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Atividade 2 - Plástica

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A Gestalt é um campo de estudo que apresenta teorias sobre o fenômeno da percepção. Segundo os conceitos defendidos por esta ciência, as informações são processadas no cérebro de modo diferente do que acontece na retina. Para a Gestalt nós não enxergamos as partes isoladas, mas sim as relações estabelecidas entre elas. Através das leis da Gestalt é possível interpretar as forças dos elementos que compõem os objetos.
Considerando as informações apresentadas e os conteúdos abordados ao longo da disciplina, apresente as oito leis que regem a Gestalt, explicando como cada uma delas atua.
8 Leis da Gestalt - Significado e aplicações no design
No dicionário Michaelis, a Gestalt é compreendida pela Filosofia como uma “abordagem psicológica que tem como foco as questões ligadas à percepção e à cognição, os processos mentais por meio dos quais o homem apreende o mundo e forma o conhecimento a seu respeito.”.
Mas no design usamos as leis da Gestalt na tentativa de compreender o todo de uma forma ou de um conjunto de formas que nem sempre são fáceis de se visualizarem. Ou seja, a Gestalt é uma ciência que estuda a maneira como nossa mente interpreta os estímulos visuais que nos rodeiam.
Podemos compreender, através das leis estabelecidas nesta ciência, as maneiras como observamos e interpretamos as figuras captadas pelo nosso sistema visual. De acordo com a Gestalt, a arte se funda no princípio da pregnância da forma. Isto é, na formação de imagens, os fatores de equilíbrio, clareza e harmonia visual constituem para o ser humano uma necessidade e, por isso, são considerados indispensáveis – seja em uma obra de arte, num produto industrial, numa peça gráfica, em um edifício, numa escultura ou em qualquer manifestação visual (FILHO, 2009, p. 17).
Para que serve a Gestalt?
Para os designers, a gestalt serve como um estudo da compreensão humana das formas, e de como, enquanto profissionais, podemos (e devemos) desenvolver soluções harmônicas, que são mais agradáveis aos olhos, a partir dos suportes estéticos que esse estudo proporciona. Resumidamente, funciona como um guia para adequar projetos pensando na satisfação do público final.
De acordo com FILHO (2009), temos oito leis na Gestalt que criam o embasamento para o estudo da leitura visual e nos ajudam a construir imagens plásticas dotadas de pregnância.
São elas: 
 1: Lei da Pregnância (ou boa forma)
 2: Lei da Unidade.
 3: Lei da Unificação.
4: Lei da Semelhança.
 5: Lei da Proximidade.
 6: Lei da Continuidade
7: Lei da Fechamento
8: Lei da Unificação
1. A pregnância da forma
A pregnância (ou boa forma) é a lei básica da Gestalt, e diz que a construção da forma deve possuir uma estrutura simples, equilibrada, homogênea e regular. A forma deve apresentar harmonia, unificação, clareza e um mínimo de complicação visual em sua organização. Também apresenta os comportamentos automáticos da mente para que estes sejam usados na construção dessas formas mais claras.
Na pregnância da forma temos a lei básica da gestalt, que diz que os componentes de uma forma se agrupam, se aproximam e se assemelham em harmonia. Por isso, aqui também há uma variação em grau: quanto maior a legibilidade de um texto, por exemplo, maior é a sua pregnância (levando em consideração a cor do texto, a cor do fundo, a tipografia utilizada…). Essa organização deve prezar por uma estrutura que proporcione fácil compreensão e rapidez de leitura ou interpretação
2. A unidade
O primeiro conceito definido na Gestalt é a unidade, pois ela é o principal elemento para facilitar na interpretação da forma. A unidade representa, a interpretação de um elemento como o todo, ou de uma composição de elementos que são parte do todo. Visualizamos a unidade através da relação de uma composição: uma rosa, por exemplo, é uma unidade (a flor por si só), formada por diversas outras unidades (cada pétala).
Em suma, a unidade é todo elemento possível de ser compreendido como um só e segregado daquilo que o cerca, mesmo que ele seja composto de várias outras partes.
3. Unificação
Quando observamos elementos visuais semelhantes em harmonia em uma ou mais formas criamos a sua unificação. Essa lei pode se alterar em grau pela maior ou menor incidência de elementos correspondentes. De maneira geral, figuras simétricas tendem a representar bem o conceito de unificação, pois mantêm um padrão estético em sua estrutura.
É pela nossa capacidade de unificação que conseguimos perceber as unidades. Ela fala da nossa propensão a interpretar certos elementos como sendo de um mesmo grupo. É essa capacidade que nos faz perceber unidades complexas, compostas de vários elementos.
4. Semelhança
Como vimos, um fator que contribui para unificação dos elementos é a semelhança entre eles.
A semelhança e a proximidade conversam entre si e tendem a criar a ideia de unidade. Mas na semelhança buscamos por elementos que se assemelham em algum grau para isso: seja pela cor, pela forma, pela direção ou qualquer outra característica. Características visuais idênticas ou próximas nos induzem a interpretá-los como pertencentes a uma mesma família.
5. Proximidade
Com os conceitos de proximidade, agrupamos elementos que estão próximos e criamos unidades de um todo ou o próprio todo. Fachadas de construções costumam criar essa sensação de proximidade, quando dividimos suas partes por aproximação: o corpo, o telhado, a chaminé, etc... Tendemos a interpretar elementos próximos como sendo do mesmo grupo, portanto eles costumam ser vistos como unidades ou parte específicas de uma unidade.
6. Continuidade
A continuidade fala sobre nossa preferência por formas sem interrupções, garantindo maior fluidez, o que facilita nossa mente a prever o movimento da forma. Logo, a continuidade fluída é preferível por ser mais estável estruturalmente e, portanto, parecer mais agradável.
A continuidade está nos degradês, nas formas que se sucedem em sequência lógica como a espiral, que criam movimentos e sensações agradáveis por, justamente, estarem em continuidade. Para colocar em prática, indicamos o aplicativo para celular chamado I Love Hue, cujo objetivo é criar uma continuidade entre as diferentes matizes das cores.
Por exemplo, o formato do ovo, tem uma estrutura mais fluída e sem interrupções bruscas, por isso seu formato tende a ser interpretado de forma mais agradável. Já formas quadradas tem rompimentos angulares agudos e tendem a ser vistas com mais severas e menos agradáveis, por terem seu movimento menos claro para nossa interpretação.
7. Fechamento
No fechamento obtemos a construção de uma figura através do fechamento de seus elementos constituintes, ou seja, as partes de um todo se dispõem de maneira a criar uma nova estrutura visual. Um exemplo no design de marcas é o logotipo da Mitsubishi, em que são vistos triângulos nos espaços vazios entre os losangos que compõem a marca.
Dentro dessa capacidade, tendemos sempre a buscar o fechamento visual de imagens abertas ou vazadas.
Quando a imagem têm continuidade fluída, podemos facilmente fazer o fechamento visual de uma imagem vazada e assim conceder à ela um significado. Assim sendo, novamente a proximidade e semelhança contribuem para facilitar seu fechamento visual.
8. Segregação
Outro aspecto que contribui para interpretação da unidade é a segregação.
A segregação é a capacidade de separar as unidades de uma imagem. A quantidade de segregações que fazemos depende da complexidade e do tempo de observação diante daquilo que vemos. O importante é ter em mente que a leitura visual passa por essas leis ao tentar compreender os estímulos visuais e assim fazer escolhas ou tomar decisões.
Na segregação passamos a separar as unidades por meio de estímulos visuais: cores diferentes, formas bem delimitadas por linhas, texturas, volumes, entre outros elementos. É uma atividade natural ao nosso cérebro dividir imagens em suas partes, como quando observamos uma fotografia e a dividimos em elemento principal, elementos secundários, fundo, etc...

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