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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2001, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados ABR 2001 NBR 14669 Sistema de refrigeração com gás R134a - Determinação de miscibilidade - Método de ensaio Origem: Projeto 44:000.02-010:2000 ABNT/CB-44 - Comite Brasileiro do Cobre CE-44:000.02 - Comissão de Estudo de Tubos e Conexões de Cobre NBR 14669 - Refrigeration system using R134a gas - Miscibility determination - Test method Descriptors: Gas. Refrigeration system Válida a partir de 30.05.2001 Palavras-chave: Gás. Sistema de refrigeração 1 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Aparelhagem 5 Método de ensaio 6 Expressão dos resultados ANEXOS A Tubo para ensaio de miscibilidade B Tubo reutilizável para ensaio de miscibilidade C Sistema de fechamento de tubos (Manifold) Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém os anexos A, B e C, de caráter informativo. 1 Objetivo Esta Norma especifica um método para a determinação da miscibilidade de fluidos ou resíduos de processo com refrige- rantes e óleos lubrificantes de compressores em componentes (peças individuais) ou conjuntos (combinações de dois ou mais componentes) para sistemas de refrigeração com gás R134a. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 14665:2001 - Sistema de refrigeração com gás R134a - Requisitos NBR 14669:20012 NBR 14668:2001 - Sistema de refrigeração com gás R134a - Determinação de reatividade química - Método de ensaio DIN 12217:1999 - Laborgeräte aus Glas; Rohre aus Borosilicatglas 3.3, Außendurchmesser 4 mm bis 100 mm DIN 51351:1982 - Bestimmung des Flockpunctes von Kältemaschinenölen 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 14665. 4 Aparelhagem Para execução do ensaio é necessária a seguinte aparelhagem (ver figura 1): a) copo de béquer; b) estufa 105°C ± 5°C com ar circulante; c) hexano PA; d) vasilhame para extração de resíduos em componentes; e) balança (resolução mínima de 0,5 mg); f) proveta; g) seringa de vidro (ou similar) com resolução mínima de 0,25 mL; h) tubo de vidro com capilar para ensaio de floculação conforme DIN 51351 (ver anexo A); i) banho refrigerante de etanol e gelo-seco; j) termômetro com capacidade de cobrir a faixa de -100°C a + 30°C (resolução mínima de 0,1°C); k) dispositivo para adaptação de tubos de ensaio de floculação à bomba de vácuo; l) bomba de vácuo de dois estágios; m) chapa de aquecimento; n) banho-maria; o) gases refrigerantes. Banho Cilindro Tubo Luva Tubulação e registros Saída para aplicação de vácuo Figura 1 - Exemplo de montagem - Ensaio de miscibilidade 5 Método de ensaio 5.1 Preparação de amostras 5.1.1 Se o material a ser ensaiado estiver sob a forma de produto fluido, pronto para aplicação, evaporar o solvente (se es- tiver presente) de aproximadamente 200 mL de amostra em estufa de 100°C a 120°C. 5.1.2 Se o material a ser ensaiado estiver sobre um componente (molas, parafusos de tubo, etc.), deve-se lavá-lo-o com (hexano) HPLC, utilizando preferencialmente ultra-som, agitação manual ou leve aquecimento em chapa quente. Após a extração dos resíduos, evaporar o solvente até restarem aproximadamente 100 mL, filtrar a solução para remoção de par- ticulado sólido e concluir a evaporação do solvente em uma estufa a 100°C - 120°C por um período de cerca de 2 h. NBR 14669:2001 3 5.1.3 Se o resíduo de interesse estiver na parte interna de algum componente, proceder à extração do mesmo a vácuo, fa- zendo passar internamente pelo componente quantidade suficiente de (hexano) HPLC. Após a extração dos resíduos, eva- porar os solventes até restarem aproximadamente 100 mL, filtrar a solução para remoção de particulado sólido e concluir a evaporação do solvente em uma estufa a 100°C - 120°C por um período de cerca de 2 h. NOTA - Certificar-se de que não haja fontes de ignição próximas ao local de trabalho e que se esteja trabalhando com a devida segurança. Trabalhar sempre com ventilação adequada, evitando concentração de vapores inflamáveis. 5.1.4 Preparar uma solução dos resíduos solúveis a 8 mg/mL de óleo lubrificante do compressor aprovado para uso no sis- tema. Homogeneizar a mistura com auxílio de agitação e aquecer levemente em chapa quente, se necessário. 5.1.5 No caso de realização do ensaio após o ensaio de reatividade química (NBR 14668), utilizar a amostra oriunda deste ensaio sem nenhuma diluição. 5.2 Procedimento 5.2.1 Caso se disponha do sistema com tubos reutilizáveis, lavar os tubos, enxaguar com etanol, secar em estufa e lavar o registro de controle do tubo de miscibilidade com etanol. 5.2.2 Fazer uma marca (com caneta adequada ou riscador) no tubo de vidro para o ensaio de miscibilidade (DIN 12217) a uma altura de 7 cm a partir da base do tubo. No caso do uso de caneta, proteger a marca contra solvência por etanol, utili- zando fita adesiva transparente ou outro meio adequado. 5.2.3 Com uma seringa provida de agulha longa e grossa, transferir 0,25 mL da mistura para o tubo de miscibilidade. 5.2.4 Por meio de um dispositivo provido de registros e engates para o tubo e cilindro de gás, desumidificar o óleo do tubo submetendo o mesmo a um vácuo de 50 micra de Hg a 100 micra de Hg em um banho de água quente (70°C a 90°C) por no mínimo 30 min. 5.2.5 Transferir o tubo juntamente com o dispositivo (sem desconectar os tubos) para um banho com aproximadamente - 70°C. Somente a extremidade próxima à restrição deve permanecer fora do banho. 5.2.6 Preencher o tubo com fluido refrigerante abrindo os registros, progressiva e lentamente, para evitar que o aumento súbito da pressão no tubo os expulse do dispositivo, até a marca feita aos 7 cm. Para checar o nível de refrigerante já adi- cionado, retirar o tubo do banho rapidamente, fazer a observação visual e retornar para o banho. Quando o gás refrigerante atingir a marca, fechar os registros e manter o tubo no banho. 5.2.7 Com um maçarico, soldar/selar o tubo a meia altura da restrição na abertura do tubo, mantendo o mesmo sempre imerso no banho frio para evitar que o calor aumente a pressão interna do tubo e o fragilize ou impossibilite a solda ou ainda expulsar o tubo do dispositivo. 5.2.8 Caso esteja utilizando o sistema de tubos reutilizáveis, fechar os registros que isolam o tubo. 5.2.9 Certificar-se de que não existem vazamentos no tubo, imergindo-o em um recipiente com água e observando a ela- boração de bolhas de gás. Se não for possível estancar o vazamento, descartar o ensaio e reiniciar o procedimento. 5.2.10 Abaixar a temperatura do etanol no béquer, adicionando pequenos pedaços de gelo seco. Controlar a temperatura com um termômetro com resolução de 0,1°C e faixa de trabalho de até - 100°C a 30°C. A velocidade de abaixamentoda temperatura deve ser de aproximadamente 5°C a 8°C por minuto. 5.2.11 Abaixar a temperatura do etanol até a mudança da cor da solução do tubo, de incolor para turvo/leitoso. Atentar pa- ra o aparecimento de precipitados e/ou formação de fase. Anotar a temperatura. 5.2.12 Após a determinação da temperatura de floculação, manter os tubos no béquer com etanol sob refrigeração a uma temperatura de - 15°C a - 20°C por no mínimo 12 h. 5.2.13 Para efeito de comparação, realizar uma prova em branco utilizando somente o óleo lubrificante. 6 Expressão dos resultados Anotar a temperatura em que ocorre floculação ou separação de fases. _________________ /ANEXO A NBR 14669:20014 Anexo A (informativo) Tubo para ensaio de miscibilidade Descrição: Tubo feito em vidro tipo borossilicato 3.3 (conforme DIN 12217) para ensaio de floculação/miscibilidade, baseado no descrito na DIN 51351. Observações: As pequenas diferenças nas medidas da região do estrangulamento (ver DIN 51351) não são relevantes. Figura A.1 - Dimensões do tubo para ensaio de miscibilidade _________________ /ANEXO B NBR 14669:2001 5 Anexo B (informativo) Tubo reutilizável para ensaio de miscibilidade Descrição: Tubo de vidro tipo borossilicato 3.3 (conforme DIN 12217) com 1,8 mm ± 0,2 mm de espessura, com a abertura trabalhada e dimensões conforme a figura B.1. Observações: A borda criada no tubo deve ser lisa o suficiente para garantir a vedação com o “O-ring”. Figura B.1 - Dimensões do tubo reutilizável para ensaio de miscibilidade _________________ /ANEXO C NBR 14669:20016 Anexo C (informativo) Sistema de fechamento dos tubos (Manifold) Legenda: 1 - Manifold 2 - Registro de controle de vácuo 3 - Registro de controle de refrigerante 4 - Registro de controle de manifold 5 - Conexão rápida 6 - Tubo de TEFLON de 6 mm diâmetro externo 7 - Registro de controle do tubo de miscibilidade 8 - Tampa do sistema de fechamento do tubo 9 - Anel de vedação (O-ring) 10 - Corpo do sistema de fechamento do tubo 11 - Tubo de miscibilidade Especificações: 1 - Manifold pode ser feito em aço ou cobre. A distância mínima entre ramificações deve ser de 6 cm 2, 3 e 4 - Registros tipo agulha, do tipo utilizado em fogareiros 5 - Conexão rápida FESTO, item QS-1/8-6 8 e 10 - Componentes usinados em náilon, teflon ou latão 9 - Anel de vedação feito em material compatível com HFC 11 - Tubo de vidro borossilicato, conforme a figura B.1 Figura C.1 - Montagem com tubos reutilizáveis - Ensaio de miscibilidade _________________ licenca: Cópia não autorizada
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