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IMUNO - prob 5

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Prévia do material em texto

Lidia	Negrao	–	med2	
IMUNOLOGIA	HIPERSENSIBILIDADE	–	AES	5	
HIPERSENSIBILIDADE	
É	uma	RESPOSTA	IMUNE	ADAPTATIVA	
EXAGERADA	OU	INADEQUADA,	resultando	em	
reação	inflamatória	e/ou	dano	tecidual;	
Geralmente,	é	produzida	contra	antígenos	do	
nosso	próprio	organismo	ou	contra	substâncias	
que	na	maioria	das	pessoas	é	inofensiva;		
A	resposta	de	hipersensibilidade	consiste	numa	
resposta	imune	exacerbada	contra	substâncias	
que,	para	maioria	das	pessoas,	são	inofensivos.	
Nesse	caso,	o	contato	com	a	substância	não	
confere	proteção	e,	sim,	aumento	de	uma	
resposta	inflamatória	patológica.	
O	primeiro	contato	do	individuo	com	o	antígeno	
promove	a	sensibilização	(indução	de	
anticorpos),	e	contatos	posteriores	trazem	à	
tona	a	resposta	hipersensível.		
CAUSAS	
® Antígenos	exógenos:	poeira,	alimentos,	
drogas,	micróbios,	substâncias	químicas,	
derivados	do	sangue.	
® Desenvolvimento	de	doenças	associadas	
à	herança	de	genes	de	susceptibilidade	
em	particular	(HLA)	pessoas	atópicas.	
® Desequilíbrio	entre	os	mecanismos	
efetores	de	resposta	imune	e	os	
mecanismos	de	controle	que	servem	
para	limitar	as	respostas	
® Autoimunidade:	ocorre	quando	há	falha	
nos	mecanismos	de	ação	do	corpo,	e	
esses	passam	a	reconhecer	como	corpos	
estranhos	os	nossos	próprios	antígenos,	
atacando-os.	As	doenças	causadas	por	
reações	de	autoimunidade	são	
denominadas	autoimunes.	
	
CLASSIFICAÇÃO	
IMEDIATA/HUMORAL	
Hipersensibilidade	tipo	I	(imediata):	a	resposta	
imune	é	mediada	por	células	Th2	produtoras	de	
IL-4,	IL-5	e	IL-13,	produzindo	anticorpos	IgE	e	
mastócitos	e	resultando	na	liberação	de	
mediadores	que	atuam	sobre	os	vasos	e	o	
musculo	liso	e	de	citocinas	pró-inflamatórias	
que	recrutam	células	inflamatórias.	
Hipersensibilidade	tipo	II	(distúrbios	mediados	
por	anticorpos:	citotóxica):	os	anticorpos	IgG	e	
IgM	participam	diretamente	da	lesão	das	células	
por	meio	da	ativação	do	sistema	complemento,	
recrutando	células	inflamatórias	e	interferindo	
nas	funções	celulares	normais,	promovendo	sua	
fagocitose	ou	lise,	e	da	lesão	dos	tecidos,	
induzindo	inflamação.	Os	anticorpos	também	
podem	interferir	com	funções	celulares	e	causar	
doença	sem	lesão	tecidual.	
Hipersensibilidade	tipo	III	(distúrbios	mediados	
por	imunocomplexos):	os	anticorpos	IgG	e	IgM	
ligam-se	a	antígenos	na	circulação,	e	os	
complexos	antígeno-anticorpo	depositam-se	
nos	tecidos	e	induzem	a	inflamação.	Os	
leucócitos	que	são	recrutados	(neutrófilos	e	
monócitos)	produzem	lesão	tecidual	por	
liberação	de	enzima	lisossômicas	e	geração	de	
radicais	livres	tóxicos.	
TARDIA/CELULAR	
Hipersensibilidade	tipo	IV	(distúrbios	mediados	
por	células):	Linfócitos	T	sensibilizados	(células	
Th1,	Th17	e	LCts)	são	a	causa	da	lesão	celular	e	
tecidual,	produzem	memória.	
Pode-se	dividir	em	3	grupos:	
® 1º:	Lesão	tecidual	provocada	pela	
ativação	dos	macrófagos	pelas	células	
Lidia	Negrao	–	med2	
Th1,	resultando	em	uma	resposta	
inflamatória	(por	meio	de	citocinas):	
® 2º:	Lesão	causada	pela	ativação	das	
respostas	inflamatórias	dos	eosinófilos;	
® 3º:	Lesão	causada	diretamente	pelos	LT	
citotóxicos	(CTL);	
	
As	células	Th2	induzem	lesões	que	fazem	
parte	das	reações	de	hipersensibilidade	
imediata	e	não	são	consideradas	uma	
forma	de	hipersensibilidade	tipo	IV	
	
	
PROCESSO	DE	ATIVAÇÃO	CELULAR	QUE	
OCORRE	NA	HIPERSENSIBILIDADE	
Para	que	ocorra	esse	tipo	de	reação,	o	individuo	
precisa	ter	um	primeiro	contato	com	a	molécula	
estranha,	agora	denominada	alérgeno,	num	
processo	denominado	sensibilização.	Esse	
processo	de	sensibilização	é	a	fase	de	resposta	
primaria,	que	dura	entre	1	e	2	semanas.	A	partir	
da	sensibilização,	contatos	posteriores	(resposta	
secundaria)	levam	a	uma	resposta	patológica	
crescente,	com	sintomas	e	tempo	de	expressão	
que	variam	de	acordo	com	o	tipo	de	alérgeno	e	
os	mecanismos	desencadeados:	
• A	hipersensibilidade	imediata	gera	
sintomas	que	surgem	2	a	20	minutos	
após	o	segundo	contato.	As	demais	
ocorrem	cerca	de	24h	depois;	Na	
hipersensibilidade	imediata	presente	nas	
asma,	rinite,	choque	anafilático,	a	
imunoglobulina	envolvida	é	a	IgE,	com	a	
responsáveis	pelas	lesões	teciduais;		
• Na	hipersensibilidade	citotóxica,	que	
ocorre	nas	reações	medicamentosas	e	
reações	de	transfusão,	entre	outros,	
células	são	eliminadas	por	mecanismos	
de	lise	pelo	complemento	e	opsonização	
mediadas	pela	IgM	e	IgG;	
• A	hipersensibilidade	do	complexo	imune	
ocorre	nos	casos	em	que	os	complexos	
Ag-Ac	pequenos	não	são	eliminados,	
circulam	pelos	vasos	sanguíneos	e	são	
depositados	em	locais	de	alta	pressão	
onde	desencadeiam	respostas	
inflamatórias	caracterizadas	pela	
ativação	do	sistema	complemento	e	
infiltração	de	neutrófilos	e	macrófagos.	
Esse	tipo	de	hipersensibilidade	ocorre	
em	casos	de	infecções	persistente	e	
algumas	doenças	autoimunes	(artrite	
reumatoide	e	lúpus,	entre	outros)	com	
altas	concentrações	de	IgG	ou	IgA;	
• A	hipersensibilidade	tardia	é	a	única	
mediada	diretamente	por	linfócitos	T	e	
macrófagos,	ela	ocorre	em	casos	de	
dermatite	de	contato	e	em	infecções	
causadas	por	microrganismos	de	vida	
intracelular	(como	as	microbactérias	
causados	da	tuberculose	e	da	
hanseníase).	
Lidia	Negrao	–	med2	
HIPERSENSIBILIDADE	TIPO	I	(IMEDIATA	OU	
ANAFILÁTICA)	
® Reação	rápida	gerada	pela	ligação	a	
alérgeno	ao	IgE	na	superfície	do	
mastócito,	com	a	liberação	de	
mediadores	
® É	responsável	pelas	reações	alérgicas,	e	
possuem	um	fator	genético	que	
predispõem	certos	indivíduos	a	alergias		
® Pessoas	atópicas	tem	mais	predisposição	
a	apresentar	esse	tipo	de	
hipersensibilidade,	pois	são	tendenciosas	
a	possuírem	respostas	Th2	mais	fortes		
® Existem	diversos	tipos	de	alergia:	rinite	
alérgica,	alergia	alimentar,	asma,	
eczema,	urticaria	entre	outros...	
PODEM	GERAR:	
• Reação	sistêmica:	Decorrente	de	uma	
injeção	de	um	antígeno	em	um	individuo	
sensibilizado	-choque	anafilático-	
• Reações	locais:	depende	da	porta	de	
entrada	do	alérgeno	-edemas	cutâneos,	
secreções,	febre	do	feno,	asma	
brônquica,	gastroenterite	alérgica.	
FASE	INICIAL/SENSIBILIZAÇÃO	
® Há	a	apresentação	do	antígeno	aos	
linfócitos	T	auxiliares	CD4+	naive	por	
células	dendriticas	que	capturam	o	
antígeno	para	MHC	II	
® IL-4	é	produzida	no	local	e	os	linfócitos	T	
se	diferenciam	em	células	Th2	
® Células	Th2	liberam	citocinas	após	o	
encontro	com	o	antígeno	(IL-4,	IL-5,	IL-
13)	
® IL-4	atua	no	linfócito	B	realizando	a	troca	
de	classe	para	IgE	e	desenvolve	as	outras	
células	diferenciadas	
® IL-5	ativação	dos	eosinófilos	
® IL-13	aumenta	a	produção	de	IgE	e	atua	
nas	células	epiteliais	com	a	secreção	de	
muco	
® As	células	Th2	(mastócitos,	células	
epiteliais)	produzem	quimiocinas	que	
atraem	mais	células	do	tipo	e	outros	
leucócitos		
FASE	DE	ATIVAÇÃO	
• Ocorre	a	reexposição	ao	mesmo	
alérgeno,	gerando	uma	ligação	cruzada	
do	IgE	pelo	seu	receptor	Fc	com	os	
alérgenos,	o	que	também	estimula	a	
degranulação	de	mastócitos	e	basófilos	
• Inicio	da	liberação	dos	mediados	
farmacologicamente	ativos	(histamina)	
• Ocorrem	sintomas	como	eritema,	edema	
e	prurido	
IMPORTANTE!	Nucleotídeos	cíclicos	e	cálcio	
são	fundamentais	na	liberação	ou	
diminuição	dos	mediadores,	pois	com	o	
aumento	do	GMP	cíclico	aumenta-se	a	
liberação,	mas	com	o	aumento	do	AMP	
cíclico	diminui-se	a	liberação.	
	
Lidia	Negrao	–	med2	
	
	
FASE	EFETORA	
• Começa	quando	um	alérgeno	se	liga	a	
dois	IgE,	os	quais	estão	ligados	ao	seus	
receptores	FceRI	sobre	o	granulócito	
• Ocorre	ligação	cruzada	entre	o	alérgeno	
e	as	moléculas	de	IgE,	ativando	PTKs	
(proteínas	tirosinas	quinases),	as	quais	
fosforilam	tirosinas	e	induzem	produção	
de	mensageiros	secundários	que	
mediam	o	processo	de	degranulação	
• FASE	EFETORA	TARDIA	–	4	horas	após:	
• A	liberação	de	citocinas	(principalmente	
IL-5)	pela	degranulação	de	mastócitos	irá	
recrutar	outras	células	para	o	local,	
causando	uma	reação	inflamatória	
TARDIA		
• Eosinófilos,	basófilos,	neutrófilos,	
macrófagos	e	linfócitos	TCD$	(Th2)	são	
recrutados	para	o	local	da	inflamação		
• OBS:	O	complementonão	está	envolvido	
nas	reações	imediatas	ou	tardias	do	tipo	
I,	uma	vez	que	IgE	não	ativa	o	
complemento	
MEDIADORES	
MEDIADORES	PRIMÁRIOS:	
® Aminas	vasoativas	–	histamina	
(contração	dos	músculos	lisos,	aumento	
da	permeabilidade	vascular,	secreção	de	
muco	pelas	glândulas	nasais,	brônquicas,	
gástricas)	
® Enzimas:	matriz	de	grânulos	–	protease	e	
hidroxilases	acidas	(lesão	tecidual	e	ativa	
o	sistema	complemento	C3a)	
® Proteoglicanos:	heparina	–	
anticoagulante,	armazena	amina	nos	
grânulos	
MEDIADORES	LIPÍDICOS/SECUNDÁRIOS	
Reações	nos	fosfolipideos	dos	mastócitos	–	
fosfolipase	A	que	produz	o	acido	araquidônico	
® Leucotrienos:	C4	e	D4	(vasodilatação,	
aumento	da	permeabilidade	vascular,	
espasmo	do	musculo	liso;	B4	(atrai	
neutrófilos,	eosinófilos	e	monócitos)	
® Prostaglandina	D2	–	produzido	por	
mastócitos	pela	via	ciclo-oxigenase	
(secreção	do	muco)	
® Fator	ativador	de	plaquetas	(PAF)	–	
produzidos	por	mastócitos	(agregação	
plaquetaria,	liberação	de	histamina,	
aumento	da	permeabilidade	vascular	e	
vasodilatação)	
Lidia	Negrao	–	med2	
CITOCINAS/SECUNDÁRIOS	
• TNF/IL-1:	Recrutamento	de	leucócitos	
• IL-4:	Amplifica	a	respostaTh2	
• IL-5:	Ativação	dos	eosinófilos		
OBS:	Mastócitos	podem	ser	iniciadas	por	outros	
estímulos	tais	como	exercício,	stress	emocional,	
agentes	químicos,	anafilotoxinas	(ex:	C4a,	C3a,	
C5a,	etc.)	Essas	reações,	mediadas	por	agentes	
sem	interação	IgE-alérgeno,	não	são	reações	de	
hipersensibilidade	embora	elas	produzam	os	
mesmo	sintomas.	
OBS2:	A	reação	é	amplificada	por	PAF	que	causa	
agregação	plaquetária	e	liberação	de	histamina,	
heparina	e	aminas	vasoativas.	Além	disso,	fator	
quimiotáctico	eosinofilico	de	anafilaxia	(ECF-A)	e	
fatores	quimiotaticos	de	neutrófilos	atraem	
eosinófilos	e	neutrófilos,	respectivamente,	que	
liberam	varias	enzimas	hidroeletrolíticas	que	
provocam	necrose.	
IMPORTANTE!		
Th1	reduz	a	reação	da	hipersensibilidade	
enquanto	o	Th2	é	estimulador	da	reação	de	
hipersensibilidade.	
HIPERSENSIBILIDADE	TIPO	II	OU	CITOTÓXICA	
Durante	a	interação	entre	anticorpo	e	antígeno	
ocorre	a	ativação	do	complemento,	o	que	gera	
um	complexo	de	ataque	a	membrana	(MAC),	
que	a	danifica.	O	anticorpo	IgG	ou	IgM	se	liga	ao	
antígeno	pela	porção	Fab	e	funciona	como	uma	
ponte	para	o	complemento	por	meio	da	região	
Fc,	assim	ocorre	a	lise,	como	observada	nas	
doenças	hemolíticas.	Além	da	lise,	o	
complemento	ativado	atrai	fagócitos,	o	que	
libera	enzimas	degradantes	para	a	membrana.	
-ESSE	MECANISMO	PODE	ATUAR	TANTO	
CONTRA	CÉLULAS	INFECTADAS	COMO	CÉLULAS	
PRÓPRIAS,	O	QUE	GERA	A	DOENCA	
AUTOIMUNE-	
Podem	acontecer	por	meio	da	opsonização	e	
fagocitose,	ativação	do	sistema	complemento,	
inflamação	mediada	por	anticorpo,	citotoxidade	
celular	mediada	por	anticorpo	(ADCC)	e	
disfunção	celular	mediada	por	anticorpo.	
EX:	Doença	hemolítica	do	recém-nascido	ocorre	
destruição	de	células	mediadas	por	anticorpos	e	
fagocitose,	pois	há	uma	diferença	antigênica	
entre	mãe	e	feto,	anticorpos	IgG	da	mãe	
atravessam	a	placenta	e	causam	destruição	das	
hemácias	fetais.	
EX2:	Hipertireoidismo-	anticorpos	contra	o	
receptor	do	hormônio	tireostimulante	estimula	
as	células	pela	estimação	dos	receptores	TSH.	
DESREGULA	SEM	LESIONAR	
EX3:	Anemia	hemolítica	autoimune,	
agranulocitose	e	trombocitopenia	–	indivíduos	
produzem	anticorpos	contra	suas	próprias	
hemácias.	
A	ADCC	e	a	fagocitose	são	os	únicos	mecanismo	
dessa	hipersensibilidade	que	causam	lesão	da	
célula,	no	entanto	a	ADCC	só	faz	a	lise,	sem	
fagocitar!	
	
Lidia	Negrao	–	med2	
	
HIPERSENSIBILIDADE	TIPO	III	(MEDIADA	POR	
IMUNOCOMPLEXOS)	
Complexo	antígeno	e	anticorpo	se	combinam	na	
circulação,	formando	imunocomplexos	e	são	
depositados	nas	paredes	dos	vasos,	causando	
lesão	tecidual	por	meio	da	inflamação	nos	locais	
de	deposição		
Podem	ser	antígenos:	
® Exógenas	–	proteína	estranha	
® Endógenas	–	anticorpo	contra	
autocompetente	
MECANISMO	DE	REAÇÃO	
FORMAÇÃO	DO	COMPLEXO	ANTÍGENO-
ANTICORPO	NA	CIRCULAÇÃO	
• Um	antígeno	provoca	uma	resposta	que	
resulta	na	formação	do	anticorpo	
• Anticorpos	são	secretados	no	sangue	
onde	reagem	com	o	antígeno	ainda	na	
circulação	
• Formação	do	complexo	antígeno-
anticorpo	
DEPOSIÇÃO	DOS	IMUNOCOMPLEXOS	EM	
VÁRIOS	TECIDOS	
• Os	imunocomplexos	não	são	
eliminados	como	deveriam,	por	
isso	se	acumulam,	o	antígeno	
continua	presente	em	baixas	
concentrações	concomitante	a	
altas	concentrações	de	
anticorpos,	levando	a	formação	
de	complexos	muito	pequenos	e	
que	não	ativam	o	complemento,	
não	são	opsonizados	e	nem	
eliminados	pela	ADCC	
• Ocorrem	pelas	características	dos	
complexos	e	as	alterações	
vasculares	locais	
• Alta	frequência	nos	órgãos	onde	
o	sangue	é	filtrado	em	alta	
pressão	para	formar	outros	
liquidos	(glomérulos	e	
articulações)	
LESÃO	TECIDUAL	POR	IMUNOCOMPLEXOS	
• Reação	inflamatória	aguda	
• Surgimento	de	febre,	urticarias,	
artralgias,	linfonodomegalia	
• Vasculite;	vasos;	glomerulonefrite;	
artrite;	articulações;	
• Anticorpos	induzem	lesões	patológicas	
dos	distúrbios	dos	imunocomplexos	
• O	sistema	complemento,	durante	a	fase	
ativa	da	doença,	tem	uma	diminuição	do	
C3	(função	de	monitorar	a	atividade	da	
doença)	
• Se	a	doença	resultar	de	uma	grande	
exposição	do	antígeno,	as	lesões	
Lidia	Negrao	–	med2	
tenderão	a	se	resolver	em	decorrência	
do	catabolismo	dos	imunocomplexos	
EX:	Lúpus	eritematoso	sistêmico	–	forma	
crônica	da	doença	quando	a	exposição	
ao	antígeno	é	repetitivo	e	prolongada,	
associada	a	persistência	de	anticorpos	
auto	antígenos	
	
IMPORTANTE!		
Os	imunocomplexos	ativam	células	
granulares,	como	neutrófilos	e	enzimas	
lisossômicas,	causando	o	aumento	da	
lesão	tecidual.	
A	ativação	do	sistema	complemento	
também	contribui	para	aumentar	a	lesão	
tecidual,	pois	induz	a	inflamação.	
	
Podem	ser:	
• Locais:	reação	de	arthus	->	
necrose	tecidual	devido	vasculite	
aguda	por	imunocomplexos	
• Sistêmicas:	grande	quantidade	de	
antígeno	entra	na	circulação	
sanguínea	ligando-se	aos																
anticorpos,	formando	uma	
grande	quantidade	de	pequenos	
imunocomplexos,	os	quais	são	
difíceis	de	serem	eliminados	
pelas	células	fagocitárias	em	um	
processo	normal	que	ocorre	no	
organismo.	
						
	
	
	
	
	
	
	
	
	
HIPERSENSIBILIDADE	TIPO	IV	(MEDIADQA	
POR	CÉLULAS)	
Inicia-se	com	linfócitos	TCD4	ou	TCD8	ativados	
por	antígenos	sensibilizados.	
Ocorre	de	maneira	tardia.	
São	mediadas	por	LTs,	macrófagos,	histiócitos	e	
monócitos.	
Linfócitos	T	citotóxicos	(CD8)	causam	dano	
tecidual	direto,	enquanto	LTs	auxiliadores	(CD4)	
secretam	citocinas	que	ativam	e	recrutam	LT	
citotóxicos,	monócitos	e	macrófagos.	Os	
macrófagos	são	os	responsáveis	pela	magnitude	
da	lesão	tecidual	e	pela	formação	de	
granulomas	característicos	da	persistência	do	
agente	infeccioso	ou	corpos	estranhos.	
Caracterizadas	pelo	desenvolvimento	de	célula	
TH1	ativadas	secretoras	de	citocinas	
Lidia	Negrao	–	med2	
inflamatórias,	após	contato	prévio	com	o	
antígeno	alvo.	
MECANISMO	
Primeiro	necessita	da	sensibilização,	para	
apresentar	uma	segunda	resposta	exagerada	no	
contexto.	
PROLIFERAÇÃO	E	DIFERENCIAÇÃO	DE	
LINFOCITOS	T	CD4+	
• OS	TCD4+	naive	reconhecem	peptídeos	
exibidos	por	células	dendriticas	e	
secretam	IL-2	(proliferação	de	linfócitos	
T	e	atuação	dos	LTCD8)	
• Essa	diferenciação	é	estimulada	pelos	
antígenos	em	células	Th1	e	Th17	
(macrófagos	e	células	dendríticas)	
• Produzem	IL-12	(diferenciação	dos	
linfócitos	TDC4+	em	Th1)	
• IFN-y	amplifica	a	ação	de	Th1	
• APCs	produzem	IL-1,	IL-6,	IL-23	(citocinas	
pró-inflamatórias)	junto	com	TGF-beta	
(transformador	de	crescimento)	para	a	
diferenciação	dos	linfócitos	T	em	Th17	
• Algumas	das	células	diferenciadas	
entram	na	circulação	e	entram	no	grupo	
de	memoria	dos	linfócitos	T	
RESPOSTAS	DOS	LINFÓCITOS	T	EFETORES	
DIFERENCIADOS	
• Linfócitos	T	ativados	reconhecem	o	
antígeno	exibido	pelas	APCs	e	
respondem	
• Th1	secreta	IFN-y	e	ativa	macrófagos	
capazes	de	fagocitar,	matar	
microrganismos	expressar	MCH-II	
(facilita	a	apresentação)	
• THN,	IL-1são	ativadas	ocorrendo	a	
inflamação	e	lesão	tecidual;	IL_12	-
amplifica	a	resposta	de	Th1	
• Th17	é	ativada	por	antígenos	
microbianos	e	auto	antígenos	
• Secreta	IL-17	é	ativada	por	antígenos	
microbianos	e	auto	antígenos	
• Secreta	IL-17	(estimula	a	produção	de	
um	sitio	de	quimiocinas	e	inflamação,	
produção	de	peptídeos	antimicrobianos),	
IL-22	9estimula	reações	de	reparo)	
• Ocorrera	o	recrutamento	de	neutrófilos	
e	monócitos	(inflamação)	
• Produz	IL-21,	amplifica	a	resposta	Th17	
• Pode	ocorrer	a	ativação	da	LTCD8,	com	a	
atuação	das	perforinas	e	granzimas	por	
meio	da	IL-2	
	
EX:	Dermatite	de	
contato/hipersensibilidade	de	contato	
Ocorre	o	contato	com	o	hapteno,	os	
quais	penetram	na	pele,	ligam-se	a	
proteína	e	formam	antígenos	completos.	
O	hapteno	faz	sua	modificação	para	que	
altere	a	proteína	e	a	reconheça	como	
estranha.	
	
Hipersensibilidade	granulomatosa;	
® É	resultante4	da	permanência	de	
organismo	que	não	são	
destruídos	pelos	macrófagos	
® Características	da	inflamação	
crônica	
® Fibrose	e	necrose	
® Resultado	da	sensibilização	por	
doenças	como	tuberculose	e	
lepra	
Lidia	Negrao	–	med2	
® Granulomas	com	células	
multinucleadas	gigantes	que	
possuem	enzimas	líticas	que	
destroem	o	tecido.	
	
IMPORTANTE!	
Células	T	citotóxicas	causam	danos	diretos	
enquanto	células	T	helper	(TH1)	secretam	
citocinas	que	ativam	células	T	citotóxicas	e	
recrutam	e	ativam	monócitos	e	macrófagos,	que	
causam	a	maioria	das	lesões.	
	
TIMO	E	ALERGIAS	
Os	linfócitos	timo	derivados	(T)	exercem	papel	
fundamental	nos	mecanismos	das	doenças	
alérgicas	tanto	como	fonte	de	interleucina-4	(IL-
4)	quanto	por	sua	habilidade	para	liberar	um	
dos	sinais	aos	linfócitos	B	para	a	indução	à	
síntese	de	IgE.

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