Buscar

201888_112412_AULA+2+-+Estrutura+e+Fisiologia_Micro+e+imuno_

Prévia do material em texto

MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 
Profª. Ma. Katharine Angélica 
ESTRUTURA, MORFOLOGIA E 
FISIOLOGIA BACTERIANA
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PROCARIOTOS 
E EUCARIOTOS
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS:
Archea e Eubactérias - Características
MORFOLOGIA BACTERIANA: Eubactérias
TAMANHO, FORMA E ARRANJO
COCOS: 
DIPLOCOCOS, 
ESTREPTOCOS, 
ESTAFILOCOCOS, 
TÉTRADES E 
SARCINAS.
BACILOS: 
DIPLOBACILOS, 
ESTREPTOBACILOS, 
COCOBACILOS.
VIBRIÕES, ESPIRILO 
E ESPIROQUETAS
CÉLULAS ESTRELADAS (Stella), QUADRADAS 
(Haloarcula) E TRIANGULARES
Arquibactérias
ESTRUTURA BACTERIANA
ESTRUTURAS EXTERNAS À PARADE CELULAR
SPEs (substâncias poliméricas extracelulares)
Flagelos, fímbrias e pili, filamentos axiais.
ESTRUTURAS DA PAREDE CELULAR
Parede celular bactérias Gram positivas e negativas
Parede celular atípica – Mycoplasma e arquibactérias
ESTRUTURAS INTERNAS À PAREDE CELULAR
Membrana plasmática, Citoplasma; 
Componentes citoplasmáticos: ribossomos, grânulos, vacúolos, 
endosporos, plasmídios.
Nucleóide: cromossoma bacteriano.
ESTRUTURA BACTERIANA BÁSICA
ESTRUTURAS EXTERNAS À PARADE CELULAR
GLICOCÁLICE – CÁPSULA OU CAMADA MUCOSA
• SPEs (substâncias poliméricas extracelulares): 
Reservatório de H2O e nutrientes;
• Aumenta a aderência e capacidade invasiva – forma 
biofilmes;
• Aumenta a resistência microbiana a agentes 
microbicidas;
• CAMADAS – PROTEÍNA + GLICOPROTEÍNA 
(Arqueas)
BACTÉRIAS ENCAPSULADAS
CULTURA DE BACTÉRIAS SEM E COM PRODUÇÃO DE CÁPSULA
BIOFILME - Comunidades de Bactérias aderidas a uma superfície
PLACA
ETAPAS DE FORMAÇÃO E VIDA DE UM BIOFILME
FLAGELOS
Estruturas especiais de locomoção, constituídas pela proteína flagelina
FLAGELOS
MONOTRÍQUIO ANFITRÍQUIO
LOFOTRÍQUIO PERITRÍQUIO
FILAMENTOS AXIAIS 
FÍMBRIAS E PILI
PAREDE CELULAR 
PAREDE CELULAR BACTERIANA
CARACTERÍSTICAS:
• Estrutura complexa, semi-rígida; rede de peptidoglicano
ou mureína;
• Protege a membrana plasmática, evitando ruptura;
• Mantém a forma bacteriana;
• Serve de âncora para flagelos;
ASPECTOS CLÍNICOS DA PAREDE CELULAR:
• Contribui na patogenicidade bacteriana;
• Alvo de ação de antibióticos;
• Sua composição é usada para diferenciar tipos 
de bactérias: gram positivo e negativo.
PAREDE 
CELULAR 
DE 
BACTÉRIA 
GRAM 
POSITIVA E 
GRAM 
NEGATIVA
BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS – PAREDE CELULAR 
PAREDE CELULAR
GRAM POSITIVA GRAM NEGATIVA
PAREDE CELULAR DAS MICOBACTÉRIAS 
A parede celular das micobactérias é responsável por muitas características 
das bactérias (por exemplo, ácido resistência, crescimento lento, resistência 
aos detergentes, resistência aos antibióticos comuns).
Nutrientes solúveis em água entram nas células através de porinas.
Mycobacterium tuberculosis Mycobacterium leprae
PAREDE CELULAR DAS MICOBACTÉRIAS 
ESTRUTURAS INTERNAS À PAREDE CELULAR
MEMBRANA PLASMÁTICA (MP):
• Composição, estrutura e função semelhante a de 
eucariotos, mas não possui esteróis, sendo menos 
rígida, exceção Mycoplasma.
• Os álcoois e agentes quaternários (desinfectantes) 
lesão a MP.
CITOPLASMA: Não possui citoesqueleto nem 
corrente citoplasmática.
MEMBRANA PLASMÁTICA (MP):
ESTRUTURAS INTERNAS À PAREDE CELULAR
NUCLEÓIDE:
CROMOSSOMA CIRCULAR – DNA FITA DUPLA
PLASMÍDIOS – DNA EXTRACROMOSSOMAL.
RIBOSSOMOS:
ESTRUTURAS INTERNAS À PAREDE CELULAR
INCLUSÕES
Grânulos metacromáticos, grânulos polissacarídeos, 
inclusões lipídicas, grânulos de enxofre, vacúolos de gás 
e magnetossomos
ESTRUTURAS INTERNAS À PAREDE CELULAR - ENDOSPOROS
FISIOLOGIA BACTERIANA –
NUTRIÇÃO, METABOLISMO E 
CRESCIMENTO
Nutrição e fisiologia bacteriana
• FONTES DE ENERGIA:
Fotossintéticas
(luz)
Quimiotróficas
(subst. químicas)
• FONTES DE CARBONO:
Autotrófica 
(CO2) 
Heterotrófica
(fontes orgânicas)
• FONTES DE NITROGÊNIO:
Retiram nitrogênio
diretamente da
atmosfera (N2).
Utilizam fontes inorgânicos
de nitrogênio (sais de
amônio e nitratos).
Utilizam fontes orgânicos
de nitrogênio (aa).
FATORES QUÍMICOS
Nutrição e fisiologia bacteriana
• Os microrganismos necessitam de um ambiente propício com
todos os constituintes físicos e químicos necessários para seu
crescimento. As substâncias ou elementos retirados do
ambiente são utilizadas como blocos para a construção da
célula.
Nutrição e fisiologia bacteriana
Nutrição e fisiologia bacteriana
Micronutrientes:
Aminoácidos, Purinas e pirimidinas, Colesterol e Vitaminas. 
Nutrição e fisiologia bacteriana
Fatores de crescimento:
• Quando falamos em crescimento microbiano 
no referimos ao número e não ao tamanho 
das células. 
Nutrição e fisiologia bacteriana
OXIGÊNIO
Acinetobacter sp.
Clostridium tetani
E. coli
Campylobacter jejuni
Streptococcus sp.
Não utilizam oxigênio, mas este não é tóxico
Nenhuma espécie bacteriana pode tolerar a faixa inteira de pH em qualquer uma dessas
categorias e muitas espécies toleram faixas de valores de pH que se sobrepõem entre uma
categoria e outra.
Nutrição e fisiologia bacteriana
FATORES FÍSICOS
Temperatura
Não Halófilos: não necessitam
de sal e não toleram a presença
no meio.
Halotolerantes: não necessitam
de sal, mas toleram a presença
no meio.
Halófilos: necessitam de sal em
uma concentração moderada.
Halófilos extremos: necessitam
de sal em altas concentrações.
Classificação das bactérias quanto à variação da pressão osmótica:
Pressão osmótica
Divisão celular / Fissão BináriaParede celular
Membrana
plasmática
Molécula de DNA
Alongamento da célula 
e replicação do DNA
Divisão nuclear
Inicio da divisão da parede 
celular e da membrana 
citoplasmática
Separação das células
Reprodução Bacteriana
Curva de Crescimento Bacteriano
TEMPO DE GERAÇÃO:
O intervalo de tempo requerido para que cada 
microrganismo se divida. 
Ao fim de 8 hs. em condições favoráveis, teremos aproximadamente 16 000 000 
bactérias.
Exemplos:
E.coli - a cada 20 minutos o número de bactérias é duplicado.
Mycobacterium tuberculosis: leva 15 horas para duplicar.
Métodos de medidas do 
crescimento bacteriano
Direto: Câmaras de contagem (Newbauer), esfregaços
corados.
Métodos de medidas do 
crescimento bacteriano
1 2 3 4
Indireto: Turbidez.
Referências 
• TORTORA, Gerard J.,; FUNKE, Berdell R.; CASE, 
Christine L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2005. 
• TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio 
(Org.). Microbiologia. 5.ed. São Paulo: 
Atheneu, 2008.

Continue navegando