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Aula 08 - Física Radiológica -Estudo dos Contrastes Radiológicos

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Meios de contraste 
 
Os meios de contraste são substancias utilizadas para permitir que duas 
estruturas semelhantes quanto a absorção da radiação (órgão e tecidos) 
apresentem contraste por absorção diferenciadas. Estas substancias 
apresentam afinidade química e podem ser absorvidas temporariamente 
no órgão ou tecido de interesse. Os elementos mais utilizados como meios 
de contraste são: iodo e bário. 
Contraste entre tecidos 
Tendo em vista que o corpo humano é constituído de estruturas de diferentes 
espessuras e densidades e ainda de diferentes matérias devemos considerar 
tudo isso quando vamos realizar uma radiografia diagnóstica. Essas matérias 
possuem graus de absorção de raios X variáveis, por exemplo, o osso animal é 
mais absorvente que um tecido macio qualquer principalmente pelas diferenças 
de número atômico de suas substâncias constituintes. Como fator diferenciador a 
idade do paciente também pode influir na imagem radiográfica, pois com o 
aumento da idade maior a quantidade de materiais absorvidos pelo corpo e 
incorporados ao mesmo principalmente no que diz respeito aos tecidos ósseos. 
Essa diferença de absorção entre osso e tecido pode ser também alterada com a 
kilovoltagem no qual fora realizada a radiografia. Assim que os raios X emergem 
do corpo, diferentes áreas do feixe contêm diferentes intensidades de radiação o 
que resulta das diferenças de absorção que ocorrem quando o feixe atravessa o 
corpo constituindo-se dessa forma o que é denominada imagem aérea. A relação 
entre intensidade de raios X que emerge de uma parte de um objeto e uma 
intensidade que emerge de uma parte próxima mais absorvente é denominada 
contraste do sujeito. O contraste do sujeito depende de sua própria natureza, ou 
seja, diferenças de espessura e de composição, da qualidade da radiação o que 
significa dizer que depende dos fatores que afetam na absorção dos raios X. 
A interação entre os raios x e o tecido pode ser considerada como 
proporcional a densidade do tecido. 
Quando a densidade aumenta, a chance de ocorrer a interação também 
aumenta, porque existem mais elétrons disponíveis para interação. 
 
Matematicamente, esse contraste pode ser calculado como: 
 
C= [(u2 - u1 ).X] / 2 
 
Onde: 
u – coeficiente lineares de atenuação dos tecidos 
X – Espessura dos tecidos 
 
OBS – Os valores obtidos são adimensionais. Para valores pequenos 
o contraste é difícil de ser observado ocorrendo o contrário, para 
valores grandes temos uma boa visualização dos órgãos 
radiografados. 
 
 
 
 
Escala Hounsfield 
 
 
A escala Hounsfield (ou números CT), assim chamada em homenagem 
a Godfrey Hounsfield, é uma escala quantitativa que descreve 
a radiodensidade. 
 
Definição: 
A escala de unidade Hounsfield (HU) é uma transformação da medida 
original do coeficiente de atenuação linear para uma escala 
adimensional[1]. Nessa escala, a radiodensidade da água destilada sob 
condições-padrão de temperatura e pressão (CPTP) é definida como zero 
unidades Hounsfield (HU), enquanto a radiodensidade do ar nas CPTP é 
definida como -1000 HU.[1] A escala é comumente utilizada entre -1000 HU 
e 3000 HU [2]. 
O número CT (Valor CT) de um dado material é determinado em relação 
ao coeficiente de atenuação linear da água: 
 
 
 
 
Onde é o coeficiente de atenuação linear da água que vale 0,19. 
E é o coeficiente de atenuação linear do material em questão. 
 
Percebe-se que uma mudança em uma unidade Hounsfield (HU) 
representa uma mudança de 0,1% do coeficiente de atenuação linear 
da água. 
A unidade do número CT é a unidade Hounsfield (HU). A sigla CT é 
proveniente do termo em inglês para tomografia 
computadorizada (computed tomography). 
Os padrões acima foram escolhidos por serem referências 
universalmente disponíveis e são apropriados para o imageamento da 
anatomia interna dos seres vivos (principalmente de seres humanos). 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Godfrey_Hounsfield
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodensidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_Hounsfield#cite_note-Buzug-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_Hounsfield#cite_note-Buzug-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_Hounsfield#cite_note-Cierniak-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomografia_computadorizada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomografia_computadorizada
Aplicações 
 
A escala Hounsfield está relacionada à obtenção de imagens com 
raios-X. Ela transforma os diferentes tons de cinza, adquiridos no 
imageamento com raios-X, em valores numéricos. Esta transformação 
possibilita a abertura de janelas dentro da escala de cinza obtida nas 
imagens, permitindo maior diferenciação entre cores anteriormente 
muito semelhantes (e muitas vezes indistinguíveis ao olho humano). 
A utilização da escala Hounsfield em radiografias e nas imagens 
obtidas por tomografia computadorizada é de extrema importância. A 
mesma imagem radiográfica pode fornecer, através da abertura de 
janelas na escala Hounsfield, informações sobre diferentes tecidos e 
órgãos. Isto é relevante porque, com exceção dos ossos, os órgãos 
humanos possuem coeficientes de atenuação linear próximos ao da 
água[1] e, portanto, seriam pouco distinguíveis em uma imagem obtida 
com raios-X. 
Na medicina, a abertura de janelas na escala Hounsfield é realizada 
para obter informações relevantes para um diagnóstico. Técnicas 
semelhantes são utilizadas na interpretação de imagens obtidas 
na astronomia e na fotografia. 
 
 
Valores de unidade Hounsfield (HU) de substâncias comuns 
Substância HU 
Ar −1000 
Pulmão −500 
Gordura −100 a −50 
Água 0 
Fluido 
cerebroespinhal 
15 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_Hounsfield#cite_note-Buzug-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diagn%C3%B3stico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Astronomia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido_cerebroespinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido_cerebroespinhal
Rim 30 
Sangue +30 a +45 
Músculo +10 a +40 
Massa cinzenta +37 a +45 
Massa branca +20 a +30 
Fígado +40 a +60 
Tecidos moles, 
Contraste 
+100 a +300 
Osso 
+700 (osso esponjoso) a 
+3000 (osso denso) 
 
Uma aplicação prática destes valores é na avaliação de tumores, onde, 
por exemplo, um tumor adrenal com uma radiodensidade menor que 10 
HU é majoritariamente composto por gordura e quase certamente é um 
adenoma adrenal benigno.[3] 
 
Radiodensidade 
 
Radiodensidade (ou radiopacidade) é um termo que se refere à 
habilidade da radiação eletromagnética, particularmente dos raios X, de 
passar por um determinado material. Materiais que inibem a passagem 
de radiação eletromagnética são chamados radiodensos, enquanto 
aqueles que permitem mais facilmente a passagem da radiação são 
chamados radiolucentes. O termo se refere à aparência relativamente 
branca e opaca de substâncias ou materiais densos em estudos 
de imageamento radiográfico, quando comparada à aparência 
relativamente mais escura de materiais menos densos. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_Hounsfield#cite_note-3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raios_X
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_eletromagn%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiografia
Os raios X fazem parte do espectro eletromagnético, com fótons de 
energias superiores às energias da luz visível e da luz ultravioleta. Raios X 
se distinguem dos raios gama pelo fato de serem produzidos na 
desaceleração de partículas carregadas ou na transição de estado de 
orbitais eletrônicos, enquanto os raios gama são produzidos em transições 
que ocorrem nos núcleos dos átomos. Raios X para diagnóstico são 
produzidos em tubos de raios X. 
A palavra radiodensidade se refere à dificuldade na passagem de raios X 
por um material, e não de ondas de rádio nesse material. 
 
História 
A descoberta acidental dos raios-X por Röntgen, em 1895, conduziu o 
cientista a experimentos diversos com este tipo de radiação. Röntgen 
conseguiu observar diferentespropriedades dos raios-X, dentre elas[1]: 
 A densidade dos materiais, sobre os quais incidem os raios-X, 
influencia na habilidade do material de permitir a passagem de 
radiação; 
 Amostras de mesmo material possuem diferentes habilidades de 
transmissão de raios-X quando as suas espessuras variam. Quanto 
maior a espessura, menor é a transmissão dos raios; 
 Placas fotográficas são sensíveis a radiação eletromagnética de raios-
X. 
Deste então, a interação dos raios-X com a matéria foi extensivamente 
estudada, tanto experimentalmente como teoricamente. 
Fundamentos Teóricos 
Sabendo-se a densidade mássica do material no qual incide a radiação, 
seu número atômico, sua massa atômica, e a energia do fóton incidente no 
material, é possível prever o coeficiente de atenuação linear (e também o 
coeficiente de atenuação em massa), que basicamente informa o quanto 
deve decair a intensidade do feixe incidente conforme a espessura de 
material que ele atravessou.[2] 
A informação dos coeficientes de atenuação linear de um feixe de raios-X 
em diferentes materiais permite prever quão radiopacos são estes 
materiais. 
Se um feixe de raios-X incidir em uma amostra composta por diferentes 
materiais, e um filme sensível a raios-X for posicionado atrás desta 
amostra, poderá se observar no filme uma imagem composta por 
diferentes tons de cinza. Estes tons de cinza são a interpretação qualitativa 
da interação dos raios-X com a matéria, e descrevem a radiodensidade 
dos materiais. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro_eletromagn%C3%A9tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz_vis%C3%ADvel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz_ultravioleta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raios_gama
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ondas_de_r%C3%A1dio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Conrad_R%C3%B6ntgen
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodensidade#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_at%C3%B4mico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Massa_at%C3%B4mica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_do_f%C3%B3ton
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodensidade#cite_note-buzug-2
Aplicações 
Apesar de o termo radiodensidade ser mais utilizado no contexto de 
comparação qualitativa, ele pode também ser quantificado de acordo com 
a escala Hounsfield, que é de importância central nas aplicações 
da tomografia computadorizada de raios X. Na escala Hounsfield, a água 
destilada tem um valor de 0 (zero) unidades Hounsfield (UH), enquanto o 
ar possui um valor de -1000 UH.[2] 
Na medicina moderna, substâncias radiodensas são aquelas que não 
permitem a passagem de raios X ou radiação similar. Imageamento 
radiográfico tem sido revolucionarizado por meios de contrastes 
radiodensos, que podem ser transportados pela corrente sanguínea para o 
trato gastrointestinal ou para o fluido cerebroespinal, e são utilizados para 
realçar as imagens obtidas com raios X ou por tomografia 
computadorizada. A radiopacidade é uma das principais considerações 
feitas no design de diversos dispositivos, tais como fios-guia 
e stents utilizados durante intervenções radiológicas. 
A radiopacidade de um dado dispositivo endovascular é importante para o 
acompanhamento do dispositivo durante o procedimento intervencional. 
Os dois principais fatores contribuintes para a radiopacidade de um 
material são a sua densidade e o seu número atômico. Dois elementos 
radiodensos comumente utilizados como contrastes em imageamento 
médico são o bário e o iodo[3]. 
Dispositivos médicos geralmente contêm um radiopacificador para 
aumentar a visualização durante a implantação dos dispositivos 
temporários, tais como cateteres ou fios-guia, ou para o monitoramento da 
posição de dispositivos médicos permanentes, tais como stents, implantes 
de quadris ou joelhos e parafusos. Implantes metálicos frequentemente 
possuem radiocontraste suficiente para que radiopacificadores não sejam 
necessários. Exemplos de materiais de radiocontraste 
incluem titânio, tungstênio, sulfato de bário[4] e óxido de zircônio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_Hounsfield
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomografia_computadorizada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodensidade#cite_note-buzug-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Stent
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Iodo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Iodo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cateter
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tit%C3%A2nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tungst%C3%AAnio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sulfato_de_b%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sulfato_de_b%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93xido_de_zirc%C3%B4nio
PARA QUE SERVEM E QUAIS OS TIPOS DE EXAMES 
CONTRASTADOS 
 
A realização de exames contrastados ainda desperta muitas dúvidas – 
e não apenas entre os pacientes, mas também quanto a profissionais de 
saúde. 
Isso acontece muito em razão da existência de vários meios de contraste, 
cada um com suas indicações e riscos. 
É inegável, contudo, a importância dos exames contrastados para um 
diagnóstico de qualidade usando métodos por imagem. 
Por isso, reuni neste artigo as principais informações sobre o uso 
dessas substâncias, sua função e recomendações médicas. 
Você vai conferir o que são e os tipos de exames contrastados, meios de 
administração, contraindicações e riscos envolvidos. 
Também apresento ideias para otimizar a emissão de laudos dos 
exames com contraste a partir da telemedicina. 
 
O que são exames contrastados? 
Exames contrastados são testes radiológicos que utilizam meios de 
contraste para evidenciar determinadas partes anatômicas. 
Radiografias, tomografias e exames de ressonância magnética são 
exemplos de procedimentos radiológicos que podem utilizar meios de 
contraste. 
Essas são substâncias químicas capazes de realçar tecidos que, 
normalmente, não apareceriam com nitidez em uma imagem radiológica. 
Em geral, o contraste altera a capacidade de absorção da radiação 
ionizante dos tecidos durante o procedimento diagnóstico. 
A maior parte dos exames contrastados é realizada na região abdominal, a 
fim de mostrar órgãos e outras partes dos sistemas digestivo, reprodutor e 
urinário. 
História dos exames contrastados 
O estudo de possíveis meios de contraste começou apenas um ano após 
a descoberta do raio X, que rendeu um Prêmio Nobel de Física ao 
alemão Wilhelm Conrad Roentgen, em 1901. 
Em 1895, o físico compartilhou sua descoberta no artigo “Sobre uma nova 
espécie de Raios”. 
Naquele mesmo ano, Roentgen fez a primeira radiografia, que durou cerca 
de 15 minutos e mostrou a mão esquerda de sua esposa. 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/exames-de-imagem
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/telemedicina
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ressonancia-magnetica-o-que-e
http://spr.org.br/institucional/historico-da-radiologia/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Conrad_R%C3%B6ntgen
A possibilidade de visualizar partes internas do corpo humano sem 
recorrer à cirurgia exploratória causou grande impacto na medicina 
mundial. 
Mas, logo, cientistas e médicos perceberam que havia limitações nas 
imagens radiográficas, principalmente por causa da sobreposição e 
diferenças na densidade dos tecidos. 
Se a ideia era observar os ossos, por exemplo, as imagens eram mais 
nítidas; o mesmo não valia para os órgãos e vasos sanguíneos. 
Assim, um ano depois da publicação do artigo de Roentgen, foi feito o 
primeiro teste utilizando o realce do contraste. 
Era um raio X que mostrou o estômago e intestino de um porco, realizado 
com os órgãos cheios de subacetato de chumbo. 
Em 1897, um estudo pioneiro sobre a radiopacidade de agentes de 
contraste foi publicado. 
O material resultou da comparação de substâncias como iodeto de 
potássio e subnitrato de bismuto. 
Adicionando subnitrato de bismuto, foi criado um alimento que permitia a 
observação do processo digestivo, tanto a fisiologia quanto a atividade dos 
órgãos envolvidos. 
Em 1918, o primeiro contraste iodado, com iodeto de sódio, foiadministrado por via intravenosa. 
Agentes de contraste continuaram sendo testados, desde o ferro até um 
pó explosivo chamado tântalo. 
Até que, em 1960, três compostos passaram a ser usados em conjunto: 
ácido metrizóico, triiodado e metal acetamido benzóico. 
Mais tarde, eles integrariam o chamado contraste iodado padrão. 
 
 
 
 
 
Importância dos exames contrastados na radiologia 
As imagens radiográficas têm limitações que impactam no estudo de 
alguns tecidos. 
As partes mais opacas, como ossos, aparecem de forma clara, enquanto 
rins, estômago, vasos sanguíneos e outros tecidos são de difícil 
visualização. 
Isso ocorre porque as áreas do corpo preenchidas por fluidos possuem 
densidade semelhante em toda a estrutura anatômica. 
E as imagens radiográficas são formadas de acordo com a densidade. 
Os ossos são mais densos e, portanto, absorvem mais radiação e 
aparecem em tons claros. 
Já órgãos e partes moles absorvem menos radiação, aparecendo escuros 
em registros de exames não contrastados. 
Por isso, se não houvesse contraste, não seria possível examinar 
diversos órgãos e vasos sanguíneos, prejudicando um diagnóstico 
confiável. 
No caso das veias e artérias, por exemplo, o contraste possibilita a 
verificação de sua anatomia e do caminho percorrido pelo sangue, 
identificando obstruções e outros problemas. 
 
Tipos de contrastes 
Os meios de contraste podem ser classificados a partir de propriedades 
como a capacidade de absorção e composição química. 
Agentes de contraste radiopacos ou positivos aumentam a capacidade de 
absorção de radiação ionizante. 
Já os radiotransparentes ou negativos diminuem essa capacidade. 
O bário é um meio de contraste positivo, enquanto o ar é negativo. 
Classificando as substâncias por composição química, existem os 
contrastes iodados, que contém iodo em sua composição, e os não 
iodados. 
Bário e gadolínio são os principais exemplos de meios de contraste não 
iodados. 
 
Contraste iodado 
Administrado por via oral ou intravenosa, pode ser utilizado para realçar 
diversos órgãos do aparelho digestivo, urinário, vasos sanguíneos em 
qualquer parte do corpo e útero. 
O contraste iodado se apresenta em compostos iônicos ou não iônicos. 
Os compostos iônicos têm alta concentração do contraste, podendo levar a 
reações adversas que detalharei nos próximos tópicos. 
Já os compostos não iônicos têm concentração de contraste menor que a 
do sangue, e raramente provocam alguma reação adversa. 
Sulfato de bário 
Indicado para estruturas do trato digestivo, não costuma provocar reações 
adversas. 
Pode ser administrado via oral ou retal e, inclusive, junto a outro meio de 
contraste (negativo), como o ar. 
Gadolínio 
É a substância utilizada em exames contrastados de ressonância 
magnética. 
O elemento não costuma provocar reações, além de ser útil na 
identificação de males como tumores e infecções. 
Quais são os exames contrastados? 
 
Médica interpretando uma TC no computador 
Os principais exames que utilizam meios de contraste são realizados na 
área abdominal, que reúne muitos órgãos e vasos sanguíneos 
sobrepostos. 
Eles envolvem tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas 
dessa área. 
Tomografia é um teste que usa radiação ionizante e um tubo giratório para 
colher imagens internas transversais do organismo. 
Já a ressonância usa um campo magnético para fornecer imagens 
extremamente precisas de estruturas anatômicas. 
Além dos testes no sistema digestório, urinário e reprodutor, os agentes de 
contraste são usados em procedimentos que servem para regiões 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/como-e-feito-uma-tomografia
variadas, como angiografia e cintilografia, incluindo todo o sistema 
cardiovascular. 
Angiografia é um procedimento que permite a observação da anatomia 
interna de veias e artérias. 
Na cintilografia, radiofármacos são absorvidos pelos órgãos, emitindo 
radiação que é captada pelo equipamento usado no exame. O nome 
completo do exame é cintilografia miocárdica de repouso e pós-dipiridamol 
ou pós-esforço. 
A seguir, conheça outros testes, de acordo com o sistema estudado. 
Exames contrastados do sistema urinário 
Formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra, o aparelho filtra o sangue, 
eliminando impurezas na forma de urina. 
Urografia excretora e uretrocistografia são alguns procedimentos 
realizados com o auxílio do contraste. 
A urografia excretora é comum, sendo solicitada para avaliação geral do 
sistema urinário, em casos como litíase ou pedra nos rins. 
Nesse exame, contraste iodado é administrado por via intravenosa, e são 
feitas radiografias do abdômen. 
Uretrocistografia é o exame que usa contraste iodado e raios X para 
estudar especificamente a uretra e a bexiga. 
 
 
Exames contrastados do sistema digestório 
O sistema digestório compreende o trajeto dos alimentos ao serem 
digeridos, ou seja, desde a boca até o reto. 
Alguns testes que usam meios de contraste são enema opaco, seriografia 
e trânsito intestinal. 
Intestino grosso e reto são objetos de estudo do enema opaco, que usa, 
normalmente, sulfato de bário e raio X para auxiliar no diagnóstico de 
problemas como pólipos. 
Esse exame pode ser realizado com um ou dois agentes de contraste; o 
duplo contraste costuma incluir ar, além do sulfato de bário. 
Seriografia de esôfago, estômago e duodeno (SEED) é uma série de raios 
X para avaliar o trato gastrointestinal alto (TGI – esôfago, estômago e 
duodeno). 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/o-raio-x-do-rx-digital-5-beneficios
O teste de trânsito intestinal mostra a forma e funcionamento da área do 
intestino delgado, através de radiografia e contraste. 
 
 
Exame contrastado do sistema reprodutor feminino 
Útero e trompas são avaliados durante o exame de histerossalpingografia, 
que envolve a administração de contraste iodado pela vagina. 
Esse teste costuma ser indicado para investigar a infertilidade e anomalias 
no sistema reprodutor feminino. 
Vias de Administração dos meios de contraste 
 
 
Vias de Administração dos meios de contraste 
Ao longo deste texto, mencionei algumas formas de administração dos 
meios de contraste. 
Elas dependem do tipo de contraste utilizado e da recomendação médica. 
A seguir, conheça as vias para administração de contraste: 
 Oral: se refere à ingestão da substância pelo paciente, que pode ocorrer 
antes, ou em determinados momentos do exame 
 Parental: também chamada de intravenosa, ocorre quando o contraste é 
injetado nos vasos sanguíneos 
 Endocavitária: quando o agente é administrado por orifícios naturais, 
como reto e vagina 
 Intracavitária: o contraste é inserido através da parede da cavidade que 
será examinada. 
Contraindicações para exames contrastados 
Dependendo do tipo de contraste que será usado, existem algumas 
contraindicações, especialmente para o contraste iodado. 
Uma das principais, nesse caso, é para diabéticos que usam 
medicamentos com cloridrato de metformina. 
Associada ao iodo, essa substância pode levar ao desenvolvimento de 
insuficiência renal aguda. 
Algumas pessoas têm alergia ao iodo, o que pode ocasionar outros riscos 
(falo mais sobre eles no tópico abaixo). 
Pacientes com hipertireoidismo manifesto e insuficiência renal não devem 
ingerir compostos iodados. 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/interpretacao-de-raio-x
Outra contraindicação vale para procedimentos com sulfato de bário, pois 
a substância é insolúvel, ou seja, não se dissolve, nem é absorvida pelo 
corpo. 
Portanto, está contraindicado quando há suspeita de perfuração das 
vísceras, para que o composto não escape para fora do aparelho 
digestório. 
Se o paciente estiver desidratado, em fase pré-operatória ou sofrer 
obstruções nos órgãos, o uso do contraste pode piorar o quadro. 
 
 
Principais riscos dos exames com contraste 
Os riscos também dependem do tipo de contraste utilizado. 
No caso do sulfato de bário, reações alérgicas são muito raras. 
O principalperigo ocorre quando o composto escapa por uma perfuração 
durante o exame, podendo provocar males como a peritonite aguda. 
Essa é a inflamação da membrana que reveste as paredes do abdômen, o 
peritônio. 
Meios de contraste iodados em solução hipertônica (tipo iônico) são 
reconhecidos por reações adversas, que podem ser leves, moderadas ou 
graves. 
Enquanto essa substância é administrada por via intravenosa, o paciente 
pode sentir calor, gosto metálico e náuseas, que devem terminar assim 
que acaba a infusão. 
Conheça outras reações, que podem ocorrer durante ou depois do exame: 
 Urticária (irritação na pele) 
 Edema (inchaço) nas pálpebras e face 
 Náuseas, vômito e diarreia 
 Tontura 
 Dor de cabeça 
 Aumento na pressão arterial 
 Convulsões 
 Falta de ar 
 Tosse, pigarro, rouquidão 
 Edema de glote 
 Arritmias (alterações na frequência cardíaca) 
 Insuficiência renal – perda súbita da capacidade dos rins de filtrar o 
sangue 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/mapa-de-pressao-arterial
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/o-que-e-arritmia-cardiaca
 Parada cardíaca, quando o coração para, ou bate num ritmo insuficiente 
para bombear o sangue. 
Devido ao risco de eventos graves, como a parada cardíaca, exames 
contrastados só devem ser feitos se houver estrutura para atendimento de 
urgências. 
 
Telemedicina na emissão de laudos a distância na radiologia 
 
Por sua complexidade, exames contrastados precisam ser laudados 
por profissionais experientes e com conhecimento sobre os meios de 
contraste. 
Essa não é apenas uma questão de qualidade, mas também de 
atendimento às exigências de entidades como o Conselho Federal de 
Medicina (CFM). 
No entanto, contratar especialistas suficientes para realizar e laudar todos 
os exames contrastados pode sair caro. 
Mesmo quando há orçamento para isso, clínicas e hospitais enfrentam a 
carência de médicos especialistas fora dos grandes centros urbanos. 
Para solucionar o problema, unidades de saúde podem reforçar a equipe 
com serviços de laudos à distância. 
A telerradiologia, especialidade que une a telemedicina e exames 
radiológicos, funciona de maneira simples e ágil. 
Primeiro, os testes são realizados por profissionais capacitados, com o 
auxílio de equipamentos digitais. 
As imagens são enviadas a um software específico, armazenadas e 
compartilhadas via plataforma de telemedicina. 
Em seguida, especialistas dedicados à interpretação de exames 
analisam as imagens, suspeita clínica e informações como o histórico 
do paciente. 
Eles registram suas ideias e conclusões no laudo médico, que fica 
disponível online. 
Todo esse processo leva menos de uma hora quando o diagnóstico é 
urgente. 
Além da agilidade, a telemedicina confere segurança para as imagens 
registradas, a partir do armazenamento de dados em nuvem. 
Em caso de dúvidas, a equipe das unidades de saúde também pode 
solicitar uma segunda opinião junto aos especialistas da empresa de 
telemedicina. 
 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/a-telemedicina-ajuda-os-hospitais
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/a-telerradiologia-e-especialidade
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/plataforma-de-telemedicina
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/o-laudo-medico-e-atestado-medico
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/escolher-empresa-de-telemedicina
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/escolher-empresa-de-telemedicina
Contrastes Radiológicos 
 
 
 
O uso de agentes contrastantes é empregado para a visualização de 
órgãos que apresentam densidades semelhantes em toda a sua estrutura 
anatômica e adjacente, pela substância contrastante ser mais densa que a 
estrutura do órgão a ser radiografado permite sua visualização. 
 
 
Como forma de exemplificar, os ossos, por exemplo, não necessitam de 
contrastes para sua visualização diante do RX, pois possuem uma 
densidade diferenciada ocasionando uma cor branca no filme emitido, já 
nas estruturas com densidades semelhantes é difícil e quase impossível 
distinguir os órgãos sem o uso do contraste para diferenciar na emissão do 
filme. 
 
 
A administração de contraste endovenoso é realizada principalmente nos 
exames de tomografia computadorizada e em exames contrastados. 
Sendo que a enfermagem acompanha esses exames (FLOR & 
KIRCHHOF, 2005); principalmente no que tange à administração dos 
agentes contrastantes. 
 
 
Segundo Nischimura (1999), os meios de contrastes radiológicos são 
classificados quanto à capacidade de absorver radiação, composição, 
solubilidade, natureza química, capacidade de dissociação e via de 
administração. Conforme abaixo descrito: 
 
 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/contrastes-radiologicos/23179
Quanto à capacidade de absorver radiação podem ser: 
 
• Positivos ou radiopacos: São os que quando presentes em um órgão; 
absorvem mais radiações do que as estruturas anatômicas que o rodeiam. 
 
• Negativos ou radiotransparentes: São considerados os que quando 
presentes em determinados órgãos absorvem quantidades menores de 
radiação do que as estruturas adjacentes. Este meio inclui a bolha de ar 
presente no estômago, o carbonato de cálcio utilizado na produção de gás 
carbônico na técnica de duplo contraste. 
 
 
Quanto à composição dividem – se em: 
• Iodados: Que contém Iodo (I) em sua composição como elemento 
radiopaco. 
 
• Não Iodados: São os que não contêm Iodo em sua composição, porém 
apresentam outros átomos como elementos radiopacos. Nestes 
enquadram – se o Sulfato de Bário e o Gadolínio. 
 
 
Quanto à solubilidade são: 
• Hidrossolúveis: Os que se dissolvem na água; 
 
• Lipossolúveis: Os que se dissolvem em lipídios; 
 
• Insolúveis: Estes não se dissolvem nem em água e nem em gorduras, 
como exemplo temos o Sulfato de Bário. 
Em relação à Natureza Química podem ser: 
• Orgânicos: Representam os que contêm Carbono (C) em suas 
moléculas; 
 
• Inorgânicos: São os que não contêm Carbono (C) nas moléculas. 
 
 
Quanto à capacidade de Dissociação dividem-se em: 
• Iônicos: São os elementos que quando em solução formam os 
chamados compostos iônicos, onde os ânions e os cátions se dissociam, 
dão íons positivos e negativos. 
 
• Não Iônicos: São os elementos que quando em solução não se 
dissociam em íons, assim a reação química entre os componentes se dá 
por covalência, apresentam baixa osmolaridade. Pelo fator de segurança 
alguns autores enfatizam a utilização de meios de contraste Não Iônicos. 
 
 
Quanto as Vias de Administração classificam-se em: 
• Oral: Quando o meio de contraste é ingerido por via oral, como por 
exemplo, o Sulfato de Bário para a esofagoestomagoduodenografia; 
 
• Parenteral: Quando o meio de contraste é administrado por uma via 
endovenosa, como na urografia excretora e na flebografia, também pode 
ser utilizado pela via arterial como para as arteriografias; 
 
• Endocavitário: Quando o meio de contraste é administrado por meio de 
orifícios que comunicam alguns órgãos com o exterior, como por exemplo, 
o enema opaco, uretrocistografia miccional, histerossalpingografia pós-
operatória etc.; 
 
• Intracavitário: Quando o meio de contraste é administrado por meio da 
parede da cavidade em questão, como por exemplo, nas colangiografias 
pós-operatórias pelo dreno, artrografia, fistulografia, etc. 
 
 
Os pacientes com potencial aumentado para alergias podem apresentar 
reações de hipersensibilidade ao meio de contraste, para isso alguns 
médicos radiologistas prescrevem anti-histamínicos ou corticosteroides 
para serem tomados antes do exame como uma medida de profilaxia. 
Algumas das principais contraindicações ao uso de agentes contrastantes 
são o hipertireoidismo manifesto e a insuficiência renal, pela maioria dos 
contrastantes apresentarem suas excreções pela via renal. 
 
 
As reações adversas e os efeitos colaterais mais frequentes relacionados 
com o uso de contrastes iodados são classificados em leves, moderados e 
graves. Na sintomatologia da classificação leve, o paciente apresentasensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos. 
 
Na moderada, podem estar presentes as urticárias com ou sem prurido, 
tosse do tipo irritativa, espirros, dispneia leve, calafrios, sudorese, tontura e 
cefaleia. Na reação adversa caracterizada como grave, o paciente 
apresenta edema periorbitário, dor torácica, dispneia grave, taquicardia, 
hipotensão, cianose, agitação, confusão e perda da consciência podendo 
levar ao óbito. 
 
 
 
Por que e onde usar o contraste iodado? 
 
 
 
O contraste iodado é uma medicação utilizada nos exames de tomografia 
computadorizada para estudar os vasos e a vascularização das lesões. A 
molécula de iodo é apenas um dos componentes da medicação e é o 
responsável por tornar os vasos “brancos” no exame. O nome “contraste” 
refere apenas à utilização da medicação. Por exemplo, na própria 
tomografia, podemos utilizar a água como meio de contraste (contraste 
negativo) para fazer a parte interna das alças intestinais e do estômago 
ficar mais “escura”. 
O contraste iodado, assim como qualquer medicação, pode apresentar 
efeitos indesejáveis (colaterais). Esses efeitos indesejáveis são raros e se 
assemelham a uma alergia. Na verdade, na imensa maioria das vezes não 
se trata de uma alergia verdadeira, se considerarmos o mecanismo 
biológico que ocorre. Uma pessoa que tem alergia a uma substância, por 
exemplo a poeira, sempre que entrar em contato com essa substância irá 
apresentar os sintomas (100%). Já com o contraste é diferente…. uma 
pessoa que já tenha apresentado uma reação tem chance de 25% de 
apresentar novamente essa reação, ou seja, mesmo que a já tenha tido 
reação uma vez, é mais provável que essa reação não ocorra no próximo 
exame. 
As reações são classificadas em leve, moderada e grave. Pacientes que 
tiveram reações leves e moderadas não tem contra-indicação absoluta a 
utilização do contraste e podem sim ser submetidos a novo exame com 
contraste iodado. 
https://teslaimagem.com.br/wp-content/uploads/2012/06/tomografia-computadorizada-com-iodo.jpg
https://teslaimagem.com.br/wp-content/uploads/2012/06/tomografia-computadorizada-com-iodo.jpg
https://teslaimagem.com.br/exames/tomografia-computadorizada-tesla-imagem/
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Outra idéia errada muito comum é de que existe alguma relação entre o 
contraste e os frutos do mar, como camarão, por exemplo. A alergia 
alimentar tem mecanismos próprios e é relativamente frequente. Mas o 
contraste iodado não é retirado dos frutos do mar e, portanto, não há 
qualquer relação entre ele e a alergia alimentar. Pacientes que tem alergia 
alimentar, seja a camarão ou qualquer fruto do mar, não tem contra-
indicação absoluta ao uso do contraste. 
A reação que pode ocorrer também não ocorre por causa do iodo. Não 
existe alergia ao iodo. O iodo é uma substância essencial para a vida, 
seria como ser alérgico ao oxigênio! Uma prova disso é que todo sal é 
iodado e, se alguém tivesse alergia ao iodo não poderia ingerir sal de 
cozinha. Portanto, também não é verdade que pessoas que apresentem 
alergia a soluções tópicas contendo iodo (como Povidine e similares) tem 
alergia ao iodo. Desta maneira, pacientes com alergia a medicações que 
contêm iodo podem sim utilizar o contraste iodado. 
Os contrastes iodados utilizados hoje são modernos e muito seguros. 
Reações leves e moderadas podem ser evitadas ou minimizadas quando 
identificamos pacientes que apresentam alguns fatores de risco e 
aplicamos medicações anti-alérgicas. Essas medicações não precisam ser 
aplicadas em todas as pessoas, mas apenas em pacientes selecionados. 
Crianças tem menor risco de apresentarem reações ao contraste. 
Suspensão de sulfato de bário 
 
A suspensão de sulfato de bário, muitas vezes chamada simplesmente 
de bário, é um agente de contraste utilizado durante procedimentos 
de raios-X.[1] Especificamente, é usada para melhorar a visualização 
do trato gastrintestinal (esôfago, estômago, intestinos) no plano do raio-
X ou tomografia computadorizada.[2] Ela é tomada por via oral ou por via 
retal.[3] 
Efeitos colaterais incluem constipação, diarréia, apendicite e, em caso de 
inalação, inflamação dos pulmões. Não é recomendado em pessoas 
com perfuração ou obstrução intestinal.Reações alérgicas são raras e o 
uso durante a gravidez é seguro para o bebê; no entanto, os raios X 
podem resultar em danos.[4] A suspensão normalmente é feita através da 
mistura de sulfato de bário em pó com água. É um meio de contraste não-
iodado.[5] 
O sulfato de bário é conhecido desde a Idade Média.[6] Nos Estados 
Unidos, o uso médico se tornou comum por volta de 1910.[7] Está na Lista 
de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, os 
medicamentos mais eficazes e seguros necessários em um sistema de 
saúde.[8] O custo bruto no mundo em desenvolvimento é de cerca de 37.80 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_de_contraste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raios_X
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_de_sulfato_de_b%C3%A1rio#cite_note-Bon2013-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_digestivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomografia_computadorizada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_de_sulfato_de_b%C3%A1rio#cite_note-WHO2008-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_de_sulfato_de_b%C3%A1rio#cite_note-3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Obstipa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diarreia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apendicite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Perfura%C3%A7%C3%A3o_gastrointestinal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alergia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_de_sulfato_de_b%C3%A1rio#cite_note-UK2016-4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_(qu%C3%ADmica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sulfato_de_b%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_de_sulfato_de_b%C3%A1rio#cite_note-Ric2015-5
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_de_sulfato_de_b%C3%A1rio#cite_note-6
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_de_sulfato_de_b%C3%A1rio#cite_note-7
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_Medicamentos_Essenciais_da_Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_de_Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_Medicamentos_Essenciais_da_Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_de_Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_de_sulfato_de_b%C3%A1rio#cite_note-WHO19th-8
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADs_em_desenvolvimento
para 79.33 DÓLARES por quilograma.[9] Nos Estados Unidos, um curso de 
tratamento não é muito caro.[5] Algumas versões contêm sabores para 
melhorar o sabor.[1] 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_de_sulfato_de_b%C3%A1rio#cite_note-ERC2014-9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_de_sulfato_de_b%C3%A1rio#cite_note-Ric2015-5
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%C3%A3o_de_sulfato_de_b%C3%A1rio#cite_note-Bon2013-1

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