Buscar

- MONOGRAFIA (CAPITULO I, II) - COMPLETO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade de Ribeirão Preto
SERVIÇO SOCIAL 
PATRICIA STEFANI BALDOINO 
828480 / 8ª ETAPA 
VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA: TIPOS DE VIOLÊNCIA E SEUS AGRESSORES
RIBEIRÃO PRETO
2021
PATRICIA STEFANI BALDOINO 
828480 /8ª ETAPA 
VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA: TIPOS DE VIOLÊNCIA E SEUS AGRESSORES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para Avaliação da Disciplina de Monografia de Graduação em Serviço Social – Universidade de Ribeirão Preto turma 8ª Etapa.
Orientador: João Gabriel Fernandes Manzi.
 RIBEIRÃO PRETO
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
CAPÍTULO I – VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA: TIPOS DE VIOLÊNCIA E SEUS AGRESSORES	10
1.1	Sobre a Violência	10
1.2 Violência Familiar	16
1.3	Abandono da pessoa idosa	18
1.4	Negligência em fornecer assistência básica que os idosos necessitam	20
CAPÍTULO II – VIDA COTIDIANA INSTITUCIONAL DO IDOSO	21
2.1 Asilos e clínicas	21
2.2 Disque denúncia ao idoso	25
2.3 Atendimento domiciliar ao idoso	27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	29
INTRODUÇÃO
Com o crescimento da população idosa, em que surgem alterações no modo de vida, onde os problemas de saúde ou também o processo fisiológico do próprio envelhecimento, como perda de força muscular, aumentando o risco de quedas, diminuição da respiração cardíaca, aumento da gordura corporal. O envelhecimento não ocorre somente no Brasil, a violência contra o idoso configura-se no mundo todo. São apresentadas diversas formas desta expressão da questão social em nossa sociedade desafiando os profissionais das áreas voltadas ao idoso, como por exemplo, os profissionais de Serviço Social. 
Em muitos casos os idosos necessitam do auxílio de um cuidador profissional, ou alguém da família para auxiliar nas atividades do dia-a-dia, que antes realizava com qualidade e sem a total ajuda de familiares ou até mesmo de cuidadores, e que hoje é fundamental a ajuda de alguém. 
Porém, existe a falta de preparo das famílias em lidar com as necessidades da velhice, e podem gerar expectativas frustrantes e muitas vezes desencadeiam ações de agressividade gerando extremos tipos de violências, por isso muitas famílias acabam contratando cuidadores, ou chega até o ponto de abandonar a pessoa idosa, no caso de situações de necessidades de não conseguir se cuidar sozinhos. 
De modo que a necessidade de reformulação das políticas públicas referentes à adaptação e a conscientização da sociedade pela promoção da saúde e qualidade de vida do idoso. O envelhecimento não deveria ser uma questão de recuso, desprezo em nossa sociedade, onde é imprescindível que se conserve a velhice da melhor forma possível a qual torna modelo no aumento da expectativa da vida humana, e para tanto uma graça reconhecida por alguém. 
Os idosos violentados sentem a agressividade através de um xingamento, espancamento, enquanto o agressor não tem a consciência de que aquele ato já é violência, e uma das formas que pode manifestar é a institucional, que se reflete nas gestões das políticas sociais pelas instituições de assistência, ocasionando à ocorrência de abusos contra a pessoa idosa são:
· Violência Física;
· Violência Psicológica;
· Violência Sexual;
· Violência Financeira;
· Abandono;
· Negligência;
· Violência Patrimonial;
· Autonegligência;
Durante o desenvolvimento deste trabalho, buscaremos basear no Estatuto do Idoso, contendo 118 artigos, onde aborda sobre as diversas questões em que nossos idosos ainda causam sofrimento e angustia, visando garantir a melhor qualidade de vida. Entretanto, os direitos fundamentais que todos os idosos possuem como liberdade, vida, respeito, alimentos, dignidade, direito à saúde, obrigações familiares e sociais, oferecendo proteção contra o abandono, defesa física e moral, dentre outros. 
Embora haja leis visando à proteção aos idosos, o que se precisa de fato é a conscientização dos indivíduos no que se refere aos cuidados com os mais velhos. 
Contudo, a justificativa desse estudo diante da necessidade de prevenir e reconhecer atos de violência contra a pessoa idosa, que perante a lei seja penalizado as pessoas que o pratica o ato agressor, surgiu o interesse de desenvolver esse estudo, já que se torna polêmico essa violência, devido ao impacto na mídia de vários casos de maus tratos existentes em toda região do país. E como convivo diariamente com grupo de idosos no meu local de trabalho, é interessante abordar infelizmente a experiência de idosos violentados pelos seus familiares ou conhecidos. Ressaltando, a extrema importância de saber reconhecer uma simples falar, comportamento e gestos do idoso, e identificar alguns sinais de que foi vítima de qualquer violação de direitos, ou violência, seja ela de qualquer tipo. 
Enquanto aluna pôde observar a necessidade que os/as assistentes sociais, ou até mesmo os outros profissionais da rede de serviços diante deste caso. Pois esses profissionais são capacitados para enfrentar essas vulnerabilidades da pessoa idosa, para intervir com todos os instrumentos técnico-operativo, teórico-metodológico, ético-político, para resolver as medidas necessárias para prevenção da violação de direitos dos idosos. 
Porém, conseguir desenvolver a identificação de quando uma pessoa idosa está sendo submetida a situações de violência, maus tratos, e/ou negligência é importante ressaltar que a área da saúde tem a responsabilidade de prevenção da violência e o agravamento da situação. O papel do Assistente Social neste ponto é de grande importância na atenção básica no atendimento à pessoa idosa como:
· Acolher o idoso e sua família;
· Caracterizar a população idosa atendida;
· Socializar informações em relação ao acesso a serviços;
· Investigar suspeitas de violações de direitos;
· Realizar denúncias;
Portanto, diante da temática que foi apresentada, pelo aumento de idosos vítimas de maus tratos no nosso país. Essa realidade sobre o assunto, para que através dessa pesquisa possa auxiliar esses idosos que sofrem com toda essa vulnerabilidade e crueldade humana.
O profissional deve estar sempre em processo de capacitação, aprendizado para que possa atender as várias manifestações da questão social que cercam a população, garantindo que esses tenham acesso aos serviços prestado. 
Onde o desafio da profissão é criar alternativas e possibilidades para atuação no cenário atual e formular propostas para enfrentar as expressões da questão social. 
Dessa forma, a responsabilidade do Estado é garantir a toda população acesso universal e integral a saúde e, para tanto, temos Lei 8080/90, que dispõe sobre o Sistema Único de Saúde – SUS, que integra um conjunto de normativas para assegurar a população, promoção, proteção e recuperação da saúde e a organização e o funcionamento dos serviços de saúde e todo território nacional. Espero que com essa pesquisa possa ter contribuído para a atuação do/a assistentes sociais e os outros profissionais, no atendimento de idosos violentados.
Assim levanto em questionamento aos profissionais da saúde: Quais as medidas imediatas serão necessárias para atender ou prevenir, identificar sinais de violência contra a pessoa idosa?
Foi utilizado como metodologia de referência com a LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. Que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Onde consiste dentro da lei os Direitos Fundamentais da pessoa idosa que são:
· Vida: Artigo 9º – É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.
· Liberdade, Respeito e Dignidade: Artigo 10 – É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
· Alimentos; Artigo 14 - Se o idoso ou seus familiaresnão possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.
· Educação, Cultura, Esportes e Lazer: Artigo 20– O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.
· Profissionalização, e Trabalho; Artigo 26 – O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.
· Previdência Social; Artigo 29 – Os benefícios de aposentadoria e pensão do Regime Geral da Previdência Social observarão, na sua concessão, critérios de cálculo que preservem o valor real dos salários sobre os quais incidiram contribuição, nos termos da legislação vigente.
· Assistência Social; Artigo 33 – A assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes.
· Habilitação; Artigo 37 – O idoso tem direito à moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada.
· Transporte; Artigo 39 – Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.
· Saúde; Artigo 15 – É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
Por isso, o Estatuto baseou nas responsabilidades da atuação de todos os profissionais competentes para assegurar os direitos dos idosos. Desenvolvendo conhecimento no âmbito do envelhecimento, crescendo o ponto de vista sobre os direitos da terceira idade e evoluindo os meios de justiça e medidas que punição para os agressores que praticam a violação contra a pessoa idosa. Diante dessa referencia legal, atos de negligencia, discriminação, violência de diversos tipos, crueldade e opressão contra o idoso foram criminalizados. 
Portanto, nem todos os direitos previstos são assegurados com empenho, pois a velhice da sociedade brasileira e a maior resistência das pessoas idosas sendo um desafio que são desenvolvidos na participação social como instrumento de avanço definido, para que tudo que está prescrito no Estatuto que em a responsabilidade de cumprir com todos os direitos fundamentais dos idosos. 
O objetivo deste presente trabalho é reforçar a competência dos profissionais de Serviço Social em conjunto com os profissionais da saúde para que interveem na prevenção dos tipos de violência contra o idoso, e promovendo seguridade social para que possa ter um envelhecimento digno, assim como é descrito no Estatuto, e assim eles possam ter o direito de participação compartilhando suas experiências de vida, e sentimentos diante da sociedade. 
Propondo que os objetivos específicos dessa temática é construir formas alternativas de estratégias quando identificado sinais de violência contra à pessoa idosa. Especificando como são criadas as formas de prevenção a todos os tipos de violação de direito dos idosos, 
Por isso, compreender como os profissionais identificam a atenção do SUS diante da problemática. 
As metas a serem atingidas para o presente trabalho são: 
· Desvendar ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CNSS) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) a divulgação de prevenção de acidentes e violências voltadas para a pessoa idosa, no âmbito federal, estadual e municipal;
· Incentivar os Núcleos de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde, em todos os estados da federação, a implantarem a “Ficha de Notificação/Investigação Individual de Violência Doméstica, Sexual e Outras Violências” nas unidades notificadoras de violência contra a pessoa idosa;
· “Realizar fóruns em todas as unidades da federação sobre temas relacionados ao “Envelhecimento Saudável e Família”, “Promoção da Saúde” e Qualidade de Vida dos Idosos e Idosas”;
CAPÍTULO I – VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA: TIPOS DE VIOLÊNCIA E SEUS AGRESSORES
Deste capítulo será apresentado o abandono, a negligência e os maus tratos que os idosos sofrem na maioria das vezes por parte de seus familiares ou cuidadores, de modo que eles se sintam alvo dessas violências e não havendo capacidade de denunciar o seu agressor. Porém, neste primeiro capítulo, será feita uma análise de violência física e psicológica, da depressão, da falta de proteção familiar e as causas de violência à pessoa idosa. 
1.1 Sobre a Violência 
O conceito de violência pode ser visto de várias modalidades, pode ser determinada como ato violento, e uso intenciona de força física ou do poder, causando constrangimento de diversas formas. 
A palavra “violência” que vem do latim “violentia”, que se define como a “impetuosidade; a violação de direitos que são pertinentes a todos os cidadãos. Quando falamos em violação referimo-nos à falta de respeito, de limites para com o próximo nas mais variadas, nas diversas e infinitas situações. No agir de forma grosseira, ocorrendo conflitos em determinadas situações através da força psíquica, moral, física, e tendo ameaças ou ações que sejam concretas. 
No início da existência humana a violência foi praticamente estabelecida como formas de sobrevivência nas adversidades da sociedade. E para a sobrevivência o homem era submetido a diminuir alimentos da natureza para a colheita. Diante da obra “o que é violência” do autor Nilo Odalia onde afirma que é necessário reconhecer as condições básicas de sobrevivência do homem diante da provocação do universo onde se estima a prática da violência “desconhecida pelos outros animais”.
Assim, afirma a psicóloga Nilma Silva que a força era estabelecer para construir elementos acessíveis da manifestação originária para a autodefesa dos indivíduos. De modo, que a transmigração se fazia necessária devido a expansão global, e desenvolvendo os meios de conflitos. 
Arendt (2004) afirma que:
 
A violência é um instrumental que necessita de implementos, tais como revolução tecnológica, e se distingue do poder, que é mais ligado à capacidade de agir em conjunto, inerente a qualquer comunidade política. Violência e poder são termos opostos, pois é a desintegração do poder que a violência se apresenta. (ARENDT, 2004, P. 8-14). 
O filme 2001, é tomado como exemplo de como um dos primórdios elementos transformados em instrumentos pelos ancestrais humanos, o osso. E que em uma das cenas é ilustrado o macaco erguendo o osso, a partir de um efeito especial que se transforma em espaçonave, em representação da evolução dos objetos feitos pelo homem através da legitimação da violência. 
Na antiguidade clássica a violência eram formas de organizações que foram surgidas para mediar as relações de convívios e determinar os direitos e deveres da população em conjunto social. 
O uso prático do patrimônio greco-romano onde se justifica o sistema e diferenciação entre indivíduos, ou seja, institucionalizando a violência social. Portanto, as pessoas eram divididas por classes sociais de acordo com suas origens. De modo, que os indivíduos autênticos tinham que se dispor do aperfeiçoamento do corpo, e se fortalecer para defender a cidade diante do surgimento de uma guerra. E aos outros indivíduos que chamamos de minorias, eram proibidos a participação de qualquer manifestação do contexto política, e que seus deveres eram somente trabalhar para manter a economia e a manutenção da produtividade da classe dominante. 
Em Roma, a distinção dos grupos sociais relacionava a ordenação grega e a existência política era definida pela legislatura da violênciasocial. Essas leis foram criadas para constituir os elementos de asseguradores os privilegiados dos pequenos grupos e as maiorias marginalizados. 
Entretanto, esses privilegiados foram estabelecidos aos indivíduos verdadeiros e estes passaram a impor sua cidadania no sistema feudal. 
A violência está vigente na sociedade desde os tempos mais antigos e sua prática desenvolveu o aprimoramento de suas diversas faces. Porém, as desigualdades sociais são consequência do comportamento humano e a concretude de conflitos que são dirigidos das técnicas da alienação. 
No decorrer da Idade Média, a violência tornava-se com a finalidade de condenar e ultrapassar o sendo crítico entre os grupos sociais marginalizados. Este foi um dos períodos históricos mais violentos, onde a imposição das condenações era reconhecida como atração para representar o poder da estrutura social vigente. Somam-se a fome, a miséria e a falta de perspectiva e cria-se uma panela de pressão prestes a explodir.
Tradicionalmente, fé e religião eram conceitualizadas como suporte do homem para instrução de discórdias. De modo, que a Igreja Católica, instituição religiosa de influencia da história, que ampliou a função política em parceria com o Estado que contribuiu para evoluir sistematizações e afastamentos entre os indivíduos por meio de indulgências e castigos e praticantes das violações à ordem social. 
A modernização do homem se refere na independência e capacidade de compreender seu papel na sociedade. Diante da racionalidade humana como referência máxima do comportamento humano. Portanto, a evolução do comércio que estabeleci a necessidade do domínio das grandes nações mercantilistas para conquistar os novos territórios. 
Nesse cenário, essas nações passando a investir nauticamente em sistemas que asseguram suas posses. Onde a tecnologia dos transportes e da violência existiriam para defender seus interesses referente do contexto do capitalista de mercado. Por onde, são norteadas as marcas do sistema econômico e organização da sociedade. 
O conceito de violência da contemporaneidade como se refere na extensão do primeiro surgimento em 1939 na Segunda Guerra Mundial, de intensidade destruidora, diante do crescimento dos instrumentos, que esses conflitos representa um limite de capacidade humana para executar a destruição e o terror. De modo, em 1945 o mundo presenciou os ataques norte-americanos a Hiroshima e Nagasaki pode observar a ampla evolução humana para uma autodestruição. 
No período da Guerra Fria, o capitalismo e socialismo concorreram espaços de atuação e convicções, política e econômica. 
O caminho teórico da violência social demonstra que, na evolução do homem se desenvolve e representa de como viver em sociedades difíceis, a violência que se desfaz sua identidade legitima de autodefesa e é revertida em instrumento de organização coletiva. 
 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a violência é definida como “o uso intencional da força física ou poder contra si próprio, contra outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou tenha a possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. 
Por isso, a violência no Brasil é uma problematização que atinge direta ou indiretamente a população, de modo que o país tem índices acima da média universal quando se refere a crimes violentos, com patamar elevados a violência armada e homicídios. 
O tema violência quando se refere à idosos é um assunto que está se tornando cada vez mais frequente, requerendo uma atenção especificada para esse público e pelos cuidadores que tem uma chance maior de identificar a ocorrência, por eles estar mais próximos dos idosos. 
A violência contra a pessoa idosa pode ser definida como qualquer ação que causa danos físico, emocional ou financeiro ao idoso (a) cometido por pessoa que está numa posição de confiança, seja amigo, familiar, vizinho ou cuidador. Pode ocorrer na própria residência da pessoa idosa ou em instituições (asilos, clínicas, geriátrica, etc.) Muitas dessas violências não são percebidas pelos idosos no seu cotidiano, sendo naturalizadas e aceitas como parte da vida. (GROSSI; BARRILI; SOUZA, 2003, p. 23-4)
Portanto, essa violência um transtorno complexo constituído não apenas pelo ato em si, mas também pelo agravamento que é causado contra a saúde do idoso.
Em seguida, para os tipos de agressores. Segundo balanço anual da ouvidoria nacional de direitos humanos (2015), levantamento feito em 2014, caracteriza a negligência em evidência a respeito da violência contra a pessoa idosa, sendo a categoria importante para explicar as várias formas de menos prezo e de abandono. No entanto, em 2015, a maior parte da violência 39%, é por omissão de cuidados em geral, dos próprios familiares, ou seja, a negligência em evidência. Em seguida, estão registros de violência psicológica, 26,1%, abuso financeiro 20%, e violência física 13,8%.
Referentes às vítimas, em 2014, foram concretizados 8 casos, sendo que a maior parte das vítimas foram mulheres, dessa forma têm-se cerca de 70% mulheres e 30% homens. Já em 2015, foram 11 casos de violência, sendo 65% foram mulheres e 35% formam homens, ou seja, referente a 2014 e 2015 houve um aumento para os homens e uma queda para as mulheres (FRANCISCO, 2017, p. 46-47).
Esta pesquisa disserta sobre a violência contra a pessoa idosa, os tipos de violência e seus agressores, além de traçar o perfil dos idosos agredidos e seus agressores e alguns dados referentes a esse tipo de violência. A temática é de relevância aos conhecimentos da sociedade, clama-se para a conscientização de todos, no intuito da não violência e de maus tratos. Além disso, o desrespeito as políticas públicas fizeram-se necessário e pertinente esta pesquisa, para minimizar ou até mesmo sanar o ato de violência.
Por tanto, a pesquisa retrata uma realidade e suas ações condizem com a limitação perante os familiares e seus cuidadores, a sociedade, as instituições e os órgãos referentes às políticas sociais de atenção ao idoso.
Conclui-se que é de fundamental importância aprofundar essa temática, tendo em vista que breve o mundo terá mais idoso. Isso demanda mais atenção, que outras pesquisas intrínsecas a esta temática sejam estendidas a outros municípios, estados e no que couber. Que sejam despertadas por outros pesquisadores para averiguar o andamento e a gravidade das ações de violência sobre o idoso. No sentido de ampliar esta temática e desenvolver atitudes, para cada vez mais melhorar a qualidade de vida e o estado de segurança da pessoa idosa.
1.2 Violência Familiar 
A família deve ser um espaço seguro para a vida do idoso para suprir com suas fragilidades, necessitando do auxílio de um cuidador profissional, ou alguém da família para orientar e executar as atividades do dia-a-dia, que antes conseguiam realizar com eficácia e sem a total ajuda de familiares ou até mesmo de cuidador. 
Porém, existe a falta de preparo das famílias, do cuidador, ou vizinhos em lidar com as necessidades da velhice, e podem gerar expectativas frustrantes e muitas vezes desencadeiam atos agressivos gerando alguns tipos de violência, e com isso muitas famílias acabam abandonando os idosos, ou chega até praticar violações contra a pessoa idosa. 
Com relação a esse tipo de violência, Faleiros (2007, p.45) acrescenta:
Essa violência pode estar combinada com os tipos especificados na violência intrafamiliar e na violência sócio-política, podendo ser também enquadrada de acordo com as dimensões da violência familiar. 
Segundo Corteletti, Casara e Herédia (210), o espaço familiar é uma instituição que diariamente atendida de alguma maneira, o alisamento, ou seja, onde não há o acolhimento ao idoso ou até mesmo pela inexistência do familiar. E um relato através de depoimentos de idosos que possuem família expondo os sentimentos: 
Amputei a perna [...] fiquei morando um tempo com as duas filhas mais novas. Mas não deu mais. Então voltei para a colônia com a filha maisvelha. Lá eu era maltratada. Eles tinham nojo de mim. Então as outras duas filhas me trouxeram para cá (para a casa asilar), porque sozinho elas não podiam me deixar. (A.P.,69 anos). 
EU não sei bem como vim para cá. Quando vi estava aqui, estavam me fazendo sono [...]., fiquei aqui uns oito dias sem saber onde estava [...], ainda estou aqui. (D. V., 60 anos).
Não quero ir na casa de ninguém para não incomodar. Me dei conta que queria vir para o Lar quando comecei a ficar mais de idade. Eu não queria ir com nenhum deles (sobrinho, irmão) eu queria vir para cá, [...] para que tem essas casas de repouso? Para as pessoas que querem ter um lugar para ficar, para não incomodar (D.A., 73 anos), (CORTELETTI; CASARA; HERÉDIA, 2010, p.71):
A violência doméstica contextualizada no âmbito familiar através de parentes ou por cuidadores do idoso, porém, a violência social é reconhecida pelos atos de discriminações e preconceitos por parte da população ou instituições públicas ou privadas. 
Considerado que a família é a base estrutural da sociedade como está descrito no Art. 226 da Constituição Federal, salientando que existe violência social é porque já está identificado a violência intrafamiliar. Segundo Minayo (2005, p. 14) “a natureza das violências que a população idosa sofre coincide com a violência social que a sociedade brasileira vivencia e produz nas suas relações e introjeta na sua cultura”.
A violência doméstica o idoso é uma das principais vítimas de tais atos de violência no país, por serem alvo fáceis de manipular, os órgãos competentes de proteção a população idosa são responsáveis a assegurar o envelhecimento desse público. Pois, esses órgãos afirmam que a família é considerada um dos principais agressores de violência contra a pessoa idosa, onde o conforto do lar deveria ser de proteção, vínculos e bem estar dos idosos, mas que acaba sendo um ambiente de traumas, sofrimentos e até mesmo de frustação. 
Na realidade a compreensão sobre a violência contra a pessoa idosa contudo pertinente a todos os fundamentos como: questões sociais, econômicas, culturais e de saúde que consistem no âmbito familiar e social por não saberem como executar ou refletir sobre a fragilidade e outros aspectos quando se tratam de idoso. 
Quando o assunto é envelhecimento, pensamos em processo de transformação diária do organismo que se limita diminuindo processo de sobrevivência. Assim, a família busca o isolamento social manifestante descaso dos comportamentos e sensibilidades do idoso, e não sabendo agir diante dessa situação. 
1.3 Abandono da pessoa idosa
O primeiro aspecto de abandono contra a pessoa idosa se dá na ação de exclusão do cuidado; o segundo é a ausência de qualquer tipo de afeto; o terceiro é a procedência da ausência de empatia dos filhos para com pais idosos. Esses três pressupostos que desenvolve danos psicológicos em conjunto com sofrimento, angustia, desprezo, condições de sobrevivência desumanas e devastas. 
Na lei que prevê os direitos e deveres que a família e a sociedade tem que cumprir para a proteção da pessoa idosa. De modo, que a Constituição Federal determina que que ninguém deve ser abandonado no processo do envelhecimento. 
O art. 3º, parágrafo único, inciso V do Estatuto do idoso, traz a família como principal responsável quando se refere ao cuidado com os seus idosos. A família tem o dever de garantir a proteção e auxílio, tanto de caráter alimentar como no aspecto imaterial. Tal estatuto assegura também ao idoso a priorização do atendimento por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, pois a opção de encaminhar os genitores para um asilo deve ser feita de forma excepcional pelos que não possuam ou careçam de condições financeiras sem prejudicar sua própria sobrevivência.
Os crimes de abandono material e moral que podem ser praticados pelos descendentes da pessoa idosa encontram-se qualificados respectivamente nos artigos 244 e 247 do Código Penal: Dos Crimes contra a Família e Dos Crimes contra a Assistência Familiar, que consistem em “deixar, sem justa causa, de prover à subsistência do cônjuge, ou do filho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho ou de ascendente inválido ou valetudinário”. E prossegue o artigo na sua segunda parte: “Deixar sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo”. No art. 245 encontramos um crime que é ao mesmo tempo de abandono material e moral.
Os bens jurídicos tutelados no art. 244 do Código Penal são a estrutura e a organização familiar, particularmente sua preservação, referente ao amparo material devido por ascendentes, descendentes e cônjuges, reciprocamente. Especialmente ascendente inválido ou maior de 60 anos.
Em seguida considerando a definição das formas de violência, às quais se destacam frequentemente contra a pessoa Idosa:
A-Violência Física: atos violentos causando maus-tratos, empurrões, uso de força física de forma proposital, com a definição de ferir, gerar dor e sofrimento, deixando marcas evidentes no corpo. B-Violência Psicológica: definido como agressões verbais de baixo autoestima, gestos com a conclusão de aterrorizar, humilhar, proibir a liberdade de expressão, e isolamento da vida social. 
C-Violência Sexual: corresponde ao ato sexual ou jogo sexual de caráter homossexual ou hétero-relacional com pessoas idosas. Esses abusos tem como objetivo de excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de toques físicos, violência física ou ameaças. D-Abandono: violência praticada pelos familiares ou parentes que o despreza, negação de qualquer afetividade para com a pessoa idosa que necessita de cuidados especiais. E-Negligência: refere-se à negação de cuidados que os idosos necessitam para a sua sobrevivência, e que é de responsabilidade dos familiares e institucional. Essa negligência é uma das mais comum no país, se manifestando de formas que desencadeiam os outros abusos que geram lesões, traumas físicos emocionais e sociais, determina em situação de dependência e incapacidade. 
F-Violência Financeira ou econômica: refere-se na exploração impropria de não consentimento da pessoa idosa e recursos financeiros ou patrimoniais. 
 G-Autonegligência: consiste na negação dos cuidados a sua própria saúde 
H-Violência Medicamentosa: que é autonomia de familiares ou cuidadores dando doses de medicamentos errados prescritos pelo médico, aumentando ou diminuindo medicamento. J-Violência Emocional e Social: é uma violência de agressão verbal, onde consiste em difamação, calúnias e exposição de intimidade, recuso a fazer amizades. 
Por isso, podemos destacar as situações que o idoso se submete ou é submetido devem ser considerados momentos de riscos sociais. Tendo por alguns exemplos que: a violência física pode gerar lesões serias e até a morte, a psicológica que acarreta desprezo, isolamento, sofrimento mental e depressão de como as expressões: “você não faz nada”, “não deveria ter nem nascidos”. 
Por tanto, a pesquisa retrata uma realidade e suas ações condizem com a limitação perante os familiares e seus cuidadores, a sociedade, as instituições e os órgãos referentes às políticas sociais de atenção ao idoso.
1.4 Negligência em fornecer assistência básica que os idosos necessitam 
Conceitualizando a negligência como já explicitado acima, nada mais é do que a negação e omissão de executar atenção as fragilidades dos idosos que são praticados por entes queridos ou cuidadores, e até mesmo em instituições que deveriam prestar o necessário acolhimento para a proteção dessa população. De modo, que a negligencia não acontece somente com as pessoas idosas, como por exemplo no caso de recém-nascidos que precisam de sua mãe para a subsistência, e a mãe se negar a realizar os devidos cuidados como amamentação, e se recusar com consequência de levar o recém-nascido à morte, pois a negligencia se enquadra em forma de violência, e que várias pessoas dizem não as pratica. 
Porém, quando uma pessoa idosa é negligenciada, o agressor está com certeza cometendo um crime ou até mesmo violando deusdireitos de forma desumana, e a punição para esses agressores deveriam ser de muitos anos de detenção, evitando assim que o agressor volte a violentar o idoso. 
Por fim, identificamos que a negligencia se define de forma em que o contentamento das necessidades básicas do idoso bem como, alimentos, cuidados com a higiene, segurança, entre outros, não são correspondidos como deveriam ser. 
CAPÍTULO II – VIDA COTIDIANA INSTITUCIONAL DO IDOSO
Neste capítulo será apresentado a violência institucional, e que são violências praticadas por instituições que prestam serviços ao público idoso, com atitudes e descuido, que comete a falta de respeito, maus-tratos, falta de atenção, desprezo negligência, violando os direitos previsto na Constituição, desenvolvendo, assim, comportamentos que levam à discriminação em geral, em que o alvo é contra a pessoa idosa. 
2.1 Asilos e clínicas 
No Brasil temos instituições voltadas para o acolhimento dos idosos que delas precisam, e são denominadas de asilos, clínicas entre outros. Entretanto os relatos de negação, abandono e negligências na maioria das vezes são praticados por familiares de forma que se denomina por exemplo: “Lar dos Idosos”.
Portanto, essas instituições de longa permanência que podem ser determinadas por instituições de caridade, e estabelecidas por instituição privado ou público. Assim como define Bartholo (2003). O termo asilo é tradicionalmente empregado com sentido de abrigo e recolhimento, usualmente mantidos pelos poderes públicos ou por grupos religiosos. 
Em algumas instituições são realizadas fiscalização para monitorar os atendimentos por parte dos profissionais da área de saúde para com os idosos, e sua relação profissional em que muitas das vezes é descaso, assim ficando claro a falta de interesse que eles demostrando nesse âmbito. 
Pois a proteção que o Estado do Idoso oferta, diante do artigo abordando ao direito à saúde. 
Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos. 
Parágrafo Primeiro: A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: I – cadastramento da população idosa em base territorial; II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios; [...] 
Parágrafo Segundo: Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. 
Parágrafo Terceiro: É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade. 
Parágrafo Quarto: Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão atendimento especializado, nos termos da lei.
Diante dos cuidados e necessidades que a pessoa idosa apresenta na velhice, o papel das famílias é normalmente assumirem a responsabilidade, dentro da situação e os cuidados que requer a saúde do idoso. De forma que auxiliam no cotidiano da pessoa idosa, mas, constantemente os membros dessas famílias enfrentam diversas dificuldades nas tarefas do cuidado deles, de maneira desafiadora em que a sociedade está relacionada a fazer parte do atendimento a essas demandas. 
Conforme o agravo da situação onde requer a internação a pedido dos familiares que acabam desenvolvendo o estresse, esgotamento físico e psicológico também. A dificuldade de lidar com as demandas que a velhice necessita faz com que a instituição comece a fazer parte da vida do idoso. 
De forma que são consideradas especializada que a pessoa idosa vive em situações de vulnerabilidades extrema, algumas instituições básicas do idoso, e que oferta a moradia, alimentação e vestuário. Pois as despesas podem ser pagas pelo próprio idoso ou familiares, e que podem escolher nas várias instituições existentes. 
Conforme previsto no artigo 18 do Estatuto do Idoso:
Artigo 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de autoajuda.
Nos conceitos abordados, a violência caracteriza-se um ato antissocial humano, sem formas e sem limites, desumanos e muitas vezes impiedosas. Consequentemente no sentido de esmiuçar a respeito da temática, violência contra a pessoa idoso. Segundo Faleiros (2003) nesse sentido a violência contra a pessoa idosa pode assumir várias formas e ocorrer em diferentes situações, que é possível dimensiona-la em toda sua abrangência como por exemplo. 
· Violência institucional refere-se a um tipo de relação existente nas instituições e asilos de serviços, privados ou públicos como já dito no decorrer do conteúdo, nos quais se negam ou atrasa o acesso, não considerando a prioridade legal, não obtendo a devida importância ou alguma perda, infantiliza-se o idoso, hostiliza-se a pessoa idosa, não se ouve sua palavra e não se resposta sua autonomia. 
Segundo Martinez (2005, p. 96) ressalta sobre as clínicas: 
Nossas clínicas, empreendidas pela iniciativa privada e até mesmo as do Poder Público, nem sempre têm meios de oferecer habitabilidade condizente com a dignidade dos internados. Para não ter de investir e pensando em obter lucro imediato, reformam residências grandes e antigas, acomodando precariamente as pessoas. Por vezes, sem o conhecimento geriátrico ou gerontológico adequado e ausentes os permanentes cuidados médicos por especialistas. Geralmente, a instalação ocorre em ambientes coletivos, enfermarias e refeitório para todos, sem respeito à individualidade. Ambientes precários que não praticam as ditas recomendações da lei. Consoante mostra a mídia, em alguns casos maltratando os internados.
Portanto, as instituições no Brasil que abrigam os idosos, em sua maioria, são casas não adaptadas às suas necessidades, deixando de dar a eles uma boa qualidade de vida, pela falta de cuidados básicos como a falta de higiene e alimentação. Conforme alguns casos relatados para muitos idosos o fato de maior em um asilo independente de serviços públicos ou provados gera um por parte da família. Contudo, abrindo o seu papel que obtém direitos e deveres diante da população, onde a pessoa idosa apresenta uma atitude de submissão no âmbito de seus responsáveis, que fica claro que a relação que eles vivem deveriam ser totalmente diferentes, especialmente quando são vítimas de mais tratos, onde são violados de alimentação, higiene pessoas e de assistência médica especializada. 
Diante de todos esses fatos, é nítido ver no idoso o medo onde sua autonomia desprezada a ponto de não poder impor suas vontades. Analisando-se que essas instituições que acolhem as idosos são metas vezes fontes de tortura. 
Porém, o responsável ou os familiares por este idoso que requer mais cuidado ao escolher a instituição ou o asilo, para que assim possa avaliar a qualidade do atendimento da unidade, para que o idoso possa ter um acolhedor, e que possa respeitar sua autonomia, seus desejos. De forma que os familiares possam visitar sempre, para que o idoso se sinta amado e lembrado por seus familiares onde viveu a maior parte de sua vida. 
2.2 Disque denúncia ao idoso
O sistema do disque denúncia foi criado para registrar ocorrências e situações que estão irregulares, como abusos e violência contra os idosos. A Secretario Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idoso (SNDPI), prevê a violência contra a pessoa idosa vai muito além dos maus-tratos. Ela inclui também a violência do abandono, a violência financeira e a não inclusão na sociedade.
Considerando que é preciso fazer cumprir o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03), que também prevê que a legislação tem o objetivo de regular os direitos asseguradasàs pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Portanto, este sistema que interveem em diversos estados brasileiros, onde o objetivo é a proteção e a orientação para o idoso quanto seus familiares. 
O disque denúncia central de atendimento especializado para o idoso, e que dispõe profissionais qualificados para atuar diante das diversas situações de violência que a pessoa idosa enfrenta, submetendo as medidas que são cabíveis para que o caso possa ser resolvido da melhor medidas possível, assegurando a proteção do idoso. 
O Estatuto do Idoso regulamento assegurar direitos às pessoas maiores de 60 (sessenta) anos: 
 Art. 2º. O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. 
Art. 3º. É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
Portanto, quando é comprovado pela ocorrência da denúncia que o idoso foi ou está sendo vítima de violência ou abuso, o caso acionado a Polícia Civil, que toma as medidas cabíveis como um boletim de ocorrência a partir do qual as autoridades competentes iniciam uma investigação para analisar a realidade dos fatos, após todas as intervenções cumpridas, é respectivamente encaminhado a denúncia ao inquerido do Ministério Público.
Art. 74. Compete ao Ministério Público: 
I – Instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais homogêneos do idoso;
II – Promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que 82 justifiquem a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos em condições de risco; 
[...]
Diante de toda situação o medo que os idosos tem de expressa o ato de violência cometido pelo seu agressor é imenso as ameaças que a pessoa idosa enfrenta em denúncia o agressor trás um sofrimento profundo. Quanto a uso a Lei é falha, no ato da denúncia contra o agressor, o idoso não tem nenhum respaldo da justiça que assegura a proteção desse idoso, e que não é de imediato a retira-la da área de risco assim, tendo que convive com a pessoa que seja um familiar ou em cuidador que o agrediu.
Garante o Estatuto do Idoso: 
Art. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: 
I – Por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou entidade de atendimento; III – em razão de sua condição pessoal. 
Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. 
Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: 
I – Encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade; 
[...]
Reforçando a necessidade de que a agressão psicológica gera a antecipação da violência física, entretanto os conflitos famílias já estão formados na mente do idoso, e está agressão é uma consequência desenvolvidas pelos conflitos psicológicos. 
Teria de ser considerável a punição ao agressor pelas violências cometidas para com as pessoas idosas, mas, dificilmente se encontra um agressor na prisão, e que a lei o beneficio com punições leves e sem nenhuma consequência do ato cometido. 
Entende-se que a denúncia está muito longe de trazer proteção e a estabilidade familiar de que as vítimas de violência necessitam. Pois, isto tem que ser revisto, sendo de responsabilidade do Estado garantir a proteção ao idoso conforme expresso em Lei. 
2.3 Atendimento domiciliar ao idoso
O trabalho dos profissionais que atendem os idosos que tem uma dificuldade de se locomover até os serviços de saúde, tem como atendimento especializado e que oferta a prevenção e promoção e, saúde, para a pessoa idosa como por exemplo:
· Cuidado em domicílio; o aumento da expectativa de cuidados aos idosos, está cada dia mais progressivo de que forma expressiva na sociedade. Esta mudança será ainda mais significativa em 2060, quando aproximadamente 1/3 da população brasileira será de pessoas idosas. 
De acordo com os dados que apontam que em 2060, o percentual da população de 656 anos ou mais chegará à 25,5% (58,2 milhões de idosos). No Brasil as normas de funcionamentos de serviços de atenção ao idoso, Assistência Domiciliares ou Atendimento Domiciliário é aquele prestado à pessoa idosa com nível de dependência, da seguinte forma: 
1. O aumento do direito e da autonomia do idoso para que este possa permanecer vivendo em seu conforto do lar, pelo maior tempo possível;
2. Prevenindo situações de carências que desenvolve o risco de perder sua independência;
3. Desenvolver e motivar hábitos saudáveis, como, por exemplo: os relacionados à higiene, à alimentação, prevenção de quedas ou acidentes domésticos;
4. Acompanhar o idoso com a anormalidade psíquica e suas sequelas, não adquirindo, portanto, caráter emergencial; 
A Política Nacional do Idoso:
· Os Idosos são cidadãos usuários dos serviços sociais, de saúde, de proteção e que precisam ter os seus direitos garantidos.
· No Brasil, esses direitos são regulamentados pela Política Nacional do Idoso, bem como, o Estatuto do Idoso, sancionados em 1994 e em 2003, respectivamente. 
· Na data de 4 de janeiro de 1994, foi criada a lei de nº 8.842, nomeada de Política Nacional do Idoso, e foi regulamentada em 3 de julho de 1996 pelo decreto nº 1.948.
A Proteção de saúde ao Idoso:
2
· 
· A visita domiciliar é uma forma de Assistência Domiciliar à saúde do idoso ou da família, que dá suporte para a execução dos demais conceitos desse modelo assistência. (Assistência Domiciliar);
· O atendimento domiciliar representa uma estratégia de atenção à saúde, que compreende mais do o fornecimento de um tratamento padrão, assegurando os idosos em suas necessidades em seu próprio ambiente em que reside. (Atendimento Domiciliar);
Considerando as explicações anteriores que o atendimento domiciliar é um serviço ofertado para os idosos que vive sozinhos, ou que tem a dificuldade de locomoção e ir até um serviço público de saúde, devido a sua dependência emocional ou até mesmo física, e tem o intuito de garantir assistência a este idoso com necessidades físicas que lhe trazem um enorme desconforto a fim de permitir uma melhoria em sua saúde, aprimorando a sua qualidade de vida.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA. Disponível em: http://bvs.saude.gov.br/ultimas-noticias/3209-15-6-dia-mundial-de-conscientizacao-da-violencia-contra-a-pessoa-idosa-2#:~:text=A%20viol%C3%AAncia%20contra%20o%20idoso,sofrimento%20a%20uma%20pessoa%20idosa%E2%80%9D. Acesso em: 12 out. 2020
OAB SANTO ANASTÁCIO. Violência Doméstica Contra o Idoso. Disponível em: https://www.oabsp.org.br/subs/santoanastacio/institucional/artigos-publicados-no-jornal-noticias-paulistas/violencia-domestica-contra-idoso. Acesso em: 15 dez. 2020.

Mais conteúdos dessa disciplina