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Lingua_Portuguesapdf-1160720114655

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ESCOLA TÉCNICA
CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
LÍNGUA PORTUGUESA
Curso Técnico em Transações Imobiliárias
Escola Técnica Mônaco
Estrada da Portela, nº 107 
Madureira – Rio de Janeiro – RJ – Brasil – 21.351-050
Diagramação e Edição
Jansen Pereira
Carolina Vitaliano Gurgel 
Coordenação Pedagógica
Tamires da Silva Santos Pereira
Direção Pedagógica
Suellen Ewald Torres de Oliveira
Copyright © 2020 Escola Técnica Mônaco Ltda.
1ª Edição
Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução e edição, mesmo parcial, por qualquer pessoa, sem 
autorização da instituição.
índice
Comunicação e expressão ....................................................................................................4
Emissor, comunicador ou codificador ...................................................................................5
Código ......................................................................................................................................6
Mensagem ................................................................................................................................6
Canal / Meio / Veículo .........................................................................................................6
Contexto ...................................................................................................................................6
Função Referencial, Informativa ou Denotativa ......................................................................................7
Função Emotiva ou Expressiva ..............................................................................................7
Função Conativa ou Apelativa .............................................................................................8
Função Metalinguística ...........................................................................................................8
Função Fática ...........................................................................................................................8
Função Poética.........................................................................................................................8
Sílaba Tônica ...........................................................................................................................8
Sílaba Átona ............................................................................................................................9
Classificação das Palavras ...................................................................................................9
Substantivo ...............................................................................................................................9
Artigo ..................................................................................................................................... 10
Adjetivo ................................................................................................................................. 11
Pronome ................................................................................................................................. 11
Verbo ..................................................................................................................................... 12
Advérbio ................................................................................................................................ 12
Preposição............................................................................................................................. 13
Conjunção .............................................................................................................................. 13
Interjeição ............................................................................................................................. 13
Usos do: porque, porquê, por que e por quê ................................................................ 13
Emprego de MAL e MAU ................................................................................................... 14
Onde, Aonde, Donde .......................................................................................................... 14
 4
Esta disciplina tem como principais objetivos: aguçar a capacidade de comunicação, ex-
pressão e leitura; aprimorar a produção de textos, principalmente textos técnicos e relatórios 
administrativos; revisar conteúdo gramatical de nível médio. Alcançar esses objetivos significa 
estar apto a desenvolver sua capacidade de comunicação de maneira significativa.
Comunicação e expressão
 Sons, gestos, imagens, palavras cercam a vida do homem moderno, compondo mensagens 
de toda ordem, transmitidas pelos mais diferentes canais como a televisão, o cinema, a im-
prensa, o rádio, o telefone, o telégrafo, os cartazes de propaganda, os desenhos, a música 
e tantos outros. Em todos esses meios de comunicação, a língua desempenha um papel pre-
ponderante, em sua forma oral ou através de seu código substitutivo escrito. E, através dela, 
o contato com o mundo que nos cerca é permanentemente atualizado e a comunicação é in-
cessante. Etimologicamente, comunicação significa tornar comum, compartilhar opiniões, fazer 
saber, então, implica interação e troca de mensagens. Portanto, é um processo de participação 
de experiências que modifica a disposição das partes envolvidas. 
 Toda empresa precisa desenvolver canais de comunicação que proporcionem relaciona-
mento agradável e eficaz de seus integrantes entre si e com a comunidade. Por isso, as comu-
nicações administrativas formam um sistema de informação estabelecido para favorecer os 
participantes da organização. 
 As relações de trabalho exigem linguagem compreensível para que se estabeleça o en-
tendimento comum. A própria definição de comunicação envolve participação, transmissão e 
troca de conhecimentos. Desse modo, o desempenho de uma empresa depende da eficácia da 
comunicação de seus participantes.
Problemas de comunicação nas empresas
 Existem vários fatores que impedem a eficácia de uma mensagem. Da parte do emissor 
pode-se considerar:
1. Incapacidade verbal, oral ou escrita para expor o próprio pensamento;
2. Falta de coerência entre as partes de sua ideia, frase ou pensamento;
3. Intromissão de opiniões, juízos e valores quando somente os fatos podem gerar um resul-
tado satisfatório;
4. Uso de termos técnicos desconhecido do receptor;
5. Imprecisão vocabular;
6. Ausência de espontaneidade;
7. Acúmulo de detalhes irrelevantes;
8. Excesso de adjetivos, frases feitas, clichês. Já da parte do receptor são empecilhos à 
comunicação:
1) Nível de conhecimento insuficiente para a compreensão da mensagem;
2) Falta de experiência;
3) Falta de imaginação;
4) Ausência de atenção (distração);
5) Falta de disposição para entender. Para obter melhores resultados na comunicação das 
empresas, é necessário desenvolver algumas habilidades técnicas e atitudes que auxiliam no 
processo de compreensão entre as partes envolvidas.
 5
Clareza de expressão
 São muitos os momentos em que se vemos pessoas que não se entendem, mesmo falando 
a mesma língua. O que impede estas de emitir a sua mensagem com clareza, fazendo-se en-
tender?
 A comunicação, por mais fácil que possa parecer, é algo difícil de executar com a eficácia 
devida. Pense bem: quantas vezes hoje você explicou algo para uma pessoa e esta não en-
tendeu, mesmo após você repetir o que disse? Mesmo dentro do mesmo idioma, há maneiras 
de se expressar incompreensíveis fora de seu contexto. Para que se possa expressar o que se 
deseja de uma maneira plausível a maioria das pessoas de um determinado grupo, de- vemos 
expandir nossa capacidade de comunicação.
 Um exemplo é o caso das gírias. Todos nós podemos falar gírias, mas para que pessoas 
alheias a elas nos entendam quando falamos, deveríamos saber explicar com outras palavras 
cada gíria que falamos, assim como substituí-las por palavras que tenham cabimento naquelecontexto.
 Outra coisa que, por mais que achemos que não, aumenta o nosso poder comunicativo, é a leitura, ou 
melhor, a aquisição de informações. Não só as que lhe cabem, mas também informações gerais. É dessa 
maneira então que, com uma variedade de assuntos para fabricar opiniões sobre eles para que até o re-
lacionamento dentro de sua empresa melhore. Com uma comunicação eficaz, nós conseguimos abrir portas 
e criar novos laços e contatos, dando-nos uma grande gama de oportunidades. Afinal, a sociedade se ba-
seia na comunicação. E nos expressando bem, podemos destacar-nos nesta, da maneira que convir-nos. A 
comunicação escrita também exige muito de nós e tem outros obstáculos. Por exemplo, como não podemos 
explicar tudo o que há por trás do texto que escrevemos, devemos contar com a capacidade de interpreta-
ção de nosso receptor e sobre isso não temos controle. Por isso, devemos escrever de maneira clara, simples 
e precisa para que o texto seja compreensível ao maior número de leitores. Há fatores que favorecem a 
efetividade da comunicação, sendo eles:
• Ter um objetivo em mente;
• Ter informações suficientes sobre o fato;
• Planejar a estrutura da comunicação a ser feita;
• Conhecer o significado de todas as palavras necessárias e escolhê-las adequadamente;
• Tratar do assunto com propriedade;
• Ser preciso.
Elementos da comunicação
 Em todo ato de comunicação estão envolvidos um emissor, um código, um canal, uma 
mensagem, um contexto e um receptor. Vejamos cada um deles separadamente, afim de que 
possamos entender como estão interligados e
como interagem entre si.
Emissor, comunicador ou codificador
 É o que fala ou escreve, é a fonte da informação. Ocupa, em relação ao receptor, um dos 
extremos do circuito da comunicação.
 6
Receptor, recebedor ou decodificador
 É o que ouve ou lê; é o destinatário da informação. Ocupa, em relação ao emissor, o ex-
tremo oposto do circuito da comunicação. 
 A transmissão de informação supõe, então, a existência de dois pólos: o que emite a infor-
mação é chamado emissor (locutor ou escritor); e o destinatário, de receptor (ouvinte ou leitor).
 Conforme o tipo de comunicação, ora um pólo é exclusivamente emissor e o outro é recep-
tor, ora os papéis de emissor e de receptor são intercambiáveis.
Código
 O emissor e o receptor devem dispor de um código que seja comum a ambos, isto é, de 
um sistema de signos convencionais que permita dar a informação uma forma perceptível. 
Quando falamos ou escrevemos, por exemplo, valemo-nos de um código que compõe a língua 
que utilizamos. Da mesma forma, quem nos ouve ou lê deve dispor do mesmo código afim de 
que possa nos entender.
a) codificar não significa apenas adotar um código, mas também escolher, selecionar e or-
denar os signos.
b) decodificar significa traduzir o código e dar-lhe um sentido. 
Há, também, outros códigos que não se submetem à linguagem verbal e que não precisam 
recorrer a ela para serem compreendidos: a música, os sinais de trânsito, a pintura, etc.
Mensagem
 Toda forma codificada, isto é, toda combinação de signos destinada a transmitir uma 
informação específica constitui uma mensagem e é por meio da transmissão da mensagem 
que nós nos comunicamos. Uma série de mensagens intercambiadas é uma interação, sendo 
necessárias pelo menos duas pessoas – o emissor e o receptor para que ela ocorra.
 Mensagem é uma informação transmitida.
Canal / Meio / Veículo
 Para a mensagem chegar até o emissor, é necessário um veículo, um contato ou um canal 
que a transporte. Quando a mensagem é escrita, o canal, o veículo que a transporta são os 
raios luminosos que chegam à retina, permitindo a leitura. No caso das mensagens irradia-
das, o canal são as ondas hertzianas; na mensagem televisionada, há dois canais; os raios 
luminosos para a visão e o arpara a audição; já na mensagem em Braile, o canal são as 
papilas dos dedos, o tato, as mãos.
Contexto
 A produção e a recepção de mensagens estão condicionadas à situação (circunstância) ou 
à ambientação. A mensagem sem contexto pode não ser entendida ou pode ser compreen-
dida de modo diferente da que o emissor pretende. Assim, não há texto sem contexto. Para 
o contexto português, chamar uma garota de rapariga é elogioso. Já para o contexto nor-
 7
destino brasileiro, chamar uma garota de rapariga pode ser ofensa grave.
Função Referencial, Informativa ou Denotativa
 Quando a intenção do emissor é apenas transmitir a mensagem, de modo claro e objetivo, sem 
admitir mais de uma interpretação, com a finalidade de espelhar a realidade, empregando pa-
lavras no sentido denotativo, a linguagem assume uma de suas funções mais importantes: a função 
referencial, informativa ou denotativa. Esta função tem o predomínio do contexto, ou seja, a intenção 
de informar o conteúdo, o assunto, as ideias, os argumentos de uma mensagem. A função referencial 
é sempre predominante em textos de jornais, revistas informativas, livros técnicos e didáticos.
Função Emotiva ou Expressiva
Observe os textos a seguir: 
“Eu nasci além dos mares:
Os meus lares,
Meus amores ficam lá!
- Onde canta nos retiros
Seus suspiros,
Suspiros o sabiá”
Casimiro de Abreu
“Houve um tempo em que a minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta man-
gueira alargava sua copa redonda. À sobra da árvore, numa esteira, passava quase todo o 
dia sentada uma mulher, cercada de crianças, e contava histórias. Eu não a podia ouvir, da 
altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num 
idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, e às vezes faziam com as mãos 
arabescos tão compreensíveis, que eu, que participava do auditório, imaginava os assuntos 
e suas peripécias e me sentia completamente feliz”
 Cecília Meireles
 Em ambos os textos, tanto no de Casimiro de Abreu como no de Cecília Meireles, há predominância 
da função emotiva ou expressiva da linguagem. Os textos mostram escritores (emissores) voltados 
para si mesmos, para os seus próprios sentimentos, revelando o estado interior de cada um. Nota-se, 
por isso, a presença de verbos e pronomes em 1ª pessoa e de pontos de exclamação, reiterando os 
aspectos emocionais da linguagem dos emissores. Quando há predominância dessas características, 
pondo o emissor e seus sentimentos em destaque, pode-se afirmar que, prevalece a função emotiva 
ou expressiva da linguagem.
 A função emotiva ocorre com maior frequência em textos poéticos, onde o aspecto subjetivo pre-
domina:
“Meu sonho, eu te perdi, tornei-me um homem. O verso que mergulha o fundo de minha 
alma é simples e fatal, mas não traz carícia... “
Vinícius de Moraes
 8
Função Conativa ou Apelativa
 Haverá predominância da função conativa ou apelativa quando, na linguagem houver o desejo do 
emissor em atuar sobre o receptor, levando-o a uma mudança de comportamento. E isto pode acon-
tecer por meio de uma ordem, um apelo, uma sugestão, uma súplica. Trata-se, portanto, de uma 
linguagem usada para atrair a atenção do receptor e influenciá-lo a receber a mensagem.
Observe, neste exemplo, a função conativa ou apelativa: 
Pelo amor de Deus, me ajude aqui! Rápido!!!Sarah! Venha aqui!
Função Metalinguística
 É o próprio código linguístico discutido e posto em destaque. Diz respeito às mensagens relativas ao 
conjunto de sinais usados na comunicação – o código. O dicionário é um exemplo de metalinguagem, 
pois ele utiliza a língua para falar dela mesma.
Função Fática
 Põe o CANAL em destaque, verificando se o contato entre o emissor e o receptor continua sendo 
mantido.
Ex.: Expressões como: ALÔ, BOM dia, COM licença, Câmbio, Pois não, Está me ouvindo? Está me entendendo?
Função Poética
A mensagem é posta em destaque. O emissor tem uma preocupação especial na escolha das pa-
lavras, realçando sons que sugerem significados diversos, para expressar ou enfatizar mensagem.
Resumo das Funções da Linguagem
• Referencial – enfatiza o contexto;
• Emotiva– enfatiza o emissor (revela o estado interior do emissor);
• Apelativa – enfatiza o receptor (é essencialmente a linguagem publicitária – persuade 
o receptor);
• Metalingüística – enfatiza o código;
• Fática – põe em destaque o canal;
• Poética – põe em destaque a mensagem.
Sílaba Tônica
 Num vocábulo de duas ou mais sílabas, há, em geral, uma que se destaca por ser proferida com mais inten-
sidade que as outras: é a sílaba tônica. Nela recai o acento tônico, mesmo que não seja um acento gráfico. 
Exemplos: café (acento de voz e gráfico), janela (acento de voz), médico (acento de voz e gráfico), 
estômago (acento de voz e gráfico), colecionador (acento de voz).
Sílaba Tônica: é a sílaba mais forte da palavra.
 9
De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos com mais de uma sílaba podem ser: 
1) Oxítonos: quando o acento tônico está na última sílaba. 
Ex.: avestruz, urubu, jacaré, rapaz, maracujá, escritor. 
2) Paroxítonos: quando o acento tônico está na penúltima sílaba. 
Ex.: laranja, canela, sapato, mesa, lápis, montanha, imensidade. 
3) Proparoxítonos: quando o acento tônico está na antepenúltima sílaba. 
Ex.: análise, símbolo, máquina, matemática, árvore, México, êxito. 
Sílaba Átona
 
 As sílabas que não têm o acento tônico chamam-se sílabas átonas. Assim, numa palavra há 
uma sílaba tônica e uma ou mais sílabas átonas. 
Classificação das Palavras
● Variáveis são as palavras que se flexionam.
As classes de palavras variáveis são:
substantivo (gato, professor)
artigo (o, a)
adjetivo (lindo, velho)
numeral (um, segundo)
pronome (meu, aquele)
verbo (estar, vender)
● Invariáveis são as palavras que não se flexionam.
As classes de palavras invariáveis são:
Advérbio (muito, ontem)
Preposição (de, para)
Conjunção (e, se)
Interjeição (ah!ó!) 
Substantivo
 Substantivo é a palavra que serve para dar nome às pessoas, às ações, aos estados e 
sentimentos, aos objetos, aos seres, quer sejam reais, quer imaginários.
 10
Classificação do Substantivo
1 - Próprios: são os substantivos que nomeiam um ser em particular.
Exemplos.: João, Brasil, Sol, São Paulo, Belo Horizonte, etc..
2-Comuns: são os substantivos que nomeiam os seres em geral.
Exemplos.: aluno, astro, país, cidade, estado, etc..
3 - Abstratos: são os que designam seres de natuza dependente (emoções, sentimentos, atitudes, etc.). 
Exemplos. paixão, ilusão, amor, honestidade, felicidade, beleza, etc..
4-Concretos: designam seres de natureza independente que podem ser vistos e tocados.
Exemplos: pedra, porta, homem, mulher, igreja, etc..
Flexão do substantivo
O substantivo flexiona-se em gênero, número e grau.
Gênero
São dois os gêneros: masculino e feminino.
Em geral, os substantivos são masculinos quando antepomos os artigos o, os, e são femininos 
quando antepomos os artigos a, as.
Exemplos: a casa, a laranja, a maçã, o muro, o gato, o homem.
Número
Singular: O rapaz ganhou na loteria esportiva. 
Plural: Os rapazes ganharam na loteria esportiva.
Grau
Aumentativo - barbaça
Diminutivo – barbicha
Artigo
 Artigo é a palavra que se antepõe aos substantivos que designam sres determinados (o, a, 
os,
as) ou indeterminados (um, uma, uns, umas).
Ex.: Quero o livro (determina qual o livro). / Quero um livro (pode ser qualquer livro).
 
O artigo pode ser: definido ou indefinido.
Definido: quando acompanha o substantivo e o indica de modo claro, preciso: o, a, os, as. 
Ex.: a casa, as gravatas, os lápis
Indefinido: quando acompanha o substantivo e o indica de modo vago, impreciso: um, uma, uns, umas. 
 11
Ex.: uma mulher, um carro.
Adjetivo
 Adjetivo é palavra que modifica o substantivo, atribuindo-lhe um estado, qualidade ou 
característica. Portanto, o adjetivo também se refere aos seres; daí que a distinção feita 
entre o substantivo e o adjetivo não é semântica (de significado), e sim funcional (de função). 
Exemplo: homem bom, pessoa doente, mulher honesta, dia chuvoso.
Locução adjetiva
 As locuções adjetivas são conjuntos de palavras (preposções + substantivos) que possuem, 
valor e função de adjetivo. 
Exemplo: Ilha de creta. “DE CRETA” é uma locução adjetiva. 
 
 Às vezes, uma locução adjetiva tem o adjetivo equivalente, mas os significados de ambos 
não são equivalentes. Quando se diz por exemplo, “Aquele vereador tem opiniões infantis”, 
o adjetivo, nesse caso, não significa “da infância”, e sim que as opiniões do vereador são 
ingênuas, simplórias, sem profundidade.
Alguns exemplos clássicos de locuções adjetivas: 
• Amor de pai = amor paterno 
• Carne de porco = carne suína 
• Curso da tarde = curso vespertino 
• Turno da manhã = turno matutino
Muitas locuções adjetivas possuem um adjetivo correspondente, podendo ser substituído por 
este, assim como nos exemplos: 
1 -Arsenal de guerra = Locução adjetiva 
Arsenal bélico = Adjetivo 
2 - Veneno de serpente = Locução adjetiva 
Veneno ofídico = Adjetivo 
3 – Amor de mãe = locução adjetiva 
Amor materno = adjetivo
Pronome
Observe os exemplos: 
1. O menino tem um galho de bambu verde. 
2. Ele há de fazer um dia o seu cavalo. 
3. Este menino irá até as estrelas.
 
 No primeiro exemplo, aparece o substantivo menino, marcado pelo artigo. No segundo 
exemplo, não aparece o substantivo menino. “O menino” foi substituído pela palavra ele. No 
terceiro exemplo, o substantivo menino não aparece sozinho. “Menino” está acompanhado 
da palavra “este. A palavra este acompanha o substantivo menino. Ele e este são, então, 
 12
pronomes.
Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo indicando as pessoas do 
discurso.
As pessoas do discurso são três: 
A primeira - a quem fala 
A segunda - com quem se fala 
A terceira - de quem ou de que se fala.
Verbo
 Verbo é a palavra que exprime ação, estado, mudança de estado, existência, fenômeno, etc. 
“O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e deu uma 
corridinha em direção ao seu quarto”. 
 As palavras em negrito (abriu, arriscou, deu e corridinha) indicam o que o personagem fez, 
isto é, suas ações, seus movimentos. Essas palavras pertencem à classe dos verbos.
Modos do Verbo 
Os Modos do Verbo, que indicam a maneira pela qual o fato é enunciado, são três: 
A - Indicativo: indica fator real, certo, concreto. 
B - Subjuntivo: indica fato possível, duvidoso. 
C - Imperativo: indica ordem, conselho, convite.
Advérbio
 Advérbio é a palavra que atribui uma circunstância (tempo, modo, lugar, dúvida, negação, 
afirmação, intensidade), a um verbo, adjetivo ou a outro advérbio.
Os advérbios classificam-se, de acordo com a circunstância que indicam: 
lugar: abaixo, acima, acolá, adiante, aí, além, alugares (em algum lugar), alhures, (em ou-
tro lugar), ali, onde, aquém, aqui, atrás, através, cá, defronte, dentro, detrás, fora, junto, lá, 
longe, perto, etc.;
tempo: agora, afinal, ainda, amanhã, anteontem, anteriormente, antes, breve, brevemente, 
cedo, depois, diariamente, então, hoje, já, jamais, logo, mensalmente, nunca, ontem, outrora, 
raramente, sempre, tarde, etc.; 
modo: assim, alerta, alto, baixo, barato, bem, caro, como, depressa, devagar, mal, melhor (= 
mais bem), pior, etc. (e grande parte dos terminados em mente: facilmente, lentamente, etc.); 
negação: não, nem, absolutamente, tampouco, etc.; 
dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, etc.; 
intensidade: ainda, algo, apenas, assaz, bastante, bem, demais, excessivamente, mais, menos, 
muito, pouco, que, quando, quão, quase, tanto, tão, etc.; 
afirmação: certamente, decerto, efetivamente, realmente, seguramente, sim, etc..
Locuções Adverbiais 
As Locuções Adverbiais têm a mesma função do advérbio e podem ser: 
De tempo: de manhã, de tarde, às vezes, nunca mais, etc.; 
 13
De modo: à vontade, em geral, à toa, de cor, em silêncio, com gosto, sem medo, etc.; 
De negação: por acaso, quem sabe, por certo, de modo algum, de forma nenhuma, etc.; 
De intensidade: por demais, por pouco, muito mais, etc.;
De afirmação: com certeza, semdúvida, etc.;
De lugar: em cima, por baixo, por dentro, por fora, por perto, de longe, em frente, ao 
lado, ali fora, à direita, etc..
Preposição
 Preposição é uma classe de palavras que estabelece uma ligação entre duas outras. 
Pertencem à classe das preposições as seguintes palavras: a, ante, após, até, com, con-
tra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
Conjunção
 Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. As conjunções podem ser coor-
denativas e subordinativas. 
Interjeição
Interjeição é uma classe de palavras que comunica sentimentos. Ah! Oh! Ui! Ai! Nossa! 
Virgem! Psiu!
Usos do: porque, porquê, por que e por quê
1) “PORQUE” Usa-se “porque” junto e sem acento: Em respostas (explicações) 
Exemplo: Ele não veio porque estava doente. 
2) “PORQUÊ” Quando é palavra substantivada (precedida do artigo O): 
Exemplo: Preciso saber o porquê Neste caso, o porque significa a causa, o motivo, razão 
de sua recusa. 
3) “POR QUE” Usa-se “por que” separado e sem acento: 
a) Em perguntas: 
Exemplo: Por que não veio? 
 
b) Quando for possível a substituição por “pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas 
quais”. 
Exemplo: A causa por que (por que = pela qual) lutamos merece o nosso sacrifício. 
c) Quando for possível a substituição por “por qual motivo”: 
Exemplo: Desejo saber por que ele não veio. 
 14
4) “POR QUÊ” Quando vier no fim de uma frase interrogativa e quando está próximo 
ao sinal de interrogação(?) 
Exemplo: Não veio por quê?
Emprego de MAL e MAU
Observe: 
A – Você está mal informado. 
B – Infelizmente, obteve mau resultado. 
Constatamos que se emprega: 
MAL - quando puder substituí-lo por BEM 
MAU - quando puder substituí-lo por BOM.
Onde, Aonde, Donde
Observe o emprego dos advérbios: 
I – Onde você esteve ontem? 
II - Aonde você foi? 
III - Donde você veio?
 
Emprega-se: 
ONDE – indica permanência em algum lugar. 
AONDE (ou para onde) – indica movimento em direção a algum lugar. 
DONDE – indica proveniência de algum lugar.

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