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Epfanea Sidônio Salimo
Justina Orlando A. João
Kia Farijala
Controle Hormonal do Desenvolvimento das Plantas
Universidade Rovuma
Nampula 2021
	Epfanea Sidônio Salimo
Justina Orlando A. Joao
Kia Farijala
Controle Hormonal do Desenvolvimento das Plantas
 (
Trabalho de Carácter avaliativo da cadeira de fisiologia animal e vegetal, leccionado pelo Docente Paulo Chamo.
)
Licenciatura em ciências alimentares
Universidade Rovuma
Nampula 2021
Índice
Introdução	3
Controle hormonal do desenvolvimento das plantas	4
Características das hormonas vegetais	5
1Auxinas	5
Giberelinas	7
Citocininas	7
Ácido abscisico	8
Etileno	8
Aplicação do etileno na fruticultura	8
Dormência de plantas frutíferas	9
Síntese das hormonas vegetais	10
Conclusão	12
Referências Bibliográficas	13
Introdução
O presente trabalho da cadeira de fisiologia animal e vegetal abordaremos sobre o controle hormonal do desenvolvimento das plantas dando ênfase como os hormônios vegetais influenciam no seu controle. A descoberta dos hormônios e reguladores de crescimento vegetal promoveu grandes avanços na área de fisiologia principalmente no entendimento do controle da diferenciação celular, o que permitiu o surgimento da cultura de células e tecidos.
Controle hormonal do desenvolvimento das plantas
Todas as fases do crescimento vegetal são comandadas pelos hormonios vegetais, eles actuam na promoção e algumas vezes, na inibição de determinados processos fisiológicos. Todas as reacções implicam a acção de um conjunto de hormonas vegetais cujos processos de actuações ainda não são totalmente conhecidas, o desenvolvimento vegetal depende dos estímulos externos à planta
· Caules crescem tendencialmente à luz
· Raízes em sentido inverso dos caules
· Floração em período de iluminação adequados à cada planta
· As sementes germinam em determinadas condições de temperatura e humidade.
Hormônios vegetais são substâncias químicas produzidas naturalmente pelas células das plantas que interfere no fenómeno fisiológico mas também existem formas de sintetizados artificialmente, sendo chamadas de fitorreguladores.
Características das hormonas vegetais
· Regulam o funcionamento e o desenvolvimento das plantas;
· São compostos orgânicos;
· São sintetizados por células que não pertencem a órgãos, especializados.
· Actuam em doses muito pequenas;
· São produzidos em certas zonas e actuam nesse local, ou são transportadas para outros locais da planta, onde promovem respostas fisiológicas.
Podemos destacar os seguintes grupos de hormônios vegetais:
· Auxinas;
· Giberelinas;
· Citocininas;
· Ácido abscisico;
· Etileno;
1Auxinas
As auxinas são os hormônios conhecidos como reguladores do crescimento tendo como o mais encontrado nas plantas o ácido indol-acetico (AIA) e o ácido indol-butírico (AIB). Sua principal função é promover o crescimento do caule, folhas e raíz. Além disso elas actuam no processo de dominância apical, desenvolvimento da flor, crescimento de frutos e absicissão de folhas e frutos.
O principal local de produção das auxinas é os meristemas (tecidos jovens em divisão) sendo a partir daí translocados para os demais tecidos. As auxinas apresentam actuação destacada nos seguintes processos:
a) Crescimento de tecidos – as auxinas actuam no crescimento do caule, promovendo aumento do tamanho das células, no crescimento das folhas, principalmente as mais novas e no crescimento de frutos, principalmente pela sua produção nas sementes. A evidência de sua actuação verifica-se pela alta concentração desse hormônio nos tecidos quando estes estão em pleno crescimento.
b) Dominância apical – a presença de auxinas na ponta dos ramos faz com que o crescimento ocorra apenas nesse sentido. Assim quando podamos a haste principal de uma frutífera, essa quantidade de auxina se divide nas demais gemas, que irão crescer fazendo com que surjam vários brotos laterais que antes não ocorriam pela dominância da gema apical.
c) Abscisão (queda) de folhas e frutos – apresença de auxina inibe a abscisão (queda) de folhas e frutos. Quando esses envelhecem ocorre redução na produção deste fitohormonio o que causa a queda das folhas. Já no caso dos frutos em baixas concentrações, a auxina favorece a fixação, por outro lado quando em altas concentrações actua promovendo a queda dos mesmos. Assim podemos utilizar a aplicação de auxina em altas doses como método de raleio químico de frutíferas, facilitando está prática de manejo ou utilizar sua aplicação em baixas doses, para manter os frutos na planta, como forma de garantir a produtividade, está prática é muito utilizada na produção de maçãs.
d)Enraizamentos de estacas as auxinas também actuam promovendo a formação de raízes em estacas lenhosas, sendo portanto uma alternativa para auxiliar na propagação assexuada de frutíferas, através da estaquia.
 Giberelinas
As giberelinas apresentam algumas funções semelhantes às auxinas. O principal representante deste grupo é ácido giberelico, e os principais órgãos responsáveis por sua produção são as folhas novas.
As giberelinas apresentam actuação destacada nos seguintes processos:
a)Queda de dormência – as giberelinas actuam principalmente substituindo os factores ambientais responsáveis pela queda de dormência, como o frio. Assim aplicações de giberelinas levam determinadas espécies a brotar e florescer, mesmo que as condições ambientais necessárias não tenham ocorrido. As giberelinas também actuam quebrando a dormência de sementes.
b) Desenvolvimento de frutos -as giberelinas actuam induzindo o crescimento de frutos paternocârpicos, quando não ocorrem a fecundação e a formação da semente. Por exemplo, para uvas sem sementes ou para aumentar o tamanho de frutos de morango.
C) Maturação de frutos – aplicação de giberelinas atrasa a maturação de frutos, podendo ser utilizada para escalonar a produção ou para manter os frutos cítricos, como o limão, verdes por mais tempo.
d) Crescimento do caule – as giberelinas actuam estimulando o crescimento do caule, desta forma, existem inibidores da síntese de giberelinas que são aplicados nas plantas frutíferas para reduzir o crescimento vegetativo. Com isso, há ramos mais curtos, oque facilita a poda e a melhora a aplicação de tratamento fitossanitário.
 Citocininas
As citocininas são responsáveis pela divisão celular, que é a primeira fase do crescimento vegetal. O principal local de produção das citocininas é nas raízes, sua actuação ocorre nos processos de divisão, alongamento e diferenciação celular. Além disso actuam retardando a senescência e promovendo a germinação das sementes. Algumas aplicações das citocininas na agriculturasão para aumentar a brotação em cana-de-açúcar, retardar a queda de folhas (senescência) quebrar a dormência das sementes de algumas espécies etc.
 Ácido abscisico
O ácido abscisico (ABA) é um hormônio que se caracteriza por inibir ou retardar o crescimento ou desenvolvimento da planta. Ele pode actuar induzindo a planta à dormência; provocando a queda de folhas, flores e frutos e inibindo a germinação de muitas sementes. Além disso o ABA geralmente tem sua concentração aumentada na planta submetida à condição de estresse.
 Etileno
O etileno é o único hormônio gasoso e é conhecido como hormônio do amadurecimento pois sua actuação principal é no estímulo ao amadurecimento dos frutos. Ele é produzido em quase todas as células da planta, ou seja das raízes, caule, folhas, flores, e frutos. Ocorre um estímulo na produção de etileno em locais da planta que sofreram danos mecânicos; em plantas submetidas a condições de estresses; em temperaturas altas (próximas a 30ºc) e em condições de alta concentração de O2, de maneira geral, sua produção é aumentada por outros hormônios.
O etileno também actua na quebra de dormência de gemas e sementes;na inibição do crescimento da raíz ,caule e folha e promove a senescência e abscisão de folhas e flores. 
Aplicação do etileno na fruticultura
Sua aplicação prática na fruticultura pode ser de diferentesformas: conservação de frutos busca-se elimina-lo para retardar o amadurecimento, por outro lado , ele pode ser aplicado para uniformizar a maturação e permitir uma única colheita ou acelerar a maturação de frutos colhidos antes do tempo. Um exemplo de bloqueio de acção de etileno acontece na conservação de frutos em câmaras frias, com uso do metilciclopropeno. Este composto é aplicado em frutos, como a maçã e kiwi para atrasar o amadurecimento e retardar a deterioração, sua acção impede quê o etileno se ligue aos receptores na fruta; assim o amadurecimento é retardado, seu efeito é temporário pois com o tempo o etk terá acesso a novos receptores sintetizados pela fruta e actuará promovendo o amadurecimento do fruto mesmo que ele tenha sido tratado com o 1 -MCP. Outra forma de manejo do etileno é pela sua remoção do ar de as de armazenamento, através da sua degradação em queimadores catalíticos ou pela absorção por fiktrosfiltros contendo permanganato de potássio.
Dormência de plantas frutíferas
A dormência é um período de inibição temporária do crescimento e desenvolvimento vegetais sendo caracterizada, basicamente pela redução da actividade metabólica, regulada por fitohormonios e influenciada por factores externos (condições ambientais).
Em relação aos factores ambientais, baixas temperaturas constituem importante factor ambiental quê Leva a planta à entrar em dormência, após a planta entrar em dormência, a acção contínua de baixas temperaturas em determinado período levará a planta à sair da dormência. Neste sentido, as baixas temperaturas possuem duas funções: induzir e te
Pós o término da dormência a planta inicia nova brotação. A entrada é a saída da dormência também estão relacionadas com os fitohormonios, enquanto o ácido abscisico (ABA) induz à dormência, de maneira geral as giberelinas promovem a quebra da dormência. A quebra natural da dormência das frutíferas de clima temperado envolve factores internos e externos.
Síntese das hormonas vegetais
	Hormônios vegetais
	Função
	Auxina (AIA)
	Foram os primeiros fitormonios descobertos em plantas, auxina – auxein (grego) = crescer, aumentar
Local de síntese: meristemas apicais e caulinar primórdios foliares, folhas jovens e sementes em desenvolvimento.
Efeitos:
1 . Dominância apical: o caule produz uma quantidade de auxina que inibe as gemas laterais.
2. Desenvolvimento das raízes: raízes adventícias no caule;
3. Desenvolvimento de frutos: formação de frutos não fecundados (partenocarpios).
4. Desenvolvimento do sistema vascular: formação de tecidos vasculares (xilema e floema).
5. Tropismo 
Transporte: polar (local de produção de acção.
	Giberelinas (GA)
	Local de síntese: tecido caulinar jovem, semente em desenvolvimento.
Efeitos:
1. Alongamento do caule (plantas anãs);
2. Quebra da dormência é germinação das sementes;
3. Estimulação da produção de flores e frutos;
4. Retarda a senescênciados frutos (citros)
5. Transporte: apolar (do ápice para a base pelo floema e também ao contrário através do xilema.
	Ácido abscisico (ABA)
	Regula vários processos no ciclo de vida da planta sobretudo nas respostas e estresses ambientais.
Local de síntese: principalmente em folhas.
Efeitos:
1. Fechamento de estômatos em resposta ao estresse hídrico.
2. Manutenção da dormência. Nas sementes;
Transporte: apolar (das folhas para todo o resto da planta.
	Citocininas
	 Regula vários processos de divisão celular e desenvolvimento vegetativo.
Citocinese=divisão final do citoplasma.
Local de síntese: principalmente no ápice das raízes.
Efeito:
1. Promovem a divisão celular;
2. Atrasam o envelhecimento das folhas (senescência);
3. Podem causar a quebra da dominância apical;
4. Mobilização de nutrientes;
5. Expansão celular (folhas e cotilédones)
Transporte: polar (da raíz para o caule pelo xilema.
	Etileno
	É facilmente liberado para o ambiente como gás sendo uma das moléculas mais simples com actividade biológica.
Local de síntese: praticamente todos os tecidos que estão amadurecendo.
Efeitos:
1. Amadurecimento dos frutos;
2. Actua na quebra das flores e folhas velhas;
3. Germinação de sementes;
4. Formação de pelos absorventes.
Conclusão
Os reguladores de crescimento vegetal também são utilizados em aplicações diretas em plantas no campo para obtenção de diversos efeitos tais como o de promover , retardar ou inibir o crescimento vegetativo, promover ou inibir o florescimento , aumentar a frutificação afectiva , aumentar o tamanho dos frutos , evitar a abscisão de frutos , controlar a maturação e a senescência , promover o enraizamento e quebrar a dormência de sementes e gemas entre outros . Após a abordagem do tema constatatou-se que é possível controlar o desenvolvimento dos vegetais através dos hormônios.
Referências Bibliográficas
TAIS, l Zeizer fisiologia vegetal, 4ª edição, porto alegre, Artmed, 2009.
KEERBAUY,B fisiologia, São Paulo Guarabara-Koogan, 2ª 2008.
FLOSSE.L fisiologia das plantas cultivadas, 3ª edição São Paulo 2006.
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Sidôni
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Justina Orlando A. João
 
Kia Farijala
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Controle Hormonal do Desenvolvimento das Plantas
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Rovuma
 
Nampula 2021

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