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DIREITO PENAL IV CASO CONCRETO 1

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CASO CONCRETO SEMANA 1 
 
Em datas e horários diversos, todavia no período compreendido entre meados do mês de 
fevereiro até o mês de maio do ano de 2014, RONALDO ESPERTO, prevalecendo-se da 
condição de perito, nomeado pelo juízo da Xª Vara civil da Comarca da Capital, com o 
fim de obter indevida vantagem econômica solicitou aos advogados de determinado 
processo, o pagamento de determinada quantia em dinheiro para fins de elaboração de 
laudo favorecendo o cliente destes, todavia as vítimas não concordaram em repassar 
qualquer montante a RONALDO ESPERTO. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração 
Pública, responda às questões formuladas: 
 
a) RONALDO ESPERTO é considerado funcionário público para fins penais? 
RESPOSTA: Sim Ronaldo Esperto é considerado funcionário público, conforme o artigo 
327 do Código Penal. 
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora 
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
b) Qual a correta tipificação de sua conduta? Ainda, responda se a mesma restou tentada 
ou consumada, haja vista as vítimas não terem concordado em repassar qualquer montante 
ao agente. 
RESPOSTA: Corrupção Passiva, conforme o artigo 317 do Código Penal: 
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem. 
Conforme o artigo acima transcrito, o crime de corrupção passiva é FORMAL. Portanto, não é 
necessário para sua consumação que o agente público receba a vantagem solicitada.

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