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Logística e Contexto Econômico 7º Aula Formulação da estratégia em logística Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, o aluno será capaz de: • perceber a necessidade de identificação dos recursos internos e externos da organização assim como a missão, os propósitos, objetivos, desafios e políticas organizacionais; • analisar a interação do ambiente diante das oportunidades e ameaças; • identificar mecanismos para formulação de estratégias diante das incertezas do mercado, da capacidade técnica e de infraestrutura organizacional. Boa aula! A formulação da estratégia é um dos aspectos mais importantes que o profissional enfrenta no processo de elaboração de uma negociação. A estratégia organizacional sempre deverá ser uma opção incomum, econômica e viável a fim de aperfeiçoar os recursos da empresa, buscando a competitividade e explorando as oportunidades externas. Atualmente, em algum ponto da carreira, todo profissional irá encarar uma questão crucial: até onde o negócio pode ir? Formulada no plano teórico, a pergunta aciona muitas vezes uma resposta-chave: “O céu é o limite!” Afinal, tudo seria possível mediante o compromisso de fazer acontecer, de ajustar o foco da visão de negócio e de perseguir objetivos com consistência. Na vida real, muitas vezes, a teoria e a “visão romântica” foge do contexto prático. A “visão de futuro” da organização é obra em permanente construção, concretizada a cada decisão ou a cada medida implementada pelos gestores. Contudo, observa-se que o negócio possui limites estratégicos e muitas vezes estão aquém da sua consolidação. Dessa forma, quais seriam os limites? Independentemente de porte ou setor de atuação da empresa, é possível apontar três fatores: os relacionamentos empresariais; os paradigmas organizacionais; e os recursos estratégicos. Para a formulação de estratégias, devem-se considerar, inicialmente, três aspectos importantes: • a organização, com seus recursos, seus pontos fortes, fracos ou neutros, bem como sua missão, seus propósitos, objetivos, desafios e políticas; • o ambiente, em sua constante transformação, com suas oportunidades e ameaças; • a integração entre a empresa e seu ambiente, visando à melhor adequação aos interesses profissionais da equipe estratégica da organização. 39 Seções de estudo 1 - Formulação da Estratégia em Logística 2 - Estratégias em Logística 1 - Formulação da Estratégia em Logística Na sétima aula da disciplina iremos focar a atenção na busca da formulação de estratégias organizacionais por meio da análise positiva interna e externa, ou seja, evidenciando as fortalezas e oportunidades de modo criativo, inovador e empreendedor para um planejamento mais eficaz. 1.1 - Conceitos de estratégia A origem do termo “estratégia” foi motivada a partir da 2ª Revolução Industrial (na metade do século XIX), e criado pelas ciências militares da época e, por volta dos anos de 1970, surge o termo Planejamento Estratégico (PE) como conhecido na atualidade (LUNKES, 2003). Nesse período, identificado pelas crises, entre elas, a guerra entre os árabes e israelenses que provocou o aumento do preço do petróleo no mundo; redução de energia e matéria-prima, recessão econômica e baixos índices de desemprego (BARBOSA, 2005). Após esse período, o termo foi ganhando outros significados, e um dos recomendados é que se trata de um método que prepara a organização para o seu futuro, ou seja, possibilita condições de traçar objetivos e planos para alcançar as metas organizacionais. Porém, é fato que a decisão estratégica está sujeita a uma série de fatores, entre eles, a análise dos pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades (PADOVEZE, 2005). Dessa forma, entende-se esse processo na consistência da análise sistemática dos pontos fortes e fracos da empresa, além das oportunidades e ameaças do ambiente externo com o intuito de estabelecer objetivos, estratégias e ações que possibilitam o aumento da visibilidade do negócio. Corroborando com os autores supracitados, Chiavenato & Sapiro (2003, p.39) defendem também que trata-se de: “(...) um processo de formulação de estratégias organizacionais, no qual se busca a inserção da organização e de sua missão no ambiente em que ela esta atuando”. Nessa fala, incita-se a ideia de metodologia gerencial que objetiva proporcionar aos tomadores de decisão uma estrutura que permita o exame do ambiente onde atua a organização. Para Welch & Byrne (2001, p.438) também é enfatizado o papel dos concorrentes no processo estratégico. Para eles, cinco perguntas são salutares para definir esse tipo de planejamento: 1. Qual a posição global detalhada de seu negócio e a de seus concorrentes: participação de mercado, pontos fortes por linha de produto e pontos fortes por região? 2. Que ações seus concorrentes adotaram nos últimos dois anos que mudaram a paisagem competitiva? 3. O que você fez nos últimos dois anos que alterou a paisagem competitiva? 4. O que você mais receia que seus concorrentes façam nos próximos dois anos para alterar a paisagem competitiva? 5. O que você fará nos próximos dois anos para superar quaisquer manobras de seus concorrentes? A cada resposta é possível puxar um leque de opções já que as mesmas serão reveladas conforme a realidade do mercado onde está inserido. Imaginando o cenário de uma pequena transportadora que atende em pequena escala, poderíamos compará-lo com médias e grandes organizações logísticas? Entretanto, caso houvesse a intensão desse pequeno empresário expandir seus negócios, como o mesmo perceberia as possibilidades caso não soubesse de seus concorrentes potenciais ou qual a demanda efetiva para esse crescimento? Se imaginarmos esse cenário em larga escala no setor logístico, também devemos estar atentos às intempéries de dentro e fora da organização, como por exemplo, perceber como esse segmento vem respondendo nos últimos anos diante das crises, quais os riscos relacionados às taxas tributárias, quais os profissionais disponíveis no mercado, quais as políticas de incentivo? Outro ponto a ser observado pelo gestor é a relação existente entre o Planejamento Estratégico e a Administração Estratégica. Segundo Wright, Kroll & Parnell (2000, p.24), administração: [...] é um termo que abrange os estágios iniciais de determinação da missão e os objetivos da organização no contexto de seus ambientes externo e interno. Desse modo, administração estratégica pode ser vista como uma série de passos em que a alta administração deve realizar as tarefas a seguir: analisar oportunidades e ameaças ou limitações existentes no ambiente externo; analisar os pontos fortes e fracos de seu ambiente interno; estabelecer a missão organizacional e os objetivos gerais; formular estratégias (no nível empresarial, no nível de unidades de negócio e no nível funcional) que permitam à organização combinar os pontos fortes e fracos da organização e as oportunidades e ameaças do ambiente; implementar as estratégias; e realizar atividades de controle estratégico para assegurar que os objetivos gerais da organização sejam atingidos. Aliados a esses objetivos, é preciso evidenciar que o planejamento estratégico busca entre as formas existentes: • aumentar a competitividade da organização, ou seja, deixá-la mais atrativa para competir com seus concorrentes; • diminuir riscos na tomada de decisão baseada na qualificação dos processos de aferimento de qualidade e de controle; • pensar no futuro para provocar uma previsão dos possíveis mercados potenciais, das incertezas, das ameaças, entre outros fatores endógenos e exógenos à organização; • integrar decisões isoladas em um plano, ou seja, materializar as ações definidas em metodologias para alcance de resultados; • fortalecer os pontos fortes e oportunidades além Logística e Contexto Econômico 40 de minimizar os pontos fracos e ameaças dentro e fora da organização; • diminuira influência dos concorrentes no mercado neutralizando-os com novas formas de gestão e de valor agregado aos produtos e/ou serviços oferecidos. É impraticável imaginar o processo de planejamento estratégico excluindo o entendimento da organização como um todo. A organização é dividida em tarefas, departamentos ou setores para efeitos operacionais, no entanto, quando se estuda o rumo estratégico de uma empresa, não se pode dividi- la em compartimentos para depois então juntar tudo. Dessa forma, deve-se, estudá-la como um todo, e não em partes. Neste sentido, Kotler (2000, p.86) afirma que: “O objetivo do planejamento estratégico é dar forma aos negócios e produtos de uma empresa, de modo que eles possibilitem os lucros e o crescimento almejado”. O processo de planejamento estratégico envolve alguns conceitos básicos, por meio dos quais as empresas empreendem uma pesquisa sobre o futuro e formula suas estratégias. No entanto, vale lembrar que entre eles, alguns possuem definições ambíguas. Segundo Kotler (1992, p.63), “planejamento estratégico é definido como o processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado”. O objetivo do planejamento estratégico é, portanto, orientar e reorientar os negócios e produtos da empresa de modo que gere lucros e crescimento satisfatórios. Fechando essa parte do estudo, dentre as definições apresentadas, têm-se ainda que o planejamento estratégico (PE) é uma abordagem poderosa para lidar com situações de mudanças, oferecendo grande auxilio em ambientes turbulentos como os de nossos dias. Merece, por isso, atenção como instrumento de gestão. 1.2 - Aspectos gerais da formulação da estratégia Existem algumas perguntas que podem ser usadas na formulação das estratégias organizacionais, dentre elas: • Qual é a atual estratégia? • Que espécie de negócio se quer ter? • Que tipo de negócio que se julga que deveria ter? • A empresa está tendo dificuldade na execução da atual estratégia? • A atual estratégia já não é válida? • A atual estratégia exige maior competência e/ou maiores recursos do que a empresa possui? • Que alternativas de estratégia são aceitáveis? • Qual é a alternativa que resolve melhor o problema da estratégia? Figura 1: Essência da formulação das estratégias Fonte: http://slideplayer.com.br/. Acesso em 10 de out. 2014. Para se determinar os tipos básicos de estratégia a ser empregada na organização, deve se fazer um cruzamento das condições internas onde estão os pontos fortes e fracos da empresa, como as condições externas, onde estão as oportunidades e ameaças. Figura 2: Diagnóstico estratégico Fonte: http://slideplayer.com.br/. Acesso em 10 de out. 2014. Com base no quadro supracitado, pode-se analisar da seguinte forma: se internamente a empresa apresenta uma quantidades de pontos fracos maiores que a de pontos fortes e fazendo uma análise externa o ambiente aponta mais ameaças que oportunidades, o posicionamento estratégico a ser adotado não pode ser outro que de garantir a sua sobrevivência, reduzindo seus custos, vendendo seu patrimônio (imóveis, terrenos, veículos, entre outros) ou até mesmo vender o próprio negócio (Estratégia 1). Caso a empresa esteja preparada internamente com pontos fortes em maior número que seus pontos que seus pontos fracos e externamente o ambiente estiver tendo mais oportunidade do que ameaças, a estratégia mais adequada seria a de desenvolvimento (Estratégia 4), onde se procura não mais crescer e sim, desenvolver sua condição tecnológica e produtiva. 1.3 - Plano de Ação O plano de ação é o conjunto das partes comuns dos diversos projetos, quanto ao assunto que está sendo tratado (recursos humanos, tecnologia, logística, patrimônio, custos, entre outros aspectos administrativos) e deve contém detalhes 41 individuais descritos no momento de ocorrência e quem os executarão no planejamento estabelecido previamente (WESTWOOD, 1996). Os estabelecimentos dos planos proporcionam ao gestor condições de identificar e operacionalizar o planejamento de ação que a organização irá desenvolver de modo a alcançar os resultados almejados e enfocados nas estratégias. Na figura 3 apresenta exemplo de uma organização Fonte: http://slideplayer.com.br/. Acesso em 10 nov. 2014. Fonte: http://slideplayer.com.br/. Acesso em 10 nov. 2014. 1.4 - Projetos x Planos de ação Um dos aspectos mais importantes para a efetiva interação dos planejamentos estratégicos, táticos e operacionais, em consonância com a estrutura organizacional, é a adequada interligação entre os projetos e os planos de ação. Os projetos preocupam-se com a estruturação e alocação de recursos (delineados pelas estratégias) direcionados para a obtenção de resultados específicos (estabelecidos pelos objetivos, desafios e metas). Enquanto isso, os planos de ação preocupam-se com a concentração das especialidades (recursos humanos, tecnologia, marketing, informática, logística etc.) identificadas por meio das atividades de cada projeto. Para Vargas (1998, p. 33): Projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim que se destina atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de um parâmetro pré-definido de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade. Esse processo de concentração de especialidades facilita estratégica na área de vendas. Na primeira fase são definidas ações estratégicas aliadas às ferramentas disponíveis para o alcance de resultados (incluindo liderança), logo depois, numa segunda fase são definidas as estratégias de comunicação, incluindo a quantificação, o alinhamento, a consistência e a energia gerada em torno da estratégia. Figura 3: O papel do Líder comercial na gestão estratégica Como o trabalho da equipe rela- ciona-se e sustenta a estratégia da organização varejista? As mensagens são consistentes ao longo do tempo e estão relaciona- das às metas da equipe? Como tornar tangí- vel a comunicação com a equipe, de- finindo claramente O QUE, QUANTO, QUANDO, QUEM e COMO? As mensagens engajam a equipe, reconhecendo seu esforço e motivando seu orgulho de perten- cimento à organização varejista? Logística e Contexto Econômico 42 a interação dos planos de ação com as diversas unidades da estrutura organizacional da empresa e, consequentemente, facilita a operacionalização das atividades e projetos correlacionados, bem como das estratégias que deram origem aos projetos. É preciso considerar ainda o ciclo de Vida do Projeto, que para Vargas (1998), um projeto compartilha características similares, como, por exemplo, o nível de esforço. O autor assevera que o nível de esforço exigido por um projeto inicia como zero e progressivamente aumenta até o seu nível máximo e depois pode volta a diminuir bruscamente até o marco zero correspondendo ao término do mesmo. Figura 4: Ciclo de Vida de um Projeto Fonte:http://www.adonai.eti.br/wordpress/2014/01/pmbok-gestao-de-projetos/. Acesso: em 10 de nov. 2014. Considerando o descrito, bem como a imagem da figura 4 aponta a importância da compreensão das peculiaridades de cada etapa do ciclo de vida de um projeto. Por meio das características e da etapa de desenvolvimento é possível perceber uma evolução variável que requer atenção para que a ação planejada ocorra de forma qualitativa e, se possível de longo prazo. Figura 5: Modelo de Plano de Ação Outro modelo de plano de ação bastante utilizado pelas organizações é o 5W2H, que consiste basicamente um formulário para execução e controle de tarefas onde são atribuídas as responsabilidades e determinado como o trabalho deverá ser realizado, assim como o departamento, motivo e prazo para conclusão com os custos envolvidos. Recebeu esse nome devido à primeira letra das palavras em inglês, como as descritas baixo: What (o que seráfeito), Who (quem fará), When (quando será feito), Where (onde será feito), Why (por que será feito), How (como será feito), How Much (quanto custará) Existe também uma variação do plano de ação que nada mais é do que o 5W2H, mas sem o How Much (quanto custará), formando a sigla 5W1H. Há ocasiões em que um plano de ação muito simples é viável, porém em outros casos é necessária a criação de um documento para fins de arquivamento, reflexão e principalmente comunicação eficiente e visual com outras pessoas envolvidas. Este documento também servirá para você coordenar, manter e controlar as ações que deverão ser tomadas dentro de um prazo, em direção ao objetivo estipulado para o plano de ação. Exemplificando, um plano de ação 5W2H imagina-se a seguinte situação: Você pretende tornar a empresa 20% mais lucrativa, o que é diferente de simplesmente aumentar o faturamento em 20% certo? Então será necessário: • pesquisar revistas especializadas; • procurar ideias de marketing na Internet; • idealizar uma promoção para público alvo; • eleger os produtos para promoção; • fazer panfletagem e propaganda nas mídias disponíveis. Mas, só isso não parece ser suficiente, é preciso aumentar a lucratividade em 15% e outras ideias são necessárias, principalmente a relacionada e redução de custo sem diminuir qualidade, apenas aumentando a eficiência, assim, é necessário: • reduzir custos com eletricidade; • reduzir custos com telefonia; • analisar os custos fixos mais altos; • aumentar a margem dos produtos em promoção; • marketing de baixo custo e alto alcance. Depois de levantar os dados necessários com planejamento estratégico, tem-se o plano de ação. Quando se entende o conceito básico é fácil formular o documento 5W2H, como por exemplo, na figura 6: Figura 6: Modelo de Plano de Ação Fonte: http://slideplayer.com.br/. Acesso em 10 nov. 2014. 43 Retomando a aula Ao final da sétima aula da disciplina, foi possível perceber que toda ação deve gerar um planejamento de forma estratégica, considerando, sobretudo, aspectos endógenos e exógenos à organização. Contudo, o(a) Tecnólogo(a) deve desenvolver competências, habilidades e atitudes em prol do fomento organizacional para garantir a implementação da visão, missão e valores institucionais o que requer maior dedicação e aprofundamento de novos conhecimentos durante e após a conclusão do curso superior. Depois de observar as ferramentas disponíveis de planejamento é importante evidenciar que cada ação irá impulsionar um resultado. Espera-se que o profissional diante dos cenários apresentados, possa avaliar com rigor qual a medida estratégica para alcançar os resultados preconizados no projeto, plano de ação, e, sobretudo numa negociação. Dessa forma, não há uma “formula mágica” para atingir o sucesso, assim, cada profissional deverá imprimir sua característica pessoal em busca do melhor resultado. 2 - Estratégias em Logística 2.1 - Aspectos gerais em logística A estratégia em logística deve ser entendida como um “plano de ação”, competitivo ou cooperativo, que se segue para atingir os objetivos planejados previamente. Dessa forma, o desempenho de uma organização está vinculado diretamente à sua estratégia logística, que passa a ser vista como uma contribuição para o resultado e não apenas um centro de custos, propiciando ganhos de competitividade e resultados, conforme descrito na figura abaixo. Figura 7: Modelo Estratégico em Logística Fonte: http://rioconsulting.web329.kinghost.net/. Acesso em 10 jun. de 2015. A inclusão de indicadores econômico-financeiros mais abrangentes, como custos, serviços e qualidade do produto, obriga a gestão melhorar suas estratégias, trabalhando com uma logística voltada ao consumidor final. Portanto, a organização deve ter uma visão ampla, sendo capaz de avaliar o desempenho da cadeia de suprimentos de forma a gerar vantagem competitiva por meio da diferenciação. Ao adotar um enfoque sistêmico, o gestor terá condições de mensurar os custos da cadeia de suprimentos e a escolha das melhores despesas ou investimentos. Como se percebe, a estratégia em logística pode ser definida também como o planejamento e execução de atividades visando alcançar os objetivos organizacionais, levando em conta os avanços e/ou recursos disponível. De acordo com Junqueira (1991), ao elaborar uma estratégia deve ser levada em conta ainda algumas táticas como: a informação, o tempo e o poder, cada uma com a intensidade necessária para o sucesso da ação. 1 - Formulação da Estratégia em Logística Vale destacar que não existe um estilo mais perfeito do que o outro para formulação da estratégica em logística, o ideal é que houvesse membros com predominância de todos os estilos de gestores. O extraordinário é cada pessoa ter consciência de suas características pessoais e compreender as características dos seus colegas e das pessoas que farão parte da estratégia, para evitar e amenizar os conflitos que possam resultar destas diferenças. 2 - Estratégias em Logística As estratégias logísticas estão em plena evolução, principalmente motivadas pelo espaço que vem ganhando no contexto organizacional. Algumas características que mapeiam essas mudanças estão relacionadas logo abaixo: • Profissionalização e Especialização: O modelo tradicional adotado pela gestão burocrática de estoques, armazéns e transporte vem perdendo espaço para um novo modelo logístico que requer dos profissionais competências e habilidades diferenciadas, arrojadas, modernas e muito produtivas; • Surgimento de Organizações Especializadas: a cada dia, com a especialização da prestação de serviços, vem motivando diversas organizações investirem em tecnologia e inovação para o oferecimento de técnicas logísticas integrais, entre elas: análise, projeto, implementação e gerenciamento das necessidades logísticas para a cadeia produtiva local; • Surgimento de Novos Modelos de Organização: conduzido pelas novas propostas gerenciais para combater Logística e Contexto Econômico 44 a ociosidade dos espaços físicos, da mesma forma para priorizar o equilíbrio no gerenciamento dos estoques, surgem novas estratégias logísticas, sobretudo, a fim de combater os desperdícios gerando resultados positivos às organizações envolvidas em grande parte, no setor industrial. Minhas anotações
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