios EDC em que se considera corn0 varijvel o tempo e, admite-se uma taxa de falhas constante descrita pela distribui$o exponential, podem terminar de pois que se ultrapasse urn valor pre fixado de tempo relevante de ensaio, ou de pois de ocorrer uma quantidade pre fixada de falhas relevantes. Ensaios corn ou sem reparo ou substituigoes dos itens que falharam podem ser utilizados pa ra obter estimativas por ponto e limites de confianga da taxa de falhas e o tempo m;dio ate a falha ou entre falhas. Se uma distribuigso normal ou uma distribui - $0 de Weibull puder ser admitida, OS dados obtidos podem ser tratados graf ica mente e, em alguns cases por m&odos nukricos para determinar estimativas par ponto e limites de confianca dos parkxtros da distribuigio. Estimativas wr ponto e intervalos de confianga para a taxa de kites sso obtidos por meio de ensaios baseados no ntimero de tentativas ou itens. Cada resultado 6 considerado corn0 urn &ito OLI uma falha. 0 tratamento dos dados obtidos 6 baseado neste case na distribuigao binomial ou, para urn grande nimero de falhas, na distribuigao normal. OS Gtodos recomendados para a determinacao das estimativas por ponto e OS intervalos de confianga Go descritos na NBR 9321. 16 NBR 932O/lSBS 6.4.2 Ensaios acwmAtados Se urn ensaio EDC consiste em colocar urn terto nrimerro de (tens em ensaio sem re - gras pre fixadas quanta ao seu tirmino, a confiabilidade pode ser estimada a qualquer tempo corn base no tempo acumulado de ensaio e’no nfimero de falhas. ‘:Pa - ra uma taxa de falhasconstante descrita pela distribuigso exponCncial Go i necessario que todos OS (tens sejam colocados em ensaio ao mesaw tempo nem que sejam ensaiados durante OS mesmos periodos de tempo. OS resultados dos ensaios para todos OS periodos de tempo sso reunidos sendo enGo calculados a estimati - va por ponto e OS intervalos de confianga a partir dos resultados acumulados. OS limites de confianga podem ser obtidos usando-se os mesmos procedimentos uti lizados para o ensaio corn duragao p& fixada conforme 6.4.1. Para a taxa de e^xitos i sempre possivel CalCUlar-Se a estimativa por ponto e limites de con - fianga a partir dos resultados acumulados de ensaio. 6.4.3 Riscos associados aos ensaios Erros associados 5s estimativas por ponto e aos intervalos de confianga sao in - troduzidos de forma semelhante aos riscos descritos em 6.3.4.1 e 6.3.4.2 rela - tivos aos ensaios de conformidade. 6.5 Condi&s de ensaio As condfgzes de ensaio consideradas para efeitos desta Norma referem-se a qua) quer fator ou a$o nao relacionada corn as propriedades inerentes dos (tens sob ensaio, que possam influenciar na ocorr&cia de falha dos mesmos. As condi - gses de ensaio incluem: a) condi$es de opera$o; b) condi@es ambientais; c) condicries de rnanutengzo preventiva. A manutengao corretiva realizada durante 0 ensaio 6 descrita em 6.11. As condi @es para ensaio de campo Go descritas em 6.13. 6.6 Considempk gerais para a escolha das condip~es de ens&o 6.6.1 OS principais fatores a serem considerados sao: a) o motive basic0 Segundo o qua1 e prescrito ou realizado o ensaio de confiabilidade; b) a variaca”o esperada nas condicoes de use do equipamento; c) a possibilidade de que os diferentes fatores de solicitacao represen- tados pelas condicoes de use possam resultar em falhas; d) custo relative para diferentes condicoes de ensaio; e) recursos de ensaio disponiveis; f) tempo disponivel; g) valores previstos das caracteristicas de confiabilidade em fun&o das condicoes de ensaio NBR 9328/1988 17 6.1.1.1 Se a finalidade do ensaio for comprovar que a confiabilidade do equip* mento n&o esta abaixo de urn nivel que pode ser critico, por exemplo, para ques- toes de seguranGa, as condi&es de ensaio n& devem excluir nenhuma das cond i - @es de use de extrema severidade. Por outro lado, se a finalidade do .ensa io for comprovar ou determinar niveis de confiabilidade aplicsveis a condisoes noI mais de use corn objetivo de por exemplo, otimizar o planejamento de manuten&, as condiGoes de ensaio devem ser altamente realistas e refletirem condi5oes ti - picas de use. Finalmente, se a finalidade do ensaios for comparar vers&s dife - rentes de urn mesmo equipamento por meio de resultados razoavelmente discrimina - tories, e essential a existkcia de condicoes de ensaio reproductiveis e corn ni - veis de solicitasoes proximos dos limites das condi5oes de uso. Em qualquer ca- so, a severidade dos diferentes niveis de solicitagao n& deve ultrapassar OS limites de solicita& especificados para o equipamento. Quando diversas condi- &es ambientais, de opera& e de manutensao devem ser consideradas durante o ensaio, a varia5.k destas condiGoes deve ser representada pela escolha de urn ci - clo de ensaio apropriado. Deve ser incluido na especificask detalhada de en - saio de confiabilidade urn diagrama que indique as ocorr&cias, duragk, interva 10s de tempo e inter relacionamento das condi&s ambientais, de opera&, e de manuten& preventiva do ciclo de ensaio. A durag.% do ciclo de ensaio deverk ser suficientemente curta para n& influenciar substancialmente no resultado do ensaio. Entretanto, o ciclo de ensaio devera ser suficientemente longo para peL mitir a estabiliza& das condiFoes de ensaio prescritas. No case da taxa de falhas constantes, a dura&o do ciclo de ensaio (medida pelo tempo relevante acumulado,de ensaio) deve ser inferior a 0,2 m 0 onde m0 e igual a: a) o valor aceitsvel especificado do tempo kdio entre falhas ou: b) o tempo midio entre falhas correspondente ao valor aceit&el da -carat teristica de confiabilidade especificada. Nota: Ver 6.10.1.3. 6.7 Con&x% de operacxio e condi&es mnbientais Estas condigoes devem, sempre que possivel, refletir as condigoes ambientais e de opera@ que prevalecem na utiliza+o real em campo. De maneira geral, Go deve ser adotada a aceleragao do ensaio por meio do aumento dos niveis de soli - citagk acima dos niveis de uso em campo. A aceleragso das condi@es de opera $o no sentido de redu$o de tempo pode ser considerada para equipamentos onde as caracteristicas de confiabilidade dependem principalmente do ncmero de ci clos de opera&. As categorias de opera$o abaixo relacionadas devem ser des critas na especificagk detalhada de ensaio de confiabilidade, na medida em que forem apliczveis. 18 NBR 93200996 6.7.1 Modes de funcionmnento Urn equipamento complexo pode ter diversos modes de funcionamento diferentes e definidos. -,O perfil operational do equipamento durante sua utilizagso em _ cam po define a porcentagem de tempo gasto em cada mode, bem COM o padrio de trans fer&cia de urn mode a outro. As transfersncias de urn mode a outro podem ser exe cutadas sob o controle direto do operador ou, automaticamente, Segundo urn ~.prz cesso programado. Exemplos de equipamentos corn diversos modes de opera$o: a) urn aparelho de r5dio pode ser operado coma receptor de ondas curtas ou amplificador de toca discos; b) urn equipamento de medida pode ser utilizado coma voltimetro Jdigital ou coma urn contador; c) urn sistema de radar pode operar por rastreamento manual ou autom5t i co. 6.7.2 Sin&s de entrada As caracteristicas exigidas para OS sinais de entrada devem ser especi f icadas corn tolerkcias acei&eis para todos OS parketros mensuriveis dos sinais we possam ter influ&cia sobre a operagao do equipamento sob ensaio. lsto 5 parti - cularmente importante nos cases em que a interface corn OS equipamentos de en saio 6 complexa, para tornar possivel a distingao entre as falhas do equi pamen to a ser ensaiado e as falhas do equipamento de ensaio. 6.7.3 Condi&s de carga As condiges de carga, eletricas e me&icas constituem em geral uma parte con side&e1 das solicitagk impostas aos ftens sob ensaio e portanto, devem ser cuidadosamente especificadas. Cargas elstricas podem ser caracteriradas por sua impedkcia de entrada e pelo comportamento em regime transitorio. As condig6es de carga meckica podem ter urn carster estkitico ou dir&mico. A potsncia efetiva de saida do item coma parte das condi$es de carga deve ser especificada e usa - da no ensaio. 6.7.4 Manuseio reaL do equipamento As agoes do operador sobre OS meios de controle, etc., Go freqiientemente neces - s5rias para simular a utiliza$o no campo. Por outro lado, o manuseio excessive ou insuficiente pode impor solicitagoes imprevistas sobre o equipamento. AS prescri@es e restri$es quanta ao manuseio devem ser estabelecidas na especifi cacao detalhada de ensaio de confiabilidade. 6.7.5 AlimentaC~~ As caracteristicas exigidas para a alimentagao eletrica externa tais corn, ten sao, freqGncia, forma de onda, e transitcrios devem ser especificadas corn suas - respectivas tolerlncias. As caracteristicas exigidas para outros tipos de _ al i NBR 932011986 19 mentaG& tais coma igua e ar comprimido devem ser especificados quando apl icS veis. Para os equipamentos que utilizam sistemas de resfriamento artificial pro veniente de fonte externa, as solicitagses reais de temperatura S&J determinadas de forma completa ou partial. peias caracteristicas do sistema de resfriamento As caracteristicas exigidas pelos parsmetros do sistema de resfriamento tais co - mo, vazk, temperatura de entrada, umidade, limpeza, etc., devem constar na espe cifica@ detalhada de ensaio de confiabilidade. As condi@es ambientais duran te o use em campo geralmente consistem de combina@ese seqi&cias de muitos fa tares ambientais corn niveis de severidade varisveis. A simula$io precisa do am biente de use em campo durante o ensaio, Go LG. normalmente, economicamente vi; vel e pode tambgm &I ser importante do ponto de vista do ensaio. Para 0s en saios de laboratbrio, OS fatores ambientais podem ser aplicados separadamente combinados ou em seqii&cia. OS procedimentos para ensaios climsticos devem, na medida do possivel, serem baseados nos ensaios definidos na publica@ IEC-68. A especificagso detalhada de ensaio de confiabilidade deve estabelecer as condi - @es ambientais de ensaio a serem utilizadas, de prefer&cia especificando-se a seqilincia e as transi$es entre OS ensaios normaiizados, fornecendo tambim as in forma@es requeridas na especifica$o dos ensaios climSticos escolhidos, relacio nadas na IEC-68. Quando tais ensaios nso constarem ou nso forem baseados na IEC-68, devem ser dadas informagzes completas sobre OS mesmos. 6.8 mm&&n& preventiva durante o ensaio 6.8.1 Urn programa de manuten5k preventiva pode ser previsto para o ensaio .,:de confiabiljdade para equipamentos onde as especificasoes dos mesmos exigem we sejam levadas a efeito a5oes de manuten5k comc~ uma retina normal durante o US.0 em campo. Em qualquer case, as a5oes de manutengk preventiva durante o ensaio nao devem diferir em principio daquelas aplicadas na opera5k em campo, e a fre- qGicia da manutengk preventiva de ensaio n%o deve exceder aquela efetivamente adotada na opera5ao em campo. Categoria de a5oes de manuten5ao preventiva ‘tipi _ cas s& substituisces, ajustes, lubrifica5oes, limpeza, reposi5oes “resetting)“, restaurasoes, etc. 0 programa deve definir, no minima: a) a5oes de manuten5ao preventiva a serem efetuadas; b) intervalos entre a5oes de manuten5k preventiva, ou a sua freqG%cia ou en& outro crit&io indicando a necessidade de uma a5& de manuten - 5.k preventiva. 6.8.2 0 programa pode incluir o controle de funcionamento e as substitui5Se& de elementos redundantes, na medida em que isto constitua urn procedimento especifi- cado para a opera520 em campo. 0s intervalos de manutensao preventiva, sua fre - ..̂ quencia, ou qualquer outro criteria devem ser estabelecidos antes do inicio do ensaio, e constarem na especificagao detalhada de ensaio de confiabilidade. OS intervalos ou a freqikcia da manutengao preventiva podem ser especificados em termos do tempo de operagk, epocas pr6 determinadas ou tempo relevente de en - 20 NBR9320/1966 saio (nrimero de ciclos), devendo ser especificados levando-se em considera& as rela&s de fases apropriadas corn respeito a outros eventos ciclicos ou ati- vidades do ensaio de confiabilidade. 6.5 Condi&es preferenciaiB para ensaio de labomtdrio As condi@es ambientais e de manutengao em opera@o apresentam uma grande varie dade de combinagoes, seqtienciais e severidades na maioria das aplicagses. Al guns grupos de aplicagzes sao, contudo, semelhantes e suficientemente f reqiien tes para justificar ciclos de ensaios nonmalizados a serem considerados COT0 preferenciais para ensaios ECC e EDC. 6.10 Caracteristicas de desempenho dos itens sob ens&o e observa&es durante 0 ensaio Dependendo do tipo de ensaio ECC em execugio, o tempo relevante de ensaio pa ra as falhas relevantes do item sob ensaio deve ser observado ao longo do ensaio, ou o nirmero de falhas relevantes deve ser observado ao final do ensaio. 0 CO” - trole do desempenho dos ftens sob ensaio bem torso as definigoes de falhas e tern - po relevante de ensaio devem ser claramente fixados na especificagso detalhada de ensaio de confiabilidade. OS itens 6.10.1 a 6.10.5 fornecem as regras e reco mendaCoes para esta final idade. 6.10.1 Controle de desempenho de item sob ensaio Devem ser esclarecidos na especificasao detalhada de ensaio de confiabilidade os pontos relatives ao controle de desempenho dos itens, descritos de 6.10.1.1 a 6.10.1.3 6.10.1.1’ Parcimetros Devem ser especificados OS par%etros de desempenho a serem controlados durante 0 ensaio. Pode-se exigir o controle de todos ou somente de alguns dos park-etros indica dos na especifica$o do equipamento. Devem ser considerados principalmente OS parsmetros de saida. No case de existirem redundZincias no equipamento a ser ensaiado deve ser consi derado o controle de par%netros de unidades redundantes. 6.10.1.2 MedicOo D &todo de medida e a precisso das medi@es devem ser especificadas para cada um dos parketros controlados. Devem ser indicados, quando aplic&el, procedi mentos para estimar o erro total de medida. 6.10.1.3 Intervatos de tempo entre ac6es de controLe Quando o controle nso puder ser feito de forma continua, o interval0 de tempo entre OS instantes de controle e OS pontos do ciclo de ensaio nos quais o con - trole deve ser feito devem ser especificados. NBR 9320/1986 21 0 interval0 de tempo entre os instantes de controle deve ser sificientemente cur to para nao influenciar de maneira sensivel o resultado do ensaio. 0 controle de - ve ser fe,ito continuamente ou a intervalos. No case de taxa de falhas constante, o interval0 de tempo relevante de ensaio entre os controles deve ser menor we 0,2 m. 0. Nota: 0 valor 0,2 m. e baseado em uma investigagao para limitar o efeito da du ragso dos intervalos de controle sobre OS riscos comstimidor-fornecedor. 6.10.2 Fdha do item sob ensaio Para cada parsmetro a ser controlado devem ser especificado os limites correspon dentes a urn desempenho aceitavel. Uma falha deve ser considerada coma tendo ocor rido quando qualquer urn dos limites for excedido de maneira permanente ou inter - mitente. Todas as falhas devem ser analisadas de acordo corn 6.11.3. Indica@es de falhas devidas a.medi$es incorretas ou falhas em equipamentos de medida externos nso sso consideradas coma falhas do equipamento sob ensaio. To das as outras falhas devem ser consideradas falhas dos ftens sob ensaio. Quando mais de urn par%netro ultrapassa seus limites especificados, cada urn dos desvios deve ser considerado,como uma falha do item sob ensaio se 1150 tiver sido provado que OS desvios szo devidos s mesma causa; neste iiltimo case OS :.‘desvios devem ser combinados e considerados coma uma Gnica falha do item. Se duas causas de falhas independentes estao presentes, cada uma delas deve ser considerada coma uma falha do item sob ensaio. Cada falh$a do item sob ensaio deve ser classificada coma falha relevante ou n?~o relevante. Todas as falhas que 1-130 possam ser claramente classificadas coma fa lhas n5o relevantes conforme 6.10.3 ou Segundo qualquer regra adicional indicada na especificagso detalhada de ensaio de confiabilidade devem ser consideradas fa - lhas relevantes. Todas as falhas relevantes de itens sob ensaio observadas durante ou no termino do ensaio devem ser consideradas na tomada de decisso no case de ensaios ECC e para a determinagzo de estimativas por ponto e limites de confianga nos ensaios EDC. 6.10.3 classes de falhas relevantes Uma falha do item sob ensaio pode ser considerada falha nzo relevante apenas se as circunstkcias existentes no moment0 da ocorrikcia da mesma indicarem uma cla ra evidkcia que leve a classificl-la em uma das classes definidas em 6.10.3.1 a 6.10.3.2. A evidgncia deve ser documentada e incluida no relatcrio de ensaio. Classes adicionais de falhas nZo relevantes aplickeis a cases particulares po - dem ser definidas na especificaclo detalhada de ensaio de confiabilidade. 22 NBR 9320/1986 6.10.3.1 Falhas secunddrias Falha de urn item causada diretamente ou indiretamente pela falha de outro item. Falhas secundlrias s%o consideradas nao relevantes. A falha primzria correspol dente 6 sempre falha relevante se a falha localiza-se no item sob ensaio. Deve ser observado que uma falha secundsria pode ocorrer urn certo tempo depois de ter ocorrido a falha pridria. A dura@io deste retard0deve ser aprovado pelo cliente ou o laborat6rio de e; saios responslvel. 6.10.3.2 Falhas devido a use impr;dp?‘io Falha atribuivel S aplicaGao de solicita$es al6m da capacidade especificada pa ra 0 item. As falhas devido a use impr6prio durante o ensaio podem ocorrer devido a condi - @es involuntirias de ensaio, por exemplo, severidades de ensaio excedendo aque las especificadas para o equipamento, manuseio grosseiro por parte do operador ou pelo pessoal de manutengao, etc. As falhas devido a use impreprib s.So consi deradas coma fal has nso relevantes. 6.10.3.3 Fatha eLiminada par corre&o de projeto Urn tipo de fatha observada no inicio dos ensaios pode resultar em uma modifica $0 de projeto ou qualquer outra medida implementada em todos OS equipamentos da populaG:o. Se a as50 corretiva for eficaz, as falhas deste tipo poderso ser reclassificadas corn0 faltias nao relevantes, desde que haja acordo a respeito. 6.10.4 Classes especiais de falhas Falhas que exigem uma decisao de rejei$io imediata e falhas recorrentes consti tuem as kicas categorias definidas nesta classe. A especifica$o detalhada de ensaio de confiabilidade pode definir categorias de falhas especiais adicionais para o item sob ensaio, baseadas por exemplo no efeito sobre o desempenho do sistema, localiza$o da falha corn respeito a unidades redundantes ou unidades nao essenciais do equipamento, ou na relaszo custo por tempo de reparo. Ds tipos de falhas definidos na NBR 5462 podem ser Gteis para esta finalidader 6.10.4.1 Falhas que exigem deckio de rejei&o imediata Em cases particulares de ensaio ECC pode ser oportuno definir as falhas de , Itens sob ensaio cuja ocorrcncia, iridependente de seu nfimero deve resultar em uma deciszo de rejeiGso imediata mais forte que OS critcrios normais de aceita - $Zo e rejeiszo. A definiG5o destas falhas deve ser incluida na especificasao de talhada,de ensaio de confiabilidade. Por exemplo, as falhas do item susceptiveis de resultar em condi@es incertas 0~ inseguras para as pessoas que usam, mant6m ou dependem do equipamento, OLI ainda, falhas que possam causar grandes danos materiais devem ser consideradas nesta categoria. NBR 932011986 23 6.10.4.2 Falhas recorrentes Para os fios desta Norma, as falhas recorrentes $50 definidas coma duas ou mais falhas ocorrendo no mesmo ponto ou na mesma parte em diferentes pontos, porgm em condi@es de aplica$o semelhantes, ou em componentes do mesmo tipo e de mesma fabrica$o, ou produzindo-se mesmo ponto do ciclo de ensaio mas n?io ocorrendo si - mul taneamente. Notas: a) A ocorr&cia de falhas recorrentes pode relevar uma deficisncia IlO projeto do equipamento ou indicar o use de componentes de qua1 idade inferior. As falhas recorrentes sa”o urn indicador importante de possi- veis desgastes ou outras degrada@es, as quais resultam em taxa de fa I has crescente. b) Quando ocorrem falhas recorrentes, devem ser feitas investiga&jes es- peciais que permitam revelar a causa de ocorrencia e seus possiveis e feitos sobre a hipctese de distribuigao. 6.10.5 Tempo reZevante de ensaio E o tempo usado em conjunto corn o nkro de falhas relevantes para mostrar a co” formidade corn as prescri$es de confiabilidade ou para calcular o valor de uma caracteristica de confiabilidade. 6.10.5.1 0. tempo relevante de ensaio a ser registrado durante o ensaio pode ser o tempo relevante individual para cada item ou a somatGria dos tempos relevantes de todos OS itens sob ensaio, conforme indicado na especificaCao detalhada de en saio de confiabilidade. Qualquer tempo de “depuraF:o”. manuten&io ou interrupGS0 da operagao dos itens sob ensaio deve ser excluido. No case de controle a inter vales, uma falha deve set- considerada coma tendo ocorrido imediatamente antes de ser observada. Nota: A conven$o de contar-se o tempo relevante acumulado para a falha ati a sua observa$So 6 adotada para limitar OS efeitos sobre OS riscos do cons” - midor fornecedor no case de urn pequeno “firnero de itens sob ensaio. 6.10.5.2 A especificaC;o detalhada de ensaio de confiabilidade pode prescrever o valor minim0 e/au o valor maxim0 de tempo relevante de ensaio para cada urn dos itens. No case de itens constitucdo de dois ou mais subconjuntos separados (par exemplo, partes de urn equipamento), o tempo relevante de ensaio a ser considera- do ao nivel do equipamento dew ser menor entre OS valores de tempo relevante de ensaio de sew respectivos subconjuntos. 6.11 Procedimentos gemis de ensaio 6.11.1 opera&s de ensaio Nao e permitida a execuGao de qualquer a~ao sobre 05 itenS a Serem ensaiados ate o inicio de ensaio, exceto se indicado na especificagao detalhada de ensaio de confiabilidade. As unidades originais, componentes, etc.,nos itens sdb ensaio 24 NBR 932011966 devem ser mantidas inalteradas durante o periodo de ensaio, exceto quanta a ape - ra&‘de manutengk ou modifica@es permitidas, conforme indicado em 6.10.3.3. Se o ensaio for interrompido para opera@es de manutensao preventiva ou correti va, ou por razoes administrativas ou qualquer outra razao imprevista, o ensaio deveri ser retomado corn o minima de atraso e, no case de condi$es de ensaio ci clicas, o ensaio deve ser retomado em urn ponto do ciclo correpondente ao ponto em que a interrup$ao tenha ocorrido, exceto quando diferentemente especificado. A especifica$o detalhada de ensaio de confiabilidade deve fixar as interrue @es previsiveis permitidas, a dura$& mkima destas interrupGGes e as fases em que a retomada do ensaio 6 permitida no case de condi@es de ensaio ciclicas. 6.11.2 Manuten&o corretiva 6.11.2.1 A especificacao detalhada de ensaio de confiabilidade deve indicar a politica de substit”iGoes a ser utilizada para eqUipament0 reparaveis, isto i, o nivel (sub unidades, subconjuntos, partes etc.) no qua1 OS reparos ou substi tui&x sao permitidas durante o ensaio. A providencia descritas a seguir devem ser tomadas quando uma falha do item sob ensaio for observada: a) a falha do item sob ensaio deve set- registrada de forma adequada e confirmada na medida do posspivel. Se nao for possivel conf i rmar OS sintomas de falha, OS itens subsequentes podem ser apliciiveis SO parcialmente; b) a falha deve ser localizada e a analise de falha e o diagnostic0 serao iniciados de modo a ser encontrada a causa da falha; c) deve ser feita uma primeira pesquisa para determinar em que classe a falha deve ser colocada. A classificagao final deve ser adiada ate que o relatorio da analise da falha das unidades, componentes, etc., ja esteja disponivel; d) deve ser feita uma pesquisa para rastrear possiveis falhas secunda - rias; e) corn base nos itens a) e d) deve ser tomada uma decisao corn relasao aos reparos necesszirios, se for 0 case; f) o reparo deve ser efetuado. Unidades, componentes ou outra parte qualquer que nao seja reparavel deve ser cuidadosamente armazenada no estado em que se encontra para uma analise detalhada da falha; g) se o tipo de ensaio o permitir, o item sob ensaio reparado deve ser posto novamente em ensaio sem demora. Apes a manutenGao corretiva e antes da recolocasao em ensaio pode ser permitido verificar o born desempenho do item sob ensaio corn o auxilio dos meios de ensaio apropriados. A especificagao detalhada de ensaio de confiabilidade deve indicar, para todas unidades ou NBR 9320/1988 25 componentes substituiveis do equipamentos sob ensaio, o periodo de opera& (ou o nGmero de ciclos) , que devem ser usados para verifi - car a efickia do reparo. 6.11.2.2 As falhas e o tempo relative a este periodo devem ser registrados e mencionados em relatorio, pore” n% devem ser considerados coma tempo relevante de ensaio, exceto quando indicado na especificagao detalhada de ensaio de _ con fiabilidade. No case de urn diagnoostico errado e se a substitui&o de uma unidade ou nao eli minar a falha, o itemoriginal deve ser reinstalado, se isto for possivel e o processo de identificasao da falha dew prosseguir. 6.11.3 Andise das falhas e classificac~oi A causa da falha do item sob ensaio dew ser determinada por investigagae e ana - lise. A investigagk deve ser levada suficientemente longe para permitir classi ficarao a falha, corn o maxima grau de certeza comparivel corn as evidencias dis - poniveis da falha, coma relevante ou na”o relevante. lnvestigasoes posteriores sobre as causas da falha podem ser exigidas para fins de manutengao corretiva e aGoes corretivas. 6.11.4 Registro das condi&ies de ensaio e observaco"es 6.11.4.1 OS registros de ensaio junta corn os relatorios da analise detalhada de falha devem canter toda informa& necessaria para uma analise completa dos dados que constituem a base da decis& tomada a partir dos resultados do ensaio. Registros de ensaio devem ser mantidas durente todo o ensaio. 0 registro conti- nuo das condiG& de ensaio e desempenho do item 6 recomendado. Nota: Qual;quer evento considerado pertinente ao ensaio pelo pessoal e os opera dares que o executam deve ser registrado. 6.11.4.2 OS dados a serem registrados e o nivel de detalhes exigido deyem ser estabelecidos na especifica& detalhada de ensaio de confiabilidade. 6.11.4.3 0s formularios de ensaio devem ser projetados de prefer&xia de forma a permitir ao operador registrar os dados de ensaio diretamente. Para cada item sob ensaio o registro deve ser feito coma se segue: a) data e hors, bem coma o tempo relevante de ensaio decorrido ate que qualquer falha do item sob ensaio qu qualquer outro event0 pertinente tiver sido observado ou qualquer asSo tiver sido execu- tada ; b) detalhes da analise de qualquer falha ou de qualquer i nformagk que interesse para a classifica& das ,folhas observadas, inclusi- ve referkcia aos relatorios de falha; c) descri& de qualquer evento ou as%, inclusive tarefas de manuten s% preventiva definidas, relacionadas na especifica& detal hada de ensaio de confiabilidade; 26 NBR 9320/1986 d) IdentificaGso de unidades, componentes etc., substituidos OU reins talado; e) dados de condi&es de operagao e condi&s ambientais de ensaio; f) tempo para a verifica&o da eficacia das operaGoes de manuten550 corret jva; g) nome das pessoas e dos opera&s que participaram do ensaio. 6.12 Intewreta& dos resultados de ensaio OS dados registrados devem interpretados corn a finalidade de preparar a decisao final e as conclusces do ensaio. 6.12.1 Ctassificn& finaL das fathas OS dados relatives a cada falha devem ser examinados sucessivamente e a decisso final de classificagao, em falhas relevantes ou nao relevantes, seri tomada Go logo se disponha dos dados completes. Ver 6.10.2. Qualquer falha exigindo decisao de rejeigao imdiata ou quaisquer falhas iecor rentes devem ser destacadas. Ver 6.10.4. A especificagso detalhada de ensaio de confiabilidade poder;i indicar os elemen tos suplementares para a classificaglo das falhas. 6.12.2 Tratamento eetatbtico OS dados sobre o tempo relevante de ensaio ate a falha e entre falhas e o nkse - ro de falhas relevantes devem ser tratados estatisticamente conforme o titodo mais apropriado relative aos ensaio de verificaglo de validade de hipGtese, pianos de ensaio para OS ensaios de conformidade e OS Gtodos de estimativa pc ra OS ensaios de determind@. Ver 6.1 a 6.4.3. 0 tratamento estatistico deve resultar em uma deciszo de aceitagso ou rejeigao baseada nos criterios do palno de ensaio ou em estimativas da caracteristica de confiabilidade exigida. 6.12.3 Conclus&s finais e eventuais a&s a serum adotadas Este item 6 aplicavel principalmente aos ensaios ECC. 6.12.3.1 Aceitw~o Quando nenhuma falha exigir uma decisso imediata de rejeigao ou nenhuma falha recorrente tiver acontecido e o tratamento estatistico resultar em uma dec i Go de aceitagao, o equipamento ensaiado deve ser aceito sem que nenhuma outra asa seja necessaria. 6.12.3.2 Aceitapio conditional Se a aceitagso de acordo corn 6.12 nao for possivel, o equipamento podera, apes acordo, ser aceito dentro de certas condigces: a) melhoria do projeto ou da fabricagao do equipamento; NBR 932CV1986 27 b) melhoria da manuten@ preventiva especificada; c) melhoria das instru@es para o operador; d) modifica$es da especificagso detalhada de ensaio de confiabilidade, (par exemplo por aumento dos riscos ligados 2s decisoes); e) modifica$o da especifica$ao do equipamento. 6.12.3.3 RejeiC~~ Se Go houver aceitasso conforme 6.12.3.1, nem aceitaG:o conditional conforme 6.12.3.2, o equipamento sera rejeitado. 6.13 Consider&es sobre OS ensaios de campo Durante o ensaio de campo os (tens sob ensaio estao em use efetivo e devem ser feitas considera@es especiais na defini$o e interpreta@o das condi@es de e! saio, desempenho do item sob ensaio e tempo relevante de ensaio, e no registro das observa$es por meio da coleta de dados. 6.13.1 Condicoes de ensaio 6.13.1.1 Entretanto, uma quantidade maior de fatores ambientais estarao preser~ tes no ensaio de campo comparando-se corn o ensaio de laboratorio. 6.13.1.2 A especificaC:o detalhada de ensaio de confiabilidade deve indicar os limites de severidade de todos OS fatores ambientais e de operaGao aplicaveis. 6.13.1.3 Atenca”o especial devera ser prestada a fim de nao serem ‘negligencia dos fatores que possam ter inflkncia sobre a confiabilidade do equipamento. 6.13.1.4’ Se o ensaio de confiabilidade puder ser feito em varies locais dife- rentes, a escolha dos locais depende das raz&s bssicas para a realizasao do e! saio; a) se < exigida uma elevada garantia de que o nivel de confiabilidade atingido nao esta abaixo de urn valor especificado, locais corn as condi&es mais severas contidas na especifica@o aplickl devem ser escolhidos; b) para a determinaGao do’nivel de confiabilidade aplic%el as condi ~$&s normais de uso ou para a otimizagao do planejamento de manu - ten&o, locais corn as condi&es mais tipicas devem ser escolhidos; c) se k? desejkl uma informaF:o comparativa de confiabilidade, OS 10 cais devem ter as mesmas condi&s ou condiGoes nominalmente id&- ticas. 6.13.1.6 As condi&zs de operagao e as condi&s ambientais do ensaio devem ser de prefergncia controladas continuamente durante o period0 de ensaio. Se is to nao for possivel durante o use normal do equipamento no campo, o controle de ve ser feito corn base em uma amostragem periodica e/au as observa&es feitas pc 10s operadores devem ser usadas. 28 NBR 9320/1996 6.13.1.7 0 programa de manutenck normal prescrito deve ser feito de forma ri- gorosa e por pessoal qualificado. E importante notar a experiencia e 0s princi pais traces de carater dos operadores e do pessoal de manutencao, junta corn as circunstkias sob as quais qualquer a&es foram desempenhadas. 6.13.1.8 Se possivel o ensaio dew ser interrompido quando as condicoes de er saio vao alem dos limites especificados. Uma vez comprovado este desvio, deve ser feita uma analise para investigar se tal fato possa ter influenciado a con - fiabilidade do equipamento. Se este for o case, as falhas e o tempo de ensaio du - rante o period0 em que OS limites especificados tenham sido excedidos devem ser considerados nao relevantes e registrados, porem nao introduzidos nos resultados. Em cases extremes pode ser necessario invalidar a totalidade do programa do eF saio de campo. 6.13.2 Desempenho do item sob ens&o e tempo reZevante de ensaio ,Os intervalos de tempo e o procedimento de controle de desempenho do item sob en saio devem ser estabelecidos na especificaglo detalhada de ensaio de confiabili dade; ver 6.10.1. Toda pertubagses deve ser registrada, inclusive aquelas que Go tenham pod i do ser verificadas. Talvez seja fitil considerar certos fatores que podem tornar exa gerada ou insuficientemente critica a atitude dos operadores. A especificagkdetalhada de ensaio de confiabilidade deve definir o tempo .rele vante de ensaio. Se o tempo de operagao for tomado coma base, urn indicador .‘. do tempo transcorrido ou contador de ciclos instalado.em cada equipamento sob en saio e recomendado. As leituras dos tempos devem registrar a cada observagso de falha ou’agso de manuten+. Quando isto for impraticivel, uma outra base de tempo, tal coma 0 tempo de LE.0 de urn veiculo (par exemplo, tempo de V~O para urn equipamento aireo), pode iser utilizado corn ou sem a aplicagzo de urn fator de corregso adequada. 6.13.3 &Zeta de dados 6.13.3.1 Corn a finalidade de obter informacao precisa e completa relativa 5 0 peracao em campo, dentro de urn tempo razoavel, recomenda-se que: a) seja organizado urn metodo sistematico de informasks de forma a ser estabelecida uma ligacao dos engenheiros de campo corn OS engenhei- ros de confiabilidade e produto; b) os engenheiros responsksis pela operacao em campo sejam habituados a urn procedimento uniforme para OS ensaios de campo; c) o numero de documentos utilizados para registros e relatorios seja minima; d) o numero de locais de ensaio seja minimo. NBR 9320/1985 29 6.13.3.2 A coleta dos dados dew ser feita de acordo corn as partes aplicaveis da IEC 362. Se o numero de equipamento sob ensaio for pequeno, a coleta dos dados pode ser feita pelo pessoal normal de manutencao em campo usando os formularios de _ Klan” ten&o existentes. Se o equipamento for complexo e/au o numero de itens sob Ed saio for muito grande, recomenda-se qua pessoal especialmente treinado colete OS dados e que formularios especiais para relatorios de operacao em campo sejam ado tados. 6.13.3.3 OS dados a serem coletados devem incluir detalhes de instalagao, quan- do estes possam afetar a confiabilidade do equipamentos. OS relatorios devem tam b&n descrever em detalhes as condicoes ambientais e da operasso durante o perio- do de ensaios. 6.13.3.4 Uma vez que os resultados de ensaio sa”o obtidos de relatorios de opera cao em campo e necessaria uma analise para assegurar que 0s relatirrios sZ0 corn pletos e dignos de confianca. Devem ser tomadas decisoes quanto as falhas mencio nadas no relatorio serem relevantes ou nao relevantes (ver 6.10). 6.14 Relatdrios de ens&i0 0 relatsrio de ensaio deve ser suficienterwante complete para construir uma base s,jlida para a decisao final ou a determinagao da confiabilidade. Deve canter OS documentos indicados nos (tens subseqtientes. Cada urn dos documentos exigidos de ve referir-se ao equipamento sob ensaio e a especificasao detalhada de ensaio de confiabilidade. 0 relat6rio de ensaio deve chamar a atengao para o histGrico da parte do equip5 manto em quest50 junta as anotagks especiais sobre as solicitagks que possam ter ocorrido no passado, e contribuido para urn possivel mecanismo de falha. As informagoes de &it0 bem coma de falhas devem ser acumuladas para que as MS:lTlaS estejam disponiveis aos engenheiros de confiabilidade. 6.14.1 Folhas de opera& e registro de dados Deve ser estabelecido urn documento para cada item sob ensaio. OS dados sao regis trades cronologicamente em tempos definidos e apGs cada falha (ver 6.11.4). Devi canter as informa@es indicadas de 6.14.1.1 a 6.14.1.3. 6.14.1.1 Identifica&io do equipamento a) denominacao do equipamento; b) nome do fabricante; c) tipo do equipamento; d) nimero de serie dos itens sob ensaio 6.14.1.2 Registro cronoldgico de cada observa& e a&o a) data e hora da observack ou acao; b) condi&s de operasso; 30 NBR9320/1996 c) condi@es ambientais; d) valores dos parkretros de desempenho; e) coment5rios sobre condigoes extra especificagoes; f) leitura dos medidores de tempo; g) nome das pessoas envolvidas. 6.14.1.3 Comenkirios gera?is 6.14.2 Retatdrios de fa;has Deve ser feito urn relatorio para cada falha contend0 a respectiva descrigao, o resultado da anslise da mesma e as agoes tomadas corn rela@o ao equipamento, corn - ponentes ou partes. 0s names dos respons5veis e OS detalhes de informagao sao relacionados de 6.14.2.1 a 6.14.2.3. 6.14.2.1 Infomm&s fornecidas pelo executor de ensaio a) identificagzo da falha; - data e hot-a da falha; - nGmero de sGrie do item sob ensaio; - conjunto, subconjunto, componente ou parte envolvida; - condi@es de operagso no instante da falha; - condigoes ambientais no instante da falha; - leitura dos medidores de tempo; - nome do operador do ensaio. b) sintomas de falha; - natureza de qualquer falha, partial ou completa; - instrumentos usados para detecgso de falha; - valores dos par%~-~tros que excederam aos limites especificados; c) refer&cia a relatorios de falhas conexas; d) opiniao a respeito da classificagao da falha; e) agao corret iva recomendada; f) comentFrrios gerais. 6.14.2.2 Infoma~Zes fomecidas pelo pessoal de repmos a) confi rmagao da falha; - Gtodos e instrumentos utilizados; - observagoes e comentsrios. b) descrigso dos reparos efetuados; - agoes adotadas; - tempo de operagao do equipamento durante o reparo (se possivel); - data, hors e duragao do reparo; - organizagao e names do pessoal de reparo. NBR9320/1966 31 c) identificagk dos elenentos substitufdos; - localizagS0 ou posigao no circuito; - design.agSo do componente ou da pega; - indicagao do tipo e caracteristicas; - nome do fabricante. d) opiniso relativa s causa e classificagso da falha; e) asks corretivas recomendadas ou modificagoes autorizadas introduti - das para corrigir a falha; f) comentirios gerais. 6.14.2.3 I~~~OZTUI&S fornecidas pelo pessoal de an&lise das falhas a) anzlise dos componentes ou pegas substitufdas; - exame visual e medidas iniciais; - descrigao da anZilise realizada (fisica, quimica, etc.); - resultados; - data da analise; - entldade e nome.dos responsiveis pela anilise. b) analise das condig6es que influenciaram a falha; c) causa e classificaglo da falha; d) a$es corret ivas recomendadas; e) coment.Srios gerais. 6.14.3 Registro smdrio das falhas Este document0 kico deve canter informagzes resumidas sobre todas as falhas. As informagoes des 1.3.1 a 7.9.3.4. 6.14.3.1 Infoxma&s gem+: a) identificagao do equipamento; b) referkcia s especificagao detalhada de ensaio de confiabilidade. 6.14.3.2 Smdrio cronoldgico de todas as fa$has relevantes a) data e hora da falha; b) classificag8o da falha; c) refercncia ao relatorio da falha; d) nimero de serie do item sob ensaio; e) nGmero acumulado de falhas relevantes; f) tempo relevante de ensaio acumulado. 6.14.3.3 s~&~o de todas as falhas niio rekvantes a) classificagao da falha; b) refer&cia ao relatorio da falha. 6.14.3.4 Inform-&es sobre o tempo de parada s o tempo de reparo 33 NBR 9320/1986 6.14.4 Inventdrio de pecas sobressalentes e de item substituidos (optional) Este inventsrio dew fornecer informa+s sobra a taxa de falhas e a freqiigncia de substitui$o dos (tens de reposigk; ele 6 destinado ao planejamento de man u - ten@ e ao suporte logistic0 e deve canter de 6.14.4.1 a 6.14.4.2. 6.14.4.1 Infomac6es gemis a) identifica@z do equipamento; b) refersncia z especifica+io detalhada de confiabil idade. 6.14.4.2 Inventdrio Para cada sobressalente e item substitufdo: a) identificasao; b) condi@es de use durante o ensaio; c) niimero total no equipamento; d) nikro total de pegas que falharam; e) tempo relevante de ensaio acumulado total. 6.14.5 ReZatdrio finaZ o resultado final resultante do ensaio ECC ou do ensaio EDC deve canter: a) registro do su&rio de falhas (ver 6.14.3); b) grsficos e valores apresentando OS resultados do tratamento estatisti - co; c) conclusk final e medidas propostas, se aplic&el. 6.15 Swncirio dos dsta&?s a serem inch%8 na especifica& d&a&& de en saio de cafiabilidade ou na especifica+ do equipamento Quando OS ensaio de conformidade ou de determinask de confiabilidadetiverem de ser feitos Segundo a presente Norma, OS itens da Tabela 2 devem constar na espe cifica$o detalhada de ensaio de confiabilidade ou na especifica& do equipamen - to ou em qualquer outro documento relative ao equipamento em questao, desde que apli&el. Todos OS pontos sem refercncia explicita aos ensaio de determina$o ou de conformidade s50 vilidos nos dois casc~s. 0 mesmo aplica-se para ensaios de 1aboratGrio ou de campo. NBR 9329/1986 33 TABELA 2 - itens dor detalher requeridor Item de ref. nesta Norma. Relack de requisites para ensaio de con- formidade 5.1.2 Conteudo geral da especificacao detalhada de ensaio de confiabilidade Caracteristicas de confiabilidade aplici- veis aos ensaios de determinacao Prescri@es para OS ensaios de determina- FiO 5.1.3 5.2 Popu.la@io de equipamentos. Procedimentos especiais de amsotragem. Hip6tese relativa a distribuicao se esta for diferente da distribuigao exponential. Requisitos para realizacso de testes de validade de hip6tese de distribuicao. Pianos de ensaio para ensaio de conformi idade. 5.2 6.1 6.1 6.2.4 6.2.4 Especificagzo do ciclo de ensaio Cond i @es de ope racao Condicoes ambientais. Manutencao preventiva. Condi@es preferenciais a serem apl icadas. Parketros dos itens sob ensaio a serem controlados. 6.3 6.6 6.7 6.7 6.8 6.9 Medigso dos par%netros. lntervalos entre controles. Limites de desempenho aceit%el. Classes adicionais de falhas nao relevan- tes. 6.10.1.1 6.10.1.2 6.10.1.3 6.10.2 6.10.3 /continua 34 NBR 9320/1986 TABELA 2 - liens dor detalher requeridor continue@0 Classes especiais de falhas Definiszo de falhas que implicam em deci- sZo de rejei@o imediata. Tempo relevante de ensaio Minima e/au mkimo tempo de ensaio para cada item. As&s a serem efetuadas nos ,:ftens sob.~en saio antes do inicio dd ensaio. Interrup@es de ensaio permitidas Fases em que a retomada do ensaio 6 per- mitida. Politica de substitui$o. Opera$es para verificar a efickia do reparo. , Dados a serem registrados a nivel de de talhes exigido. Condi$es limites para ensaio de campo Controle dos (tens sob ensaio para o eta saio de campo Tempo relevante de ensaio para ensaio de campo Item de ref. nesta Norma. 6.10.4 6.10.4.1 6.10.5 6.10.5 6.11.1 6.11.1 6.11.1 6.11.2 6.11.2 6.11.4 6.13.1 6.13.2 6.13.2 licenca: Cópia não autorizada
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