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AULA+HIGIENE+BUCAL+EM+ODONTOPEDIATRIA 9 periodo

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HIGIENE BUCAL EM 
ODONTOPEDIATRIA 
 O QUE VOCÊ PRECISA SABER? 
 Profª Lygia Rostoldo Macedo 
 
O que será abordado? 
Técnicas de Escovação 
 sequência de 
escovação 
 evidenciadores 
Escovas Dentais 
Escova Elétrica 
Escova Interproximal 
 
 
 
2 
Escova Unitufo/Bitufo 
Dentifrícios Fluoretados 
Hidroterapia 
Fio Dental 
Enxaguantes Bucais 
Recomendações Específicas 
INTRODUÇÃO 
 ODONTOLOGIA – Prevenção de doenças 
bucais: alto custo e dificuldades nos 
procedimentos curativos – crianças 
 MODELO DE ATENÇÃO: Conceitos de 
Promoção de Saúde – Manutenção da 
saúde bucal – Bem estar e qualidade de 
vida 
 ESTADO DE SAÚDE GERAL: Equilíbrio e 
bom funcionamento de todos os sistemas 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 Criança: sem microorganismos na boca 
ao nascer – contaminação é rápida 
 Saliva: Defesa muito eficaz!! 
 Antes da erupção dos dentes – bactérias 
fixam-se em tecidos moles: lábios, língua, 
bochechas – células se renovam 
rapidamente, bactérias são deslocadas 
com elas pela saliva e não sobrevivem 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 Erupção dos dentes: AUMENTO da chance de 
sobrevida das bactérias e de instalação 
 Face lingual e vestibular: atrito constante durante a 
mastigação, fonação e deglutição – MENOR 
possibilidade de sobrevida – INSTALAÇÃO nos 
espaços mais protegidos: fissuras ou defeitos do 
esmalte, aderido à gengiva, entre os dentes, nas 
bordas das restaurações e coroas 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 No Brasil: Cárie dentária constitui um problema de saúde 
pública 
 Último levantamento epidemiológico nacional: Presença 
considerável da doença – 2,3 dentes em crianças de 5 
anos 
 Ações de prevenção da doença são necessárias: 
- Remoção mecânica do Biofilme: ESCOVAÇÃO manual 
- Método mais acessível 
- Escova: Instrumento de autocuidado simples, baixo custo 
e eficaz 
6 
(GARBIN et al., 2012) 
BIOFILME DENTAL 
 Formação da película adquirida: camada 
protéica acelular, constituída de 
componentes da saliva e do fluido gengival, 
além de componentes bacterianos 
 As bactérias começam a colonizar essa 
película de 2 a 4 horas após a escovação 
 M-OS pioneiros crescem rapidamente, 
formando microcolônias embebidas em uma 
matriz extracelular composta por moléculas 
bacterianas do hospedeiro e da dieta 
 Colonização por outras bactérias 
 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
Fase 1 Fase 2 Fase 3 
Formação 
do biofilme: 
Película de 
glicoproteína
. 
Colonização 
inicial: aeróbios 
(Gram +)  
anaeróbios (Gram 
-) 
Maturação da 
placa: processo 
de co-agregação 
(MARINHO, 2007) 
 BACTÉRIAS INSTALADAS – FORMAÇÃO DE 
AGLOMERADO – FORMAÇÃO CONTÍNUA 
 REMOÇÃO DIÁRIA: PROCEDIMENTO BÁSICO 
NA PREVENÇÃO E CURA DE DOENÇAS BUCAIS 
RELACIONADAS A HIGIENE 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
PREVENÇÃO 
 CÁRIE – Já esteve vinculada: 
- FLUORTERAPIA 
- ACONSELHAMENTO DIETÉTICO 
- CONTROLE DO BIOFILME 
Tratamento: Procedimentos Restauradores 
 
- ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS: 
FLUORETAÇÃO DAS ÁGUAS – Alto índice de 
prevalência e gravidade da cárie 
 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
CONTROLE MECÂNICO DO 
BIOFILME 
• Atua na prevenção e remoção; 
• Instrumentos: 
 Escova; 
 Fio dental; 
 Escovas interproximais; 
 Escovas elétricas; 
 Escovas unitufo. 
 
11 
(GEBRAN, 2002) 
MOTIVAÇÃO DO 
PACIENTE/PAIS/RESPONSÁVEIS 
 Escovação dental - Abordada sob 
diversos aspectos, como: técnicas, 
ensino, método de avaliação, motivação 
do paciente, colaboração dos pais e tipo 
de escovação 
 MOTIVAÇÃO E EDUCAÇÃO do paciente e 
de seus responsáveis são fatores 
DETERMINANTES para o SUCESSO do 
tratamento!!! 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
Em que idade as crianças 
devem começar escovar os 
dentes? 
 O MAIS CEDO POSSÍVEL!!! 
 
 Pais escovando os próprios dentes na presença dos 
filhos – DESPERTA CURIOSIDADE, em especial das 
crianças menores de 2 anos 
 
 Posteriormente: criança ganhará sua escova para imita-
los 
 
 Quando a criança se adaptar a escova, os pais 
executarão a escovação com pequenos movimentos 
vibratórios 
 
 Não realizar na área de hiperemia - característica de 
erupção dental 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
Pereyra et al., 
ATUAÇÃO DO 
PROFISSIONAL 
Cooperação do 
paciente 
RESISTÊNCIA ÀS DOENÇAS 
COOPERAÇÃO 
DOS PAIS E 
RESPONSÁVEIS 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
LEMBRETE: 
 
Instruções devem ser reforçadas ao longo 
do tratamento, NÃO devendo ser parte 
apenas da consulta inicial e final 
 
Trazer a escova em toda consulta! TREINO E 
HÁBITO 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
O QUE MOSTRAM AS 
PESQUISAS? 
ENSINO INICIAL E REFORÇO CONSTANTE = SUCESSO!!! 
 
ABANDONO DA PRÁTICA = ALTO ÍNDICE DE BIOFILME 
 
RESUMINDO: Paciente deve ser encorajado a 
participar ATIVAMENTE de programas de PREVENÇÃO 
e PROMOÇÃO da saúde 
 
A participação dos PAIS é imprescindível, pois sua 
supervisão é fundamental em idades precoces e seu 
apoio deve ser ESTIMULADO mesmo em crianças com 
idade mais avançada. 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
MÉTODO DE ENSINO| 
APRENDIZAGEM DA ESCOVAÇÃO 
 Rotina SIMPLES – não esquecer DETALHES 
 HÁBITO PRAZEROSO – recursos, 
disponibilidade e tempo gasto = possibilidade 
de melhores resultados 
 Livros, ilustrações e slides 
 Modelo: execução dos movimentos com a 
escova e posterior escovação dos dentes 
 Feito pela própria criança em frente ao 
espelho 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
TÉCNICAS DE ESCOVAÇÃO 
 Inúmeras técnicas – passíveis de 
críticas e elogios 
 O que IMPORTA NÃO é a 
técnica, e sim a EFICIÊNCIA da 
ESCOVAÇÃO na remoção do 
BIOFILME e na MASSAGEM DA 
GENGIVA – não lesando os 
tecidos moles 
 Relatos: pacientes adaptaram-
se à técnica e modificaram-na 
de acordo com sua destreza > 
BONS RESULTADOS! 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
QUAIS SÃO OS REQUISITOS PARA A 
TÉCNICA DE ESCOVAÇÃO INDICADA? 
1. Evitar ou eliminar totalmente o BIOFILME 
2. Estender-se a maioria da população, semelhante a 
outras medidas de saúde pública 
3. Não ter efeitos colaterais – retração gengival e 
abrasão das áreas cervicais 
 
 
 
 
 
4. Prevenção e cura das atuais doenças bucais 
 
Técnicas de escovação podem apresentar 
FALHAS na remoção do BIOFILME: 
• Difícil aceitação e pouco domínio das 
técnicas 
• Dificuldade de compreensão e valorização 
da prevenção 
• Difícil substituição de hábitos inadequados de 
limpeza dental por procedimentos corretos 
ESCOLHA DA TÉCNICA: CONSIDERAR A IDADE, 
HABILIDADE, INTERESSE DO GRUPO FAMILIAR E 
DISPONIBILIDADE DE TEMPO 
Técnicas mais simples: CRIANÇAS DE POUCA 
IDADE, MENOS HABILIDOSAS E MENOS 
INTERESSADAS – O MESMO PARA OS PAIS! 
POSIÇÃO DE STARKEY – entender a 
posição para depois entender a 
técnica! 
 Recomendada 
para criança em 
idade PRÉ-ESCOLAR 
E POUCA 
HABILIDADE 
MANUAL 
 Fones ou Stillman 
modificada 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
TÉCNICA DE FONES 
 Recomendada para crianças menos hábeis, menos 
interessadas ou, ainda, quando se tem pouco 
tempo para ensino 
 Fácil execução – bem desenvolvida = boa higiene 
dental 
 Boca fechada na fase de escovação da parte 
vestibular – facilidade e conforto! 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
TÉCNICA DE STILLMAN 
MODIFICADA 
 Para crianças mais habilidosas e 
interessadas 
 Mais eficiente que a técnica de fones 
 Mais difícil aprendizado 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
TÉCNICA DE BASS 
 Técnica bastante difícil 
 Indicada em Odontopediatria apenas 
para pacientes portadores de aparelhos 
ortodônticos fixos 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
O que mostram os artigos... 
 Acredita-se ser viável o ensino de ambas 
as técnicas propostas – a medida que a 
criança se desenvolve, em geral, esse 
aprendizado se torna mais fácil Fones tem se mostrado a técnica de mais 
fácil aprendizado se comparado com 
Stillmann modificada 
 Aprendizado da técnica de fones 
também é mais rápido quando há pouco 
tempo disponível para o ensino – com 
mais tempo, Stillman é mais EFETIVA 
 Gengivite: em ambas as técnicas foi 
observado 100% de regresso da doença 
 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 No estudo de Ferraz quanto e ficiência na 
remoção da placa bacteriana, as três técnicas 
determinaram MELHORA da higiene bucal – a de 
Fones foi superior a de Bass que foi superior a 
giratória 
 Kon et al., pesquisando as diferentes técnicas 
concluíram que a COMBINAÇÃO de várias 
técnicas poderia ser utilizada de acordo com a 
necessidade do paciente – profissional deve 
AVALIAR o caso 
- MOTIVAÇÃO DO PACIENTE PARA QUE ESCOVE OS 
DENTES ADEQUADAMENTE É A TAREFA DIFÍCIL! 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
SEQUÊNCIA DE ESCOVAÇÃO 
 Deve ser feita de maneira criteriosa pra que não 
haja negligência em nenhuma região 
 Metodologia na sequência de ensino 
 Opção: 
- Superfícies vestibulares no quadrante superior 
esquerdo indo até o lado direito do mesmo arco 
- Superfícies vestibulares do arco inferior, da direita 
pra esquerda 
- Faces linguais do mesmo arco, da esquerda pra 
direita 
- Faces palatais dos dentes superiores, da direita 
pra esquerda 
- Faces oclusais do arco superior e em seguida do 
inferior 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
EVIDENCIADORES 
 Substâncias corantes que 
permitem controlar a qualidade 
dos procedimentos de remoção 
do biofilme, tingindo-o, e devem 
ser totalmente eliminados pela 
escovação 
 CD consegue mostrar ao 
paciente onde se localiza o 
biofilme, auxiliando no ensino da 
escovação e na determinação 
da condição de higiene bucal 
 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 Tipos variados, sendo mais comuns os em 
solução, podendo também usar os de 
pastilha – NÃO são muito bem aceitos pelas 
crianças 
 Fucsina 2% / Eritrosina 
 Lugol, Iodo, Verde de malaquita e plack-lite 
 Aplicadas sobre os dentes com cotonetes – 
superfícies com a presença de placa são 
identificadas pelo tingimento 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 Pastilhas: mastigar por 30s 
 A evidenciação também pode ser feita em 
casa, sob a supervisão do responsável – 
CONTROLE da escovação e OBSERVAÇÃO 
das deficiências na higienização 
 Índices de classificação: Green e Vermillion, 
Loe e Silness, entre outros 
 Feita no início do tratamento e mais 2 ou 3 
vezes até o final 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
Índice de Green e Vermillion 
Simplificado 
 Utilizado para dentes permanentes, mas 
pode ser adaptado para dentição 
decídua 
 Observação de 06 superfícies 
 04 superfícies de 1ºs molares permanentes: 
- Faces vestibulares dos 1ºs molares 
superiores 
- Faces linguais dos inferiores 
Obs: Na presença exclusiva de dentes 
decíduos, substituir pelos segundos molares 
decíduos 
 Faces vestibulares superior e inferior dos 
incisivos centrais direitos (permanente ou 
decíduo) 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
Classificação 
Zero: não há depósito 
Um: depósitos que não vão além de 1/3 da 
superfície do dente 
Dois: depósitos que cobrem mais de 1/3, não 
ultrapassando 2/3 da superfície do dente 
Três: depósitos que cobrem mais de 2/3 da 
superfície do dente 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
Índice de Loe e Silness 
 Obtido com a observação da 
presença/ausência de biofilme 
 
 Classificação: 
Zero: ausência de biofilme 
Um: pequena película de biofilme aderido à 
gengiva marginal, observado apenas com uso de 
evidenciadores 
Dois: moderado acúmulo de biofilme aderido à 
gengiva marginal, que pode ser observado a olho 
nu 
Três: abundante quantidade de biofilme junto à 
margem gengival 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
ESCOVAS DENTAIS 
 Características físicas das escovas devem ser 
consideradas, pois sua anatomia conduz à 
obtenção de resultados positivos ou 
negativos 
• Escova ideal promove eficiente limpeza, e 
deve ser de fácil acesso e manuseio 
• Método eficaz, mas insuficiente em áreas 
interproximais 
 
(GEBRAN, 2002) 
CABO; CABEÇA; CERDAS 
 Condições ideais: macia/extra macia 
 Cabo anatômico com boa empunhadura – 
deve ter formato retangular ou achatado 
 Cabeça deve ter entre 25 e 32mm (pequena 
a média) apresentando 3x6 ou 3x8 de tufos: 
PERMITE fácil introdução e manobra nas 
regiões mais posteriores e ao mesmo tempo 
cobrir de uma só vez o maior número de 
superfícies dentais 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 Cerdas devem ser artificiais (náilon) – por ser 
mais homogêneo 
 Devem apresentar: 
- Diâmetro regular 
- Mais durabilidade 
- Menor redução da rigidez quando em água 
- Pontas arredondadas em sua extremidade 
- Consistência média – maior limpeza, menor 
risco de lesão aos tecidos duros e moles 
 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 Podem ser uma forma de transmissão de 
microorganismos, já que diferentes espécies estão 
na cavidade oral – transferidas as escovas durante 
uso 
 Necessários alguns cuidados de acordo com a 
ADA (American Dental Association) 
-Correto acondicionamento 
-Substituição de 3 a 4 meses ou mais previamente 
se as cerdas apresentarem sinais de desgaste 
 
• Sua escolha dependerá das 
características do paciente: 
 - Idade; 
 - Habilidade manual; 
 - Condições anatômicas da boca. 
 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
ESCOVA DENTAL ELÉTRICA 
• Surgiram em 1960 
 
• Efetividade similar a das escovas 
manuais; 
 
• Realizam automaticamente 
movimentos desejados sob baixa 
frequência vibratória 
 
• Indicada para pacientes com 
dificuldades manuais e motores, para 
pacientes com necessidades especiais 
 (KRIGER, 2003; GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
• Para áreas de difícil alcance para escovas tradicionais – 
áreas interproximais 
 
• Útil para pacientes portadores de aparelhos ortodônticos 
ou próteses fixas 
 
• Facilita limpeza em áreas de maior retenção de placa. 
 
(KRIGER, 2003; GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
ESCOVA DENTAL UNI/BITUFO 
DENTIFRÍCIOS FLUORETADOS 
 Forma mais comumente utilizada para 
representar o sistema de liberação de 
flúor nas superfícies dentais promovendo 
remineralização de lesões cariosas iniciais 
e redução da solubilidade do esmalte 
dentário 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
• Compostos de várias substâncias: água, abrasivos, umectantes, 
espessantes, detergentes e terapêuticos, sabores e preservantes 
 
• Promovem efeito adicional de limpeza 
 
• Importante papel terapêutico no controle e prevenção da cárie 
– removem 70% de biofilme em associação com a escova dental 
 
• Agentes microbianos: clorexidina, triclosan, óleos essenciais – 
funções terapêuticas como antiplaca, antigengivite e 
anticálculo 
(ANDRADE JUNIOR et al., 1997; KRIGER, 2003; CURY et al., 2004) 
• De acordo com a ANVISA (Resolução nº 79 de 28 
de agosto de 2000): 
 - Concentração de flúor no máximo 1.500 
ppm 
- Abaixo de 1.100 ppm mostra-se com baixa eficácia 
 
• Indicações: toda população, crianças menores de 
9 anos devem usar pequenas quantidades (0,3 
gramas) devido ao risco de fluorose. 
 
• Tipos de compostos fluoretados encontrado nos 
dentifrícios: 
 - Fluoreto de Sódio (NaF)  ionização 
quando em contato com a água 
 - Monofluorfosfato de sódio  ação de 
enzimas fosfatases 
 
 
(GUIA DE RECOMENDAÇÃO PARA O USO DE FLUORETOS NO BRASIL, 2009; GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
QUAL A QUANTIDADE 
CORRETA DE DENTIFRÍCIO ? 
 
• Ocupa lugar importante na prevenção e 
terapêutica periodontal; 
• Remoção de resíduos interproximais – local que a 
escovação não consegue alcançar 
• Uso inadequado pode ser traumático para a papila 
gengival – essencial que seja usado 
adequadamente 
• Existem vários tipos de fio dental 
 
(SILVA, 1997) 
FIO DENTAL 
HIDROTERAPIA Indicada para a manutenção da higiene bucal 
 Irrigadores utilizam um jato d’água para deslocar a 
placa bacteriana 
 Recomenda-se como coadjuvante 
 Complementação para obtenção de boa higiene 
dental 
 Segundo Schluger, seus efeitos benéficos podem ser 
observados em pacientes portadores de próteses 
extensas ou bandas ortodônticas 
 Alta pressão do jato para dentro da cavidade oral 
pode levar os MOS orais para os tecidos 
circundantes, aumentando o colapso periodontal 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 Odontopediatria: indicado para crianças 
portadoras de aparelho ortodôntico 
 Muitas vezes as crianças ingerem 
alimentos, especialmente os açucarados, 
em lugares onde não é possível escovar 
os dentes, diante disso, elas devem ser 
instruídas a realizar bochechos vigorosos 
com água, como substituição a 
escovação – porém, não deve ser 
rotineira 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 Coykendall mostrou os benefícios do bochecho 
para remover resíduos alimentares imediatamente 
após as refeições quando as escovações fossem 
impraticáveis 
 Resultado: concentrações de açúcar na saliva 
caíram para níveis mínimos, se efetuado 04 
bochechos logo após a ingestão de carboidratos 
- Sem bochecho algum, o açúcar ainda pôde ser 
encontrado na saliva, 20 min após a ingestão do 
alimento 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
ENXAGUATÓRIOS BUCAIS 
• Recomendação baseia-se principalmente 
no risco de cárie apresentado pelo 
paciente e na abordagem profilática ou 
terapêutica do controle químico do 
biofilme 
• Reduz a adesividade das bactérias 
• Inibe o crescimento e proliferação de 
microorganismos 
• Modificação do biofilme tornando-o 
menos patogênico 
• Utilizados como auxiliares aos métodos 
mecânicos. 
(MOREIRA, 2001; GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 Clorexidina, Cloreto de cetilapiridínio, 
Triclosana e Óleos essenciais 
 Embora eficientes, NÃO devem ser 
substituídas pelo controle mecânico 
 Indicados para prevenção de cárie em 
crianças 
 Risco em pré-escolares: intoxicação – 
ingestão aguda ou fluorose – ingestão 
crônica 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
• Anticéptico de amplo espectro; 
• Controla a placa bacteriana; 
• Age em bactérias promovendo ruptura da membrana e precipitação 
do citoplasma; 
 
• Pode ser encontrada em enxaguantes bucais (0,12 – 0,20%) 
 
• Seu uso diário apresenta efeitos colaterais: 
 Manchas nos dentes e língua; 
 Perda do paladar; 
 Sensação de queimação da mucosa oral 
 
(SOUZA, 2007) 
(RECHE, 2005) 
CLOREXIDINA 
• Meios de utilização: 
 - Bochechos  
 Periogard, 
 Duplac, 
 Plackout 
 
 - Géis  
 Duplac, 
 Plackout 
 Perio-Kin 
 
 
• Indicações: recomendada no pós operatório periodontal; 
 
 
(KRIGER, 2003) 
CLOREXIDINA 
RECOMENDAÇÕES 
ESPECÍFICAS POR IDADE 
A melhor fase para estabelecimento do PROGRAMA DE 
PREVENÇÃO é antes do nascimento da criança, quando os 
pais estão mais sensíveis às propostas para a saúde bucal do 
futuro filho 
 
Gestante: deve ser ESTIMULADA e ORIENTADA para a higiene 
bucal do recém-nascido, esclarecendo as vantagens do 
procedimento 
 
Odontopediatra: Individualizar o atendimento – postura de 
orientação e apoio e não autoritária 
 
 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
ORIENTAÇÕES DE HIGIENE 
BUCAL - bebês 
 Limpar a boca e massagear a gengiva mesmo antes do 
nascimento dos dentes – estabelecimento de uma flora 
bucal saudável e auxilio na erupção de dentes sadios 
 Realizada com gaze umedecida com água filtrada, ou 
fervida, ou dedeira 1 vez ao dia 
 Não realizar em crianças que fazem aleitamento materno 
exclusivo – proteção às infecções das vias respiratórias 
superiores conferida ao leite humano 
54 
(CFO, 2009) 
 Ao nascerem os primeiros dentes decíduos – limpeza 
com escova de dentes, com uma quantidade mínima 
de dentifrício (0,1g) 
 Pais devem escovar os dentes dos filhos até que eles 
possam fazer sozinhos 
 Não usar enxaguantes bucais - fluorose 
55 
ORIENTAÇÕES DE HIGIENE 
BUCAL - bebês 
(CFO, 2009) 
 Escova de dentes associado ao creme dental com flúor, 
mas em pequena quantidade – grão de ervilha 
 Limitar a escovação à 2x ao dia e ensinar a criança a 
não engolir a espuma do creme dental 
 Indicada técnica de fones 
 Deve usar fio dental 
 Supervisão dos pais 
 Não usar enxaguantes - fluorose 
 
56 
ORIENTAÇÕES DE HIGIENE BUCAL – 
CRIANÇAS – 3 a 6 anos 
(STUANI et al., 2007) 
 Escovação com pasta fluoretada pelo menos 3x ao dia 
 Quantidade de pasta do tamanho de um grão de ervilha 
 Responsabilidade por sua própria higiene bucal – 
supervisão dos pais ainda é importante!!! 
 Recomenda-se o uso de evidenciador de placa para 
motivação 
 Técnica de escovação escolhida de acordo com as 
características do paciente 
 Pode ser usado enxaguante bucal caso haja alto risco e 
atividade de cárie e se o paciente tiver capacidade de 
expelir o mesmo 
 Utilizar fio dental 
57 
ORIENTAÇÕES DE HIGIENE BUCAL – 
CRIANÇAS – 6 pra cima 
(BARROS, 2007) 
 
 
 
 
• O controle da placa é um dos pontos principais na 
prática odontológica 
• O uso de substâncias químicas não deve substituir o 
controle mecânico 
• O profissional deve julgar se é conveniente a utilização 
de recursos auxiliares levando em conta: 
 - Grau de higiene do paciente 
 - Efeitos colaterais 
 - Eficácia e efetividade (condições ideais, 
controladas e na vida real 
 - Alterações no nível da microbiota bucal 
 - Custo e aceitação pelo paciente.

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