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Gramíneas e Leguminosas - FORRAGICULTURA 1

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FORRAGICULTURA 
 
GRAMÍNEAS / LEGUMINOSAS 
 
Classificação das plantas forrageiras 
- Família botânica (gramíneas ou leguminosas, também 
chamadas de poáceas ou pabáceas em termos mais 
modernos) 
- Origem (nativas, cultivadas ocasionalmente ou 
propositalmente) 
- Período produtivo/ crescimento 
- Ciclo de vida (anuais 6 meses nascem crescem e 
morrem) 
- Forma de estabelecimento (semente ou muda) 
 
 
Milheto: período de crescimento maior na primavera-
verão (tropical) de ciclo anual, se multiplica por semente 
e são cultivados (não nativos do RS, nem do Br), porte 
alto (característico por ser de verão), C4 (4 carbonos), 
utilizam mais eficientemente o Nitrogênio, folhas 
compridas afinadas na extremidade, panícula 
(inforescência do milheto) não muito chamativas. 
 
Origem das gramíneas 
Nativas: grama forquilha, capim caninha, grama tapete. 
Cultivadas: aveia, azevém, milheto, sorgo, capim 
elefante. 
 
Período produtivo das gramíneas: 
- Estivais C4: tifton, pensacola, milheto, sorgo. Seu auge 
se dá por aumento do fotoperíodo e com maior 
temperatura. Mais eficiente fixação de Nitrogênio por 
ter um Carbono a mais e, por essa razão, crescem mais. 
 
- Hibernais C3: aveia, azevém, centeio, cevada e trigo. 
18-20 graus zona de conforto térmico; foto período 
negativo e nas poucas horas do dia precisa de luz. 
Menor porte, folhas mais macias, maior qualidade. 
 
Ciclo de vida das gramíneas: 
- Anuais: azevém, aveia, milheto e sorgo. 
- Perenes: Cynodon (tifton), brachiaria, panicum (Áries), 
capim elefante. 
 
Anual x Perene; Tropical x Hibernal 
 
 
Crescimento paralisado no frio (perene tropical verão). 
 
Raíz das gramíneas: fasciculada ou em cabeleira. Sem 
raiz principal, todas tem a mesma importância. 
 
 
 
Colmo: na maioria das gramíneas é oco. A folha sai de 
um colmo e se origina a partir do nó desse colmo. 
 
 
 
Hábito de crescimento das gramíneas: 
- Cespitoso ereto (Cresce pra cima; capacidade de 
formar vários colmos unidos – cespitoso, touceira) 
- Cespitoso prostrado/decumbente (horizontalmente 
sob o solo) 
- Estolonífero (caule perpendicular ao solo, raiz cresce 
debaixo do solo e dá origem a uma nova planta Os 
colmos rasteiros, superficiais, enraízam-se nos nós que 
estão em contato com o solo, originando novas plantas 
em cada nó. Ex.: grama missioneira) 
- Rizomatoso (colmo subterrâneo que liga as plantas por 
baixo do solo, forquilha) 
 
Cespitoso ereto 
 
 
 
*Sorvo 
 
Cespitoso prostrado 
 
Papuâ – considerada invasora, brachiaria anual, não 
eleva tanto, cresce mais para o lado, emite perfilhos 
axilares. 
 
Estolonífero 
 
 
 
 
Rizomatoso 
 
 
 
Folhas das gramíneas: constituídas de lâmina foliar ou 
limbo e bainha. Algumas apresentam aurícula e lígula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bainha: parte da folha que se agarra no colmo. Base do 
colmo tem que sair pra ser gramínea. Aurícula faz com 
que a folha se abrace no colmo. 
 
Perfilhos ou afilhos: são unidades básicas das gramíneas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Primeiro perfilho primeira folha novinha. A medida que 
sai novas folhas vai classificando em perfilhos 
secundários, etc. Quanto mais perfilho, mais folhas e 
mais interessante nutricionalmente. 
 
 
Capim elefante 
 
Perfilho basal desde o solo, desse saíram os perfilhos 
axilares (não saem direto da base da planta). Precisa ter 
alto perfilhamento e alta capacidade de rebrota. 
 
Flor: conjunto de flores forma a inflorescência. Pode ser 
espiga, racemo ou panícula. 
 
 
 
 
 
 
Fruto: denominado Cariopse 
 
 
 
Vários frutos/grãos: Aveia, Centeio, trigo, milho. 
 
 
 
 
 
LEGUMINOSAS 
 
 
 
Formato de folha arredondado. 
Trevos: Folíolo trevos – 3 folíolos, que dão origem a uma 
folha de trevo – o normal é número impar. 
 
Origem das leguminosas 
- Nativas: pega-pega, adesmia, trevo de carretilha. 
- Cultivadas: trevo branco, trevo vermelho, alfafa, 
cornichão, trevo vesiculoso. 
 
Ciclo de vida das leguminosas 
- Anuais: trevo vesiculoso, ervilhaca, ervilha, forrageira. 
- Perenes: desmodium (pega-pega), trevo branco, 
cornichão. 
 
Período produtivo das leguminosas 
- Estivais: desmodium, estilosantes, feijão miúdo. 
- Hibernais: trevo branco, trevo vermelho, cornichão 
(melhor qualidade forrageira; as vezes representam um 
problema na nutrição pois os animais consomem em 
grandes quantidades – timpanismo) 
 
Germinação em leguminosas 
 
Seqüestro de carbono 
 
Germinação - Não depende de Nutriente externo. 
Quanto maior a semente, mais reserva. Primeiro 
momento precisa só de umidade. 
1. Emite uma radícula, enterra – da origem à raiz 
2. Emite Duas folhinhas cotilédones (dicotiledônea) 
 
Raíz: pivotante, apresenta nódulos, fixam N através da 
simbiose. 
Nódulos na raiz principal quer dizer que está fixando 
nitrogênio. São grandes e ao romperem tem cor 
avermelhada, depende da espécie. 
 
 
 
Raiz mais profunda: Usadas pra descompactação de 
solo. 
 
 
 
Simbiose com Rhizobium – 1937: nódulos 
 
 
Caules aéreos 
- Herbáceos ou lenhosos 
- Rasteiros: são caules superficiais ou estoloníferos 
- Subarbustivos: até 1,5m de altura. 
- Arbustivos: até 3m de altura. 
- Arbóreos: +3m de altura. 
 
Rasteiro - estolonífero 
 
 
 
Trevo branco 
 
 
Subarbustivos; Stylosanthes 
 
 
 
Arbustivos; guandu 
 
Banco de proteína, Melhorador do solo: fertilidade 
 
 
 
 
Arbóreos; leucena 
 
 
Folhas largas e compostas. 
Fruto: vagem ou legume. Deiscente (abre a semente) ou 
indeiscente (amadurece e não abre) 
 
Amendoim forrageiro (arachis pintoi) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ovelhas: gostam de azevém. 
 
 
Trevo vesiculoso 
 
 
TERMINOLOGIA 
 
Forragem: partes comestíveis das plantas, exceto os 
grãos, que podem servir na alimentação dos animais de 
pastejo, ou colhidas e fornecidas. A inclusão de raízes e 
tubérculos comestíveis é aceita por alguns autores no 
conceito de forragem pelo alto conteúdo de fibra. 
 
Dossel ou relvado: população de plantas herbáceas, 
caracterizada por um hábito de crescimento 
relativamente baixo, e uma cobertura de solo 
relativamente uniforme, incluindo tanto a parte aérea 
como órgãos subterrâneos. 
Pastagem: unidade de manejo de pastejo, fechada e 
separada de outras áreas por cerca ou outra barreira e 
destinada à produção de forragem para ser colhida 
principalmente por pastejo. 
 
Piquete ou potreiro: subdivisão de uma unidade de 
manejo de pastejo, fechada e separada de outras áreas 
por cerca ou outra barreira. 
 
Método de pastejo: procedimento ou técnica de manejo 
do pastejo, idealizada para atingir objetivos específicos. 
Referente à estratégia de desfolha e colheita pelos 
animais. 
 
Lotação contínua: método de pastejo onde os animais 
tem acesso irrestrito e ininterrupto durante todo o 
período de tempo quando o pastoreio é permitido. É 
usual uma faixa de utilização da pastagem de 40-70% 
(Pasto residual). Se não Planta fica sem capacidade de 
rebrota (sem folhas sem fotossíntese). Pasto residual em 
excesso: pastagens ficam velhas muito cedo. 
 
Lotação rotacionada: método de pastejo onde os 
animais sofrem mudança periódica e frequente de um 
potreiro para outro, dentro do mesmo tipo de pastagem 
(força os animais a consumirem aquelas áreas que 
seriam as excluídas na contínua). 
No de piquetes = [período de descanso (dias) / período 
de pastejo (dias)] + 1 
 
 
 
Principais avaliações no pasto: 
- Massa de forragem: 
 Quantidade massa ou peso seco total de forragem 
presente por unidade de área acima do nível do solo. 
Medida de caráter pontual, expressa em kg/ha de MS. 
 
- Altura do dossel: Procedimento análogo à avaliação 
visual. Calibra-se a altura como indicador de MF e mede-
se a altura da forragem com uma régua em um grande 
número de estações. A altura média é usada na equação 
de calibração para estimar a MF da área. Vai até o 
dobramento da última folha expandida.Feita com uma 
folha de papel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Taxa de acúmulo: 
 Aumento na massa de forragem de uma área de 
pastagem durante um determinado período de tempo, 
quantificada em Kg/ha/MS. 
 
 
 
 
 
 
ALTURA COMPRIMIDA 
Prato ou disco medidor: consiste de uma haste 
(geralmente metálica) graduada, na qual "corre" um 
disco ou prato, geralmente de alumínio ou galvanizado 
que, colocado ou solto de uma determinada altura sobre 
a vegetação, registra uma altura de repouso. Esta 
técnica é atraente, pois é baseada no princípio segundo 
o qual as leituras do instrumento são influenciadas por 
(ou seja, respondem a) combinações de altura e 
densidade da cobertura vegetal, i.e., tem a vantagem de 
combinar duas características do dossel (altura e 
densidade) que, em conjunto, estão mais fortemente 
associadas com MF do que a altura sozinha. Em dosséis 
com colmos muito grandes e rígidos a leitura pode não 
levar em conta a densidade, mas responder apenas à 
altura, resultando em correlações fracas entre altura do 
prato e MF. 
 
 
 
SONDA ELETRÔNICA 
A quantificação de MF é baseada no fato de que a 
capacitância do ar é baixa, enquanto que a da forragem 
é alta. Similarmente aos outros métodos indiretos, a 
sonda eletrônica deve ser calibrada antes do uso para 
que se possa, então fazer várias leituras de maneira 
rápida e eficiente abrangendo a variabilidade espacial da 
pastagem. Uma das desvantagens da técnica é que a 
capacitância da MF depende da espécie e da 
concentração de água da massa, o que torna necessário 
fazer muitas calibrações envolvendo espécies, estádios 
de maturidade dentro de espécies, e horas do dia. As 
sondas modernas de um único sensor responde à área 
superficial da MF e é menos sensível à concentração de 
água na forragem. 
 
 
DUPLA AMOSTRAGEM 
Colocar quadrado de 50x50cm, antes de cortar, fazer 2 
estimativas dos Kgs, cortar. Tantos passos depois, só 
estimar (para sobrar para os animais), mais passos 
depois, estimar e cortar – equação de regressão. 
 
Principais avaliações nos animais: 
- Peso corporal, ganho médio diário, escore de condição 
corporal, altura da garupa, relação peso corporal altura. 
 
Ganho médio diário: obtido por meio da diferença entre 
pastagens dividido pelo número de dias. 
 
 
ALTURA DA GARUPA 
 
Relação peso corporal e altura: 
RP:A = peso corporal (kg)/altura(cm) 
Tem relação com a puberdade das novilhas. 
P:A = 2,53 Kg/cm 
 
Principais avaliações que envolvem o pasto/área e os 
animais: 
- Taxa de lotação, Ganho de peso por área, Oferta de 
forragem. 
 
Taxa de lotação: relação entre o número de animais ou 
de unidades animais (UA = 450Kg de peso corporal) e 
área por eles ocupada, durante um período específico 
de tempo. 
 
Ganho por área (GPA): 
GPA (dia) = GMD x lotação em número de animais 
GPA (período) = GPA(dia) x número dias de utilização da 
pastagem 
 
Oferta: relação entre o peso (matéria seca) de forragem 
por unidade de área e o número de unidades animais ou 
lotação. 
 
 
Comportamento ingestivo 
Tempo de pastejo: tempo gasto pelos animais na 
seleção e apreensão da forragem incluindo os curtos 
espaços de tempo utilizados no deslocamento para a 
seleção da dieta. 
 
Tempo de ruminação: identificado por meio da cessação 
do pastejo e da realização da atividade de mastigação. 
 
Tempo de outras atividades: corresponde ao período no 
qual o animal permanece em descanso, se relacionando 
com outros animais, bebendo água, etc. 
 
Tempo de cocho: tempo gasto pelos animais para 
consumir o suplemento. 
 
*Bovinos não devem consumir azevém de inferior a 
10cm (tamanho do bocado é maior que 10cm). 
 
Valor Nutritivo 
É a proporção de nutrientes de uma dada forragem que 
se torna disponível ao animal. Pode ser representado 
pela quantidade de nutrientes que são consumidos pelo 
animal e que possam estar efetivamente disponíveis 
para os processos fisiológicos de mantença e de 
produção. Refere-se à composição química, 
digestibilidade e natureza dos produtos da digestão. 
 
Qualidade da forragem: refere-se ao consumo de 
energia digestível. 
 
O valor nutritivo depende de três componentes gerais: 
- Digestibilidade: Consumido (absorvido) menos 
excretado. Aproveitamento. 
Valor estercado é muito: pouco foi aproveitado. Energia 
digestível é a energia bruta menos o que se perde nas 
fezes. 
- Consumo: Vaca pode consumir no máximo 3% do peso 
corporal em matéria seca. Limitantes: volume do rúmen, 
qualidade da forragem, fibra em detergente neutro 
(FDN, quanto maior menor o consumo). Em ruminantes 
o principal mecanismo de controle é o mecânico ou 
físico. 
- Eficiência energética: gasto que os animais têm para 
digerir o alimento, quanto mais difícil é a digestão (mais 
cadeias), mais energia o animal gasta -> menos energia 
disponível para processo de mantença e produção. Esse 
processo gera calor. Quanto mais fibrosos mais energia 
despendida e calor gerado. 
Qualquer forragem para fazer uma análise, dividir 
primeiro a umidade e matéria seca. Dentro da matéria 
seca tem uma parte de cinzas e uma parte orgânica 
(nutrientes). Principalmente o que muda nas forragens é 
a quantidade e qualidade dos carboidratos. Pastos mais 
jovens têm menor concentração de constituintes da 
parede celular – processo de digestão facilitado. 
Forragens mais velhas aumentam os constituintes da 
parede celular, possuem mais fibra em detergente 
neutro e mais fibra em detergente ácido (lignina; 
sempre ligado a celulose – altos níveis de lignina 
impedem que a celulose seja digerida) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Frações analíticas para caracterizar as forragens: 
 
 
Determinantes do consumo em ruminantes: 
 
O consumo voluntário máximo e que geralmente 
acontece em uma dieta à base de grãos, é controlado 
por um efeito químico, dietas com alta concentração de 
energia (concentrado). 
Quando o consumo é menor, tanto de energia quanto 
de matéria seca, o que regula é a distensão do rúmen e 
o teor de FDN. 
 
Fatores que interferem no consumo de ruminantes: 
- Animal: Espécie (búfalos consomem menos que 
bovinos), tamanho (proporcional ao peso do animal e ao 
tamanho do rúmen), estado nutricional prévio (memória 
metabólica – quando os animais passam a vida toda com 
o estado nutricional precário, não desenvolvem grandes 
habilidades de consumo, foram criados comendo 
menos), aspectos fisiológicos (fêmea bovina gestação, 
terço inicial lactação (maior exigência/ingestão)), ganho 
de peso e sanidade (problema sanitário, consumo 
reduzido/desempenho). 
- Ambiente: Temperatura (calor excessivo consumo 
menor), Umidade relativa (baixa demais ou alta demais) 
e Radiação Solar (sombra no dia de alta temperatura – 
melhor). 
 
Fatores que influenciam o valor nutritivo: 
- Estádio de desenvolvimento da planta (planta mais 
nova tem mais nutrientes disponíveis, resistência menor 
do colmo e é mais fino). 
- Partes da planta (folhas- quanto mais jovem mais 
preferência) 
- Condições climáticas (calor – lignificação mais 
acelerado das folhas, mais resistente, mais FDN, menos 
consumo e digestibilidade) 
- Fertilidade do solo (o quanto a planta cresce, 
Nitrogênio, Ureia) 
- Espécies forrageiras ou cultivar 
- Processamento da planta 
Não pode oferecer forragem ao animal antes das 
condições adequadas. 
 
Valor nutritivo x Estádio de desenvolvimento da planta 
 
Quanto maior o estágio de crescimento, mais MS, 
menos digestibilidade, menos consumo. 
 
Idade da planta x consumo x digestibilidade 
 
 
Valor nutritivo x FDN x consumo: 
 
 
Diferenças entre partes da planta: 
 
 
Conteúdo de PB de espécies forrageiras e valores de 
digestibilidade da matéria seca: 
 
 
Efeito do aumento da temperatura sobre as 
características químicas e sobre a digestibilidade de 
folhas e colmo de espécies forrageiras perenes: 
 
 
Teores de PB em diferentesespécies forrageiras e em 
diferentes níveis de adubação nitrogenada: 
 
 
Espécie forrageira ou cultivar 
- Leguminosa x gramínea: leguminosas são mais ricas em 
PB, Ca e P que as gramíneas. 
Consumo voluntário: leguminosas hibernais maior que 
gramíneas. Menor resistência a quebra e menor tempo 
de retenção no rúmen. 
- Espécies hibernais x tropicais: 
Consumo voluntário de espécies hibernais é maior. 
Maior teor de PB nas hibernais. Maior teor de FDN nas 
tropicais. 
 
Espécie forrageira ou cultivar: 
 
 
Tipos de processamento: 
- Fenação – secagem: de forma inadequada, pode-se 
perder muitas folhas, perdendo qualidade. O processo 
de fenação envolve remoção de grande quantidade de 
água da planta. 
- Peletização: perde-se um pouco da função de fibra 
efetiva (perde motilidade ruminal). 
- Ensilagem: picada e colocada em silos, passando por 
um processo de fermentação anaeróbia. 
 
Principal vantagem do processamento da planta: 
aumentar o período para utilização sem alterar o valor 
nutritivo. 
 
ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS 
 
 
Espaçamento entre linhas e entre mudas 
 
 
 
 
 
Preparo do Solo 
Convencional: muito revolvimento do solo, áreas muito 
infestadas por espécies indesejáveis, custo elevado e 
maior risco de erodibilidade. 
 
Mínimo: áreas com manejo adequado, pouca infestação, 
menor custo, maior rapidez e menor risco de 
erodibilidade. 
 
 
Plantio direto 
Requisitos: solo com cobertura adequada, palhada 
uniforme, áreas sem erosão, compactação, cupins e 
tocos. 
Onde e quando utilizar: propriedades que possuem 
máquinas e equipamentos adequados; em áreas com 
alta infestação de invasoras; quando é necessária uma 
rápida formação da pastagem. Ex: aveia  soja. Milho 
 palha. dessecam para evitar competição. 
 
 
 
 
Sobressemeadura: prática de estabelecer culturas 
forrageiras anuais em pastagens formadas com espécies 
perenes. Azevém: ressemeadura natural. 
 
Coleta e análise de solo 
 
 
 
 
Disponibilidade de nutrientes: 
 
 
Calagem: calcário eleva ph – maior disponibilidade de 
nutrientes. 
Classificação das espécies forrageiras em relação ao Ph 
do solo: 
 
 
Lei dos mínimos: rendimento máximo depende do fator 
que se encontra em menor quantidade. 
 
Estabelecimento por sementes 
Germinação, Emergência e penetração da radícula no 
solo e Crescimento. 
 
Germinação 
Gramíneas: crescimento endosperma e ruptura 
coberturas, surgimento da radícula e germinação 
hipógea (cotilédone abaixo da superfície do solo). 
Leguminosas: aparecimento da radícula e germinação 
epígea (cotiledone acima da superfície do solo). 
 
Alfafa: emergência epígea 
 
 
Aveia: emergência hipógea 
 
 
Germinação: ambiente 
Mais importante: umidade afeta % e velocidade (mais 
tempo com seca) 
 
 
Temperatura 
Ex.: milho, sorgo, milheto: crescimento lento abaixo de 
21°C, não germina abaixo de 15°C. 
- Alfafa e cornichão: início de outono quando 
temperaturas ainda são altas. 
- Trevos: meados do outono, temperaturas mais baixas. 
- Azevém: outono 
Oxigênio: compactação excessiva ou excesso de 
umidade. 
 
Emergência e penetração da radícula no solo 
- Etapa não fotossintética, crescimento da plântula 
depende de reservas para absorção a partir de 5-6 dias 
após a germinação. 
 
Fatores que afetam: dessecação, geada (sensibilidade 
extrema de 3°C), profundidade de semeadura (quanto 
menor o tamanho da semente menor profundidade de 
plantio), encrostramento do solo. 
 
 
 
Efeito de diferentes profundidades de semeadura sobre 
a percentagem de estabelecimento de forrageiras: 
 
 
 
Crescimento: estabelecimento propriamente dito. 
 
 
 
 
Métodos 
Semeadura: lanço 
 
Linha 
 
 
Modelo específico para pastagens 
 
 
 
 
Principais causas do insucesso no estabelecimento de 
pastagens: 
- Falta de umidade no solo 
- Distribuição inadequada de sementes/áreas 
- Formação de crostas no solo (preparo inadequado) 
- Ausência de correção e/ou adubação do solo 
- Competição com invasoras 
- Ataque de pragas e/ou doenças. 
 
Ciclo de espécies forrageiras: 
Anual estação fria: Azevém 
 
Perene estação quente: Pensacola 
 
Anual estação quente: Milheto 
 
Revisão: 
Etapas do estabelecimento 
- Calagem, preparo do solo, semeadura e adubação, 
adubação de cobertura e utilização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Temperaturas mais amenas no RS, SC, Paraná, um pouco 
do sul de SP e do Sul do Mato Grosso do Sul. 
Subtropical  espécies hibernais ou de clima temperado 
(aveia, azevém, centeio, cevada). 
Demais regiões  espécies tropicais. Poucas pastagens 
naturais. 
 
 
 
 
Predomínio das espécies que são nativas. Vegetação 
mais rasteira. Não restrito ao Brasil, se estende até o 
Uruguai, Argentina. 
Família Asteraceae que mais predomina, espécies 
compostas sem interesse nutricional. 
As outras são as gramíneas seguidas das leguminosas. 
Regiões mais frias: serra (altas altitudes), entre SM e 
Pelotas campos de altitude, santa vitoria do palmar 
(muito ao sul, paralelo). 
 
 
 
 
 
Adaptação climática de plantas forrageiras 
- Espécies hibernais: temperatura de máxima produção 
20-21°C, não deve ser inferior a 4,5°C e nem superior a 
30. 
- Espécies estivais: 
Gramíneas com temperatura ideal de 35°C. 
Leguminosas com temperatura ideal de 30°C. 
 
Adaptação climática de plantas forrageiras tropicais. 
Regiões: 
Preferenciais: estação de crescimento efetivo >=10 
meses, riscos de geadas mínimos. 
- Vale do Alto uriguai, Planalto das Missões, Litoral e 
Parte da Depressão Central. 
 
Toleradas: estação de crescimento efetivo de +-9meses, 
algum risco de geada (maio-agosto). 
- Parte do Planalto das Missões e Depressão central. 
 
- Marginais: estação de crescimento efetivo +-7 meses, 
riscos de geadas (abril-setembro). 
- Campanha, planalto sul riograndense, parte do planalto 
das araucárias e pequena parte do planalto das missões. 
 
- Inaptas ou pouco aptas: estação de crescimento 
efetivo <6 meses, risco de geada (março-outubro). 
- Planalto das Araucárias e Parte da serra do sudeste. 
 
 
 
Adaptação climática de plantas forrageiras hibernais. 
Regiões 
Preferenciais: 3 ou + meses com média das mínimas 
<=10°C, mês mais quente <=24°C. 
 
Toleradas: 3 ou + meses com média das mínimas 
<=10eC, mês mais quente >=24°C. 
 
Marginais: 3 ou – meses com média das mínimas 
<=10°C, utilizar preferencialmente espécies anuais.

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