Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas CDU: 621.671-522.2-III NOV./1990 Bombas hidráulicas de fluxo radial, horizontais, de entrada axial, para serviço em processos químicos EB-2078 Palavra-chave: Bomba hidráulica 7 páginas Origem: Projeto 4:007.01-014/89 CB-4 - Comitê Brasileiro de Mecânica CE-4:007.01 - Comissão de Estudo de Bombas Hidráulicas EB-2078 - Horizontal end suction centrifugal pumps for chemical process - Specification Foi baseada na ANSI/ASME B-73.1M Especificação Registrada no INMETRO como NBR 11392 NBR 3 - Norma Brasileira Registrada SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação ou rejeição 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para o fornecimento de bombas hidráulicas de fluxo radial, horizontais, de entrada axial, um só estágio, com bocal de saída na linha de centro e bocais flangeados na entrada e na saída, para serviço em processos químicos e na indústria em geral. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: CB-106 - Bombas hidráulicas de fluxo - Classes segundo os materiais empregados - Classificação CB-175 - Vedação de eixos e planos de circulação de bombas hidráulicas de fluxo e rotativas - Classificação EB-1390 - Balanceamento de corpos rígidos rotati- vos - Qualidade - Procedimento MB-1032 - Ensaios de cavitação em bombas hidráu- licas de fluxo - Método de ensaio PB-856 - Bombas centrífugas horizontais, de entra- da axial, pressão nominal 1MPa - Dimensões, ca- racterísticas nominais e identificação - Padronização PB-1347 - Câmara para alojamento de gaxetas e de selos mecânicos de bombas hidráulicas de fluxo e rotativas - Dimensões - Padronização PB-1348 - Selos mecânicos - Dimensões para alojamentos - Padronização PB-1512 - Bombas hidráulicas de fluxo radial, horizontais, de entrada axial, pressão nominal 1,6MPa - Padronização TB-68 - Bombas hidráulicas de fluxo - Terminologia ISO 281/1 - Rolling bearings - Dynamic load ratings and rating life - Part 1: Calculating methods ANSI/ASME B-73.1M - Specification for horizontal and suction centrifugal pumps for chemical process Hydraulic Institute - Code for measurement of air- borne sound from pumping equipment 3 Definições Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na TB-68 e são complementados pelos termos definidos de 3.1 a 3.3. 3.1 Reação hidráulica máxima Força imposta pelo líquido bombeado às partes girantes, 2 EB-2078/1990 quando a bomba opera com o rotor de maior diâmetro admissível na sua velocidade máxima de acionamento, com um líquido de densidade igual a 1,0, com qualquer valor da vazão. 3.2 Reação hidráulica de projeto Força imposta pelo líquido bombeado às partes girantes, quando a bomba opera com o rotor de maior diâmetro admissível na sua velocidade máxima de acionamento, com um líquido de densidade igual a 1,0, com qualquer valor da vazão, dentro da faixa de vazões de trabalho definida pelo fabricante. 3.3 Câmara de resfriamento ou aquecimento Câmara que envolve total ou parcialmente a carcaça, a caixa de mancal ou a câmara de vedação, onde pode ser circulado um fluido de resfriamento ou aquecimento. 4 Condições gerais 4.1 Padronização dimensional As bombas devem atender a uma das padronizações dimensionais, segundo: a) PB-856; b) PB-1512; c) ANSI/ASME B-73.1M. 4.2 Aplicação - Terminologia A terminologia empregada na aplicação deve estar de acordo com as definições da TB-68. 4.2.1 Esforços máximos nos bocais Os esforços máximos admissíveis nos bocais da bomba que possam ser impostos pelas tubulações de sucção e descarga devem ser disponíveis, e esta informação deve ser fornecida pelo fabricante, sempre que requerida, em qualquer ocasião. 4.2.2 Nível de ruído O nível máximo de ruído produzido pela bomba, medido em termos de pressão sonora, deve atender ao limite especificado no documento de oferta. 4.2.3 Curvas de desempenho As curvas de desempenho publicadas devem ser baseadas em ensaios conduzidos de acordo com a MB-1032 e no desempenho em água, densidade 1,0 e viscosidade de 1,0 x 10-6m2/s. As curvas de desempenho devem incluir, no mínimo, o seguinte: a) altura total (H); b) potência absorvida pela bomba (P); c) altura absoluta positiva de sucção (NPSHr); d) rendimento da bomba (eta). Nota: Estes devem ser indicados como funções da vazão da bomba (Q). As unidades devem ser aquelas indicadas na TB-68. 4.3 Placa de identificação As placas de identificação devem ser de material inoxidável, preferivelmente aço liga 18-8, de espessura mínima 0,6mm e seguramente fixadas à bomba em local visível. As informações contidas devem incluir, no mínimo, o nome do fabricante, a série da bomba, a designação segundo a padronização dimensional, o número de série, o diâmetro do rotor (máximo e instalado), a classe de material de construção conforme CB-106, a pressão máxima de trabalho a 40°C, a vazão especificada, a altura total de elevação especificada e a velocidade de rotação. 4.4 Proteção dos bocais e conexões 4.4.1 Os bocais de entrada e saída e conexões roscadas devem ser protegidos para evitar danos a superfícies usinadas de vedação. Os flanges devem ser, obturados com tampa e respectiva fixação, de material resistente às intempéries. 4.4.2 Conexões das câmaras, para aquecimento ou resfriamento, não devem ser bujonadas, para evitar pressurização no interior da câmara, quando em operação. 5 Condições específicas 5.1 Projeto e detalhes de construção 5.1.1 Limites de pressão e temperatura 5.1.1.1 Limites de pressão 5.1.1.1.1 A pressão de projeto da carcaça, incluindo caixa de vedação e sobreposta, deve ser no mínimo igual à pressão nominal da classe da bomba, definida conforme a respectiva padronização dimensional. 5.1.1.1.2 A carcaça, a caixa de vedação, as tampas e as câmaras devem ser projetadas para serem ensaiadas hidrostaticamente à pressão de ensaio, prescrita na padronização dimensional correspondente. 5.1.1.2 Limites de temperatura 5.1.1.2.1 As bombas devem ser disponíveis para temperaturas de até 260°C. As bombas de carcaça de ferro fundido devem ser limitadas à temperatura máxima de 150°C. 5.1.1.2.2 Para atender ao servico em temperaturas eleva- das, podem tornar-se necessários o uso de câmaras ou outros dispositivos e modificações ou alterações de mate- rial de vedação. 5.1.1.3 Relação pressão x temperatura Os limites de pressão em função da temperatura devem ser fornecidos pelo fabricante. 5.1.2 Flanges Os flanges devem ser construídos conforme uma das normas definidas na padronização dimensional. EB-2078/1990 3 5.1.3 Carcaça 5.1.3.1 Ressaltos para conexão de dreno A carcaça da bomba deve possuir ressaltos para permitir conexão de dreno. Os tamanhos dos ressaltos devem ser tais que permitam furação que acomode rosca para tubo DN 1/2. A furação e o rosqueamento são opcionais. Se furados, no entanto, devem ser bujonados. 5.1.3.2 Ressaltos para conexão de manômetro Os bocais de entrada e saída devem dispor de ressaltos para conexão de manômetro. O tamanho dos ressaltos deve ser tal que acomode, no mínimo, rosca para tubo DN 1/4, sendo que se dá preferência à rosca para tubo DN 1/2. A furação e o rosqueamento dos ressaltos são opcionais; se furados, devem ser bujonados. 5.1.3.3 Suporte A bomba deve ser suportada por pés sob a carcaça, ou suporte adequado entre a carcaça e a base. 5.1.3.4 Desmontagem O projeto deve permitir a desmontagem do elemento rotativo por trás da carcaça, sem desconexão dos flanges dos bocais de entrada e saída nem movimentação do acionador. Para este fim, devem ser previstos furos roscados ou outro meio equivalente para facilitar a desmontagemda carcaça e da caixa de vedação, evitando o uso de cunhas ou alavancas. 5.1.3.5 Câmaras de resfriamento ou aquecimento Câmaras para aquecimento ou arrefecimento da carcaça, da caixa de vedação, ou de ambas as peças são opcionais. As câmaras devem ser projetadas para uma pressão mínima de operação de 690kPa a 170°C. As câmaras de aquecimento devem ser projetadas para funcionar até a temperatura de 260°C, com correspondente redução na pressão. 5.1.3.6 Juntas As juntas entre a carcaça e a caixa de vedação e/ou outras tampas devem ser do tipo confinado do lado atmosférico. 5.1.4 Rotor 5.1.4.1 Tipos de rotor A construção do rotor pode ser aberta, semi-aberta ou fechada. 5.1.4.2 Ajuste da posição axial do rotor O ajuste da posição axial do rotor deve ser possível, sem desmontagem da bomba, se assim for requerido pelo projeto da bomba. 5.1.4.3 Balanceamento Todos os rotores devem ser balanceados dinamicamente com classe mínima de qualidade do balanceamento G6.3, segundo EB-1390. Admite-se que o balanceamento dinâmico seja substituído pelo balanceamento estático, quando a relação entre o diâmetro máximo externo e a largura do rotor na periferia, incluindo as suas paredes mas não incluindo as palhetas destinadas ao balanceamento axial do rotor, for igual ou superior a 6. 5.1.4.4 Fixação O rotor pode ser enchavetado ou roscado ao eixo, apertando-se no sentido de rotação. Os rasgos de chaveta e roscas do eixo devem ser protegidos de forma a que não sejam molhados pelo líquido. 5.1.5 Eixo 5.1.5.1 Diâmetro e acabamento superficial O diâmetro do eixo ou da luva do eixo na região da caixa de vedação, bem como o acabamento superficial nesta região, deve estar de acordo com as PB-1347 e PB-1348, tanto para selagem por gaxetas, quanto para selo me- cânico. 5.1.5.2 Batimento O batimento do eixo na região da face da caixa de vedação e na região de assentamento do rotor não deve exceder 0,05mm, leitura total do instrumento. 5.1.5.3 Deflexão A deflexão dinâmica do eixo na região da face da caixa de vedação não deve ser maior que 0,05mm, nas seguintes condições de cargas: a) reação hidráulica máxima de projeto para bombas, com saída de DN até 80; b) reação hidráulica de projeto para bombas, com saída de DN superior a 80. 5.1.5.4 Folgas de funcionamento As folgas internas de funcionamento devem ser suficien- tes para evitar o roçamento ou contato interno das partes girantes com as estacionárias, atuando a reação hidráu- lica máxima. 5.1.5.5 Velocidade crítica A primeira velocidade crítica lateral do conjunto girante não deve ser menor que 120% da velocidade máxima de operação permitida para a bomba. 5.1.6 Caixa de vedação 5.1.6.1 Projeto A caixa de vedação deve ser projetada de acordo com as CB-175, PB-1347 e PB-1348, que fixam dimensões mínimas para a câmara de vedação e espaço livre para manutenção do selo mecânico ou das gaxetas. 5.1.6.2 Precisão de perpendicularidade O desvio de perpendicularidade da face da caixa de 4 EB-2078/1990 vedação não deve exceder 0,05mm, leitura total do instrumento, tendo como referência o eixo. 5.1.6.3 Sobreposta 5.1.6.3.1 Projeto As bombas devem ser projetadas para aceitar no mínimo quatro prisioneiros de fixação da sobreposta, mas as sobrepostas devem ser: a) de dois ou quatro prisioneiros para sobrepostas de engaxetamento convencional; b) de quatro prisioneiros para selos mecânicos. 5.1.6.3.2 Junta A junta entre a caixa de vedação e a sobreposta usada com selo mecânico deve ser confinada no lado atmosférico, para que não possa ser expulsa. 5.1.6.3.3 Materiais de construção O material de construção da sobreposta deve ser definido em função do líquido bombeado. Os parafusos, prisioneiros e porcas de fixação da sobreposta devem ser de aço liga inoxidável da série 300 e de diâmetro externo mínimo 8mm. 5.1.6.4 Câmaras de resfriamento ou aquecimento Ver 5.1.3.5. 5.1.6.5 Planos de circulação Os planos de circulação e lavagem dos selos mecânicos ou sobrepostas devem obedecer à PB-1347. 5.1.7 Mancais 5.1.7.1 Projeto O projeto do mancal deve ser baseado em dois conjuntos de mancais de rolamento: um conjunto livre para se deslocar axialmente dentro da caixa, destinado apenas a absorver esforços radiais, e outro conjunto disposto para suportar esforços, tanto radiais como axiais. 5.1.7.2 Adaptador O adaptador da caixa do mancal deve ser projetado para resistir a um torque pelo menos igual à resistência máxima do eixo à torção, no lado do acoplamento. 5.1.7.3 Vida dos rolamentos Os mancais devem ser selecionados de acordo com a ISO 281/1. As bombas com bocal de saída de DN igual ou inferior a 80 devem ser dimensionadas para uma vida mínima dos rolamentos L 10h de 17500h com a reação hidráulica máxima, como definido em 3.1. As bombas com bocal de saída de DN superior a 80 devem ser calcula- das para a mesma vida mínima dos rolamentos L 10h de 17500h, porém com a reação hidráulica de projeto, como definido em 3.2. 5.1.7.4 Jogo axial O jogo axial do eixo montado no mancal e fixo pelo mancal axial deve ser o mínimo compatível com as folgas internas e com os requisitos para o bom funcionamento do selo mecânico. 5.1.7.5 Vedação A caixa do mancal deve ser construída de forma a proteger os mancais de água, pó e outras contaminações ambientais. 5.1.7.6 Lubrificação A lubrificação-padrão deve ser por banho de óleo. A caixa do mancal deve ser furada e roscada para montagem de reservatório nivelador, do tipo de nível constante, ou visor de nível de óleo. Outros métodos de lubrificação podem ser especificados. 5.1.7.7 Dreno e respiro A ca ixa dos m ancais deve ser provida de um a conexão de dreno no seu ponto m ais ba ixo, fu rada, roscada e bu jonada. U m resp iro deve ser insta lado acim a do n íve l m áxim o do ó leo. 5.1.8 Materiais de construção 5.1.8.1 O material de construção que identifica uma bomba deve ser aquele do qual são construídas as principais peças da bomba em contato com o líquido bombeado. As bombas devem ser disponíveis nas seguintes classes de materiais de construção, conforme CB-106. Material Classe de bombas, conforme CB-106 Ferro fundido cinzento (A) F-F Ferro fundido nodular (B) Aço-carbono A-F Aço inoxidável I-I Outros Opcional (A) No emprego de bombas com carcaça em ferro fundido cinzento, pressupõe-se que não bombeiam líquidos inflamáveis ou tóxicos. (B) A CB-106 não distingue o ferro fundido nodular do ferro fundido cinzento. EB-2078/1990 5 5.1.8.2 Nas peças em contato com o líquido bombeado e que o contenham sob pressão, não devem ser admitidos reparos por bujonamento, puncionamento ou impregnação. 5.1.9 Sobreespessura para corrosão As peças que contêm o líquido bombeado sob pressão devem ser dimensionadas com uma sobreespessura para corrosão de, no mínimo, 3mm, salvo acordo em contrário. 5.1.10 Sentido de rotação O sentido de rotação deve ser horário, quando visto da extremidade do acoplamento. Uma seta indicando o sentido de rotação deve ser incluída, seja fundida na carcaça ou na caixa do mancal, ou estampada, em plaqueta de material semelhante ao citado em 4.3, fixada permanentemente à bomba, em local de fácil visibilidade. 5.1.11 Outros detalhes de projeto 5.1.11.1 Proteções de segurança 5.1.11.1.1 Deve haver proteção de segurança contra contato acidental com o acoplamento e chavetas, em todos os fornecimentos que incluam bomba e acionador montados em uma mesma base. A proteção do eixo, entre a caixa de vedação e a caixa do mancal, só é requerida se existirem acessórios que representem risco acentuado. Se o eixo, a luva e o defletor forem lisos e sem bordos afiados, não é necessária nenhuma proteção adicional. 5.1.11.1.2 Quando for especificado, deve ser fornecido um dispositivo auxiliar para conter a névoa decorrente do vazamento das gaxetas. 5.1.11.2 Pontos de içamento Um olhal ou outro dispositivo equivalente de içamento deve ser previsto para facilitar o manuseio do conjunto formado pelo mancal, adaptador, caixa de vedação e rotor, quando desmontados para manutenção, sempre quea sua massa exceder 27 kg. 5.1.11.3 Conexões roscadas 5.1.11.3.1 Todas as conexões roscadas, incluídas aquelas na sobreposta do selo mecânico que possam ser expostas ao líquido bombeado sob pressão, devem ser obturadas com bujões metálicos roscados. Os bujões que entram em contato com o líquido bombeado em operação normal devem ser do mesmo material da carcaça, sendo que bujões de aço-carbono podem ser usados com carcaças de ferro fundido cinzento ou nodular. 5.1.11.3.2 Todas as conexões roscadas da sobreposta para selo mecânico devem ser identificadas, para indicar sua finalidade. Esta designação deve ser fundida, estampada ou gravada de modo indelével, em posição adjacente à rosca da conexão. As designações são F para circulação (“flush”), D para dreno, Q para lavagem (“quench”) e V para respiro (“vent”). Quando for especifica- da uma lavagem a vapor, a conexão de entrada deve ser localizada no quadrante superior da sobreposta para selo mecânico, e a conexão para dreno da lavagem deve ser localizada na posição inferior da mesma sobreposta, para evitar a formação de bolsões de água. 5.1.11.4 Nível de vibração O nível máximo de vibração, medido na caixa do mancal da bomba nas instalações de ensaio do fabricante, quando acionada à rotação nominal ±10% e vazão nominal ±10%, medido sem filtro, não deve exceder 6,35mm/s de zero a pico. 6 Inspeção 6.1 Ensaio hidrostático 6.1.1 As carcaças, tampas, caixas de vedação, câmaras e outras peças que contenham pressão em condições de funcionamento normal da bomba devem ser ensaiadas hidrostaticamente com água limpa, à temperatura ambiente, à pressão indicada na padronização dimensional para a classe de bomba empregada. O ensaio deve ter a duração mínima de 10min, e a temperatura mínima da água deve ser de 15°C para ensaios em peças de aço-carbono. As peças não devem estar pintadas por ocasião do ensaio. 6.1.2 Quando especificado, o ensaio hidrostático pode ser realizado com querosene ou outro fluido. 6.1.3 Os dispositivos empregados para o ensaio hidrostático devem reproduzir o carregamento das peças nas suas condições de trabalho, tanto quanto possível. 6.2 Ensaio de desempenho Quando for especificado ensaio de desempenho, este deve ser conduzido de acordo com a MB-1032. 6.3 Ensaio de vibração Quando for especificado ensaio de vibração, esta deve ser medida na caixa do mancal em duas direções aproximadamente ortogonais, perpendiculares ao eixo, em planos aproximadamente correspondentes à localização dos conjuntos de mancais axial e radial, sendo as medições registradas em valores de velocidade de vibração, sem filtro, e deve ser objeto de relatório de ensaio específico. 6.4 Ensaio de nível de ruído Quando for especificado ensaio de nível de ruído, este ensaio deve ser executado de acordo com a Norma “Code for measurement of airborne sound from pumping equip- ment”, do Hydraulic Institute. Os níveis de ruído devem ser medidos em termos de pressão sonora e expressos em dB. Este ensaio deve ser objeto de relatório específico. 7 Aceitação ou rejeição 7.1 Inspeção dimensional (ID) 7.1.1 Dimensões definidas por duas superfícies usinadas As dimensões definidas por duas superfícies usinadas devem ser aprovadas, se estiverem contidas nos limites previstos explicitamente na padronização dimensional, nos documentos relativos ao fornecimento ou, no caso de flanges, no disposto em 7.1.3. 6 EB-2078/1990 7.1.2 Dimensões definidas por, no mínimo, uma superfície bruta As dimensões onde não constarem tolerâncias específicas como definido em 7.1.1 devem admitir variação de até 5mm nas cotas definidas por valores inteiros, quando expressos em milímetros. 7.1.3 Dimensões de flanges Os flanges devem ter espessura igual ou superior à mínima exigida na padronização dimensional à qual atendem. Devem apresentar planicidade e acabamento superficial adequados ao atendimento da norma de padronização de flanges. 7.2 Ensaio hidrostático (EH) O equipamento deve ser aceito, se não apresentar vazamento, no intervalo de tempo mencionado em 6.1. 7.3 Ensaio de desempenho (ED) O ensaio de desempenho deve ser aceito se satisfizer ao estabelecido na MB-1032. 7.4 Ensaio de vibração (EV) O equipamento deve ser aceito se todas as quatro leituras tomadas forem inferiores ou iguais ao limite fixado em 5.1.11.4. 7.5 Ensaio de nível de ruído (ENR) O equipamento deve ser aceito se o nível de ruído medido para o conjunto bomba-acionador-sistema, deduzido o nível de ruído produzido pelo sistema e pelo acionador, for inferior ou igual ao limite estabelecido em 4.2.2. 7.6 Repetição dos ensaios 7.6.1 Após a rejeição de uma bomba pelo disposto de 7.1 a 7.5, o fornecedor pode reapresentar à inspeção o equipamento reparado ou substituído. 7.6.2 No caso de reparos por solda, os procedimentos de soldagem devem ser submetidos à aprovação do inspetor, quando requerido. 7.6.3 N o caso de re je ição na inspeção, caso ocorra re tra- ba lho ou substitu ição, devem ser repetidos os ensa ios da T a b e la : ID EH ED EV ENR Inspeção dimensional e visual de componentes: a) retrabalho - na carcaça R R - - - - na caixa de vedação ou tampas R R - - - - em outras partes R - - - - b) substituição - da carcaça R R - - - - da caixa de vedação ou tampas R R - - - - de outras partes R - - - - Ensaio hidrostático: a) retrabalho - na carcaça R R - - - - na caixa de vedação ou tampas R R - - - b) substituição - da carcaça R R - - - - da caixa de vedação ou tampas R R - - - /continua Tabela - Ensaios EB-2078/1990 7 /continuação Inspeção dimensional da bomba: a) retrabalho - da carcaça R R - - - b) substituição - da carcaça R R - - - Ensaio de desempenho: a) ajuste - na carcaça A A R R R - no rotor A - R R R b) substituição - da carcaça R R R R R - do rotor R - R R R Ensaio de vibração: a) retrabalho - no rotor R - R R R - no eixo R - - R R - em outras partes - - - R R b) substituição - do rotor R - R R R - do eixo R - - R R - de outras partes - - - R R c) rebalanceamento - no rotor A - R R R - no conjunto girante A - A R R Notas: a) Os ensaios indicados com a letra A não devem ser repetidos; os ensaios a serem repetidos estão indicados com a letra R. b) No caso de rejeição no ensaio de nível de ruído, os ensaios a serem repetidos devem ser acordados entre o fabricante e o usu- ário. ID EH ED EV ENR licenca: Cópia não autorizada
Compartilhar