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Cefalometria: Análise da Estrutura Facial

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· SILVA, A.M.S. Cefalometria, Ortodontia unidade II, Odontologia. Aracaju/SE. 2019.
Definição de cefalometria
É a ciência que fraciona o complexo crânio dento facial com o propósito de examinar como as estruturas se relacionam entre si e como o incremento de uma das partes pode alterar o todo.
· Desenho anatômico
· Pontos cefalométricos
· Traçado de orientação
· Grandezas cefalométricas
Cefalometria dos valores obtidos
A análise USP relaciona, Base do crânio, maxila, mandíbula.
Demarcação dos pontos cefalométricos.
1. Ponto S - Sela Túrcica 
2. Ponto N - Násio
3. Ponto Po - Pório
4. Ponto Or - Orbitário
5. Ponto A - Subespinhal Anterior
6. Ponto B - Supra mentoniano
7. Ponto Pog / Pg / P - Pogônio
8. Ponto Me - Mentoniano (ponto mais inferior do mento)
9. Ponto Go - Gônio (bissetriz entre o ramo e a base da mandíbula)D
10. Ponto Gn - Gnátio
11. Ponto D - Não sofre influência dental, ponto fixo.
Perfil Mole
1. Ponto Pog’ - Pogônio no tecido mole
2. Ponto LS - Lábio Superior
Traçados de orientação 
· É o conjunto de linhas ou planos formados pela união entre os pontos cefalométricos
· É a referência para se determinar as grandezas cefalométricos
1. Linha S-N - Sela - Násio - É estável, não altera muito com o crescimento
2. Plano Horizontal de Frankfurt - Po-Or
3. Plano oclusal (wylle) - Do contato entre molares até a incisal do incisivo inferior
4. Plano Mandibular - Go - Me
5. Linha Go- Gn
6. Linha NA - afasta 1 mm do ponto N pra marcar, para não causar interferência nas outras linhas 
7. Linha NB
8. Linha PN (facial)
9. Longo eixo do incisivo superior - cruza o P H de Frank. 
10. Longo eixo do incisivo inferior- cruza o P Mand.
11. Linha S-N-Gn - Eixo de crescimento em Y
12. Linha H - LS- Pog’ 
13. Linha S-N-D ( Steiner)
14. Linha N-A-P - Avalia o perfil (quando negativo - Côncavo, positivo - Convexo)
15. Linha N-A-B - Classes I, II e III
16. Linha S-N-GN- Quando maior > Tendência de crescimento vertical (dólico facial) < Horizontal (braquifacial).
17. Linha S-N- Pl O (plano oclusal) - direciona o 0 e o 90° na linha S-N, desce com a régua pra o plano oclusal em 0 e soma a diferença dos 90° até a linha e vê quantos ° deram.
Diferença > 14° Dólico facial; < braquifacial
18. Plano oclusal - Mesma coisa do anterior, só que com o P H de Frank.
19. Linha S-N-GO-GN- Rotação no sentido horário e antihorário
20. Linha S-N-GO-ME- Rotação da mandíbula, quando normal = equilíbrio no crescimento mandibular
21. Linha F-M-A (Frankfurt, mandibular de Angle)- Perfil Mesofacial, Dolico e Braqui.
22. Linha F-M-I-A - (incisivo inferior)- Diagnóstico facial de Tweed, verifica o desequilíbrio / equilíbrio do terço inferior da face.
> Incisivos lingualizados < Incisivos vestibularizados
Análise cefalométrica (padrão USP)
· Relação das bases ósseas
· Padrão de crescimento facial
· Incisivos x bases ósseas
· Perfil ósseo X perfil mole
Como é medido: Transferidor com centro geométrico no ponto médio entre os dois pontos extremos.
· Relação das bases ósseas
1. SNA = 82° (+-2) MX bem posicionada em relação a base do crânio.
< 80° = MX retruída 
> 84° = MX protruída
2. SNB = 80° (+-2) MD bem posicionada em relação a base do crânio.
< 78° = MD retruída 
> 82° = MD protruída
3. ANB = 0 a 4° - Classe I
> 4° - Classe II < 0° - Classe III _ Sempre negativo
4. SND = 76° (+-1) MD bem posicionada em relação a base do crânio.
< 75° = MD retruída
> 77° = MD protruída 
5. NAP = Convexidade facial
NAP 0° = Perfil Reto; NAP Positivo = Perfil convexo ; NAP negativo = Perfil côncavo
· Tweed (a soma das três medidas deve dar 180° porque é um triângulo)
1. FMA - Plano de Frankfurt - Plano mandibular (+-4)
25°- Perfil Reto
> 29° Dolicofacial
< 21° Braquifacial
2. FMIA - Ângulo formado pelo plano horizontal de Frankfurt e o longo eixo do incisivo inferior. É um dos 3 ângulos de diagnóstico facial de Tweed, valor significante no estabelecimento do equilíbrio e harmonia da face inferior, (aceita variação de +-4°)
68° - Equilíbrio entre incisivos inferiores e PF
< Incisivos vestibularizados com relação ao plano de Frankfurt
>Incisivos lingualizados ou verticalizados com relação ao plano de Frankfurt
3. IMPA - Plano Mandibular - Longo Eixo do incisivo inferior
87° - Equilíbrio entre incisivos inferiores e PM
< Incisivos lingualizados ou verticalizados com relação ao plano mandibular
>Incisivos vestibularizados com relação ao plano mandibular
· Padrão de crescimento facial
1. S-N-Gn - Eixo de crescimento em Y - 67° 
> 67° = Tendência a crescimento vertical (dolicofacial)
< 67° = Tendência a crescimento horizontal (braquifacial)
2. S-N-Plo = 14°
> 14° dolicofacial
< 14° braquifacial
3. Plano oclusal = 8 a 11°
> 11° dolicofacial
< 8° braquifacial
4. S-N-Go-Gn = 32°
> 32° MD rotacionada no sentido horário
<32° MD rotacionada no sentido anti-horário
5. S-N-Go-Me = 32° (+-4°)
> 36° MD rotacionada no sentido horário
< 28° MD rotacionada no sentido anti-horário
· Arcos dentários x bases ósseas (Variação de 1mm)
1. 1.NA = 22°
> vestibularização / vestibuloversão em relação a sua base óssea
< Verticalização / lingualização em relação a sua base óssea
2. 1-NA = 4mm
> Protruído com relação a sua base óssea
< Retruído com relação à sua base óssea
3. 1.NB = 25°
> Vestibularização / vestibuloversão em relação a sua base óssea
< Verticalização / lingualização em relação a sua base óssea
4. 1-NB = 4mm 
> Protruído com relação a sua base óssea
< Retruído com relação à sua base óssea
5. 1.1 - Longo eixo dos incisivos = 131°
< Biprotrusão dentária
> Birretrusão dentária
· Perfil ósseo X perfil mole
1. H.NB = 9° a 12° = Perfil reto
> Perfil convexo
<Perfil côncavo
2. H-Nariz = 9 a 11mm = Perfil mole reto
> Perfil mole côncavo
<Perfil mole convexo
Análise de modelo
Diagnóstico e planejamento
· Anamnese
· exame clínico
· radiografias
· cefalometria
· análise facial/ fotografias
· análise de modelos
Análise de modelo
Características dos modelos:
· Reproduzir todos os dentes, bases apicais, sutura palatina e inserções musculares
· Bom acabamento para estética e durabilidade (modelo de gesso encerado)
· Conformação geométrica em sua base
Vista oclusal
1. A forma dos arcos
2. A simetria das arcadas
3. O alinhamento dos dentes
4. As más posições individuais
5. A forma do palato
Vista lingual dos modelos em oclusão 
1. Possível apenas nos modelos
2. Possibilita melhor avaliação da inclinação dos dentes posteriores
Vista dos modelos em oclusão
1. Relação oclusal dos arcos
2. Inclinações axiais
3. Curva de Spee
4. Sobremordida
5. Sobressaliência
6. Mordida aberta
7. Mordida cruzada
8. Linha média
9. Inserção dos freios
Discrepância de Modelo (DM)
Materiais necessários:
1. Compasso de pontas secas
2. Lápis grafite
3. Borracha
4. Régua
5. Modelo superior e inferior
6. Tabela de Moyers (dentição mista)
7. Ficha cartão
DM (Discrepância de Modelo) 〓 EP (Espaço Presente) ➖ ER (Espaço Requerido)
DM 〓 EP ➖ ER 
Análise de modelo ou discrepância de modelo
· Discrepância de modelos (DM) é a diferença entre o volume dental (espaço requerido - ER) e o espaço disponível no osso basal (espaço presente - EP)
· A discrepância de modelos pode ser feita na dentadura mista ou permanente, a diferença está na forma de obtenção do espaço requerido (ER), sendo o espaço presente (EP) medido da mesma forma em ambos os casos.
DM 〓 EP ➖ ER 
EP é o valor do tamanho do osso basal, compreendido entre a mesial do 1ºmolar permanente de um lado à mesial do 1º molar permanente do lado oposto.
DM 〓 EP ➖ ER 	Dentição permanente Ex.
DM 〓 78 ➖ 82 
DM 〓 - 4mm
ER é o somatório do maior diâmetro mesiodistal (da coroa de um dente) de cada dente permanente localizados de mesial do 1º molar permanente de um lado à mesial do 1º molar permanente do lado oposto.
Análise da dentição mista
Métodos:
· Estatísticos (Moyers e Tanaka - Johnston)
· Radiográfico (Huckaba e Nance)
DM 〓 EP ➖ ER 	Dentição mista 
Devem estar presentes os dentes permanentes:
· Primeiros molares
· Incisivossuperiores e inferiores
Previsão do tamanhos dos caninos e pré[-molares
Análise de Moyers
Dividiu o arco em dois segmentos:
· Anterior: incisivos permanentes
· Posterior: caninos e molares decíduos
O ER (espaço requerido) para região posterior [e obtido olhando-se na tabela de probabilidade, na região de 75% para os superiores e inferiores e utilizando o somatório do tamanho mésio-distal dos incisivos inferiores como referência na tabela.
Análise de Moyers
Utiliza tabelas de probabilidades para a predição do tamanho de caninos e pré-molares (ainda inclusos) a partir do tamanho dos incisivos inferiores permanentes.
Temos uma tabela para os dentes superiores e outras para os dentes inferiores, mas nas duas, usamos o somatório dos incisivos inferiores como referência.
Sequência para cálculo do ER (espaço requerido):
· Determinar o somatório dos diâmetros M-D dos incisivos inferiores/
· A partir de soma, utilizar a tabela para predizer o valor de caninos e pré-molares superiores e inferiores/
· Usar a probabilidade de 75%
· O valor encontrado na tabela corresponde {a somatória dos diâmetros M-D de caninos e PM de uma hemiarcada/
· Para determinar o ER , deve-se multiplicar o valor encontrado na tabela por 2 (sáo 2 hemiarcadas) e somar os incisivos do arco.	
· E usamos as fórmulas:
ERinf= soma MD inc inf + (Valor da tabela x 2)
ERsup= soma MD inc sup + (Valor da tabela x 2)
Método Tanaka e Johnston
(TÁ FALTANDO COISAS)
No espaço presente se mede pelo osso
Moyers vai pelo somatório dos incisivos INFERIORES, leva na tabela eles, tanto para o inferior quanto para o superior.
Quando sobra espaço= discrepância de modelo positiva (não mexe)
Quando falta espaço= discrepância de modelo negativa (expansor, e se for muito grande, geralmente 8mm de discrepância, extração seriada, mas tem que analisar outros fatores Discrepância total (D. cefalométrica + discrepância de modelo) dá negativo)
Análise de Tweed (INTERNET)
Esta análise foi desenvolvida por Charles Henry Tweed, a partir do estudo de indivíduos com oclusão normal e boa harmonia facial. Tweed que seguia a filosofia de Angle, realizava seus tratamentos sem extrações, no entanto percebeu que os objetivos dos tratamentos propostos eram alcançados em apenas 20% dos casos. Assim comparando os indivíduos normais com seus casos bem sucedidos ele percebeu que eles tinham algo em comum, a relação dos incisivos inferiores com o rebordo da mandíbula. A partir desse achado ele estabeleceu o triângulo de diagnóstico facial, formado pelos pontos Pório.Orbitário (Plano de Frankfurt) e Gônio.Mentoniano (Plano Mandibular) e pelo longo eixo do incisivo inferior. As interseções desses planos formam os ângulos: FMA, FMIA e IMPA. Para visualizar os ângulos clique na imagem abaixo.
Segundo Tweed esses ângulos deveriam se relacionar da seguinte forma:
· Quando FMA fosse igual a 25º(±4º), FMIA deveria ser 68º
· Quando FMA fosse ≥ 30º, FMIA deveria ser 65º
· Quando FMA fosse ≤ 20º, IMPA deveria ser < 92º
A partir dos valores de FMA, FMIA e IMPA determina-se a discrepância cefalométrica (DC).
Discrepância Cefalométrica = Angulação ideal do incisivo anterior - Angulação real do incisivo inferior
Quando a discrepância é nula, a posição real é coincidente com a ideal. Quando a discrepância é negativa o incisivo inferior está vestibularizado em relação ao ideal, portanto consome espaço no arco ao ser lingualizado. Quando a discrepância é positiva o incisivo inferior está lingualizado em relação ao ideal devendo ser vestibularizado, o que disponibiliza espaço no arco.
A discrepância cefalométrica é obtida em graus, para convertê-la em mm devemos utilizar a seguinte fórmula:
 
ou
DCmm = FMIA (paciente)- FMIA (ideal) x 0,8
Exemplo: DC= 54° - 65° = -11° e para converter em mm multiplicar por 0,8, ou seja, -11° x 0,8= -8,8mm.
A discrepância total do paciente corresponderá ao somatório das discrepâncias de modelo e cefalométrica. Quando a discrepância total for nula ou positiva o tratamento poderá ser realizado sem necessidade de extrações, caso a discrepância seja negativa de pequena magnitude poderá ser feito recuperação de espaço através de distalização de molares e/ou desgastes interproximais, no entanto se os valores negativos forem superiores a 10mm será indicado realizar extrações.

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