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Abnt - Nbr 12610 - Tratamento De Superficie Do Aluminio E Suas Ligas - Determinacao Da Espessura De Cama

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NOV 1999 NBR 12610
Tratamento de superfície do alumínio
e suas ligas - Determinação da
espessura de camadas não
condutoras pelo método de corrente
parasita (Eddy Current)
Origem: Projeto NBR 12610:1999
ABNT/CB-35 - Comitê Brasileiro do Alumínio
CE-35:000.05 - Comissão de Estudo de Tratamento de Superfície
NBR 12610 - Determination of not conductive layers thickness by Eddy
Current method
Descriptors: Aluminum. Aluminum alloy. Surface treatment
Esta Norma foi baseada na ISO 2360:1982 (E)
Esta Norma substitui a NBR 12610:1992
Válida a partir de 30.12.1999
Palavras-chave: Alumínio. Tratamento de superfície
Liga de alumínio
4 páginas
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma prescreve o método de medição da espessura de camadas não condutoras sobre o alumínio e suas ligas,
como, por exemplo, camadas anódicas e revestimentos orgânicos, através da utilização de instrumento de medição por
correntes parasitas.
2 Definição
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições.
2.1 método de corrente parasita: Método não-destrutivo para a medição da espessura de camada não condutora
(camada anódica) sobre o alumínio e suas ligas (metal-base).
2.2 metal-base: Alumínio e suas ligas.
3 Aparelhagem
Na aplicação desta Norma é utilizado aparelho capaz de medir a espessura de camadas não condutoras, através da
produção de correntes parasitas no metal-base.
4 Método de ensaio
4.1 Princípio do método
A sonda do instrumento de medição gera um campo eletromagnético de alta freqüência, produzindo correntes parasitas
no metal-base, cuja amplitude e fase são funções da espessura da camada não condutora presente entre o metal-base e
a sonda.
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (21) 210-3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br
ABNT - Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Copyright © 1999,
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
NBR 12610:19992
4.2 Fatores que afetam a exatidão da medição
4.2.1 Propriedades elétricas do metal-base
A condutividade elétrica do metal-base depende da composição química e do tratamento térmico a que foi submetido, os
quais podem afetar a exatidão da medição da espessura da camada não condutora quando da utilização deste método.
4.2.2 Espessura do metal-base
Para cada instrumento há uma espessura crítica do metal-base, acima da qual as medições não são afetadas por um
aumento de espessura. Como esta espessura depende da freqüência da medição do sistema de sonda da condutividade
elétrica do metal-base, o seu valor deve ser determinado experimentalmente, a menos que tenha sido especificado
diferentemente pelo fabricante do aparelho de medição. Em geral, para uma dada freqüência de medição, quanto mais alta
a condutividade do metal-base, menor é a sua espessura crítica.
4.2.3 Efeitos de borda
Os instrumentos de medição por corrente parasita são muito sensíveis a mudanças bruscas no contorno da superfície do
corpo-de-prova a ser medido. Desta forma, as medições feitas muito próximas de uma borda ou no interior de um canto do
corpo-de-prova não são válidas, a menos que o instrumento esteja especificamente calibrado para tais medições.
4.2.4 Curvatura
As medições são afetadas pela curvatura do corpo-de-prova a ser medido. A influência da curvatura varia consideravel-
mente com o tipo de instrumento, mas sempre torna-se mais pronunciada à medida que o raio de curvatura decresce.
As medições feitas em corpos-de-prova curvos não são válidas, a menos que o instrumento esteja especificamente
calibrado para tais medições.
4.2.5 Rugosidade superficial
4.2.5.1 As medições são afetadas tanto pela topografia do metal-base como pela camada não condutora. As superfícies
rugosas podem acarretar tanto erros de medição sistemáticos como aleatórios. Os erros aleatórios podem ser minimizados
executando-se um número maior de medições em pontos distintos do corpo-de-prova.
4.2.5.2 Quando a superfície do metal-base for irregular, deve-se “zerar” o instrumento em partes distintas do corpo-de-
prova sem camada não condutora.
4.2.5.3 Se não se dispuser de corpos-de-prova sem camada não condutora, com estado superficial similar ao que está
sendo ensaiado para efetuar a calibração do instrumento, deve-se remover a camada não condutora com uma solução que
não ataque o metal-base.
4.2.6 Limpeza
A superfície do corpo-de-prova a ser medida e a face de contato da sonda devem ser limpas com álcool etílico para que o
contato físico entre ambas seja o mais perfeito possível, uma vez que partículas estranhas existentes entre ambas afetam
as medições.
4.2.7 Posicionamento da sonda
A sonda do instrumento deve estar levemente apoiada e perpendicular à superfície no ponto de medição, pois qualquer
inclinação da sonda poderá afetar as medições do instrumento.
NOTAS
1 A correção pode ser obtida pelo uso de um dispositivo adequado à sonda.
2 A sonda não deve ser arrastada sobre a superfície.
4.2.8 Temperatura
A sonda deve ser usada sob as mesmas condições de temperatura durante a calibração e a medição efetiva.
4.3 Calibração dos instrumentos
Antes de cada utilização, o instrumento deve ser calibrado de acordo com as orientações do fabricante, observando-se 4.2
e 4.4.
4.3.1 Padrões de calibração
Devem ser utilizados padrões de calibração de espessura conhecida na forma de folhas plásticas finas ou padrões já
anodizados.
NBR 12610:1999 3
4.3.1.1 Folhas plásticas de calibração
As folhas finas utilizadas na calibração de espessura são feitas de materiais plásticos adequados e facilitam a calibração
em superfícies curvas, sendo encontradas mais facilmente do que os padrões anodizados.
NOTAS
1 Para evitar erros de medições é necessário assegurar um contato íntimo entre a folha plástica de calibração e o metal-base, o qual
deve ser da mesma composição química do corpo-de-prova a ser medido.
2 Deve ser evitada a utilização de corpos-de-prova feitos de material plástico resiliente.
3 Como as folhas plásticas de calibração estão sujeitas a danos superficiais, devem ser substituídas freqüentemente.
4.3.2 Freqüência de calibração
Verificar a calibração do instrumento no local do ensaio sempre que este for utilizado e a intervalos freqüentes durante o
uso ou conforme instruções do fabricante.
4.4 Limpeza da superfície
Antes de efetuar-se as medições, devem ser retirados quaisquer materiais estranhos, tais como sujeiras, graxas e
produtos de corrosão da superfície a ser medida, sem a remoção da camada não condutora.
4.5 Requisitos de precisão
4.5.1 Tanto a calibração do instrumento de medição como sua condição de operação devem permitir que a espessura da
camada não condutora possa ser determinada dentro de uma variação de ± 10% do valor nominal da espessura
especificada.
4.5.2 Para a medição da espessura de camadas não condutora inferiores a 5 µm, é aconselhável efetuar-se várias
leituras, pois é impossível de se obter esta precisão para camadas com espessura inferior a 3 µm.
4.6 Resultados
Na determinação da espessura da camada não condutora por este método, deve ser observado o seguinte:
4.6.1 Tolerância da espessura da camada não condutora
A tolerância da espessura da camada não condutora medida deve atingir os valores mínimos estabelecidos para cada
classe de anodização, respeitando-se os limites de aceitabilidade da tabela 1.4.6.2 Procedimento
Em cada peça, a medição da espessura da camada não condutora deve ser feita no mínimo em cinco locais diferentes
(0,5 cm²), efetuando-se de três a cinco leituras individuais em cada local. O valor médio (média aritmética) das leituras
individuais em um local de medição é considerado como o valor medido. Ver figura 1.
4.6.3 Análise de quatro exemplos típicos, no caso da classe A 13
Exemplo 1
Valores medidos (em µm): 11 13 14 12 15
Média aritmética: 13
Resultado: A peça está aprovada.
Exemplo 2
Valores medidos (em µm): 11 11 13 12 11
Média aritmética: 11,6
Resultado: A peça está aprovada, visto que a espessura média é superior a 11 µm e nenhum valor medido é inferior a
11 µm (ver 4.6.2).
Exemplo 3
Valores medidos (em µm): 11 11 11 11 9
Média aritmética: 10,6
Resultado: A peça está reprovada, visto que a espessura média é inferior a 11 µm e existe um valor medido inferior ao
limite de 11 µm. Neste caso, devem ser utilizado os limites de aceitabilidade da tabela 1.
Exemplo 4
Valores medidos (em µm): 13 17 15 15 8
Média aritmética: 13,6
Resultado: A peça está reprovada, apesar da espessura média ser superior a 11 µm, pois o valor medido de 8 µm é
inferior ao limite de 11 µm. Também, neste caso, devem ser utilizados os limites de aceitabilidade da tabela 1.
NBR 12610:19994
4.6.4 Critérios de amostragem para o controle da espessura da camada não condutora para a aceitação do lote
A determinação dos níveis de amostragem para o controle da espessura da camada não condutora para a aceitação do lote
deve obedecer o seguinte critério:
4.6.4.1 Produtos laminados com superfície maior do que 2 m²: 100%.
4.6.4.2 Outros tipos de produtos: de acordo com a tabela 1.
Figura 1 - Locais de medição
Tabela 1 - Níveis de amostragem
Número de
peças do lote
Número de amostras
(retiradas ao acaso)
Limite de aceitabilidade
(Peças com espessura de
camada não condutora
insuficiente)
1 - 10 Todas 0
11 - 200 10 1
201 - 300 15 1
301 - 500 20 2
501 - 800 30 3
801 - 1 300 40 3
1 301 - 3 200 55 4
3 201 - 8 000 75 6
8 001 - 22 000 115 8
22 001 - 110 000 150 11
________________
	licenca: Cópia não autorizada

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