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Cultivo de Inhame com Adubação Orgânica

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ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE TERRA NOVA DO NORTE
ESCOLA ESTADUAL TERRA NOVA
CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA
ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
TAINARA LEÃO RIBEIRO
CULTIVO DE INHAME (Colocasia esculenta) COM DIFERENTES FONTES DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA NO MUNICIPIO DE PEIXOTO DE AZEVEDO - MT
TERRA NOVA DO NORTE - MT
2019
TAINARA LEÃO RIBEIRO
CULTIVO DE INHAME (Colocasia esculenta) COM DIFERENTES FONTES DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA NO MUNICIPIO DE PEIXOTO DE AZEVEDO – MT
Trabalho de conclusão de curso apresentado a Escola Estadual Terra Nova como parte dos requisitos para obtenção do título de técnico em agroecologia.
Orientador: Professor Engº Agrônomo Gustavo Wadann Perez Azevedo
TERRA NOVA DO NORTE - MT
2019
DEDICATÓRIA
“Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida, autor de meu destino, aos meus pais е a toda minha família que, com muito carinho е apoio, não mediram esforços para qυе eu chegasse até esta etapa de minha vida.”
AGRADECIMENTOS
Primeiramente а Deus qυе permitiu qυе tudo isso acontecesse, ао longo de minha vida, е não somente nestes anos como agricolina, mas que em todos os momentos é o maior mestre qυе alguém pode conhecer. À Instituição pelo ambiente criativo е amigável qυе proporciona.
Agradeço а todos os professores por me proporcionar о conhecimento não apenas racional, mas também profissional, por tanto qυе se dedicaram, não somente por terem mе ensinado, mas por terem mе feito aprender. Ao meu orientador, pelo empenho dedicado à elaboração deste trabalho.
Agradeço а minha mãe Nilva, heroína qυе mе dеυ apoio, incentivo nas horas difíceis, de desânimo е cansaço. Ao meu pai Juarez, qυе apesar de todas as dificuldades mе fortaleceu е qυе para mim foi muito importante. Obrigada ao meu noivo, que nos momentos que pensava em desistir me fazia entender qυе о futuro é feito а partir da constante dedicação no presente!
Meus agradecimentos aos amigos Lucas Oliveira, Cledson Alves, Cleiton Godoi, Henrique, Ian e Carlos Eduardo, companheiros e irmãos na amizade qυе fizeram parte da minha formação е qυе vão continuar presentes em minha vida. 
A todos qυе direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, о meu muito obrigado.
EPÍGRAFE
“O Aprendizado é o significado mais límpido da vida, pois já mais se termina uma existência sem que se aprenda algo.”
Maria Clara Fraga Lopes
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	7
2 OBJETIVOS	9
2.1 OBJETIVO GERAL	9
2.1.1 Objetivos específicos	9
3 JUSTIFICATIVA	10
4 MATERIAIS	11
5 MÉTODOS	12
5.1 LOCAL	12
5.2 CULTURA AVALIADA	12
5.3 ADUBAÇÃO TESTADA E DELINEAMENTO EXPERIMENTAL	12
5.4 TRATOS CULTURAIS	13
5.5 AVALIAÇÃO	14
6 CRONOGRAMA	15
7 REVISÃO DE LITERATURA	16
7.1 ORIGEM DO INHAME	16
7.2 VALOR NUTRICIONAL DO INHAME	16
7.3 CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA	17
7.4.1 Folha	17
7.5 PRINCIPAIS VARIEDADES	20
7.5.1 C. esculenta (L.) Schott var. aquatilis	20
7.5.2 C. esculenta (L.) Schott var. antiquorum	20
7.5.3	C. esculenta (L.) Schott var. euchlora	21
7.6 EXIGÊNCIA EDAFOCLIMÁTICA	21
7.6.1 Clima	21
7.6.2 Solo	22
7.7 VALOR SOCIOECONÔMICO	22
7.7.1 O inhame no Mundo e no Brasil	22
7.8 UTILIDADES NA CULINÁRIA	23
8.1 AGROECOLOGIA	25
8.2 HISTÓRIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA	25
8.3 BENEFÍCIOS DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA PARA PLANTA	26
8.4 ESTERCO BOVINO	26
8.5 ESTERCO DE AVES	26
8.6 FARINHA DE OSSO	27
9 RELATO DE EXPERIENCIA	28
10 RESULTADOS E DISCUSSÕES	37
10.1 NÚMERO DE TUBÉRCULOS	37
10.2 PRODUTIVIDADE POR TRATAMENTO	37
10.3 DIÂMETRO	38
10.4 PRODUTIVIDADE POR HECTARE	39
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS	40
12 APÊNDICES	41
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	46
1 INTRODUÇÃO
Nos dias atuais estão aparecendo cada vez mais problemas alimentares, no qual a nutrição correta depende da produção e distribuição de alimentos, sendo o hábito alimentar um fator que interfere diretamente na expectativa de vida do ser humano (HEREDIA ZÁRATE; VIEIRA, 2002). Os alimentos são escolhidos por causa dos seus apreços, mas sem observar as suas propriedades naturais, deixando de absorver uma nutrição adequada, a menos que o alimento seja nutricionalmente completo, com ausência de substâncias prejudiciais (ANDRADE; CAMARGO, 1984). 
O inhame possui ótimas características nutricionais que possibilitam o consumo humano em diferentes formas de preparo, chegando a substituir outros alimentos como a mandioca, a batatinha, o trigo, o milho e outras espécies amídicas (ABRAMO, 1990), sendo empregado também na alimentação animal, especificamente para a nutrição de frangos de corte (HEREDIA ZÁRATE et al., 2001). Mas aos olhos do consumidor, o inhame não está presente em cardápios de restaurantes ou em estabelecimentos de alimentação à quilo, além de não agradar espontaneamente o paladar de crianças e jovens (VITOI; OLIVEIRA, 2002). Isso se deve à falta de hábito do seu consumo e do desconhecimento das suas propriedades vitamínicas, minerais, aminoácidas e protéicas, que muitas vezes igualam ou superam os conteúdos encontrados em outras plantas amiláceas de maior consumo (NOLASCO, 1994).
Este trabalho teve como objetivo introduzir na propriedade uma plantação de inhame, através de um experimento contendo sete tipos de tratamento, (T1) testemunha, sem nenhum tipo de Adubação, tratamento 2 (T2) esterco de bovino 2 litros por berços, tratamento (T3) esterco de aves 1,5 litros por berço, tratamento (T4) farinha de osso 2 litros por berço, tratamento 5 (T5) 1 litro de farinha de osso e 1 litro de esterco bovino, tratamento 6 (T6) 1 litro farinha de osso e 1 litro de esterco de aves e o tratamento 7 (T7) 1 litro de esterco bovino e 1 litro de esterco de aves. O mesmo foi introduzido no município de Peixoto de Azevedo – MT na propriedade Serro Azul.
Este trabalho contém várias informações importantes para ter uma boa produção na cultura do inhame com adubação e tratos culturais ecológicos. Na revisão de literatura poderá encontrar toda a morfologia da planta, características edafoclimáticas, origem, valor nutricional, classificação botânica, morfologia, principais variedades, valor socioeconômico e utilidades na culinária. Já no referencial teórico fala sobre a agroecologia, história da adubação orgânica e seus benefícios e contém informações a respeito das adubações utilizadas no experimento, explicando sua composição química e seus benefícios para planta. O relato de experiencia explica passo a passo todo o procedimento da pesquisa exibindo textos e imagens, facilitando assim o entendimento do leitor.
Para fechar o trabalho, há os resultados, aonde são exibidos através de gráficos e textos, os mesmos demostram os índices de qual tratamento teve o maior desempenho no final do experimento, para que assim possa ser elaborada a consideração final da pesquisa.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
	Cultivar inhame com diferentes fontes de adubação orgânica na propriedade Serro Azul no município de Peixoto de Azevedo – MT.
2.1.1 Objetivos específicos
· Produzir alimentos com princípios agroecológicos;
· Avaliar a produtividade e número de tubérculos em cada tratamento;
· Proporcionar uma alimentação mais saudável para a família;
· Diversificar as culturas agrícolas na propriedade;
· Contribuir com a renda familiar.
7
3 JUSTIFICATIVA
	A família Ribeiro sempre teve um grande apreço por tubérculos como batata-inglesa, taioba, mandioca, especialmente por inhame. Segundo a nutricionista Gonçalves (2014), o inhame é uma ótima fonte de alimentação, é bom para o coração, ajuda a prevenir os mais variados tipos de câncer, combate o mal de Alzheimer, evita a anemia, e favorece emagrecimento.
	O referido tema foi escolhido devido a necessidade de melhorar a alimentação da família onde alguns membros possuem doenças como colesterol, arritmia cardíaca e anemia, além de pensar também em diminuir os altos gastos para a aquisição do produto no mercado. Percebeu-se a importância de realizar um plantio de inhames para o consumo dosfamiliares e comercialização dos tubérculos onde se tornará possível o acesso a um alimento de confiança e proveniente de uma plantação que visa o bem da natureza ao mesmo tempo em que proporciona complementação na alimentação e renda familiar.
	O experimento abrangerá três tipos de adubação onde os mesmos serão de fontes orgânicas, sendo eles, esterco bovino, esterco de aves e farrinha de osso, contendo nutrientes suficientes para o desenvolvimento dos túberos sem a necessidade de uso de adubos químicos fazendo com que assim o alimento fique mais saudável.
Já disse Lavoisier (2005), “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma’’. O adubo orgânico é constituído de resíduos de origem animal e vegetal: folhas secas, gramas, restos vegetais, restos de alimentos, esterco animal e tudo mais que se decompõem, virando húmus. Usar adubos orgânicos contribui com melhorias significativas nas plantações, aumentando a rentabilidade e minimizando as consequências da aplicação abusiva de substâncias químicas nos plantios. Além disso, o adubo orgânico possibilita o desenvolvimento de microrganismos benéficos, o que aumenta ainda mais a qualidade das condições físicas e químicas do solo.
4 MATERIAIS
Tabela 1: Materiais utilizados para o desenvolvimento da experiência
	Descrição
	Qtde
	Unidade Medida
	Valor Unitário R$
	Valor Total
R$
	Enxada *
	3
	Unidade
	25,00
	75,00
	Cavadeira *
	2
	Unidade
	80,00
	160,00
	Pá *
	1
	Unidade
	21,00
	21,00
	Rastelo *
	1
	Unidade
	20,00
	20,00
	Trena de 5 m *
	1
	Unidade
	17,00
	69,00
	Esterco de aves *
	17,5
	Litro
	1,14
	19,95
	Esterco bovino *
	20
	Litro
	1,00
	20,00
	Farinha de osso **
	20
	Litro
	2,78
	55,60
	Alho *
	0,2
	Quilograma
	34,00
	6,80
	Liquidificador *
	1
	Unidade
	100,00
	100,00
	Balde *
	1
	Unidade
	10,00
	10,00
	Regador *
	2
	Unidade
	25,00
	50,00
	Saco 30 litros *
	3
	Unidade
	2,00
	6,00
	Carriola *
	1
	Unidade
	150,00
	150,00
	Paquímetro *
	1
	Unidade
	10,00
	10,00
	Balança *
	1
	Unidade
	30,00
	30,00
	Balde *
	1
	Unidade
	10,00
	10,00
	TOTAL
	
	813,35
	INVESTIMENTO REAL
	
	0
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
Nota: * Materiais já possuía. ** Materiais Doados.
5 MÉTODOS
5.1 LOCAL 
	O trabalho será realizado no Sitio Serro Azul, no Distrito de União do Norte, município de Peixoto de Azevedo, Mato Grosso.
	A escolha do local será realizada juntamente com a família levando em consideração algumas características ambientais como, a luminosidade e disponibilidade de água, além de ser próximo à residência facilitando assim o acompanhamento. O mesmo terá 21,6 m de comprimento por 9,3 m de largura.
	Após a definição do ambiente será feito a limpeza, onde será retirado todas as plantas invasoras e algumas culturas ainda existentes.
5.2 CULTURA AVALIADA 
A cultura a ser avaliada é o inhame também conhecido como taro. É da família Araceae, cujos rizomas detêm considerável valor nutricional, sendo bastante apreciados e consumidos sobre tudo em regiões de clima tropical.
O espaçamento será de 0,80 m entre planta, 1,5 m entre linhas, os berços terão 0,30 m de comprimento, largura e profundidade.
	
5.3 ADUBAÇÃO TESTADA E DELINEAMENTO EXPERIMENTAL
Posteriormente, será realizada a coleta dos adubos, sendo que os mesmos serão retirados da propriedade da família, avaliando as seguintes fontes de adubação, esterco bovino, esterco de aves e farinha de osso.
	O experimento abrangerá 7 tratamentos, sendo eles Tratamento 1 (T1) – testemunha, sem nenhum tipo de Adubação, tratamento 2 (T2) esterco de bovino 2 litros por berços, tratamento (T3) esterco de aves 1,5 litros por berço, tratamento (T4) farinha de osso 2 litros por berço, tratamento 5 (T5) 1 litro de farinha de osso e 1 litro de esterco bovino, tratamento 6 (T6) 1 litro farinha de osso e 1 litro de esterco de aves e o tratamento 7 (T7) 1 litro de esterco bovino e 1 litro de esterco de aves.
Ao total serão plantadas 105 mudas, contendo 5 blocos casualizados, cada unidade experimental será composta por 3 plantas com 5 repetições. 
Logo após a adubação ocorrerá o plantio das mudas classificadas sendo colocada uma em cada berço, caso venha a falhar irá ser feito o replantio da mesma, sendo ele feito com mudas de um tamanho proporcional às demais já plantadas anteriormente. 
Figura 1: Croqui do experimento.
Fonte: (RIBEIRO, 2019)
5.4 TRATOS CULTURAIS 
	Ao decorrer do experimento será necessária a realização de capina e monda para retirar as plantas invasoras e aplicações de caldas para a prevenção de ataque de pragas.
	As caldas a serem utilizadas serão de alho é fumo sendo feitas conforme a descrição a seguir. 
Calda de alho
· 5 dentes de alho
· 1 litros de água
Modo de preparo 
Bater os 5 dentes de alho em 1 litro de água e deixar descansando por um dia. Misturar em 10 litros de água e pulverizar nas plantas. 
Calda de fumo
· 1 pacote de fumo
· 2,5 litros de água
Modo de preparo
Colocar o fumo de molho na água durante um dia. No momento de pulverizar as plantas utilizar a dosagem de 500 ml do preparo para 20 litros de água no pulverizador. 
5.5 AVALIAÇÃO
	Quando as plantas atingirem um período de 180 dias serão retiradas e avaliada a produtividade em t/ha, número e diâmetro de tubérculo por tratamento. 
6 CRONOGRAMA
Tabela 2: Atividades realizadas em 2018
	Atividade
	Out/2018
	Nov/2018
	Dez/2018
	Pesquisa literária 
	X
	X
	X
	Escolha do local 
	X
	
	
	Coleta de esterco de Bovino e aves
	X
	
	
	Limpeza do local
	X
	
	
	Doação da farrinha de osso
	X
	
	
	Doação das mudas de inhame 
	X
	
	
	Abertura dos berços 
	X
	
	
	Plantio 
	X
	X
	
	Replantio das mudas 
	
	X
	
	Capina 
	
	X
	X
	Aplicação de calda
	
	
	X
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Tabela 3: Atividades realizadas em 2019
	
Atividade
	Jan/2019
	Fev/2019
	Mar/2019
	Abr/2019
	Mai/2019
	Jun/2019
	Jul/2019
	Ago/2019
	Set/2019
	Out/2019
	Pesquisa literária
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Replantio das mudas
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Capina
	X
	
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	Aplicação de calda
	
	X
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Colheita
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	Pesar os tubérculos
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	Contagem dos túberos
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	Medição da circunferência
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
Fonte: (RIBEIRO, 2019). 
7 REVISÃO DE LITERATURA
7.1 ORIGEM DO INHAME 
	
O inhame teve uma grande dispersão no final do período Cretáceo, evoluindo-se para diferentes direções no Novo e no Velho Mundo, fazendo com que assim originasse espécies distintas. As principais regiões para a dispersão das inúmeras espécies foram, Américas, África, Madagascar, Sul e Sudeste Asiático, Austrália e Melanésia (LEBOT, 2009). 
Segundo Coursey (1967), a separação das espécies asiáticas e africanas teria ocorrido mais tarde, durante o Mioceno (é a quarta época da era geológica). Uma grande variedade de inhame foi cultivada América do Sul por intermédio dos portugueses e espanhóis no século XVI, durante a colonização. Por outro lado, os portugueses e espanhóis, relatam que logo que chegaram na América encontraram índios cultivando essa planta, por isso o nome “cará”, que é originário da língua tupi-guarani (ABRAMO, 1990).
Para Vavilov (1951), as espécies D. alata e D. esculenta originaram-se em Burma e Assam, localidades situadas na Índia. Já Chevalier (1946) assinala a origem africana da espécie D. cayenensis, já que neste continente é possível de encontrar esta espécie em seu estado selvagem. Desde a antiguidade a cultura do inhame é cultivada pelo homem, mas só chegou à civilização ocidental e na Europa através do tráfico de escravos negros (DECKER, 1936).
Segundo Silva (1971), a Comissão Rondon no início do século XX encontrou tribos isoladas no extremo noroeste do Estado do Mato Grosso, no Brasil, cultivando a espécie D. trifida, onde a denominavam de “Cará mimoso”, “Cará roxo”, “Cará bola” e “Cará rosado”, sendo que todos apresentavam tubérculos volumosos e bonitos.
7.2 VALOR NUTRICIONAL DO INHAME 
	O inhame é bastante utilizado na culinária brasileira, embora seja sempre cozido devido numerosos ráfides, cristais aciculares com formato de agulhas,de oxalato de cálcio, os quais apenas são destruídos por cozedura prolongada (EM FORMA 2016). O tubérculo é rico em amidos contendo 30%-33% em seu peso seca, mas em compensação é pobre em proteínas, 1%-2%.
Suas folhas são ricas em minerais, vitamina B6 e vitamina C, sendo uma ótima fonte de ferro, fosforo e zinco.
Tabela 4: Composição nutricional do inhame a 100 g de matéria seca.
	Constituintes
	(%)
	Calorias kg/cal
	66,8
	Carboidratos
	14,6
	Proteínas
	1,5
	Lipídios
	0,2
	Fibra
	1,0
	Água
	73,1
	Vitamina C – (mg)
	5,8
	Cálcio (mg)
	25,0
	Ferro (mg)
	4,0
	Fósforo (mg)
	50,0
	Magnésio (mg)
	30,0
	Potássio (mg)
	65,9
Fonte: (SANTO, 2008)
7.3 CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
 	De forma geral, os inhames são plantas monocotiledôneas, perenes, possuem desde caules delgados a robustos, formando muitas vezes um emaranhado sobre outras plantas, ocorrendo também espécies eretas e herbáceas (PEDRALLI, 1999).
Tabela 5: Classificação cientifica do inhame
	Classificação científica
	Reino
	Plantae
	Filo
	Magnoliophyta
	Classe
	Liliopsida
	Ordem
	Alismatales
	Família
	Araceae
	Gênero
	Colocasia
	Espécie
	Colocasia esculenta
Fonte: (PEDRALLI, 1988).
7.4 MORFOLOGIA
7.4.1 Folha 
As folhas são grandes de coloração verde-escura ou até roxa, com longo pecíolo ereto verde-arroxeados que saem diretamente do rizoma (STUMPF, 2001). Com diferentes variações morfológicas, as folhas obtêm formato de coração ou seta (SIQUEIRA, 2009).
As folhas peltadas do inhame são de variáveis tamanhos, podendo chegar à 70 cm de comprimento por 60 cm de largura, com coloração verde os limbos são cordiforme ou sagitado ligeiramente. A dimensão, cor e brilho das folhas dão à planta um interessante aspecto decorativo, o que a torna popular como planta ornamental de interior, recebendo então o nome comum de orelha-de-elefante (SILVA 2011). 
Figura 2: Folha do inhame
Fonte: (WILDFEUER,2006)
As flores do inhame são brancas, amarelas ou de vários tons de verde. De simetria radial, ou seja, podem ser divididas em várias partes iguais, trímeras, pequenas, geralmente unissexuais e algumas com odor. As flores masculinas possuem um adocicado odor e grãos de pólen viscoso, as femininas adquirem um tamanho maior, com ovário ínfero, tricarpelar, trilocular, em geral com muitos óvulos e alguns nectários septais (DAHLGREN & CLIFFORD, 1982; IPGRI/IITA,1997).
Figura 3: Flor do inhame
Fonte: (JOSE, 1976)
Os tubérculos do inhame são de coloração castanha com a casca espessa e rugosa, sendo rodeados por um espesso revestimento fibroso, obtendo um formato irregular e de tamanho variado, por dentro é farinhoso e vareia de branco ao rosado, ganhando quando cortado e exporto ao ar, uma cor azulada (CONCEIÇÃO, 1981).
Segundo Zonta (2010), a planta se constitui em um rizoma central chamado também de cabeça central ou rizoma mãe, de onde são formados diversos rebentos laterais, conhecidos como rizomas filhos. Estes são os órgãos da planta que são explorados comercialmente.
Figura 4: Rizomas mãe (A) e rizomas filho (B) de taro
Fonte: (PAULA, 2009) 
Através dos rizomas mãe, saem pecíolos longos e carnudos, com coloração e comprimento variável e que terminam em limbos grandes e foliares, com formato cordiforme (PUIATTI, 2002; 2010).
Figura 5: Pecíolos
Fonte: (CARMO, 2007)
7.5 PRINCIPAIS VARIEDADES
Representada por 105 gêneros e 3.200 espécies a família Arácea abrange uma grande variedade de Colocasia sp., vivendo em ambiente primitivo essas variedades possuem mais de 300 formas ou linhagens (SERVISS et al., 2000).
7.5.1 C. esculenta (L.) Schott var. aquatilis 
Nome comum: Orelha de elefante e taro selvagem. 
São plantas de no máximo 1,5 m de altura, folhas coloridas com no máximo 40 cm de comprimento de margens e nervuras púrpura, pecíolos (em média 80 cm de comprimento) coloridos com variações de cores entre o verde a avermelhado. Os rizomas dessa variedade são longos e finos, podem alcançar 2 m. Se desenvolvem no subsolo, podendo ou não, emergir vindo a originar uma nova planta, sendo que ao longo do seu comprimento também podem emergir novas plantas. As flores são pequenas, 2 - 4 cm de comprimento, sem odor, porém com uma cor variando do amarelo ao alaranjado que desperta atenção (SERVISS et al., 2000).
Figura 6: Orelha de elefante ou taro selvagem
Fonte:(KOLEY, 2012)
Figura 7: Tubérculo
Fonte:(WIKIPEDIA, 2013) 
7.5.2 C. esculenta (L.) Schott var. antiquorum 
Nome comum: taro do Egito, taro preto, kalo e culga.
Idêntica em morfologia e habitat das variedades aquatilis e nymphaeifolia, exceto no comportamento agressivo de invasora. A variedade antiquorum apresenta algumas características particulares como a base dos pecíolos verde, rizomas curtos e largos, pouco desenvolvidos. A variedade também não produz rizomas comestíveis e a principal forma de utilização é na ornamentação. Uma diferença marcante nessa variedade é apresentar maior resistência a condições de pouca umidade de solo, quando comparada com a aquatilis (SERVISS et al., 2000).
Figura 8: Variedade antiquorum
Fonte: (MICHEL, 2009)
Figura 9: Variedade antiquorum
Fonte: (MUSEUM, 2013)
7.5.3	C. esculenta (L.) Schott var. euchlora 
Nome comum: taro púrpuro
São plantas com 92 cm de altura, folhas com lâminas verdes brilhantes, margens usualmente púrpuras, pecíolos e nervuras vermelhas a púrpuras. Rizomas similares às variedades aquatilis e nymphaeifolia, porém vermelha à púrpura e mais curtos. O principal meio de reprodução é vegetativo (SERVISS et al., 2000).
Figura 10: Taro púrpuro
Fonte: (NAVIE, 2008) 
Figura 11: Tubérculo
Fonte: (SEARCH, 2018)
7.6 EXIGÊNCIA EDAFOCLIMÁTICA 
7.6.1 Clima 
De clima tropical, quente e úmido o inhame tem como índices pluviométricos em torno de 1000 a 1600 mm anuais (SANTOS, 1996). Em períodos de estiagem o inhame resiste bem, porém não tolera geadas, já na época de maturidade o nível elevado de umidade no solo pode provocar o apodrecimento ou a brotação das túberas, ou mesmo induzir o acúmulo de raízes na mesma podendo assim afetar a produção da cultura, em relação a umidade do ar, ela deve ficar em torno de 60 a 70% e a temperatura do solo deve ficar entre 15 a 20ºC. (SANTOS, 1996).
7.6.2 Solo 
	
O inhame pode ser cultivado em diversos tipos de solos, mas prefere os solos de textura arenosa e média, profundos, bem drenados e arejados, ricos em matéria orgânica e com boa fertilidade (SANTOS, 1996). Seu pH ideal gira em torno de 5,5 a 6,0. Os solos compactados são desaconselhados para esta cultura, pois os tubérculos não conseguem se desenvolver.	
7.7 VALOR SOCIOECONÔMICO 
7.7.1 O inhame no Mundo e no Brasil
A produção do inhame vem crescendo gradativamente, tanto no Brasil como no mundo. O gráfico 1 possibilita ter uma ideia deste crescimento ao decorrer dos anos. Para facilitar a visualização dos dados, os valores de hectares correspondentes à área plantada mundial encontram-se em mil hectares, enquanto os dados referentes ao Brasil encontram-se descritos em hectares.
Gráfico 1: Área plantada de inhame no Mundo (em mil hectares) e no Brasil (em hectares).
1970
1980
1990
2000
2008 Anos
Brasil
Mundo
13.700
19.700
25.000
23.500
27.000
2.061,205mil
1.360,078mil
2.235,379mil
4.927,802 mil
4.023,556 mil
Fonte: (FAO, 2009)
	No ano de 1970 foram produzidos mundialmente 17.428.361 toneladas e no Brasil 124.000 toneladas. Em 2008 esses valores evoluíram para respectivamente 51.728.233 toneladas e 250.000 toneladas, representando no mundo um aumento de quase três vezes na produção total e pouco mais de duas vezes no Brasil (FAO, 2009).
	Produção Do Inhame Por Kg/há
Tabela 6: Produtividade kg/ha do inhame no Brasil e no Mundo.
	
	Brasil
	Mundialmente
	1970
	9.051
	8.455
	2008
	9.259
	10.497
Fonte: (FAO, 2009)
O aumento da produtividade mundialmente ocorreu devido a um maior investimento em tecnologia no país africano a partir da década de 1990, onde se concentra a maior parte da produção mundial (FAO, 2009). 
7.8 UTILIDADES NA CULINÁRIA 
O inhame é utilizado na alimentação humana de diversas formas, embora seja apenas cozido,pois possui ácido oxálico, uma substância química que causa sensação de coceira e formigamento nos lábios, gargantas e mãos. Também existem outros compostos que fazem mal ao organismo como fitatos e taninos, que podem causar intoxicação alimentar, vômitos, náuseas e diarreia. Isso acontece porque o organismo não consegue eliminar de maneira natural essas toxinas, sobrecarregando órgãos como os rins. Porém, ao cozinhar o taro, esses compostos se desfazem, deixando de ocasionar esses efeitos indesejáveis (GOMES et al., 2012).
Segundo o mesmo autor na culinária pode ser utilizado como substituto da batata inglesa, da batata-doce e da macaxeira. É alimento de fácil digestibilidade, indicado para dietas terapêuticas, pode ser empregado de diferentes maneiras na culinária como bolo, pudim, salgado, trufa, maionese entre outras receitas.
Figura12: Bolo de inhame cozido
Fonte: (CISCANDONA, 2005) 
8 REFERENCIAL TEÓRICO
8.1 AGROECOLOGIA
Em meados dos anos 70 surgiu o termo agroecologia, que representa um conjunto de técnicas e conceitos que visa a produção de alimentos agropecuários mais saudáveis e naturais. Agroecologia é uma forma de produzir vários tipos de alimentos saudáveis, sem descuidar das águas, mantendo a vida nos solos, preservando as espécies de plantas, animais e micro-organismos (MAPA, 2012).
Segundo Primavesi (1997), agricultura ecológica, antes de qualquer coisa, tenta restabelecer o ambiente e o solo. Evita problemas em lugar de combatê-los. Previne causas e não combate os sintomas. Trabalha com ciclos e sistemas naturais, que administra. Parte do fato de que um solo sadio fornece culturas sadias. Em princípio, planta o que a região facilmente produz. Mas quando é obrigada a plantar culturas não adaptadas, tem que adaptar a alimentação. 
8.2 HISTÓRIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA 
	Agricultura Orgânica é o termo que se emprega para designar o sistema de produção agrícola ecológico e sustentável, baseado na preservação e respeito à terra, ao ambiente e ao homem. 
Há 8 mil anos antes de Cristo na região do Rio Amarelo (China), deu-se início na história da adubação orgânica. Os chineses fabricavam adubos com resíduo vegetal ou animal, húmus dos rios e esterco humano. Se aproveitando das cheias do rio Nilo, a civilização depositava em suas margens uma camada de húmus com 20 cm de profundidade, 15 km de largura e 800 km de extensão, para cultivar cevada, trigo e lentilha (DIAS, 2005).
A adubação orgânica obteve tanto sucesso que começou a ser tratada como negócio na Idade Média, sendo usada em grandes lavouras, nas regiões entre a França, Bélgica e Holanda, conhecida como Flandres. Os adubos usados eram, esterco animal, lixo humano e lodo de esgoto. O consumo foi tal que as cidades da região foram consideradas as mais limpas da Europa. 
O sucesso da utilização da adução de esterco animal foi tanta que se espelhou por todo o continente, tornando-se escasso. Justus von Liebig, em 1842 relatou que a nutrição vegetal é feita por meio dos elementos minerais do solo. Surgindo daí a fórmula mundialmente conhecida como NPK. 
8.3 BENEFÍCIOS DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA PARA PLANTA
Adubação orgânica tem vários benefícios para o solo como melhoria da estrutura, aeração, armazenamento de água e drenagem interna do solo. Favorecem a diminuição das variações bruscas de temperatura do solo que interferem nos processos biológicos do solo e na absorção de nutrientes pelas plantas (TRANI et al., 2013). 
8.4 ESTERCO BOVINO 
O esterco bovino é uma adubação orgânica prática e milenar que em meados do século VIX com a introdução da adubação mineral perdeu seu prestígio, retomado assim sua importância, nas últimas décadas, com o crescimento da preocupação com o ambiente, com a alimentação saudável e com a necessidade de dar um destino apropriado às grandes quantidades produzidas em alguns países (SALAZAR et al., 2005).
Segundo Silva et al. (2005) o esterco de gado aumenta a capacidade de troca catiônica, a capacidade de retenção da água, a porosidade do solo e a agregação do substrato. A eficiência do esterco depende do grau de decomposição, da origem do material, os teores de elementos essenciais às plantas e da dosagem empregada.
Tabela 7: Composição do esterco bovino.
	Materiais orgânicos
	C/N
	Umidade
	C
	N
	P2O5
	K2O
	Ca
	
	
	%
	%
	% matéria seca
	Esterco bovino fresco
	16
	62
	26
	1,6
	1,6
	1,8
	0,5
Fonte: Trani e Trani (2011).
8.5 ESTERCO DE AVES 
O esterco de galinha é um adubo orgânico rico em nitrogênio e fósforo, entre outros nutrientes. Por conter pouca celulose, o esterco de galinha se decompõe com mais facilidade que o esterco bovino. Com isso, os nutrientes são liberados mais rapidamente.
Por não urinarem, as galinhas excretam a urina junto com as fezes. Por esse motivo, a concentração de nitrogênio no esterco avicular é, quase o dobro, do esterco de gado (COPYRIGHT, 2015).
O esterco de galinha ou cama de aviário é uma matéria orgânica que favorece uma melhor estrutura ao solo, fazendo com que ele retenha mais água, as plantas sofrerão menos com curtos períodos de falta de água, além de favorecer a proliferação de micro-organismos benéficos e minhocas (AGNOL, 2013).
Tabela 8: Composição do esterco aves.
	Materiais orgânicos
	C/N
	Umidade
	C
	N
	P2O5
	K2O
	Ca
	
	
	%
	%
	% matéria seca
	Esterco de galinha
	11
	54
	34
	3,0
	4,8
	2,4
	5,1
Fonte: Trani e Trani (2011).
8.6 FARINHA DE OSSO
A farinha de osso e um adubo orgânico que contém cálcio, que evita a acidez do solo e fósforo, que desenvolve caules e raízes. Além da presença de cálcio e fosforo, os ossos contém pequenas quantidades de outros íons em sua composição, como o sódio e o potássio (MIYAHARA et al., 2007).
O processo de fabricação da farinha de osso exige a etapa de cozimento com digestores, que podem ser substituídos por “panelões”, para quantidades menores de matéria-prima, ou autoclaves, e posterior percolação com aquecimento a vapor (PACHECO, 2006).
Tabela 9: Composição da farrinha de osso.
	Materiais orgânicos
	C/N
	Umidade
	C
	N
	P2O5
	K2O
	Ca
	
	
	%
	%
	% matéria seca
	Farinha de ossos
	4
	6
	16
	4,1
	27,3
	4,3
	23,2
Fonte: Trani e Trani (2011).
9 RELATO DE EXPERIENCIA
Atividades realizadas em 2018
	No dia 10/10 foi feita a escolha do local para a realização do experimento, considerando fatores que influenciam no desenvolvimento da planta, como luminosidade e disponibilidade de água, além da distância da resistência familiar, sendo esta de 25 metros. O espaço antigamente era utilizado para o cultivo de mandioca.
Figura 13: Local escolhido.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
No dia 15/10 foram coletados aproximadamente 30 Kg de estercos de aves e bovino, os mesmos foram retirados na propriedade da família. Foram coletados o quanto antes, pois a grande quantidade de chuva estava diluindo os mesmos, podendo assim ocasionar a falta de adubação.
Figura14: Coleta do esterco bovino.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Figura15: Coleta de esterco de aves.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
No dia 17/10 foi realizada uma visita ao Frigorífico Redentor de Guarantã do Norte, com o intuito de receber uma doação de farrinha de osso, pois a mesma só se encontra a venda por tonelada. A empresa forneceu 20 l de farinha de osso para a realização do experimento. 
Figura16: Estrutura do frigorífico redentor.
Fonte: (BRASIL, 2018) 
 Figura17: Farinha de osso doada.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
No dia 19/10 realizou-se a limpeza do local, com o auxílio de algumas ferramentas como, enxada, carriola e rastelo. Foram retiradas todas as plantas invasoras e alguns pés de mandiocas ainda existentes no local.
Figura18: Capina do local escolhido.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Figura 19: Amontoamento dos resíduos.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Figura 20: Coleta dos resíduos.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
	No dia 20/10, Eloíza Grando doou 170 mudas de inhame, as mesmas foram coletadas e logo após passaram pelo processo de classificação, onde apenas as 105 mudas mais vigorosas foram selecionadas para o experimento. Após a coleta foi retirada a folhagem das mesmas.
Figura 21:Doadora das mudas.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Figura 22: Algumas mudas.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Figura 23: Classificação das mudas.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
No dia 21/10 foi realizado o plantio das mudas classificadas, primeiramente foi realizada a marcação dos espaçamentos entre as linhas e de uma planta para outra. Foram abertos os berços utilizando uma cavadeira. Os berços tiveram dimensões de 30 cm de profundidade por 30 cm de largura e comprimento, logo após a abertura com o auxílio de uma garrafa pet de 2 l foram adubado colocados e depois deste processo realizado o plantio.
Figura 24: Medição dos espaçamentos.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Figura 25: Espaçamento dos berços.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Figura 26: Medida dos substratos.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Figura 27: Abertura dos berços.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Figura 28: Aplicação dos adubos.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Figura 29: Muda adubada.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Figura 30: 105 mudas plantadas e adubadas. 
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
No dia 10/11 foi preciso regar os inhames devido à falta de chuva e sempre que a mesma faltava era feita a irrigação manualmente com regador de 10 litros.
Figura 31: Irrigação.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
No dia 12/11 foi realizada capina devido a necessidade da retirada de plantas invasoras, para que assim não haja a competição por água, luz e nutrientes entre a cultura e as plantas espontâneas.
Figura 32: Capina.
Fonte: (RIBEIRO, 2018).
No dia 11/11 foi produzida uma calda, utilizando 5 dentes de alho e 1 l de água, os mesmos foram colocados no liquidificador e triturados. Será usada para prevenir ataques de pragas na plantação de inhame. 
Figura 33: Alho utilizado na calda.
Fonte: (RIBEIRO, 2018).
Figura 34: Garrafa de 1 l.
Fonte: (RIBEIRO, 2018).
Figura 35: Água e alho misturados.
Fonte: (RIBEIRO, 2018).
Figura 36: Mistura diluída em 10 l de água.
Fonte: (RIBEIRO, 2018).
No dia 10/12 percebeu-se a necessidade de aplicar uma calda para prevenir ataques de insetos indesejáveis no experimento. Foram diluídos 1 litro de calda para 10 litros de água, sendo a mesma aplicada manualmente com o uso de regador.
Figura 37: Aplicação da calda.
Fonte: (RIBEIRO, 2018). 
Atividades realizadas em 2019
No dia 17/01 foi realizada a capina novamente, pois o local já estava sendo infestado de plantas invasoras.
Figura 38: Capina.
Fonte: (RIBEIRO, 2019). 
Figura 39: Local após a capina.
Fonte: (RIBEIRO, 2019). 
No dia 01/02 foi produzida uma calda, utilizando 400 g de fumo, 1 garrafa pet de 2,5 l e 1 vasilha. Em uma vasilha foram colocados o fumo e a água, deixando-os descansando por um dia. Após esse dia foi coado a mistura e armazenada.
Figura 40: Materiais utilizados.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
Figura 41: ingredientes misturados.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
Figura 42: Coando a calda após 1 dia.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
Figura 43: Mistura da calda com água.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
No dia 10/03 foi realizada novamente a aplicação de calda, para que assim não ocorra o ataque de pragas indesejáveis. Os 2,5 litros da calda de fumo foram diluídos em 10 litros de água e aplicado com o auxílio de um regador. 
Figura 44: Aplicação da calda.
Fonte: (RIBEIRO, 2019). 
No dia 30/06 realizou-se a colheita dos tubérculos com muita cautela, pois foi preciso realizar a contagem de frutos, pesar e medir a circunferência dos frutos produzidos por cada planta. Para pesar os frutos foi utilizada uma sacola plástica e uma balança, já para medir a circunferência foi preciso selecionar 3 tubérculos por planta. Os resultados foram anotados em uma tabela e no final do procedimento tirou-se a média.
Figura 45: Retirada do tubérculo.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
Figura 46: Contagem dos tubérculos.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
Figura 47: Medição do diâmetro.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
Figura 48: Pesagem dos tubérculos.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
Figura 49: Após a colheita.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
10 RESULTADOS E DISCUSSÕES
10.1 NÚMERO DE TUBÉRCULOS 
Após avaliar número de tubérculo, massa e diâmetro em 7 tipos de tratamento na cultura do inhame, constatou-se que em números de tubérculos o melhor resultado obtido foi o tratamento T2 de esterco bovino com média de 18,18 unidades, em segundo o tratamento T4 farinha de osso + esterco de aves. Os demais resultados podem ser demostrados no gráfico abaixo.
Gráfico 2: Quantidade de tubérculos por tratamento.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
10.2 PRODUTIVIDADE POR TRATAMENTO
O tratamento que mais se desenvolveu em relação a produtividade foi o T6, com farinha de osso + aves, com a média de 1,12 kg de planta por tratamento, por último ficaram os tratamentos 3 e 4 ambos com a média de 0,69 kg de tubérculo por planta.
Gráfico 3: Peso (kg) obtido em cada tratamento.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
10.3 DIÂMETRO
O tratamento de maior diâmetro (cm) foi T7, esterco de bovino + esterco de aves com 3,42 cm, em segundo foi T2 esterco de bovino com 2,68 cm. Esses valores são menores dos que foram encontrados por Silva (2010), que obteve túberas com diâmetro médio de 7,9 cm, somente com o esterco bovino. Dantas et al. (2012) conseguiu alcançar um valor superior ao de Silva, seus tubérculos alcançaram 9,3 cm com a junção do esterco bovino e caprino. Oliveira et al (2007) relata que esse diâmetro encontrado por Dantas et al (2012) são considerados adequado para o comercio interno e externos. 
Gráfico 4: Média do diâmetro de cada tratamento.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
10.4 PRODUTIVIDADE POR HECTARE
O melhor resultado obtido neste experimento foi (T6) de esterco de aves + farinha de osso com 9,33 t/há, (T2) esterco bovino, (T5) farinha de osso + bovino e (T6) bovino + aves não obtiveram resultados significativos.
Dantas et al. (2011) somente com o esterco de galinhas alcançou o valor máximo estimado de 14,8 t/ha com 25 t/ha de esterco. Já com o esterco bovino Dantas et al. (2011) alcançou uma produtividade de 18 t/ha na dose de 30 t/ha. Jandiê et al (2011) com a dose de 19,2 t/ha de esterco bovino obteve uma produtividade de 20,3 t ha de túberas, enquanto nesse experimento obteve-se 8,66 t/ha.
Segundo Oliveira et al., (2001), os efeitos positivos da adição de matéria orgânica, sobre a produtividade de inhame devem-se, além do fornecimento de nutrientes, à sua ação na melhoria da capacidade de troca de bases, promovendo maior disponibilidade de nutrientes para a planta por um longo período. Esses efeitos são mais acentuados em solos de baixo teor de matéria orgânica, além de melhorar as características físicas do solo, proporcionando um ambiente mais propício ao desenvolvimento das túberas, principalmente quando se trabalha com esterco bovino.
Gráfico 5: Produtividade por tratamento.
Fonte: (RIBEIRO, 2019).
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Em relação aos objetivos posso afirmar que é possível produzir inhame com princípios agroecológicos e obter um excelente resultado na produção de pequeno porte, porém sem nenhum tipo de agrotóxicos. As adubações orgânicas utilizadas no experimento são recomendáveis para essa cultura, já que produziram excelentes tubérculos sem nenhum tipo de doenças ou pragas, deve-se isso a prevenção adotada com caldas agroecológicas. Pode-se observar que cada adubação tem uma maior interferência em tal avaliação, sendo assim o agricultor pode saber qual tipo de adubação utilizar para o maior diâmetro (T7) esterco bovino + aves, produtividade t/há (T6) farinha de osso + aves e quantidade de tubérculos (T2) esterco bovino.
	Ao realizar esse experimento a família Ribeiro voltou a cultivar o inhame na propriedade sem precisar estar adquirindo o mesmo em comércios.
12 APÊNDICES
	Tratamentos
	Número de frutos
	Massa (kg)
	Diâmetro 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Bloco 1
Bloco2
	Tratamentos
	Número de frutos
	Massa (kg)
	Diâmetro 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Bloco 3
	Tratamentos
	Número de frutos
	Massa (kg)
	Diâmetro 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Bloco 4
	Tratamentos
	Número de frutos
	Massa (kg)
	Diâmetro 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Bloco 5
	Tratamentos
	Número de frutos
	Massa (kg)
	Diâmetro 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	
ABRAMO MA. 1990. Taioba, cará e inhame: o grande potencial inexplorado. São Paulo: Editora Ícone. 80p.
AGNOL, S. Esterco de galinha e seus benefícios. Disponível em: <http://ruralatual.blogspot.com.br/2013/08/esterco-de-galinha-e-seusbeneficios.html>. Acesso em :18 set. 2019.
BRANCO, S M. Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Sobloco Informa, São Paulo, 2005.
CHEVALIER A. 1946. Nouvelles recherches sur les ignames cultivées. Revue Internationale de Botanique appliquée à l’Agriculture Tropicale 26: 26-31.
COMO PLANTAR TARO. Hortas Info, 2016. Disponível em: https://hortas.info/como-plantar-taro. Acesso em: 14 abril 2019.
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Media de Número De Túberculos
Quantidade (média)	
Testemunha 	Bovino	Aves	Farrinha de osso	F.osso+Bov	F.osso+Aves	Bovino+Aves	13.93	18.18	12.8	14.33	17.600000000000001	15	15.73	
Peso medio por tratmento (kg) 
Peso kg	
Testemunha 	Bovino	Aves	Farrinha de osso	F.osso+Bov	F.osso+Aves	Bovino+Aves	0.86	1.04	0.69	0.69	0.98	1.1200000000000001	1	
Diâmetro (cm)	
Testemunha 	Bovino	Aves	Farrinha de osso	F.osso+Bov	F.osso+Aves	Bovino+Aves	3.08	3.12	2.68	2.92	2.92	2.96	3.42	
Produtividade t/ha	
Testemunha 	Bovino	Aves	Farrinha de osso	F.osso+Bov	F.osso+Aves	Bovino+Aves	7.16	8.66	5.75	5.75	8.16	9.33	8.33

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