Aula 15 - Plataformas digitais do jornalismo

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AULA 15: PLATAFORMAS DIGITAIS DO JORNALISMO E EXTENSÃO DO PROCESSO DE SEGMENTAÇÃO 
Jornalismo especializado 
JORNALISMO ESPECIALIZADO 
Aula 15: Plataformas digitais do jornalismo 
e extensão do processo de segmentação 
AULA 15: PLATAFORMAS DIGITAIS DO JORNALISMO E EXTENSÃO DO PROCESSO DE SEGMENTAÇÃO 
Jornalismo especializado 
Objetivos 
1. Novas tecnologias e jornalismo; 
2. Impacto das novas tecnologias na produção e na 
distribuição de conteúdo jornalístico. 
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Visão multimidiática do jornalismo 
“Os desafios do jornalismo digital estão, sem 
dúvida, relacionados à necessidade de preparar 
as redações como um todo e aos jornalistas em 
particular, para conhecer e lidar com essas 
transformações. 
Além da necessidade de trabalhar com vários 
tipos de mídia, é preciso desenvolver uma visão 
multidisciplinar, com noções comerciais e de 
marketing.” 
(FERRARI, 2003, p. 39) 
Essa visão multidisciplinar é, também, 
multimidiática – fenômeno que diz respeito ao 
jornalismo cada vez mais especializado. 
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Impactos da segmentação no ciberespaço 
O impacto das tecnologias digitais está transformando o jornalismo e o papel do jornalista. Essa nova 
realidade do ciberespaço contribuiu para acelerar o processo de especialização midiática. 
Os sites e portais voltados para públicos específicos, bem como a expansão dos blogs, vlogs, podcasts, 
gifs e de outras ferramentas da internet para a divulgação de conteúdo criaram condições para o 
jornalismo-cidadão. 
Para a mídia independente, ou seja, para a cobertura realizada por aqueles que não são profissionais – 
tema que possui defensores e detratores –, a segmentação é turbinada. Por isso, é necessário tomar 
cuidado com o uso das novas mídias – em especial no jornalismo especializado. 
O ideal é buscar um equilíbrio entre as tendências e avaliar as mudanças de uma perspectiva 
apocalíptica ou integrada, como pensava o escritor Umberto Eco (1932-2016) quanto à grande 
divergência entre descrentes e escudeiros da cultura de massa. 
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Ciberjornalismo 
Este termo se refere às tarefas de: 
• Criar e manter blogs; 
• Mediar chats; 
• Participar de redes sociais. 
Todas as atividades relacionadas à criação de textos para os 
produtos do meio podem ser chamadas de ciberjornalismo. 
Quem é capaz de mexer em várias mídias ao mesmo tempo e 
está atento às novas velocidades do mundo virtual tem grandes 
chances de se tornar um ciberjornalista. 
Não basta ser multitarefa e afeito à tecnologia presente na rede. 
É preciso ter bagagem cultural para conseguir contextualizar a 
informação e fornecer novas formas de produção da notícia, de 
acordo com a necessidade editorial e do público ativo das redes. 
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Reflexões 
“Em um primeiro momento, pode-se pensar que esta é uma lógica clara e prática. A matéria publicada 
por último é a mais recente e, portanto, a que vale a pena ser lida primeiro. Bastava ir à coluna ‘últimas 
noticias’ e ver, em uma imensa tripa de títulos, todo o noticiário do dia.” 
(FERRARI, 2007, p. 14) 
 
“Pela possibilidade de reunir milhões de pessoas conectadas ao mesmo tempo, os sites do gênero 
assumiram o comportamento de mídia de massa.” 
(FERRARI, 2003, p. 30) 
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Reflexões 
“No caso específico das redações online, a produção de reportagem deixou de ser um item de exercício 
do jornalismo. 
Adotou-se apenas a produção de notícias ou, como diz o jargão jornalístico, de ‘empacotamento’ da 
notícia. 
Empacotar significa receber um material produzido, na maioria das vezes, por uma agência de notícias 
conveniada, e mudar o título, a abertura, transformar alguns parágrafos em outra matéria para ser 
usada como link correlato, adicionar foto ou vídeo, e por aí afora.” 
(FERRARI, 2003, p. 44) 
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Novidades, gêneros e uma nova dimensão da reportagem 
Com o boom do jornalismo de revista, as plataformas digitais e o 
processo de estender a segmentação – que já acontecia em 
editorias específicas – encontraram na rede novos ares. 
A partir desse momento, o texto passou a ir além dele mesmo, 
englobando imagens, gráficos, mapas, infográficos e mais escritos 
(os comentários dos leitores). 
Assim, o jornalismo se abriu e se transformou. 
Como real mediador entre leitor e notícia, o jornalista digital 
eleva ao máximo três questões essenciais: 
• Credibilidade; 
• Exatidão; 
• Isenção. 
Sem elas, não há jornalismo! 
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Atividade proposta 
Pesquise na internet espaços de produção jornalística especializada e segmentada. 
Em seguida, faça uma análise crítica do conteúdo encontrado, com texto de, no mínimo, 2 mil 
caracteres (com espaço). 
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Saiba mais 
Leia a tese Sistemas de produção de conteúdos 
no ciberjornalismo. 
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/12873/3/CarlaSchwingel - Sistemas de Publica%C3%A7%C3%A3o de Conte%C3%BAdos no Ciberjornalismo.pdf
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/12873/3/CarlaSchwingel - Sistemas de Publica%C3%A7%C3%A3o de Conte%C3%BAdos no Ciberjornalismo.pdf
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/12873/3/CarlaSchwingel - Sistemas de Publica%C3%A7%C3%A3o de Conte%C3%BAdos no Ciberjornalismo.pdf
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Referências 
FERRARI, P. Jornalismo digital. São Paulo: 
Contexto, 2003. 
 
______. Hipertexto, hipermídia: as novas 
ferramentas da comunicação digital. São 
Paulo: Contexto, 2007. 
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
Revisão. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.