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Roteiro de Aula - Código de Ética Odontológico

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CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICO – 
RESOLUÇÃO CFO 118-2012
RESOLUÇÃO CFO 63/2005 (pessoas que estão sujeito ao código de ética citado)
Art. 1º. Estão obrigados ao registro no Conselho Federal e à inscrição nos
Conselhos Regionais de Odontologia em cuja jurisdição estejam estabelecidos ou exerçam suas atividades:
a) os cirurgiões-dentistas;
b) os técnicos em prótese dentária;
c) os técnicos em saúde bucal;
d) os auxiliares em saúde bucal;
e) os auxiliares de prótese dentária;
f) os especialistas, desde que assim se anunciem ou intitulem;
g) as entidades prestadoras de assistência odontológica, as entidades intermediadoras de serviços odontológicos e as cooperativas odontológicas e, empresas que comercializam e/ou industrializam produtos odontológicos;
h) os laboratórios de prótese dentária;
i) os demais profissionais auxiliares que vierem a ter suas ocupações regulamentadas;
j) as atividades que vierem a ser, sob qualquer forma, vinculadas à Odontologia.
· DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (ARTS. 1º AO 4º) 
Art. 1º. O Código de Ética Odontológica regula os direitos e deveres do cirurgião-dentista, profissionais técnicos e auxiliares, e pessoas jurídicas que exerçam atividades na área da Odontologia, em âmbito público e/ou privado, com a obrigação de inscrição nos Conselhos de Odontologia, segundo suas atribuições específicas.
ART. 2º (FINALIDADE DO EXERCÍCIO DA ODONTOLOGIA) A Odontologia é uma profissão que se exerce em benefício da saúde do ser humano, da coletividade e do meio ambiente, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto.
PRINCIPAL FINALIDADE: saúde do ser humano.
FINALIDADE NÃO DISCRIMINATÓRIA: é direito do CD recusar pacientes onde não se sentir à vontade, portanto, não se deve esclarecer o motivo ao cliente, pois dará a impressão de descriminação ou preconceito (dizer que a agente está lotada, não faz tal tipo de procedimento, etc)
ART. 3º (OBJETIVO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ODONTOLOGIA: SAÚDE DO SER HUMANO). O objetivo de toda a atenção odontológica é a saúde do ser humano. Caberá aos profissionais da Odontologia, como integrantes da equipe de saúde, dirigir ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade da assistência à saúde, preservação da autonomia dos indivíduos, participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde.
· O CD faz parte do SUS, pois ele pode atender e satisfazer as necessidades de saúde da população (universalidade de acesso aos serviços).
LEI 8.080 DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 - LEI DO SUS
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. (Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017).
ART. 4º (NATUREZA PERSONALÍSSIMA DA RELAÇÃO ENTRE PROFISSIONAL E PACIENTE) A natureza personalíssima da relação paciente/profissional na atividade odontológica visa demonstrar e reafirmar, através do cumprimento dos pressupostos estabelecidos por este Código de Ética, a peculiaridade que reveste a prestação de tais serviços, diversos, portanto, das demais prestações, bem como de atividade mercantil.
· Cria-se um vínculo, confiança e credibilidade entre o profissional e o paciente.
(ART. 5º AO 9º) DOS DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS 
ART. 5º OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE TODOS OS PROFISSIONAIS INSCRITOS - 
I - diagnosticar, planejar e executar tratamentos, com liberdade de convicção, nos limites de suas atribuições, observados o estado atual da Ciência e sua dignidade profissional; (Liberdade de atuação Profissional e visa garantir a dignidade do exercício profissional);
II - guardar sigilo a respeito das informações adquiridas no desempenho de suas funções;
Regra: preservar e manter em sigilo as informações obtidas no desempenho da profissional (exceto ordem judicial- parágrafo único do art.14 CEO). Este direito fundamental se estende para todos os profissionais que devem se inscrever no CRO.
III - contratar serviços de outros profissionais da Odontologia, por escrito, de acordo com os preceitos deste Código e demais legislações em vigor; (situações em que eu não me sentir capacitada de atuar tal procedimento, eu contrato outro profissional especialista para ir ao meu consultório realizar a operação ou me auxiliar).
IV - recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado onde as condições de trabalho não sejam dignas, seguras e salubres; (posso me recusar a atender em clínicas onde as condições são péssimas).

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