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CASA DE VEGETAÇÃO X ESTUFA Curso: Engenharia Agronômica Disciplina: Construções, edificações e eletrificações rurais Docente: Fabrício Discente: Raíssa Rodrigues de Souza INTRODUÇÃO Atualmente, a produção de hortaliças em casas de vegetação e ou estufas vem se firmando a cada ano e está bem difundida no Brasil e do mundo. Isto porque as casas de vegetação ocupam também a função de laboratórios bem como servem de quarentenários, onde são observados organismos vegetais para adentrarem no país de forma segura. O uso dessas estruturas se espalhou, primeiro em lugares frios como a Europa, pela Holanda e depois por outros países, principalmente depois do aparecimento do plástico, devido a sua versatilidade e baixo custo, bem com o surgimento de outros materiais acessíveis aos pequenos agricultores. Por esta razão, podemos encontrar em praticamente todas as regiões do mundo, casa de vegetação ou estufas. Além disso, concorrem para um melhor desenvolvimento dos plantios, bem como para o aumento da produtividade, maior numero de colheitas por ano, colheitas nas entressafras e produtos de melhor qualidade. DIFERENÇA ENTRE CASAS DE VEGETAÇÃO E ESTUFAS ESTUFAS São uteis ao controle de plantas, ao controle de calor, pois apresentam teto e paredes de vidro ou plástico transparentes á luz visível. Os corpos do interior da estufa emitem radiações infravermelhas de comprimento de onda maior, para as quais o vidro e o plástico são sensivelmente opacos. O interior se mantem aquecido mesmo que a temperatura esteja baixa fora dela. CASAS DE VEGETAÇÃO Meio ambiental controlado, onde o crescimento da planta= água + luz + fertilizante + CO2. Estruturas com paredes, teto e piso, projetada e usada para o crescimento de plantas em ambiente controlado e protegido. As paredes e o teto são construídos de material transparente para permitir a passagem de luz solar. PLASTICULTURA A plasticultura é um ramo da ciência agrícola que estuda as diversas aplicações do plástico na agricultura para o desenvolvimento de culturas visando a maior produtividade e baixo custo. O uso de cobertura plástica para a proteção de ambientes, casa de vegetação, altera alguns dos parâmetros que interferem no processo de evaporação da água, como por exemplo, velocidade do vento, umidade relativa do ar e do solo, temperatura do ar, radiação solar. No interior desses ambientes, devido á redução da radiação solar e da velocidade do vento, os conteúdos evaporativos tornam-se menos acentuados (MARTINS et al., 1999). ASPECTOS CONSTRUTIVOS E AMBIÊNCIA A ambiência corresponde em adotar técnicas capazes de criar um ambiente adequado a cultura que se pretende cultivar, objetivando torna-la adaptada ás condições que não teria se estivesse em campo. Com as tecnologias atuais é possível o controle em casas de vegetação dos seguinte parâmetros: temperatura, umidade relativa, radiação PAR (Radiação Fotossinteticamente Ativa), nível de CO2, irrigação e nutrição das plantas. Os sistemas possíveis de serem controlados são: ventilação(resfriamento), aquecimento, sombreamento, circulação do ar, injeção de CO2, umidificação e desumidificação, iluminação artificial, fornecimento de água + fertilizante. TIPOS DE CASAS DE VEGETAÇÃO Arco - polietileno TIPOS DE CASAS DE VEGETAÇÃO: Túnel - vidro TIPOS DE CASAS DE VEGETAÇÃO: Duas águas – fibra de vidro/ policarbonato/ acrílico TIPO DE COBERTURAS Estruturas de alumínio com cobertura de vidro fornecem uma instalação livre de manutenção, á prova de intempéries, o que minimiza o custo de energia e retendo umidade. Vidros temperados são usados para possibilitar maior resistência e vida útil. Folhas de plástico, de dupla camada rígida, confeccionados com acrílico ou policarbonatos estão disponíveis para coberturas e apresentam vida longa e economia de energia. Como regra geral, cada camada reduz em 10% a transmissão de luz, portanto, cerca de 80% da luz são filtradas pelos plásticos de duas camadas, em comparação com os de 90% do vidro. CONCLUSÃO O conhecimento sobre os conceitos e procedimentos de instalação de uma casa de vegetação e ou estufa, poderá contribuir para a satisfação e garantia de retorno de investimento, tendo em vista a relação custo-benefício, desse tipo de projeto. Os procedimentos para instalação deste tipo de estrutura agrícola devem sempre ser procedidos com orientações técnicas para garantir sucesso no investimento. Diante das informações obtidas pode-se concluir que o mesmo é viável economicamente, pois garante um retorno a curto ou médio prazo para o produtor rural. OBRIGADA!