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Abnt - Nbr 12952 - Inspecao De Valvulas De Aco Fundido E Aco Forjado Para Industria Petroquimica

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Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
NBR 12952OUT 1993
Inspeção de válvulas de aço fundido e
aço forjado, para indústria petroquímica
6 páginasPalavras-chave: Válvulas de aço. Petróleo
Origem: Projeto NB-230/1976
CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:007.06 - Comissão de Estudo de Válvulas Industriais de Aço
NBR 12952 - Inspection of in got steel and forged industry - Procedure
Descriptors: Steel valves. Petroleum
Esta Norma substitui a NB-230/1976
Válida a partir de 29.11.1993
Procedimento
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a inspe-
ção de válvulas de aço fundido e aço forjado, para indús-
tria de petróleo e petroquímica.
1.2 Esta Norma se aplica a válvulas-gaveta, válvulas-es-
fera, válvulas-macho, válvulas de retenção e válvulas-glo-
bo, e estabelece apenas as condições gerais de inspe-
ção que são comuns a estas válvulas.
1.3 A complementação das condições de inspeção ine-
rentes a um determinado tipo de válvula é encontrada na
especificação da válvula correspondente.
1.4 Esta Norma refere-se sempre à inspeção a ser feita
pelo comprador ou seu inspetor credenciado. Em casos
onde o fabricante inspeciona rotineiramente as suas vál-
vulas, cabe ao comprador decidir sobre a aceitação, ou
não, dos resultados da inspeção do fabricante.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
ASME Section IX - Welding and brasing qualifications
ASTM E 125 - Standard reference photographs for
magnetic particle indications on ferrous casting
ASTM E 165 - Practice for liquid penetrant inspection
method
ASTM E 185 - Reference radiographs for heavy-
walled (2 to 4 1/2 in. (51 to 114 mm)) steel castings
ASTM E 446 - Reference radiographs for steel cast-
ings up to 2 in. (51 mm) in thickness
ASTM E 709 - Practice for magnetic particle exa-
mination
3 Condições gerais
3.1 Local de inspeção
Quando não houver acordo em contrário, as válvulas de-
vem ser inspecionadas nas instalações do fabricante,
que deve dar livre acesso ao comprador ou ao inspetor
por este designado. A inspeção deve ser conduzida de
tal forma que não interfira nas operações normais do fa-
bricante e dentro de sua regulamentação interna de tra-
balho. As partes das válvulas que forem produzidas por
terceiros podem estar sujeitas à inspeção por parte do
comprador, no local de origem.
3.2 Comunicação de inspeção
Se for exigida inspeção, o vendedor deve notificar o com-
prador em tempo hábil, antes da realização do ensaio re-
querido e de qualquer exame suplementar, dirigindo a co-
municação conforme estabelecido na ordem de compra.
O vendedor, também, deve dar ao comprador uma co-
municação, em tempo hábil, informando onde e quan-
do os componentes manufaturados por terceiros podem
ser inspecionados, caso tal inspeção seja exigida.
2 NBR 12952/1993
3.3 Válvulas prontas estocadas
Quando o fabricante tiver válvulas estocadas, o inspetor
deve submetê-las novamente a ensaio, sem remoção da
tinta. Para facilitar a inspeção, o fabricante não deve pin-
tar as válvulas que tenham sofrido reparos de solda.
3.4 Quantidade de válvulas para inspeção
A critério do comprador, as válvulas devem ser inspe-
cionadas individualmente ou por amostragem.
3.5 Roteiro para inspeção
A seqüência recomendada na inspeção das válvulas é:
a) verificação dos certificados da matéria-prima;
b) inspeções visual e dimensional;
c) ensaios.
4 Condições específicas
4.1 Verificação dos certificados da matéria-prima
4.1.1 O inspetor deve verificar se os certificados apre-
sentados são de órgão oficial ou entidade idônea e de-
ve compará-los com as exigências do comprador. Ao
inspetor reserva-se o direito de aceitar, ou não, os certi-
ficados de ensaios apresentados pelo fornecedor e cor-
respondentes à matéria-prima utilizada; no caso de não-
aceitação, justificá-la por escrito ao comprador, com
cópia ao fabricante, e solicitar novos ensaios, de acor-
do com a norma brasileira pertinente ou, na falta desta,
por outra norma, desde que de uso consagrado. Quan-
do o fabricante possuir aparelhagem para a execução
de ensaios mecânicos, só são válidos os certificados
quando o comprador ou seu representante assistir aos
ensaios. A matéria-prima fundida deve ter uma identifica-
ção que a relacione com os certificados apresentados.
O inspetor, além da verificação dos certificados, pode fa-
zer ensaios de identificação rápida dos materiais.
4.2 Inspeções visual e dimensional
4.2.1 Na inspeção visual, o inspetor deve observar se
existem imperfeições de superfície, defeitos de usina-
gem e mal acabamento das superfícies de contato dos
flanges.
4.2.2 No caso de ocorrerem reparos, o inspetor deve ve-
rificar a sua profundidade e extensão, a qualificação dos
materiais e os processos de soldagem empregados na
execução dos reparos.
4.2.3 Devem ser verificadas as marcações do corpo que
possibilitam a identificação da válvula e exigidas nas espe-
cificações de cada tipo.
4.2.4 O inspetor deve verificar se as dimensões e tole-
râncias estão de acordo com a especificação da válvula.
4.3 Ensaios
O inspetor deve presenciar os ensaios que julgar ne-
cessários, podendo, a seu critério, dispensar a realiza-
ção de qualquer etapa dos ensaios exigidos em 4.3.1 e
4.3.2.
4.3.1 Ensaio de estanqueidade
4.3.1.1 Os seguintes ensaios de estanqueidade devem
ser feitos:
a) corpo;
b) contravedação (quando houver);
c) vedação.
4.3.1.2 Os fluidos a serem utilizados nos ensaio são os
seguintes:
a) o corpo e a contravedação devem ser ensaiados
com ar ou gás inerte ou água;
b) a vedação deve ser ensaiada com ar ou gás iner-
te e, opcionalmente, com água, devendo os pro-
jetos novos (protótipos) ser obrigatoriamente en-
saiados com ar.
Notas: a) Em substituição à água, é admitido outro líquido des-
de que não tenha viscosidade superior.
b) Quando se usar água ou outro líquido, deve-se pro-
mover o alívio do ar existente na tubulação e na válvu-
la.
c) A água usada deve conter óleo solúvel ou inibidor
de corrosão.
4.3.1.3 As pressões recomendadas são estabelecidas em
4.3.1.3.1 e 4.3.1.3.2.
4.3.1.3.1 As pressões recomendadas para os ensaios
de estanqueidade do corpo, vedação e contravedação,
quando feitos por água ou outros líquidos, são as da Ta-
bela 1.
4.3.1.3.2 A pressão recomendada para o ensaio de estan-
queidade da vedação ou contravedação com ar ou gás
inerte deve ser de 500 kPa.
4.3.1.4 O tempo de aplicação da pressão é estabeleci-
do em 4.3.1.4.1 e 4.3.1.4.2.
4.3.1.4.1 Para todos os ensaios, o tempo é contado a par-
tir do instante em que o manômetro indica a pressão re-
comendada.
4.3.1.4.2 O tempo de permanência sob pressão fica a cri-
tério do inspetor, devendo, no mínimo, ser igual ao indica-
do na Tabela 2.
4.3.1.5 Os seguintes vazamentos são permitidos:
a) para o ensaio do corpo e da contravedação, não
é permitido qualquer vazamento. Se o fluido usa-
do for água, não deve haver formação de gotas
nem de qualquer exsudação nas superfícies exter-
nas. Se for usado ar ou gás inerte, nenhum vaza-
mento deve ser observado pelo método de de-
tecção utilizado;
b) para o ensaio de vedação, é tolerado, no máximo,
o vazamento indicado na Tabela 3.
NBR 12952/1993 3
Tabela 1 - Pressões para ensaio de estanqueidade com água
Unid.: MPa
WCB WC1 WC6 WC9 C-5 C-12 CF-8 CK-20 CF-8M CF-8C CF-3
FC1 F-1 F-11 F-22 F-5a F-9 F-304 F-310 F-316 F-347 304-L
FC2
150 corpo 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0
vedação 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1
300 corpo 7,7 7,7 7,7 7,7 7,7 7,7 6,5 7,7 7,7 7,7 6,5
vedação 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 4,4 5,3 5,3 5,34,4
400 corpo 10,2 10,2 10,2 10,2 10,2 10,2 8,8 10,2 10,2 10,2 8,8
vedação 7,7 7,7 7,7 7,7 7,7 7,7 5,8 7,7 7,7 7,7 5,8
600 corpo 15,3 15,3 15,3 15,3 15,3 15,3 13,2 15,3 15,3 15,3 13,2
vedação 10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 8,8 10,5 10,5 10,5 8,8
900 corpo 22,8 22,8 22,8 22,8 22,8 22,8 19,5 22,8 22,8 22,8 19,5
vedação 15,5 15,5 15,5 15,5 15,5 15,5 13,0 15,5 15,5 15,5 13,0
1500 corpo 38,0 38,0 38,0 38,0 38,0 38,0 32,7 38,0 38,0 38,0 32,7
vedação 25,3 25,3 25,3 25,3 25,3 25,3 21,8 25,3 25,3 25,3 21,8
2500 corpo 63,3 63,3 63,3 63,3 63,3 63,3 54,3 63,3 63,3 63,3 54,3
vedação 42,2 42,2 42,2 42,2 42,2 42,2 36,2 42,2 42,2 42,2 36,2
(A) O ensaio da contravedação deve ser feito com a mesma pressão que a do corpo.
Materiais
Classe
de
pressão
Ensaio(A)
Tabela 2 - Tempo mínimo para os ensaios de
estanqueidade do corpo, vedação e contravedação
Duração do ensaio (min)
Corpo Contra- Vedação
 vedação
 1 1/2 e 1/4 1/4 1/4 40 e
 menores menores
2 a 6 1 1/4 1 50 a 150
8 a 12 2 1/4 2 200 a 300
 14 e maiores 5 1/4 2 350 e
 maiores
Tabela 3 - Vazamento máximo
Diâmetro Vazamento máximo
nominal Bitola (unidades/minuto)(A)
 (mm)
40 e menores 1 1/2 e menores 4
 50 a 150 2 a 6 12
 200 a 300 8 a 12 20
 350 e maiores 14 e maiores 28
(A) Se o fluido utilizado for água ou outro líquido, a unidade de
medida é a gota (cerca de 20 gotas por grama); se for ar ou
gás, é a bolha.
Bitola
Diâmetro
 nominal
(mm)
4 NBR 12952/1993
4.3.1.6 O procedimento para os ensaios de estanquei-
dade deve ser conforme 4.3.1.6.1 a 4.3.1.6.3.
4.3.1.6.1 O ensaio do corpo deve ser feito com a válvula
montada e o obturador parcialmente fechado. O preme-
gaxeta deve estar apertado a fim de manter a pressão de
ensaio. Não são permitidos puncionamento ou outros
meios similares para sanar porosidades do corpo.
4.3.1.6.2 Quando a válvula possuir contravedação, o en-
saio de contravedação deve ser feito a seguir do ensaio
do corpo. O preme-gaxeta deve estar totalmente solto e a
válvula totalmente aberta.
4.3.1.6.3 O ensaio de vedação deve obedecer ao seguin-
te:
a) a válvula deve ser, inicialmente, cheia de água, in-
clusive na sua parte superior ou tampa;
b) quando a válvula possuir apenas uma superfície
de vedação, deve ser observado o lado correto
em que se aplicará a pressão;
c) para válvulas com duas superfícies de vedação,
ambas devem ser ensaiadas e separadamente;
d) as superfícies de assentamento devem estar lim-
pas e isentas de óleos; entretanto, se for neces-
sário, para evitar engrimpamento, as sedes po-
dem ser revestidas com uma película de óleo de
viscosidade igual ou inferior à do querosene. Es-
te caso não se aplica às válvulas que têm sua ve-
dação feita por lubrificantes.
4.3.1.7 As bancadas de ensaios hidrostáticos ou pneu-
máticos devem ter, no mínimo, dois manômetros, os
quais devem estar aferidos contra manômetro-padrão ou
coluna de mercúrio. A válvula deve ser fixada à banca-
da por apenas uma extremidade, tendo a outra flangea-
da.
4.3.2 Outros ensaios
Quando solicitado na ordem de compra, devem ser fei-
tas, pelo inspetor, inspeções com raios X, raios gama, lí-
quidos penetrantes, partículas magnéticas ou ultra-som,
para detectar descontinuidades dos materiais. Quan-
do forem exigidos estes ensaios, os padrões para aceitação
do material devem constar da ordem de compra; ca-
so contrário, devem ser utilizados os estabelecidos em
4.3.2.1 a 4.3.2.4.
4.3.2.1 Ultra-som
Os ensaios por ultra-som devem ser executados ape-
nas como ensaios seletivos, devendo os pontos suspei-
tos ser radiografados.
4.3.2.2 Líquidos penetrantes
Os ensaios com líquidos penetrantes devem ser utilizados
para localização de defeitos superficiais, tais como fissu-
ras, trincas, porosidades, falta de fusão, etc. Sua execu-
ção pode ser de acordo com a ASTM E 165.
4.3.2.3 Partículas magnéticas
Os ensaios com partículas magnéticas podem ser reali-
zados a seco ou em suspensão líquida, de acordo com a
ASTM E 709. As indicações por esse método devem ser
comparadas com as fotos-referência da ASTM E 125.
Os padrões para aceitação segundo essa norma são os
seguintes:
a) defeitos lineares (linear discontinuities-hot tears
and cracks) tipo I: não é aceitável nenhuma des-
continuidade linear;
b) rechupes (shrinkage) tipo II: não são aceitáveis
acima do tipo II-3, inclusive;
c) inclusões (inclusions) tipo III: não são aceitáveis
acima do tipo III-3, inclusive;
d) resfriadores internos e chapelins (internal chills and
unfused chaplets) tipo IV: não é permitida a sua
utilização;
e) porosidades (porosity) tipo V: não são admissí-
veis acima do tipo V-2, inclusive;
f) defeitos de solda tipo VI: não são admissíveis as
descontinuidades VI-1, 2, 3, 4, provenientes de
defeitos provocados por reparos de solda (poro-
sidade, penetração incompleta, mordedura, in-
clusões, etc.)
4.3.2.4 Raios X e raios gama
Todas as radiografias devem ser feitas usando-se uma
técnica que assegure sensibilidade de 2% sobre qual-
quer parte do filme que contenha a área da peça fun-
dida em exame. Deve-se radiografar cada parede iso-
ladamente, evitando-se radiografias de paredes duplas,
a não ser quando impraticável. A localização dos pontos a
serem radiografados fica a critério do inspetor, ou de
acordo com entendimentos entre comprador e fabrican-
te. Os padrões de aceitação das peças devem estar de
acordo com as ASTM E 446, para fundidos até 51 mm de
espessura, e ASTM E 186, para fundidos com espessu-
ra entre 51 mm e 115 mm, conforme transcrito na Ta-
bela 4.
Tabela 4 - Padrões de aceitação
Tipo de defeito Classe para aceitação
 Grupo A
 Bolhas de gás Classe 3
 (Gas and blowholes)
 Grupo B
Pontos de areia e inclusões Classe 3
(Sand spots and inclusions)
 Grupo C
 Rechupe Classe 3
 (Internal shrinkage)
 Grupo D
 Trinca de contração Não-aceitáveis
 (Hot tears)
 Grupo E
 Trincas Não-aceitáveis
 (Cracks)
 Grupos F e G
Resfriadores internos e chapelins Não-aceitáveis
 (Unfused chaplets and internal
 chills)
NBR 12952/1993 5
4.4 Reparos e tratamento térmico
4.4.1 Válvulas fundidas
Os defeitos encontrados nas válvulas fundidas durante a
inspeção, que possam ser corrigidos com solda, devem
ser reparados de acordo com os requisitos da ASTM,
aplicáveis a cada material reparado. Para efeito de repa-
ro, os defeitos são considerados superficiais, médios e
maiores, considerando o seguinte:
a) defeitos superficiais: são aqueles que podem ser
eliminados sem necessidade de solda, pela remo-
ção do material defeituoso. O fundo da cavidade
originada pela remoção do defeito deve ter um raio
de, no mínimo, três vezes a sua profundidade, des-
de que a espessura mínima do corpo da válvula
seja mantida para aquela área;
b) defeitos médios: são aqueles em que da remo-
ção do material defeituoso resulte uma espessura
de parede de metal são de, no mínimo, 4/5 da es-
pessura mínima da parede para a área afetada. Es-
tes defeitos devem ser reparados com solda;
c) defeitos maiores: são aqueles em que da remo-
ção do material defeituoso resulte uma espessura
de parede de metal são menor que 4/5 da es-
pessura mínima da parede para a área afetada,
defeitos estes que além do reparo com solda
exijam que a peça seja tratada termicamente e
que o local seja submetido a ensaios adequados.
4.4.1.1 Qualquer reparo só deve ser efetuado por soldado-
res qualificados segundo os requisitos expressos no mé-
todo ASME Section IX.
4.4.1.2 Os defeitos antes de serem reparados devem es-
tar limpos até o metal são e inspecionados pelo inspe-
tor, que constatará a necessidade de tratamento térmico.
4.4.1.3 Os defeitos podem ser eliminados por esmerilha-
mento, talhadeira ou outro processo apropriado.
4.4.1.4 O metal de solda ou de enchimento, tanto quanto
possível, deve ser similar ao do fundido.
4.4.1.5 As peças fundidasdevem ser uniformemente pre-
aquecidas, e a temperatura deve ser mantida durante a
soldagem. As temperaturas de preaquecimento e pós-
aquecimento devem ser aquelas da Tabela 5. As peças
de aços austeníticos em que forem executados reparos
com solda, cujo tamanho ou localização possam afetar a
resistência à corrosão, devem ser reaustenitizadas após
a solda. O tratamento térmico, quando necessário, de-
ve ser executado de acordo com os requisitos exigidos
pelas especificações da ASTM ou da ASME, para cada
caso.
4.4.2 Válvulas forjadas
Não são permitidos reparos com solda nas válvulas for-
jadas.
4.5 Reinspeção
Todas as válvulas rejeitadas e que em seguida tenham
sofrido reparos nas proporções permitidas por esta Nor-
ma devem ser reinspecionadas.
4.6 Casos especiais
4.6.1 Tratando-se a presente Norma de documento que
objetiva dar todos os pontos da inspeção que sejam co-
muns aos diversos tipos de válvulas usadas na indústria
de petróleo e petroquímica, cabe ao inspetor e ao fabri-
cante a interpretação da aplicação de cada item desta Nor-
ma ao tipo de válvula que está inspecionando ou fabri-
cando.
4.6.2 Em todos os casos onde houver dúvidas de inter-
pretação, terá precedência o prescrito na especificação
 da válvula que está sendo inspecionada.
/TABELA 5
6 NBR 12952/1993
Tabela 5 - Limite de dureza e tratamento térmico da solda
A 216 Gr. WCB 1 Ambiente 600 - 650 1 3/4 -
A 352 Gr. LCB
A 217 Gr. WC1 3 80 600 - 730 1 1 215
A 352 Gr. LC1
A 217 Gr. WC6 4 150 720 - 750 1 2 215
A 217 Gr. WC9 5 180 720 - 750 1 2 241
 Gr. C-5
 Gr. C-12
A 351 CF8 -
 CF8M 8 Ambiente Nenhuma - - -
 CF8C
A 352 LC3 9 150 600 - 650 1/2 1 -
(A) O número P se refere ao grupamento dos aços segundo sua soldabilidade.
(B) O tempo de permanência não deverá ser menor que o maior dos períodos indicados.
(C) As durezas máximas se referem à zona afetada pela solda.
Nota: Os ensaios devem ser feitos tão próximos quanto possível da solda.
Pós-aquecimento
Tempo de permanência(B)
h/25 mm de
espessura
(mín.)
Tempo em h
(mín.)
Dureza(C)
Brinell
(máx.)
Temperatura
°C
Temperatura
de
preaquecimento
°C
Número
P(A)
Especificação
ASTM
	licenca: Cópia não autorizada

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