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FORRAGICULTURA GRAMÍNEAS / LEGUMINOSAS Classificação das plantas forrageiras - Família botânica (gramíneas ou leguminosas, também chamadas de poáceas ou pabáceas em termos mais modernos) - Origem (nativas, cultivadas ocasionalmente ou propositalmente) - Período produtivo/ crescimento - Ciclo de vida (anuais 6 meses nascem crescem e morrem) - Forma de estabelecimento (semente ou muda) Milheto: período de crescimento maior na primavera- verão (tropical) de ciclo anual, se multiplica por semente e são cultivados (não nativos do RS, nem do Br), porte alto (característico por ser de verão), C4 (4 carbonos), utilizam mais eficientemente o Nitrogênio, folhas compridas afinadas na extremidade, panícula (inforescência do milheto) não muito chamativas. Origem das gramíneas Nativas: grama forquilha, capim caninha, grama tapete. Cultivadas: aveia, azevém, milheto, sorgo, capim elefante. Período produtivo das gramíneas: - Estivais C4: tifton, pensacola, milheto, sorgo. Seu auge se dá por aumento do fotoperíodo e com maior temperatura. Mais eficiente fixação de Nitrogênio por ter um Carbono a mais e, por essa razão, crescem mais. - Hibernais C3: aveia, azevém, centeio, cevada e trigo. 18-20 graus zona de conforto térmico; foto período negativo e nas poucas horas do dia precisa de luz. Menor porte, folhas mais macias, maior qualidade. Ciclo de vida das gramíneas: - Anuais: azevém, aveia, milheto e sorgo. - Perenes: Cynodon (tifton), brachiaria, panicum (Áries), capim elefante. Anual x Perene; Tropical x Hibernal Crescimento paralisado no frio (perene tropical verão). Raíz das gramíneas: fasciculada ou em cabeleira. Sem raiz principal, todas tem a mesma importância. Colmo: na maioria das gramíneas é oco. A folha sai de um colmo e se origina a partir do nó desse colmo. Hábito de crescimento das gramíneas: - Cespitoso ereto (Cresce pra cima; capacidade de formar vários colmos unidos – cespitoso, touceira) - Cespitoso prostrado/decumbente (horizontalmente sob o solo) - Estolonífero (caule perpendicular ao solo, raiz cresce debaixo do solo e dá origem a uma nova planta Os colmos rasteiros, superficiais, enraízam-se nos nós que estão em contato com o solo, originando novas plantas em cada nó. Ex.: grama missioneira) - Rizomatoso (colmo subterrâneo que liga as plantas por baixo do solo, forquilha) Cespitoso ereto *Sorvo Cespitoso prostrado Papuâ – considerada invasora, brachiaria anual, não eleva tanto, cresce mais para o lado, emite perfilhos axilares. Estolonífero Rizomatoso Folhas das gramíneas: constituídas de lâmina foliar ou limbo e bainha. Algumas apresentam aurícula e lígula. Bainha: parte da folha que se agarra no colmo. Base do colmo tem que sair pra ser gramínea. Aurícula faz com que a folha se abrace no colmo. Perfilhos ou afilhos: são unidades básicas das gramíneas. Primeiro perfilho primeira folha novinha. A medida que sai novas folhas vai classificando em perfilhos secundários, etc. Quanto mais perfilho, mais folhas e mais interessante nutricionalmente. Capim elefante Perfilho basal desde o solo, desse saíram os perfilhos axilares (não saem direto da base da planta). Precisa ter alto perfilhamento e alta capacidade de rebrota. Flor: conjunto de flores forma a inflorescência. Pode ser espiga, racemo ou panícula. Fruto: denominado Cariopse Vários frutos/grãos: Aveia, Centeio, trigo, milho. LEGUMINOSAS Formato de folha arredondado. Trevos: Folíolo trevos – 3 folíolos, que dão origem a uma folha de trevo – o normal é número impar. Origem das leguminosas - Nativas: pega-pega, adesmia, trevo de carretilha. - Cultivadas: trevo branco, trevo vermelho, alfafa, cornichão, trevo vesiculoso. Ciclo de vida das leguminosas - Anuais: trevo vesiculoso, ervilhaca, ervilha, forrageira. - Perenes: desmodium (pega-pega), trevo branco, cornichão. Período produtivo das leguminosas - Estivais: desmodium, estilosantes, feijão miúdo. - Hibernais: trevo branco, trevo vermelho, cornichão (melhor qualidade forrageira; as vezes representam um problema na nutrição pois os animais consomem em grandes quantidades – timpanismo) Germinação em leguminosas Seqüestro de carbono Germinação - Não depende de Nutriente externo. Quanto maior a semente, mais reserva. Primeiro momento precisa só de umidade. 1. Emite uma radícula, enterra – da origem à raiz 2. Emite Duas folhinhas cotilédones (dicotiledônea) Raíz: pivotante, apresenta nódulos, fixam N através da simbiose. Nódulos na raiz principal quer dizer que está fixando nitrogênio. São grandes e ao romperem tem cor avermelhada, depende da espécie. Raiz mais profunda: Usadas pra descompactação de solo. Simbiose com Rhizobium – 1937: nódulos Caules aéreos - Herbáceos ou lenhosos - Rasteiros: são caules superficiais ou estoloníferos - Subarbustivos: até 1,5m de altura. - Arbustivos: até 3m de altura. - Arbóreos: +3m de altura. Rasteiro - estolonífero Trevo branco Subarbustivos; Stylosanthes Arbustivos; guandu Banco de proteína, Melhorador do solo: fertilidade Arbóreos; leucena Folhas largas e compostas. Fruto: vagem ou legume. Deiscente (abre a semente) ou indeiscente (amadurece e não abre) Amendoim forrageiro (arachis pintoi) Ovelhas: gostam de azevém. Trevo vesiculoso TERMINOLOGIA Forragem: partes comestíveis das plantas, exceto os grãos, que podem servir na alimentação dos animais de pastejo, ou colhidas e fornecidas. A inclusão de raízes e tubérculos comestíveis é aceita por alguns autores no conceito de forragem pelo alto conteúdo de fibra. Dossel ou relvado: população de plantas herbáceas, caracterizada por um hábito de crescimento relativamente baixo, e uma cobertura de solo relativamente uniforme, incluindo tanto a parte aérea como órgãos subterrâneos. Pastagem: unidade de manejo de pastejo, fechada e separada de outras áreas por cerca ou outra barreira e destinada à produção de forragem para ser colhida principalmente por pastejo. Piquete ou potreiro: subdivisão de uma unidade de manejo de pastejo, fechada e separada de outras áreas por cerca ou outra barreira. Método de pastejo: procedimento ou técnica de manejo do pastejo, idealizada para atingir objetivos específicos. Referente à estratégia de desfolha e colheita pelos animais. Lotação contínua: método de pastejo onde os animais tem acesso irrestrito e ininterrupto durante todo o período de tempo quando o pastoreio é permitido. É usual uma faixa de utilização da pastagem de 40-70% (Pasto residual). Se não Planta fica sem capacidade de rebrota (sem folhas sem fotossíntese). Pasto residual em excesso: pastagens ficam velhas muito cedo. Lotação rotacionada: método de pastejo onde os animais sofrem mudança periódica e frequente de um potreiro para outro, dentro do mesmo tipo de pastagem (força os animais a consumirem aquelas áreas que seriam as excluídas na contínua). No de piquetes = [período de descanso (dias) / período de pastejo (dias)] + 1 Principais avaliações no pasto: - Massa de forragem: Quantidade massa ou peso seco total de forragem presente por unidade de área acima do nível do solo. Medida de caráter pontual, expressa em kg/ha de MS. - Altura do dossel: Procedimento análogo à avaliação visual. Calibra-se a altura como indicador de MF e mede- se a altura da forragem com uma régua em um grande número de estações. A altura média é usada na equação de calibração para estimar a MF da área. Vai até o dobramento da última folha expandida.Feita com uma folha de papel. - Taxa de acúmulo: Aumento na massa de forragem de uma área de pastagem durante um determinado período de tempo, quantificada em Kg/ha/MS. ALTURA COMPRIMIDA Prato ou disco medidor: consiste de uma haste (geralmente metálica) graduada, na qual "corre" um disco ou prato, geralmente de alumínio ou galvanizado que, colocado ou solto de uma determinada altura sobre a vegetação, registra uma altura de repouso. Esta técnica é atraente, pois é baseada no princípio segundo o qual as leituras do instrumento são influenciadas por (ou seja, respondem a) combinações de altura e densidade da cobertura vegetal, i.e., tem a vantagem de combinar duas características do dossel (altura e densidade) que, em conjunto, estão mais fortemente associadas com MF do que a altura sozinha. Em dosséis com colmos muito grandes e rígidos a leitura pode não levar em conta a densidade, mas responder apenas à altura, resultando em correlações fracas entre altura do prato e MF. SONDA ELETRÔNICA A quantificação de MF é baseada no fato de que a capacitância do ar é baixa, enquanto que a da forragem é alta. Similarmente aos outros métodos indiretos, a sonda eletrônica deve ser calibrada antes do uso para que se possa, então fazer várias leituras de maneira rápida e eficiente abrangendo a variabilidade espacial da pastagem. Uma das desvantagens da técnica é que a capacitância da MF depende da espécie e da concentração de água da massa, o que torna necessário fazer muitas calibrações envolvendo espécies, estádios de maturidade dentro de espécies, e horas do dia. As sondas modernas de um único sensor responde à área superficial da MF e é menos sensível à concentração de água na forragem. DUPLA AMOSTRAGEM Colocar quadrado de 50x50cm, antes de cortar, fazer 2 estimativas dos Kgs, cortar. Tantos passos depois, só estimar (para sobrar para os animais), mais passos depois, estimar e cortar – equação de regressão. Principais avaliações nos animais: - Peso corporal, ganho médio diário, escore de condição corporal, altura da garupa, relação peso corporal altura. Ganho médio diário: obtido por meio da diferença entre pastagens dividido pelo número de dias. ALTURA DA GARUPA Relação peso corporal e altura: RP:A = peso corporal (kg)/altura(cm) Tem relação com a puberdade das novilhas. P:A = 2,53 Kg/cm Principais avaliações que envolvem o pasto/área e os animais: - Taxa de lotação, Ganho de peso por área, Oferta de forragem. Taxa de lotação: relação entre o número de animais ou de unidades animais (UA = 450Kg de peso corporal) e área por eles ocupada, durante um período específico de tempo. Ganho por área (GPA): GPA (dia) = GMD x lotação em número de animais GPA (período) = GPA(dia) x número dias de utilização da pastagem Oferta: relação entre o peso (matéria seca) de forragem por unidade de área e o número de unidades animais ou lotação. Comportamento ingestivo Tempo de pastejo: tempo gasto pelos animais na seleção e apreensão da forragem incluindo os curtos espaços de tempo utilizados no deslocamento para a seleção da dieta. Tempo de ruminação: identificado por meio da cessação do pastejo e da realização da atividade de mastigação. Tempo de outras atividades: corresponde ao período no qual o animal permanece em descanso, se relacionando com outros animais, bebendo água, etc. Tempo de cocho: tempo gasto pelos animais para consumir o suplemento. *Bovinos não devem consumir azevém de inferior a 10cm (tamanho do bocado é maior que 10cm). Valor Nutritivo É a proporção de nutrientes de uma dada forragem que se torna disponível ao animal. Pode ser representado pela quantidade de nutrientes que são consumidos pelo animal e que possam estar efetivamente disponíveis para os processos fisiológicos de mantença e de produção. Refere-se à composição química, digestibilidade e natureza dos produtos da digestão. Qualidade da forragem: refere-se ao consumo de energia digestível. O valor nutritivo depende de três componentes gerais: - Digestibilidade: Consumido (absorvido) menos excretado. Aproveitamento. Valor estercado é muito: pouco foi aproveitado. Energia digestível é a energia bruta menos o que se perde nas fezes. - Consumo: Vaca pode consumir no máximo 3% do peso corporal em matéria seca. Limitantes: volume do rúmen, qualidade da forragem, fibra em detergente neutro (FDN, quanto maior menor o consumo). Em ruminantes o principal mecanismo de controle é o mecânico ou físico. - Eficiência energética: gasto que os animais têm para digerir o alimento, quanto mais difícil é a digestão (mais cadeias), mais energia o animal gasta -> menos energia disponível para processo de mantença e produção. Esse processo gera calor. Quanto mais fibrosos mais energia despendida e calor gerado. Qualquer forragem para fazer uma análise, dividir primeiro a umidade e matéria seca. Dentro da matéria seca tem uma parte de cinzas e uma parte orgânica (nutrientes). Principalmente o que muda nas forragens é a quantidade e qualidade dos carboidratos. Pastos mais jovens têm menor concentração de constituintes da parede celular – processo de digestão facilitado. Forragens mais velhas aumentam os constituintes da parede celular, possuem mais fibra em detergente neutro e mais fibra em detergente ácido (lignina; sempre ligado a celulose – altos níveis de lignina impedem que a celulose seja digerida) Frações analíticas para caracterizar as forragens: Determinantes do consumo em ruminantes: O consumo voluntário máximo e que geralmente acontece em uma dieta à base de grãos, é controlado por um efeito químico, dietas com alta concentração de energia (concentrado). Quando o consumo é menor, tanto de energia quanto de matéria seca, o que regula é a distensão do rúmen e o teor de FDN. Fatores que interferem no consumo de ruminantes: - Animal: Espécie (búfalos consomem menos que bovinos), tamanho (proporcional ao peso do animal e ao tamanho do rúmen), estado nutricional prévio (memória metabólica – quando os animais passam a vida toda com o estado nutricional precário, não desenvolvem grandes habilidades de consumo, foram criados comendo menos), aspectos fisiológicos (fêmea bovina gestação, terço inicial lactação (maior exigência/ingestão)), ganho de peso e sanidade (problema sanitário, consumo reduzido/desempenho). - Ambiente: Temperatura (calor excessivo consumo menor), Umidade relativa (baixa demais ou alta demais) e Radiação Solar (sombra no dia de alta temperatura – melhor). Fatores que influenciam o valor nutritivo: - Estádio de desenvolvimento da planta (planta mais nova tem mais nutrientes disponíveis, resistência menor do colmo e é mais fino). - Partes da planta (folhas- quanto mais jovem mais preferência) - Condições climáticas (calor – lignificação mais acelerado das folhas, mais resistente, mais FDN, menos consumo e digestibilidade) - Fertilidade do solo (o quanto a planta cresce, Nitrogênio, Ureia) - Espécies forrageiras ou cultivar - Processamento da planta Não pode oferecer forragem ao animal antes das condições adequadas. Valor nutritivo x Estádio de desenvolvimento da planta Quanto maior o estágio de crescimento, mais MS, menos digestibilidade, menos consumo. Idade da planta x consumo x digestibilidade Valor nutritivo x FDN x consumo: Diferenças entre partes da planta: Conteúdo de PB de espécies forrageiras e valores de digestibilidade da matéria seca: Efeito do aumento da temperatura sobre as características químicas e sobre a digestibilidade de folhas e colmo de espécies forrageiras perenes: Teores de PB em diferentesespécies forrageiras e em diferentes níveis de adubação nitrogenada: Espécie forrageira ou cultivar - Leguminosa x gramínea: leguminosas são mais ricas em PB, Ca e P que as gramíneas. Consumo voluntário: leguminosas hibernais maior que gramíneas. Menor resistência a quebra e menor tempo de retenção no rúmen. - Espécies hibernais x tropicais: Consumo voluntário de espécies hibernais é maior. Maior teor de PB nas hibernais. Maior teor de FDN nas tropicais. Espécie forrageira ou cultivar: Tipos de processamento: - Fenação – secagem: de forma inadequada, pode-se perder muitas folhas, perdendo qualidade. O processo de fenação envolve remoção de grande quantidade de água da planta. - Peletização: perde-se um pouco da função de fibra efetiva (perde motilidade ruminal). - Ensilagem: picada e colocada em silos, passando por um processo de fermentação anaeróbia. Principal vantagem do processamento da planta: aumentar o período para utilização sem alterar o valor nutritivo. ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS Espaçamento entre linhas e entre mudas Preparo do Solo Convencional: muito revolvimento do solo, áreas muito infestadas por espécies indesejáveis, custo elevado e maior risco de erodibilidade. Mínimo: áreas com manejo adequado, pouca infestação, menor custo, maior rapidez e menor risco de erodibilidade. Plantio direto Requisitos: solo com cobertura adequada, palhada uniforme, áreas sem erosão, compactação, cupins e tocos. Onde e quando utilizar: propriedades que possuem máquinas e equipamentos adequados; em áreas com alta infestação de invasoras; quando é necessária uma rápida formação da pastagem. Ex: aveia soja. Milho palha. dessecam para evitar competição. Sobressemeadura: prática de estabelecer culturas forrageiras anuais em pastagens formadas com espécies perenes. Azevém: ressemeadura natural. Coleta e análise de solo Disponibilidade de nutrientes: Calagem: calcário eleva ph – maior disponibilidade de nutrientes. Classificação das espécies forrageiras em relação ao Ph do solo: Lei dos mínimos: rendimento máximo depende do fator que se encontra em menor quantidade. Estabelecimento por sementes Germinação, Emergência e penetração da radícula no solo e Crescimento. Germinação Gramíneas: crescimento endosperma e ruptura coberturas, surgimento da radícula e germinação hipógea (cotilédone abaixo da superfície do solo). Leguminosas: aparecimento da radícula e germinação epígea (cotiledone acima da superfície do solo). Alfafa: emergência epígea Aveia: emergência hipógea Germinação: ambiente Mais importante: umidade afeta % e velocidade (mais tempo com seca) Temperatura Ex.: milho, sorgo, milheto: crescimento lento abaixo de 21°C, não germina abaixo de 15°C. - Alfafa e cornichão: início de outono quando temperaturas ainda são altas. - Trevos: meados do outono, temperaturas mais baixas. - Azevém: outono Oxigênio: compactação excessiva ou excesso de umidade. Emergência e penetração da radícula no solo - Etapa não fotossintética, crescimento da plântula depende de reservas para absorção a partir de 5-6 dias após a germinação. Fatores que afetam: dessecação, geada (sensibilidade extrema de 3°C), profundidade de semeadura (quanto menor o tamanho da semente menor profundidade de plantio), encrostramento do solo. Efeito de diferentes profundidades de semeadura sobre a percentagem de estabelecimento de forrageiras: Crescimento: estabelecimento propriamente dito. Métodos Semeadura: lanço Linha Modelo específico para pastagens Principais causas do insucesso no estabelecimento de pastagens: - Falta de umidade no solo - Distribuição inadequada de sementes/áreas - Formação de crostas no solo (preparo inadequado) - Ausência de correção e/ou adubação do solo - Competição com invasoras - Ataque de pragas e/ou doenças. Ciclo de espécies forrageiras: Anual estação fria: Azevém Perene estação quente: Pensacola Anual estação quente: Milheto Revisão: Etapas do estabelecimento - Calagem, preparo do solo, semeadura e adubação, adubação de cobertura e utilização. Temperaturas mais amenas no RS, SC, Paraná, um pouco do sul de SP e do Sul do Mato Grosso do Sul. Subtropical espécies hibernais ou de clima temperado (aveia, azevém, centeio, cevada). Demais regiões espécies tropicais. Poucas pastagens naturais. Predomínio das espécies que são nativas. Vegetação mais rasteira. Não restrito ao Brasil, se estende até o Uruguai, Argentina. Família Asteraceae que mais predomina, espécies compostas sem interesse nutricional. As outras são as gramíneas seguidas das leguminosas. Regiões mais frias: serra (altas altitudes), entre SM e Pelotas campos de altitude, santa vitoria do palmar (muito ao sul, paralelo). Adaptação climática de plantas forrageiras - Espécies hibernais: temperatura de máxima produção 20-21°C, não deve ser inferior a 4,5°C e nem superior a 30. - Espécies estivais: Gramíneas com temperatura ideal de 35°C. Leguminosas com temperatura ideal de 30°C. Adaptação climática de plantas forrageiras tropicais. Regiões: Preferenciais: estação de crescimento efetivo >=10 meses, riscos de geadas mínimos. - Vale do Alto uriguai, Planalto das Missões, Litoral e Parte da Depressão Central. Toleradas: estação de crescimento efetivo de +-9meses, algum risco de geada (maio-agosto). - Parte do Planalto das Missões e Depressão central. - Marginais: estação de crescimento efetivo +-7 meses, riscos de geadas (abril-setembro). - Campanha, planalto sul riograndense, parte do planalto das araucárias e pequena parte do planalto das missões. - Inaptas ou pouco aptas: estação de crescimento efetivo <6 meses, risco de geada (março-outubro). - Planalto das Araucárias e Parte da serra do sudeste. Adaptação climática de plantas forrageiras hibernais. Regiões Preferenciais: 3 ou + meses com média das mínimas <=10°C, mês mais quente <=24°C. Toleradas: 3 ou + meses com média das mínimas <=10eC, mês mais quente >=24°C. Marginais: 3 ou – meses com média das mínimas <=10°C, utilizar preferencialmente espécies anuais.
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