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Ditadura Militar Brasileira e a Música Cálice

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Cálice
Um hino contra a opressão militar.
A Ditadura Militar Brasileira
Foi um Golpe Militar que ocorreu em 1964 e foi até 1985.
Pior Ato Institucional foi o A.I 5, que inaugurou o PIOR período da Ditadura durante o governo de Artur da Costa e Silva.
Contava com doze artigos e trazia mudanças radicais para o Brasil. Por meio desse decreto, foi proibida a garantia de habeas corpus em casos de crimes políticos.
Também decretou o fechamento do Congresso Nacional, e instaurou a censura aos meios de comunicação e a tortura.
Movimentos como “Diretas Já!”, UNE e “Caras Pintadas”, foram fundamentais para o fim desse período.
Por trás de Cálice, ou seria “Cale-se” ?
Um dos grandes exemplos de como se usar a ambiguidade a favor de uma mensagem.
Devido ao seu conteúdo de denúncia e crítica social, foi censurada pela ditadura;
A música começa com a referência de uma passagem bíblica: "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" (Marcos 14:36). Lembrando Jesus antes do calvário, a citação convoca também as ideias de perseguição, sofrimento e traição.
A semelhança de sonoridade entre "cálice" e "cale-se“, como se suplicasse "Pai, afasta de mim esse cale-se", o sujeito lírico pede o fim da censura, essa mordaça que o silencia.
Se, na Bíblia, o cálice estava repleto do sangue de Jesus, nesta realidade, o sangue que transborda é o das vítimas torturadas e mortas pela ditadura.
Outras censuradas
1) Apesar de Você (Chico Buarque): Com a letra Amanhã vai ser outro dia/Hoje você é quem manda/Falou, tá falado/Não tem discussão, não/A minha gente hoje anda/Falando de lado e olhando pro chão[…]
2) Para Não Dizer que Não Falei das Flores (Geraldo Vandré): motivou o exílio de Vandré para o Chile. A canção tornou-se o hino dos movimentos populares contra a repressão desde a época da ditadura militar.
3) Tiro ao Álvaro (Adoniran Barbosa): por conta de erros gramaticais na letra, como “tauba”, “artomórve” e “revorve”, recurso de coloquialidade utilizado pelo autor.
4) Calabouço (Sérgio Ricardo): A composição de Sérgio Ricardo diz respeito ao assassinato do estudante secundarista Edson Luís pelos militares da ditadura em 1968 no restaurante Calabouço, na cidade do Rio de Janeiro.
“Filhotes da Ditadura” ? (!)
“[...] Pela memória Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff.”
“Brasil acima de tudo Deus acima de todos.”
“Não houve Golpe Militar em 1964.”
BOLSONARO, Jair Messias 2016/2018
Essa frase foi dita por Leonel Brizola, que durante um debate apelidou Paulo Maluf de: “Filhotes da Ditadura.”

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