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Com a queda do Império Romano deu início a um processo de mescla da cultura latina, oriunda dos romanos, e da cultura germânica, oriunda dos povos que invadiram e instalaram-se nas terras que pertenciam a Roma, na Europa Ocidental. DIREITO NA IDADE MEDIEVAL Século: V ao XV Baixa Idade Média: correspondente aos séculos XII e XV, já representa uma fase de transição para o novo período, no qual novos elementos começam a alterar a estrutura Medieval. O evento político que marcou o fim do período Medieval foi a queda de Constantinopla. ORIGEM: Alta Idade Média: compreendida entre os séculos V e X, marcada pelo período de fragmentação total do Império Romano e transição para uma nova realidade estrutural. PERÍODOS: Feudalismo: foi o sistema pelo qual as terras dos reis foram dividas em feudos, nos quais trabalhavam os servos para seus senhores. Os feudos produziam para subsistência através dos esforços dos servos. Estes tinham apenas um dia na semana para produzir para si mesmos, mas deviam aos seus reis uma série de impostos. Idade Média Clássica: situada entre o século XI e o XIII, é neste momento em que estão os elementos mais populares do período Medieval, como feudos, suserana, vassalagem e cavalaria, por exemplo. Queda de Constantinopla: quando esta cidade bizantina foi tomada pelos turcos otomanos liderados pelo sultão Mehmed II. FIM DO PERÍODO Peste Negra: representou uma das maiores crise da Idade Média. Na ocasião, dois terços da população da Europa morreu em decorrência de peste bubônica. Cruzadas: Consistiram em investidas militares dos cristãos contra os muçulmanos nas guerras pelo domínio da Terra Santa. Tribunal de Santo Ofício: tinha por principal objetivo "inquirir heresias"( falar mal da igreja ou ser um inimigo político). Os inquisidores eram escolhidos entre as referidas ordens mendicantes que exerciam o poder delegado pelo Papa. Tinham ao seu serviço funcionários, mas também podiam ser auxiliados pelas autoridades civis. As sentenças eram lidas em sessão pública, que mais tarde na Península Ibérica tomou o nome de auto de fé. Com esta prática, pretendia-se levar o acusado a admitir o seu pecado e mostrar arrependimento; Corpus Iuris Canonis: é o corpo jurídico do Direito Canônico, no qual a Igreja se baseou para normativizar o direito romano com premissas da Igreja Católica. Dominação da Igreja Católica Medieval: era a maior proprietária de terras na época, sendo considerada a ‘’maior senhora feudal’’. Além disso, através da dogmática religiosa dominava as relações jurídicas dessa época. Ou seja, o que era pecado era ilícito, as normas eram de cunho religioso. Sendo assim, os fiéis tratava com a igreja sobre direito patrimonial, direito civil, direito de propriedade, entre outras. É chamado Direito Canônico. ACONTECIMENTOS Relações de suserania e vassalagem aconteciam entre nobres. Um deles concedia porções de terra ao outro, o que recebia terras para aumentar suas propriedades passavam a realizar tarefas de fidelidade. Como proteção em guerras, que era o mais comum. Entre o Suserano e o Vassalo era feito um CONTRATO DE HOMENAGEM, que caracterizava um juramento de fidelidade. O senhor feudal concedia o espaço para o trabalho e segurança, como contraprestação o servo cederia parte da sua produção para o senhor feudal. PRINCIPAIS CARACTERISTICAS