Buscar

aula 6 pessoa com deficiencia e p idosa-convertido

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

POLÍTICAS SOCIAIS – PESSOA IDOSA E PESSOA COM DEFICIÊNCIA
AULA 6
Profª Francielle Toscan
CONVERSA INICIAL
Nesta última aula da disciplina, trabalharemos especificamente o papel do Serviço Social frente as políticas sociais do idoso e da pessoa com deficiência. Até o momento tivemos oportunidade de conhecer como se dá o processo de estruturação do sistema de Seguridade Social e das políticas sociais, bem como compreender o avanço das políticas sociais do idoso e da pessoa com deficiência no decorrer do processo histórico da sociedade, as particularidades de cada política. Ao longo dos conteúdos passamos a conhecer os aspectos que permeiam a inclusão social e a sociedade inclusiva. Agora, passaremos a conhecer quais os processos de trabalho do assistente social, os espaços sócio-ocupacionais da profissão. Para tanto desenvolvemos nossa aula em quatro temas: 1. Com que trabalham os Assistentes Sociais, 2. Política da pessoa com deficiência e Serviço Social, 3. Política da pessoa idosa e Serviço Social e 4. Espaços sócio ocupacionais do Serviço Social frente estas políticas.
TEMA 1 – COM QUE TRABALHAM OS ASSISTENTES SOCIAIS
Hoje, é reconhecido como objeto, ou matéria prima do Serviço Social as expressões da questão social, sendo que esta apresenta diferentes entornos em cada fase do capitalismo. No momento de seu ingresso no cenário social,
A questão social nada mais é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do estado. (Iamamoto; Carvalho, 2001, p. 77)
Significa que o assistente social vai ter em sua área de atuação a saúde a mulher, relações de gênero, pobreza, habitação popular, urbanização de favelas, processo de envelhecimento, violência, diferentes formas de deficiência, etc., mas em cada conjuntura estas se expressaram de uma forma específica, determinada pela forma como o Estado se posiciona no seu trato.
A apropriação deste objeto não se deu de forma hegemônica, tendo suscitado, no meio da categoria profissional alguns debates. Segundo Faleiros (2001, p. 24)
a ‘questão social’ deve ser articulada ao objeto da profissão de maneira bem precisa, pois não pode demandar a profissão que superem, com seus instrumentos de ação, a relação de exploração entre capital e trabalho, ou a abolição da propriedade privada, deve- se considerar toda a conjuntura do movimento histórico em qual está inserida.
Contudo, importante ressaltar que o objeto profissional é construído e desconstruído por exigências de contextos históricos específicos, condicionados pela dinâmica do capital e pela maturação intelectual da profissão.
O Serviço Social é uma profissão que tem afastado do caráter conservador que tanto transpassou suas práticas. Atualmente orienta-se por um projeto particularmente empenhado com a democratização e a universalização dos direitos sociais, civis e políticos e, especialmente com as classes subalternas, com a finalidade de mediar as relações sociais.
Sendo assim, a intervenção do profissional da Serviço Social é baseada na conquista da autonomia, da emancipação dos indivíduos, da equidade, da integralidade, na luta pela efetivação dos seus direitos e a inserção das pessoas com deficiência e seus familiares na vida em sociedade, podendo assim usufruir dos seus direitos enquanto cidadãos. (Gois, 2012, p. 8)
TEMA 2 – POLÍTICA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E SERVIÇO SOCIAL
A Lei Orgânica de Assistência Social, Lei n. 8.742/93 foi a última das legislações reguladoras das três políticas que integram o sistema da Seguridade Social, concebido pela Constituição Federal de 1988, que em seu capítulo I compondo as definições e outros objetivos:
Art. 1º - A assistência social direito do cidadão e dever do Estado, é Política de seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento das necessidades básicas.
E indica ainda quanto a finalidade da Política da Assistência:
Art. 2º A Assistência Social tem por objetivos:
I – A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e a velhice; II – O amparo às crianças e adolescentes carentes;
III – A promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV – A habilidade e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V – A garantia de um salário-mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.
Em concordância ao apresentado anteriormente, o parágrafo IV e V do art. 2º da LOAS, indicar a assistência social focalizada ao segmento específico desse estudo: a pessoa com deficiência. Importante ressaltar que a intervenção não deve se limitar somente a garantia de seguros sociais, mas assegurar a constituição de ações que possibilitem a ruptura da discriminação e do preconceito.
Deste modo, as intervenções do Assistente Social no campo da política da pessoa com deficiência, com a efetivação da LOAS se ampliaram significativamente, no intento de amparar e contribuir com o processo de organização social da população e atuar diretamente em ações educativas orientadas a retomada e fortalecimento da cidadania.
No ano de 1999 entra em vigor a Política Nacional para a Integração da pessoa com deficiência, Lei n. 7.853 criada no ano de 1989, regulamentada pelo Decreto n. 3.298 após uma década. No ano de 2004, através do Decreto n. 5296, foi modificado o art. 4º e a partir dele considera-se pessoa com deficiência o sujeito que se enquadra nas seguintes categorias: deficiência física, deficiência auditiva, deficiência visual, deficiência mental e deficiências múltiplas. O mesmo Decreto incumbe aos órgãos e às entidades do Poder Público possibilitar à pessoa com deficiência o amplo exercício de seus direitos básicos, incluindo-se o direito à educação, à saúde, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social, à assistência social, ao transporte, à edificação pública, à habitação, à cultura, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decursivos da Constituição Federal de 1988 e das leis, oportunizem bem-estar pessoal, social e econômico.
Essa política assegura a pessoa com deficiência o pleno exercício dos seus direitos básicos tentando compensar juridicamente determinadas limitações. Tem a finalidade de visar a assistência integral a saúde e reabilitação da pessoa com deficiência, e também de outros direitos que em decorrência da Constituição Federal de 1988 possam vir a propiciar bem-estar pessoal, social e econômico. Esta política complementa os atendimentos aumentando as possibilidades de independência e inclusão social. São áreas cobertas por essa política a saúde, educação, habilitação e reabilitação, trabalho, cultura, desporto, turismo e lazer e acessibilidade.
Em conformidade com os princípios dos direitos humanos, a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência deve atender aos seguintes princípios:
I - desenvolvimento de ação conjunta do Estado e da sociedade civil, de modo a assegurar a plena integração da pessoa portadora de deficiência no contexto sócio-econômico e cultural;
II - estabelecimento de mecanismos e instrumentos legais e operacionais que assegurem às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciam o seu bem-estar pessoal, social e econômico;
III - respeito às pessoas portadoras de deficiência, que devem receber igualdade de oportunidades na sociedade por reconhecimento dos direitos que lhes são assegurados, sem privilégios ou paternalismos. (Decreto n. 3298/99)
Imprescindível ressaltar que as políticas públicas devem ser trabalhadas com a intersetorialidade como uma ferramenta e também como um mecanismo de gestão. Compreendida como“uma articulação de saberes e experiências na elaboração, aplicação e avaliação de ações, objetivando atingir resultados integrados em situações ditas complexas” (Inojosa, 2001, p. 105), para tanto, abrange a inter-relação entre diferentes setores sociais, mas com finalidades comuns.
Sabemos que o histórico brasileiro é de uma experiência voltada para a fragmentação e visão setorializadas das políticas públicas, apesar de já comprovada como ineficiente e ímproba.
As estruturas setorializadas tendem a tratar o cidadão e os problemas de forma fragmentada, com serviços executados solitariamente, embora as ações se dirijam à mesma criança, à mesma família, ao mesmo trabalhador e ocorram no mesmo espaço territorial e meio ambiente. Conduzem a uma atuação desarticulada e obstaculizam mesmo os projetos de gestões democráticas e inovadoras. O planejamento tenta articular as ações e serviços, mas a execução desarticula e perde de vista a integralidade do indivíduo e a interrelação dos problemas. (Inojosa, 2001, p. 106)
O debate atual é de considerar a relevância da interação e integração dos diversos órgãos, instituições e políticas no empenho conjunto de efetivação dos direitos, o que também garante a participação social como condição necessária de legitimação das políticas sociais, uma vez que a finalidade é de tornar oportuna políticas de inclusão social como um mecanismo de direitos que se relacionam entre si.
Nesta seara, fundamental trazer o debate da importância dos profissionais inseridos na esfera pública igualmente serem responsabilizados a se comprometerem com a concatenação do entendimento e da cultura reflexiva, mas também atuante sobre as políticas sociais enquanto componente fundamental no sucesso da aplicação de uma política, uma vez que a aplicação da intersetorialidade possibilita agregar saber técnicos, contribuindo para uma resposta integralizada dos usuários, considerando-o em sua totalidade.
TEMA 3 – POLÍTICA DA PESSOA IDOSA E SERVIÇO SOCIAL
O Serviço Social face a instrumentalidade do serviço ao idoso deve dar enfoque nos direitos dos idosos, respaldados no fundamento da proteção integral, dispondo de vários dispositivos para o amparo da pessoa idosa e sua inclusão social. Deste modo, o profissional é visto como uma ferramenta de garantia de direitos, que se utiliza da regulamentação das políticas públicas para sua efetiva proteção.
Igualmente, este profissional contribui com efeito para a conscientização da sociedade em referência ao papel do idoso, o devido tratamento, os meios de melhoria de vida e suas relações sociais.
O Assistente Social é profissional qualificado, cujo perfil pode ser resumido em compreender o processo de envelhecimento em sua profundidade conceitual, social, política e ética, formulando e implementando proposituras para o enfrentamento das questões do Idoso na sociedade de forma profícua como referência de um paradigma de capacitação que tem como fundamentos a integralidade, a interdisciplinaridade e o cuidado. Deve ter um desempenho multifacetado com a finalidade de atingir a universalidade e a equidade do atendimento ao idoso, sendo necessária a ação estar em um trabalho em rede com os demais serviços que irão garantir os direitos sociais para transcorrer exatamente a transformação da realidade.
TEMA 4 – ESPAÇOS SÓCIO OCUPACIONAIS DO SERVIÇO SOCIAL
As alterações societárias presentes hoje, quais são expressas na economia, na política, no social e na cultura, estão alterando e produzindo novas necessidades sociais, essas necessidades por sua vez exigem novas demandas às profissões.
Segundo Serra (2000, p. 161) estas demandas também estão sendo recicladas e até mesmo surgindo novas requisições às diferentes profissões. Uma vez que estas alterações redefinem as necessidades postas no campo empresarial, no terreno do Estado e no interior dos aparelhos da força de trabalho.
Tais necessidades, sujeitas a esse fluxo de determinações, traduzem em demandas às diferentes práticas sociais, mediando as exigências sociais para atender, em última instância, as necessidades do capital.
As demandas significam: “Requisições tecno-operativas (...) por meio de seus empregadores – o setor público, o setor empresarial e as entidades sem fins lucrativos” (Serra, 2001, p. 161, grifo do autor).
Há no Serviço Social, uma separação entre quem demanda e quem recebe os serviços, existindo um atravessador entre os profissionais e os usuários.
Neste contexto de reestruturação produtiva e da reforma do Estado, sob a égide neoliberal, o Serviço Social tem em seu caminho um grande desafio, que compõem uma situação de dualidade, sendo seu desvelamento imprescindível ao exercício profissional.
Primeiramente [...] identificar as necessidades do capital e do Estado [...] para identificar as imposições e demandas que um e outro estão colocando a profissão. [...] A outra exigência é romper os véus da aparência das necessidades sociais [...] identificando-se as reais necessidades do outro polo da intervenção profissional – a classe trabalhadora, público alvo da atuação da profissão. (Serra, 2003, p. 162)
Segundo Serra (2001, p. 162), hoje pode-se perceber, que a empresa, as demandas do capital não são mais somente prestação ou gerência de benefícios, estão voltadas para programas de formação e de qualificação de mão de obra ou de qualidade total. No setor público, para se inserir em programas de refilantropização da assistência, onde é transferido para o setor privado sua responsabilidade social.
A autora aponta que é necessário o conhecimento das necessidades do capital, do Estado e em especial da população-alvo para que se possa construir os seus objetos de prática e adotar mecanismos de capacitação teórico- metodológico para responder criticamente às necessidades atuais do mercado
de trabalho, isso sob a égide do projeto ético-político qual é construído pela organização da categoria profissional.
Serra (2001, p. 185-186), aponta que ainda não há alterações substantivas nas requisições profissionais, mas aumento em demandas diferenciadas, ou seja, além do que já se fazia, aumentou-se as áreas e diversidades de atividades.
O setor estatal permanece com as mesmas características históricas de mediação na prestação de serviços das políticas sociais inseridos nas instituições públicas, estando estes espaços em processo de redução com a transferência desses serviços para o setor privado. O setor empresarial estatal e privado, passando da esfera de executor de programas de benefícios, os chamados salários indiretos (alimentação, transporte, educação, saúde) para funções no âmbito de recursos humanos. O setor privado sem fins lucrativos ou terceiro setor, que inclui um amplo leque: filantropia, ONGs, entidades de serviços de educação, saúde, etc., entidades patronais (Sesi, Sesc, Senai, Senac), religiosas e até da categoria profissional, estão em fase de expansão. E por último a atuação do Serviço Social na autonomia profissional de atividades de consultoria, assessoria ou supervisão a profissionais, além de gestor de projetos.
Como podemos perceber, o âmbito da atuação profissional, por estar vinculado a políticas sociais, é mediado pela forma como o Estado, sob a égide do capital, trata a “questão social”, sendo o campo de atuação o das políticas sociais.
No tocante ao trabalho do assistente social com a pessoa idosa e da pessoa com deficiência, este se dá em diversos campos, iniciando desde a proteção social básica, em serviços de fortalecimentos e vínculos, na orientação e garantia de direitos ao benefício de prestação continuada, em grupos de convivência, em grupos de prevenção e cuidados à saúde diretamente nos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) , mas também irá atuar em serviços de média e alta complexidade em instituições de longa permanência, residências inclusivas, em identificar e trabalhar os diversos tipos de violência que a pessoa idosa possa estar sofrendo, na garantia de direitos violados, estes trabalhos são desenvolvidos nos CREAS (Centro de Referência Especializadode Assistência Social).
Em relação ao trabalho do assistente social com a pessoa com deficiência, este implica em conhecer as peculiaridades e diferenças que envolvem a pessoa com deficiência. São inúmeras formas de diferenças, fazendo com que existam uma gama de políticas voltadas à pessoa com deficiência no geral, mas também nos aspectos particulares de cada deficiência. Sendo assim, ao assistente social cabe se capacitar para trabalhar o campo da saúde, compete desde a saúde básica, mental, especializada, tendo o profissional de serviço social diversos espaços para o desenvolvimento de seu trabalho nesta temática. Não podemos nos esquecer da educação inclusiva, das organizações não governamentais voltadas a este público que igualmente necessitam deste profissional, bem como o campo judiciário que será onde o profissional vai trabalhar na proteção e garantia de direitos violados.
Na área de saúde o assistente social tem como um dos espaços de atuação uma vez que o Conselho Nacional de Saúde reconhece o assistente social como um profissional da área da saúde. Nesta área o assistente social estará em serviços de promoção e recuperação de saúde, integralidade de atenção e saúde mental.
Na área sócio jurídica, os assistentes sociais estão presentes em estabelecimentos penais, Tribunais de Justiça (em especial nas varas de família, infância e juventude), Defensorias Públicas, Instituto Nacional de Seguro Social e Ministério Público.
São componentes das equipes técnicas de residências inclusivas, instituições de longas permanência a idosos, escolas de educação especiais, escolas de educação inclusivas.
Assim, no processo de trabalho do assistente social, a pessoa idosa e a pessoa com deficiência estará presente em diversas políticas: saúde, segurança, assistência social, previdência social, habitação, educação, direitos humanos e judiciário. O assistente social atuará na orientação, prevenção, denúncia e garantia de direitos previstos no estatuto da pessoa idosa e outras legislações que envolvem a pessoa idosa como protagonista, assim como nos direitos previstos na política da pessoa com deficiência.
Yazbeck (2009) afirma que o assistente social tem o desafio de enfrentar novas demandas, atribuições e competências, ampliando o seu espaço de intervenção, uma vez que o atual contexto da sociedade faz com que o
profissional desenvolva intervenção a novas formas de expressões da questão social: fragilidade no sistema de saúde, todos os tipos de violência, habitação precária, alimentação insuficiente, envelhecimento sem recursos e mendicância da pessoa idosa.
NA PRÁTICA
Identifique em seu município quais os serviços oferecidos a pessoa com deficiência, verifique se estes serviços dispõem de um profissional de Serviço Social.
FINALIZANDO
Ao final desta disciplina pudemos conhecer o sistema de Seguridade Social, mais especificamente a área da política de assistência social. Verificamos que esta política se desdobra em muitas outras políticas, tornando a intervenção do Serviço Social e outras profissões que atuam na área da Assistência Social, algo extremamente complexo de grande amplitude. Nesta disciplina conseguimos abranger a proteção social ao idoso e a pessoa com deficiência, contudo, a Assistência Social abrange muitos outros
atores.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
 . Lei 8.742. Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Brasília: DF, 1993.
FALEIROS, V. P; LOREIRO, A. L; PENSO, M. A. Conluio do Silêncio: Violência Intrafamiliar contra a Pessoa Idosa. Brasilia: Roca.2010
FERREIRA, I. B. Seguridade Social e Trabalho: os paradoxos do complexo previdenciário-assistencial brasileiro. In: Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, 9., 1998, Goiânia.
FERREIRA, L. do R. Coletânea da legislação referente aos direitos do idoso. Curitiba: Ministério Público do Paraná, 1999.
GOIS, T. O Serviço Social como mediador na ressocialização de portadores de necessidades especiais. Revista Vozes dos Vales da UFVJM, Teófilo Otoni, ano 1, n. 2, out. 2012.
IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
INOJOSA, R. M. Sinergia em políticas e serviços públicos: desenvolvimento social com intersetorialidade. Cadernos Fundap, São Paulo, n. 22, 2001, p. 102-110.	Disponível	em:
<http://www.pucsp.br/prosaude/downloads/bibliografia/sinergia_politicas_servic o s_publicos.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2018.
SERRA, R. M. Crise de Materialidade no Serviço Social: repercussões no mercado profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
SILVA, M. O. da S. O Serviço Social na conjuntura brasileira: demandas e respostas. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano 15, n. 44, p. 77-113, 1994.

Continue navegando