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AULA Radiologia Odontológica

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AULA DE HOJE:
§ Radiologia Odontológica:
- Descoberta do Raio X
- Tipos de Radiação
- Segurança contra Radiação
- Proteção Radiológica
- Radiologia Digital
- Filmes Radiográficos
- Processamento Radiográfico
- Técnicas Radiográficas Intra-bucais
Profa Dra Indiara Welter Henn
indihenn@hotmail.com
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA NAEOProfa Indiara W. Henn
DESCOBERTA DO RAIO X
TIPOS DE RADIAÇÃO
o Radiação primária: é constituída por raios X que vêm do alvo do tubo de raios X. A radiação
primária muitas vezes é denominada feixe útil ou feixe primário.
o Radiação secundária: refere-se à radiação X que é gerada quando o feixe primário interage com a
matéria.
o Radiação dispersa é uma forma de radiação secundária que ocorre quando um feixe de raios X é
desviado do seu trajeto por meio da interação com a matéria. A radiação dispersa é desviada em todas
as direções pelos tecidos dos pacientes e propaga-se para todas as partes do seu corpo e para todas as
áreas da sala operatória odontológica. A radiação dispersa é perigosa tanto para o paciente como para
o operador.
CARACTERÍSTICAS RADIOLÚCIDAS E RADIOPACAS
As estruturas que a radiação pode atravessar
facilmente aparecem radiolúcidas (escuras) em uma
imagem.
Ex: espaços aéreos, tecidos moles, abscessos, lesões de cárie e
polpa dentária aparecem como imagens radiolúcidas.
As estruturas que a radiação não atravessa
facilmente aparecem radiopacas (claras ou cinza-claro)
em uma imagem.
Ex: Restaurações metálicas, esmalte dentário e áreas ósseas
densas são exemplos de imagens radiopacas.
SEGURANÇA CONTRA RADIAÇÃO
Estamos expostos à radiação todos os dias de nossas vidas. A radiação de fundo é proveniente de fontes
naturais, como materiais radioativos no solo e radiação cósmica do espaço.
A exposição a partir de fontes médicas ou odontológicas é um risco de radiação adicional.
Quando as radiografias odontológicas são prescritas e adequadamente realizadas, o benefício de
detecção da doença supera em muito o risco de danos biológicos associados à exposição de pequenas doses
de radiação.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
- Aparelho funcionando corretamente
- Avental de Chumbo
- Protetor de Tireóide
O avental de chumbo deverá cobrir o paciente a partir do pescoço e se
estender sobre a região do colo a fim de proteger os tecidos reprodutores e os
tecidos formadores de sangue contra a radiação dispersa.
O protetor de tireoide é uma proteção de chumbo flexível que é
colocado de maneira segura ao redor do pescoço do paciente a fim de
proteger a glândula tireoide de radiação dispersa. O protetor pode ser um
colar separado ou parte do avental de chumbo. O chumbo protege a glândula
tireoide altamente sensível à radiação dispersa. A baixa taxa de exposição aos
raios X odontológicos não tem demonstrado causar doenças da tireoide, mas
o uso de protetores minimiza ainda mais a exposição do paciente à radiação
X.
Os aventais de chumbo e os protetores de tireoide não devem ser
dobrados quando armazenados. O ato de dobrá-los eventualmente danifica o
chumbo e permite a dispersão da radiação. Em vez disso, o avental de
chumbo e o protetor de tireoide devem ser pendurados ou colocados sobre
uma barra arredondada.
GRAVIDEZ E RADIAÇÃO ODONTOLÓGICA
O manual Diretrizes para Prescrição de Radiografias Odontológicas, emitido pela American
Dental Association (ADA) e pela Food and Drug Administration (FDA), afirma que os
procedimentos radiográficos odontológicos “não precisam ser alterados por causa da gravidez”.
Quando um avental de chumbo é utilizado durante os procedimentos de tomadas radiografias
odontológicas, a quantidade de radiação recebida na região pélvica é quase zero. O embrião ou o
feto não recebem exposição detectável com a utilização de um avental de chumbo.
Embora as evidências científicas indiquem que os procedimentos radiográficos odontológicos
podem ser realizados durante a gravidez, muitos dentistas e pacientes grávidas preferem adiar esses
procedimentos radiográficos por causa da preocupação da paciente.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Barreira de Chumbo (Biombo)
- Biombo revestido de chumbo
- 2m de altura
- Fixo ou móvel
- Com vidro para visualização
Posições de segurança
- Não ficar a menos de 2m de distância
- Nunca permanecer na direção do feixe/nem atrás
- Nunca segurar o filme na boca do paciente
- Não segurar cabeça do paciente (radiação
secundária)
RADIOLOGIA DIGITAL
A radiografia digital é utilizada em odontologia desde 1987 e
melhorou muito desde essa época. Quando a radiografia digital é
discutida, usa-se o termo imagens digitais em vez de radiografias,
raios X ou filmes.
As imagens digitais não são radiografias, mas sinais eletrônicos que
são capturados por sensores e exibidas em um monitor de computador
quase que instantaneamente.
Apesar de sistemas de imagens digitais serem de alta tecnologia, uma máquina convencional de raios X ainda é
necessária para expor a imagem e a posição do receptor de imagem (sensor ou placa de armazenamento de fósforo
[PSP]) na boca é idêntica ao posicionamento com o filme. 
IMAGEM DIGITAL DIRETA
Na imagem direta, um sensor de estado sólido é o receptor de imagem. Ele contém um chip de silício
sensível aos raios X com um circuito eletrônico incorporado no silício.
IMAGEM DIGITAL INDIRETA
Nos sistemas de imagem de placas de armazenamento de
fósforo (PSP), o receptor de imagem é uma placa fina e flexível,
do tamanho de um filme de raios X convencional, que foi revestida
com cristais de fósforo. A camada de fósforo é capaz de armazenar
a energia dos fótons dos raios X por algum tempo.
Um escâner é necessário para “ler” a informação armazenada
na placa, usando um feixe de laser para libertar a energia a partir
da placa e convertê-la em uma imagem digital.
Depois as placas são digitalizadas, expostas à luz brilhante que
apaga toda a energia restante, e então estão prontas para serem
usadas novamente.
PROGRAMA DE SOFTWARE 
PARA IMAGEM DIGITAL
• Contraste
• Brilho
• Tamanho da imagem (zoom)
• Nitidez
• Inversão (branco para preto e preto para branco)
• Alteração pseudocolorida
FILMES RADIOGRÁFICOS
O filme intraoral consiste em um filme de base
de acetato semi-flexível que é revestido em ambos os
lados com uma emulsão de brometo de prata, haleto
de prata e iodeto de prata, que é sensível à radiação.
Partes da Película de RX:
DESCARTE DO CHUMBO!!!!!
- A folha de chumbo da embalagem da radiografia é
considerada um resíduo perigoso e não deve ser
descartada no lixo regular.
- Deve ser descartada em lixo químico, com correta
destinação e tratamento.
TAMANHO DOS FILMES
• Tamanho infantil (no 0): crianças menores de 3
anos
• Limite anterior (no 1): visão anterior em adultos
e crianças
• Tamanho adulto (no 2)
• Bitewing pré-formada (no 3): pouco usada
• Oclusal (no 4)
Tamanhos: 1, 2 e 4 
PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
Processamento é uma série de passos que altera a imagem latente exposta no filme de
uma radiografia, produzindo uma imagem visível nele.
O processamento adequado é tão importante quanto a técnica de exposição é na
produção de radiografias com qualidade de diagnóstico.
Radiografias que não são diagnósticas por causa da técnica de processamento
inadequada devem ser repetidas, resultando em exposição desnecessária do paciente a uma
radiação adicional.
PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
CÂMARA ESCURA:
É o local onde se realiza o processamento de uma radiografia. Ela deve ser ausente da entrada 
de luz para não velar o filme.
Existem três tipos:
Portátil;
Quarto;
Labirinto.
Câmara Escura - Portátil
PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
Câmara escura tipo “quarto”:
Sala a prova de luz
Escura
Com porta e pode ter uma lâmpada vermelha levemente acessa
Pode conter uma câmara escura portátil ou tanques contendo revelador, fixador e água
*Labirinto não tem porta e sim um corredor que corta a entrada de luz
PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
GRAMPOS E COLGADURAS:
Seguram as películas radiográficas
Limpos frequentemente (evita contaminaçãodas soluções com revelador seco
nesses grampos)
TÉCNICAS DE REVELAÇÃO
VISUAL
• Mais utilizada
• Coloca o filme no revelador e vai
olhando até observar a imagem
Vantagem: tem como controlar a revelação
Desvantagens: falta de padronização dos
resultados; depende da acuidade visual do
técnico
TEMPO / TEMPERATURA
Vantagens: Apresenta melhores
resultados e padroniza a densidade das
radiografias
Desvantagens: Necessita de relógio-
alarme e de termômetros de imersão
Tempo/Temperatura
A revelação é a primeira etapa do processamento de filmes. Uma solução química chamada revelador é usada. A
finalidade do revelador é reduzir quimicamente os cristais de haletos de prata expostos em prata metálica negra. A
solução reveladora amolece a emulsão durante este processo.
1. A lavagem do filme é necessária para remover o revelador do filme; então o processo de revelação cessa.
2. A fixação utiliza uma solução ácida para remover os cristais de haleto de prata que não foram expostos da
emulsão do filme. O fixador também endurece a emulsão do filme durante esse processo.
3. Filmes que não são adequadamente fixados perderão
a imagem e se tornarão castanho em curto espaço de tempo. Deixando os filmes no fixador por um longo período (tal
como durante um fim de semana), a imagem pode ser removida do filme.
4. A lavagem segue à fixação. Um banho de água é usado para lavar o filme.
5. A secagem do filme é a etapa final do processamento do filme.
SOLUÇÕES
1) Solução reveladora
Revelador alterado:
Cor marrom escura;
Prazo de validade vencido;
Estão em frascos tampados inadequadamente;
Sofreram exaustão (pelo uso);
Não devem ser utilizados: não irão revelar 
adequadamente o filme.
SOLUÇÕES
2) Solução interruptora
Apenas água:
Sobrecarrega o fixador, pois este terá que 
atuar ao mesmo tempo como interruptor e 
fixador, reduzindo assim a sua vida útil: 
branco leitoso
SOLUÇÕES
3) Solução fixadora
Fixador alterado:
Prazo de validade vencido;
Estão em frascos tampados 
inadequadamente;
Sofreram exaustão (pelo uso);
Exaustão: branco-leitosa.
SOLUÇÕES
4) Lavagem final 
Remove do filme os componentes 
químicos do fixador.
Neutralizar a acidez do fixador 
Lavagem prolongada em água 
corrente
Solução de 0.5 % de Bicarbonato de 
Sódio (1 colher de chá p/ ½ litro de 
água filtrada): melhor que a água 
corrente apenas
MONTAGEM E ARQUIVAMENTO DAS PELÍCULAS RADIOGRÁFICAS
Cartelas:
• Impede a repetição desnecessária das radiografias
• Facilita comparações futuras
• Procedimento exigido por lei: dentista – solicitado pela justiça para 
reconhecimento de cadáveres
IMPORTÂNCIA DO ARQUIVAMENTO:
REVELADOR: cerca de 1 MINUTO
INTERRUPTORA: cerca de 15 SEGUNDOS
FIXADOR: cerca de 10 MINUTOS
LAVAGEM FINAL: cerca de 20 MINUTOS
VÍDEO: PASSO A PASSO - PROCESSAMENTO 
ERROS DE PROCESSAMENTO
• Erros de tempo e temperatura
• Erros de contaminação química
• Erros na manipulação dos filmes
• Erros de iluminação
REPE
TIÇÃ
O DE
SNEC
ESSÁ
RIA!!
!
A: Super-Revelação
B: Respingo de revelador
C: Filme arranhado
D: Mancha de água
E: Solução muito baixa
F: Marcas dos rolos
G: Impressões digitais
H: Filmes superpostos
I: Sub-revelação
J: Reticulação
K: Manchas do fixador
L: Corte na revelação
M: Erros de números
N: Corte na fixação
O: Bolhas de ar
P: Impressão digital preta
Q: Eletricidade estática
R: Exposição a luz
S: Filme embaçado
Erro na lavagem final: Super-revelação: Sub-revelação:
Riscos:
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS 
INTRA-BUCAIS
De forma intra-bucal podemos 
executar 3 tipos de radiografias: 
Periapicais
Interproximais ou bitewing
Oclusal
Intra-bucais
(Periapical, Interproximal, Oclusal)
Extra-bucais
(Panorâmica, Carpal, Tele)
EXAMES RADIOGRÁFICOS 
INTRABUCAIS
• Periapicais e bite wing
• Devem ser utilizados como exame 
complementar, nunca de eleição para 
diagnóstico de cárie
• Não consegue determinar atividade da 
lesão nem tamanho exato da cavidade
• Mancha branca não é visualizada
TÉCNICA PERIAPICAL
Utilizando-se o filme convencional, sensores digitais ou PAFs (placas de fósforo), duas técnicas básicas
podem ser praticadas para se obter radiografias periapicais: a técnica do paralelismo e a técnica da bissetriz
(bissetriz do ângulo).
A Academia Americana de Radiologia Oral e Maxilofacial e a Associação Americana de Escolas de
Odontologia recomendam a utilização da técnica do paralelismo, pois ela fornece a imagem mais precisa com
a menor quantidade de exposição à radiação para o paciente. Em algumas situações, no entanto, como uma
boca pequena, um palato raso ou a presença de tórus, o operador pode necessitar utilizar a técnica da bissetriz.
TÉCNICA DO PARALELISMO
A técnica do paralelismo é também conhecida como técnica do cone longo. Para usar a técnica do paralelismo
competentemente, você necessita entender as cinco regras básicas.
Cinco Regras Básicas:
1. Colocação do receptor de imagem. O receptor de imagem deve ser colocado na boca de forma que possa cobrir os dentes
corretos a serem examinados.
2. Posição do receptor de imagem. O receptor de imagem deve ser posicionado paralelamente ao longo eixo do dente. O
receptor de imagem, em um posicionador (instrumento de posicionamento) apropriado, deve ser colocado afastado dos
dentes e em direção ao meio da boca.
3. Angulação vertical. O raio central do feixe de raios X necessita estar direcionado perpendicularmente (em um ângulo reto)
ao receptor de imagem e ao longo eixo do dente.
4. Angulação horizontal. O raio central do feixe de raios X deve estar direcionado através das áreas de contato entre os dentes.
5. Raio central. O feixe de raios X deve estar centralizado no receptor de imagem para assegurar que todas as áreas do receptor
fiquem expostas. A falha na centralização do feixe de raios X resulta em uma imagem parcial ou cortada pelo cone.
Periapical
(paralelismo modificada 
com uso de posicionadores)
Posicionadores
POSICIONAMENTO DO FILME
- Dentes Anteriores: filme na vertical, Regiões: Incisivos Centrais Superiores, Incisivo Lateral Superior +
Canino Superior, Incisivos Inferiores (centrais e laterais)
- Dentes Posteriores: filme na horizontal, Regiões: Pré-molares Superior, Molares Superiores, Pré-molares
Inferiores e Molares Inferiores
Vídeo: Técnica do Paralelismo (Posicionadores)
TÉCNICA DA BISSETRIZ
Outro método para exposição de radiografias periapicais é a técnica da bissetriz, também conhecida como ângulo bissetriz,
bissetriz do ângulo ou técnica do cone curto.
Embora a técnica da bissetriz tenha sido inicialmente utilizada com um cone curto, ela pode ser utilizada com um
posicionador curto ou longo e com qualquer tipo de receptor de imagem.
A Academia Americana de Radiologia Oral e Maxilofacial recomenda a técnica do paralelismo para as radiografias
periapicais. Portanto, a técnica da bissetriz deve ser utilizada somente como um método alternativo em circunstâncias especiais,
ou seja, quando não for possível utilizar-se a técnica do paralelismo. Estas circunstâncias especiais são pacientes com bocas
muito pequenas, e crianças e pacientes com abóbadas palatinas baixas ou planas.
A técnica da bissetriz do ângulo é baseada no princípio geométrico de dividir-se igualmente um triângulo. Em contraste
com a técnica do paralelismo, na qual você move o receptor de imagem de forma a afastá-lo dos dentes para fazer com que o
filme e os dentes fiquem paralelos, na técnica da bissetriz coloca-se o filme diretamente contra os dentes a serem radiografados.
Portanto, o filme e os dentes não ficam paralelos, mas, sim, em um ângulo.
Com a técnica da bissetriz, o ângulo formado pelo longo eixo dos dentes e pelo receptor de imagem é seccionado em duas
partes iguais e o feixe de raios X é direcionado perpendicularmente à linha de bissetriz.
A maior desvantagem desta técnica é que a imagem é dimensionalmente distorcida.
BISSETRIZ
Vídeo: Técnica da Bissetriz
ANGULAÇÕES
Angulação Horizontal Correta: Com a corretaangulação
horizontal, o raio central é direcionado perpendicularmente a
curvatura do arco e através das áreas de contato dos dentes.
Angulação Horizontal Incorreta: Uma angulação horizontal
incorreta resulta em áreas de contato sobrepostas (não lado a
lado). Um filme com áreas de contato sobrepostas não pode ser
utilizado para examinar áreas interproximais dos dentes.
ANGULAÇÕES
Angulação Vertical Correta: Uma correta angulação vertical resulta em uma imagem radiográfica
que tem o mesmo comprimento do dente.
Angulação Vertical Incorreta: Uma angulação vertical incorreta resulta em uma imagem radiográfica
que não tem o mesmo comprimento do dente que está sendo radiografado. A imagem aparece mais
longa ou mais curta. Imagens alongadas ou encurtadas não servem para diagnóstico.
Imagens Encurtadas: Em uma imagem encurtada, o dente aparece muito pequeno. O encurtamento da
imagem resulta de uma angulação vertical excessiva.
Imagens Alongadas: Em imagens alongadas, os dentes aparentam ser muito longos. Esse alongamento
da imagem é causado pela angulação vertical insuficiente (não expressiva) ou que é muito reta.
TÉCNICA INTERPROXIMAL
Uma vista interproximal mostra as coroas e as áreas interproximais dos dentes maxilares e
mandibulares, e as áreas de crista óssea, em uma única imagem.
As vistas interproximais são utilizadas para detecção de lesões de cárie interproximais (cárie
dentária) e são particularmente úteis para detectar lesões de cárie precoce que não estejam clinicamente
evidentes. As vistas interproximais também são úteis para o exame do nível da crista óssea entre os
dentes.
Os princípios básicos da técnica interproximal são os seguintes:
• O receptor de imagem é colocado na boca de forma paralela às coroas dos dentes tanto superiores
quanto inferiores.
• O receptor de imagem é estabilizado quando o paciente morde a aba do filme ou a aba do
posicionador.
• O raio central do feixe de raios X é direcionado através dos contatos dos dentes utilizando +10 graus
de angulação vertical.
Interproximal
Vídeo: Técnica interproximal com posicionador
Vídeo: Técnica interproximal com aleta de mordida
TÉCNICA OCLUSAL
A técnica oclusal é utilizada para examinar áreas grandes da maxila e da mandíbula. A técnica oclusal
é assim chamada porque o paciente morde ou oclui o filme inteiro.
Em adultos, o filme intraoral de tamanho n° 4 é utilizado, e filmes de tamanho n° 2 são utilizados em
crianças. A técnica oclusal é utilizada quando uma grande área da maxila ou da mandíbula necessita ser
radiografada.
As radiografias oclusais podem ser utilizadas com os seguintes objetivos:
• Localizar raízes retidas de dentes extraídos.
• Localizar dentes supranumerários (extras), não erupcionados ou impactados.
• Localizar cálculos salivares no ducto da glândula submandibular.
• Localizar fraturas da maxila e da mandíbula.
• Examinar a área da fenda palatina.
• Medir mudanças do tamanho ou da forma da maxila e da mandíbula.
OBRIGADA!!
NAEO
Profa Indiara W. Henn
indihenn@hotmail.com

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