Análise+da+discrepância+de+modelos (1)

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28/08/2019
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MODELOS DE ESTUDO
REGISTRO TRIDIMENSIONAL DA 
MALOCLUSÃO
FORMA DOS ARCOS
MODELOS DE ESTUDO
OCLUSAL
SIMETRIA DOS ARCOS
ALINHAMENTO DENTAL
GIROVERSÕES
ANOMALIAS DE FORMA
ANOMALIAS DE TAMANHO 
DENTAL
MODELOS DE ESTUDO
OCLUSAL
DIASTEMAS
MORFOLOGIA DAS PAPILAS 
INTERDENTAIS
FORMATO DO PALATO
RELAÇÃO DE MOLAR
MODELOS DE ESTUDO
VESTIBULAR
SOBREMORDIDA
SOBRESSALIÊNCIA
MORDIDA CRUZADA POSTERIOR
MORDIDA CRUZADA ANTERIOR
MODELOS DE ESTUDO
VESTIBULAR
MORDIDAS ABERTAS
INCLINAÇÕES AXIAIS
CURVA DE SPEE
Discrepância de modelos
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Graber,1996
Ficha Clínica e Exame 
Clínico
Fotografias
Modelos de estudo Radiografias
Diagnóstico em 
Ortodontia
Relação entre a quantidade de espaço no arco alveolar
E a quantidade de espaço exigida para que todos os dentes se 
alinhem corretamente.
DISCREPÂNCIA DE MODELOS
DISCREPÂNCIA DE MODELOS: determinação da discrepância entre 
tamanho dentário e o perímetro do arco para acomodar esses dentes
Compreendido entre a mesial do 1ºMolar Permanente de um 
lado à mesial do 1°Molar Permanente do lado oposto
Tamanho do osso basal
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Discrepância de modelos 
Fio de Latão
Medição em 6 segmentos
Medição em 4 segmentos
Fio de Latão
 Fio de latão de 0,028
 Mesial do 36 à mesial do 46
 Contorno suave sobre a linha de oclusão
 Retificação do fio
 Medição
Discrepância de modelos 
Fio de Latão
Medição em 6 segmentos
Medição em 4 segmentos
Medição em 6 segmentos
 Compasso ou paquímetro 
 Mesial do 36 à mesial do 1º pré-molar ou 1º molar decíduo
 Registra a medida sobre uma linha reta 
Medição em 6 segmentos
 Mesial do 1º pré-molar ou 1º molar decíduo à 
distal do 32
 Distal do 32 ao ponto de contato entre 31 e 41
 Repete no lado oposto
 Medidas registradas sobre uma linha reta 
 Considerado o mais confiável
Discrepância de modelos 
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Medição em 6 segmentos
Fio de Latão
Medição em 6 segmentos
Medição em 4 segmentos
Discrepância de modelos 
Medição em 4 segmentos
 Compasso ou paquímetro
 Mesial do 36 à mesial do canino
 Registra as medidas sobre uma linha reta
Discrepância de modelos 
Medição em 4 segmentos
 Mesial do can. ao ponto de contato entre os incisivos centrais
 Repete no lado oposto
 Medidas registradas sobre uma linha reta
Discrepância de modelos 
Medição em 4 segmentos
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Somatória do maior diâmetro mésiodistal dos dentes
Localizados de mesial de 1º M 
permanente de um lado à 
mesial do 1º M do lado 
oposto
Discrepância de modelos 
COMO MEDIR?
 Simples
 Compasso ou paquímetro
 Largura mesiodistal dos permanentes, localizados
entre as faces mesiais dos dentes 36 e 46
 Região de pontos de contatos
 Medidas registradas sobre uma linha reta
45
44
43
42
41 31 32
33
34
35
Discrepância de modelos 
Medição em 4 segmentos
A = 17 mm
B = 10 mm
C = 10 mm
D = 17 mm
45 = 5 
44 = 5 
43 = 6,5 
42 = 5 
41 = 4,5
35 = 5 
34 = 5 
33 = 6,5 
32 = 5 
31 = 4,5
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Discrepância de modelos 
ER > EP 
Falta de espaço
(apinhamentos, 
projeções dentária
ou ambos)
ER < EP 
Sobra de espaço
(diastemas)
ER = EP 
Nula
▪ Dentes anteriores permanentes > decíduos
▪ Molares decíduos > pré-molares permanentes
Como saber se o espaço que tem no arco será 
suficiente para irrupção dos dentes 
permanentes?
Após a perda do segundo molar decíduo, se nada 
for feito, o primeiro molar permanente migra 
para mesial.
Importante avaliar o provável grau de 
apinhamento de uma criança na fase de 
DENTIÇÃO MISTA.
DISCREPÂNCIA DE MODELOS
DISCREPÂNCIA DE MODELOS: Relação entre a quantidade de espaço 
no arco alveolar e a quantidade de espaço exigida para que todos os 
dentes se alinhem corretamente.
Discrepância de modelos 
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Compreendido entre a mesial do 1ºMolar Permanente de um 
lado à mesial do 1°Molar Permanente do lado oposto
Tamanho do osso basal
Fio de Latão
Medição em 6 segmentos
Medição em 4 segmentos
Discrepância de modelos 
COMO MEDIR?
- Situação com dentes erupcionados (dentição permanente)
- Situação com dentes não erupcionados (dentição mista)
Os primeiros molares e os quatro incisivos 
devem ter irrompidos na cavidade bucal. 
Estimar as larguras M-D das coroas dos dentes 
permanentes não irrompidos (caninos e pré-molares)
 Simples
 Compasso ou paquímetro
 Largura mesiodistal dos permanentes erupcionados e/ou
intraósseos, localizados entre as faces mesiais dos dentes 36 e 46
 Região de pontos de contatos
 Medidas registradas sobre uma linha reta
Discrepância de modelos 
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Radiografias
Tabelas de Correlação dentária
Tomografia
Discrepância de modelos 
Tabelas de Correlação dentária1. Método de Moyers (1963)
2. Método de Tanaka e Johnston (1974)
Discrepância de modelos 
Tabelas de Correlação dentária
1. Método de Moyers (1963)
2. Método de Tanaka e Johnston (1974)
Discrepância de modelos 
1. Método de Moyers (1963)
Discrepância de modelos 
 Base do cálculo é a soma das larguras mesiodistal dos incisvos inferiores (tanto para maxila quanto para
mandíbula)
▪ Fácil aplicação
▪ Baixo custo
▪ Não existe muito tempo
 Tabela de predição do diâmetro mesiodistal dos caninos e pré-molares não erupcionados
 Tabela apresenta para cada valor obtido na soma dos incisivos, um valor correspondente para o canino e pré-
molares
Valores da soma das larguras M-D dos 
incisivos inferiores – Variação de 0,5mm
Probabilidades expressas em porcentagem –
Níveis de 5% a 95%
Sugere a utilização de 75% - Sobrestimar 
valores – avaliação mais pessimista da 
disponibilidade de espaço – mais prático sob 
o ponto de vista clínico
3 de cada 4 pacientes apresentam aquele valor ou menos para o 
somatório de canino permanente e pré-molares
 Primeiros permanentes a irromper
 Boa correlação de tamanho com Can. perm. e Pré-molares
 Fáceis de medir
 Presentes na área onde ocorrem com frequência os problemas de espaço
Incisivos inferiores como ponto de referência:
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Tabelas de Correlação dentária
1. Método de Moyers (1963)
 Tendência a 
superestimação
 Pode ser realizado nas 
duas arcadas
 Erro sistemático mínimo e 
conhecido
 1º diagnóstico na clínica
Discrepância de modelos 
Medição em 4 segmentos
A = 22 mm
B = 8 mm
C = 7 mm
D = 22 mm
ARCO INFERIOR
SOMA DOS 
ANTERIORES
SOMA DOS 3-4-5
LADO DIREITO
SOMA DOS 3-4-5
LADO ESQUERDO
TOTAL
EP
(Espaç. Presente)
15 22 22 59
ER
(Espaç. Requerido)
DM
(Disc. De modelo)
32 = 5 
31 = 5
41 = 5
42 = 5
TOTAL = 20
ARCO INFERIOR
SOMA DOS 
ANTERIORES
SOMA DOS 3-4-5
LADO DIREITO
SOMA DOS 3-4-5
LADO ESQUERDO
TOTAL
EP
(Espaç. Presente)
15 22 22 59
ER
(Espaç. Requerido)
20
DM
(Disc. De modelo)
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ARCO INFERIOR
SOMA DOS 
ANTERIORES
SOMA DOS 3-4-5
LADO DIREITO
SOMA DOS 3-4-5
LADO ESQUERDO
TOTAL
EP
(Espaç. Presente)
15 22 22 59
ER
(Espaç. Requerido)
20 20,4 20,4 60,8
DM
(Disc. De modelo)
DM = 59 – 60,8
DM = - 1,8
Tabelas de Correlação dentária
1. Método de Moyers (1963)
2. Método de Tanaka e Johnston (1974)
Discrepância de modelos 
Tabelas de Correlação dentária
2. Método de Tanaka e Johnston (1974)
Discrepância de modelos 
MULTIPLICAR POR 2
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Medição em 4 segmentos
A = 22 mm
B = 8 mm
C = 7 mm
D = 22 mm
ARCO INFERIOR
SOMA DOS 
ANTERIORES
SOMA DOS 3-4-5
LADO DIREITO
SOMA DOS 3-4-5
LADO ESQUERDO
TOTAL
EP
(Espaç. Presente)
15 22 22 59
ER
(Espaç. Requerido)
DM
(Disc. De modelo)
32 = 5 
31 = 5
41 = 5
42 = 5
TOTAL = 20
ARCO INFERIOR
SOMA DOS 
ANTERIORES
SOMA DOS 3-4-5
LADO DIREITO
SOMA DOS 3-4-5
LADO ESQUERDO
TOTAL
EP
(Espaç. Presente)
15 22 22 59
ER
(Espaç. Requerido)
20
DM
(Disc. De modelo)
20
2
10,5 20,5
MULTIPLICAR POR 2
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ARCO INFERIOR
SOMA DOS 
ANTERIORES
SOMA DOS 3-4-5
LADO DIREITO
SOMA DOS 3-4-5
LADO ESQUERDO
TOTAL
EP
(Espaç. Presente)
15 22 22 59
ER
(Espaç. Requerido)
20 20,5 20,5 61
DM
(Disc. De modelo)
- 2
Tabelas de Correlaçãodentária
2. Método de Tanaka e Johnston (1974)
 Tendência a 
superestimação (constantes 
ao nível de 75%)
 Menos preciso 
 Fácil memorização
 Aplicação direta
Discrepância de modelos 
Discrepância de modelos
Tabelas de Correlação dentária
 Não tem precisão
 Sem individualização
 Não detecta anomalias de número, 
tamanho e forma (sugere-se a
associação com RX)
 Elimina as distorções 
radiográficas
 Elimina variáveis relativas 
posicionamento dentário dentro 
da cripta
 Prático e simples
 Não necessita equipamentos 
radiográficos ou especiais
Radiografias
Tabelas de Correlação dentária
Tomografia
Discrepância de modelos 
Radiografias
Discrepância de modelos 
Radiografias
1. Análise de Nance (1947)
2. Método de Huckaba (1964)
3. Método da Radiografia Cefalométrica em 45º 
Discrepância de modelos 
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Radiografias
1. Análise de Nance (1947)
Discrepância de modelos 
Radiografias
1. Análise de Nance (1947)
 Utiliza radiografias PA obtidas pela técnica do paralelismo
A precisão das medidas depende da ausência de distorção nessas radiografias
Difícil obter imagem sem distorção principalmente do canino. 
Discrepância de modelos 
Radiografias
1. Análise de Nance (1947)
 Pouco utilizada por ser baseada em radiografias periapicais, o 
que reduz a precisão (distorção da imagem radiográfica);
Discrepância de modelos 
Radiografias
 Cálculo para compensar o fator de magnificação (Regra de três)
 Radiografia Periapical e Modelo de gesso
Discrepância de modelos 
Discrepância de modelos Discrepância de modelos
1. Método de Nance
 PROFITT (1986) considera que a exatidão nessa técnica varia de satisfatória a boa,
dependendo da qualidade das radiografias e de sua posição no arco.
 Distorções na radiografia.
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Discrepância de modelos
Radiografias
 Necessidade de tomadas 
radiográficas
 Distorção e magnificação 
da imagem
 Imprecisão na presença de 
giroversões
 Individualização das 
análises 
 Detecção de anomalias de 
forma e tamanho
 Precisão uma vez que a 
técnica radiográfica seja 
criteriosa
Radiografias
Tabelas de Correlação dentária
Tomografia
Discrepância de modelos 
Radiografias
Tabelas de Correlação dentária
Tomografia
Discrepância de modelos 
Tomografia
 Medição diretamente na
imagem do dente.
Discrepância de modelos 
Tomografia
 Rápida, eficiente e confiável
 Considera variações individuais
 Facilita a identificação de pontos (não superposição de estruturas)
 Possibilidade de movimentar a imagem tridimensionalmente, 
(visualização sob diferentes ângulos)
Discrepância de modelos 
Aplicações Clínicas
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Geralmente é
realizada somente
no arco inferior.
Maior dificuldade de 
se recuperar ou 
conseguir espaço na 
mandíbula. 
Serve de base para o 
planejamento do 
tratamento.
ER > EP 
Falta de espaço
(apinhamentos, 
projeções dentária
ou ambos)
ER < EP 
Sobra de espaço
(diastemas)
ER = EP 
Nula
▪ Supervisão de espaço 
▪ Manutenção de espaço
▪ Recuperação de espaço
▪ Extração seriada
Discrepância positiva
• Há espaço para o alinhamento espontâneo dos dentes
• Presença de diastemas, que serão fechados após as erupções dentárias e o 
desenvolvimento do paciente
• Conduta: observar o desenvolvimento da oclusão normal
• No caso de permanência desses diastemas pode ser indicado o fechamento dos 
espaços
MOYERS, 1991;PROFFIT, 2008
93 94
Discrepância positiva
Permanência de diastemasAlinhamento espontâneo dos dentes
95
Discrepância positiva
• Indicativa da necessidade de tratamento ortodôntico preventivo 
• Apinhamento inferior no valor do “leeway space”
(1,7mm por hemi-arco)
GRABER,1972; MOYERS,1991; PROFFIT,2008
Discrepância zero
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Apinhamento = “Leeway space”
Discrepância zero Aproveitamento do Leeway Space / Supervisão do Espaço
98
Quando o segundo molar decíduo estiver 
perto de esfoliar, deve-se instalar o arco 
lingual, que deve ser mantido até a
erupção do segundo pré-molar
Aproveitamento do Leeway Space / Supervisão do Espaço
O arco lingual deve ser mantido até pelo 
menos a irrupção do segundo pré-molar
100
Aproveitamento do Leeway Space / Supervisão do Espaço
• Entre 0 e -4mm
• Indicativa de necessidade de tratamento ortodôntico interceptativo. 
GRABER,1972; MOYERS,1991; PROFFIT,2008
102
Discrepância negativa
RECUPERAR ESPAÇO
▪ Aproveitar o leeway space
▪ Distalizar molares superiores (aparelho extraoral)
▪ Verticalizar molares inferiores (lip bumper)
▪ Expansão / disjunção
▪ Vestibularização dos incisivos
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GRABER,1972; MOYERS,1991; PROFFIT,2008
103
Discrepância negativa
• Maior que - 8mm
• Indicativa de necessidade de tratamento ortodôntico 
corretivo com extrações
GRABER,1972; MOYERS,1991; PROFFIT,2008
104
Discrepância negativa
105
Discrepância negativa
• Discrepâncias negativas exageradas
• Indicativa de necessidade de tratamento com extrações (primeiros pré-molares)
A partir da discrepância o ortodontista pode guiar a
erupção dos dentes permanentes, manter espaços, 
requisitar extrações seriadas, realizar tratamento 
ortodôntico precoce ou não intervir, observando o 
desenvolvimento da oclusão
MOYERS, 1991;PROFFIT, 2008
106
Aplicações clínicas
A partir da discrepância o ortodontista pode guiar a
erupção dos dentes permanentes, manter espaços, 
requisitar extrações seriadas, realizar tratamento 
ortodôntico precoce ou não intervir, observando o 
desenvolvimento da oclusão
MOYERS, 1991;PROFFIT, 2008
107
Aplicações clínicas
PERDA PRECOCE MOLARES DECÍDUOS
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MANTENEDORES DE ESPAÇO
Auxilia no correto
diagnóstico
Correta análise da 
discrepância de 
arcos
Planejamento e 
Plano de tratamento
adequados
CONSIDERAÇÕES FINAIS