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1 Aluna: Samara Silva Pedrosa. Número de Matricula: 0022209 Turma: Z17 __________________________________________________________________________ QUESTÃO 1 Os helmintos são um grupo de parasitos com grande dispersão entre os animais de interesse veterinário. De modo manuscrito, faça um mapa mental com as principais características anátomomorfológicas, separando os grandes Filos dos Helmintos. Inclua um desenho de pelo menos duas características/estruturas que julgar relevante Perceba que houve muita variação entre as denominações, nos últimos anos. Pode se utilizar daquela que encontrar mais facilmente. Não se preocupe com detalhes sobre as mudanças nessas classificações. Vamos colocar nosso foco naquilo que realmente importa! 2 3 QUESTÃO 2 Complete o quadro abaixo, com as informações solicitadas, mantendo a relação entre linhas e colunas: Parasitismo com alterações Espécies (Nomes científicos) Hospedeiros definitivos Hospedeiros intermediários Espécie mais comum Como se infecta? Espécie mais comum Como se infecta? Sistema Nervoso Central Taenia solium Ser humano O homem contrai a teníase ao alimentar-se da carne mal passada ou crua contendo os cisticercos vivos. Suínos e bovinos Se contaminam quando ingerem alimentos contaminados com ovos ou proglotes eliminados no ambiente com as fezes de humanos portadores da teníase. Coração/pulmão Dirofilaria immitis Cães,gatos e seres humanos. É transmitida através da picada de mosquitos infectados com as larvas da dirofilária. Após a picada, os mosquitos Mosquitos Infectam-se quando alimentam-se do sangue de um animal infectado ingerindo as microfilárias. Estômago Spirocerca Cães e canídeos silvestres A infecção ocorre quando os animais ingerem besouros coprófagos, que são os hospedeiros intermediários, ou pela ingestão de pequenos animais infectados, como aves, lagartos e roedores, que servem como hospedeiros paratênicos para as larvas do nematódeo Besouros, aves, lagartos e roedores. Das vezes infectados que foram deixado no ambiente, o ovo larvado é ingerido pelo hospedeiros intermediários, dando continuidade ao ciclo. 4 Rins/Bexiga Dioctophyma renale Cães bovinos, equinos, suínos e humanos Ingestão de alimentos de origem duvidosa ou mal cozidos. Brânquias de crustáceos e peixes No meio ambiente os ovos requerem um período de incubação em meio aquático, necessitando ser ingeridos pelo hospedeiro intermediário para se tornarem infectantes (L3), que pode ser ingerido por um hospedeiro paratênico (peixe, caranguejo) ou pelo hospedeiro definitivo. Intestino Delgado Toxocara canis Cães, gatos Animais parasitados eliminam os ovos do verme no ambiente através das fezes, esses ovos em condições favoráveis evoluem, surgindo a larva infectante. Roedores ou aves Ingerem os ovos infectantes; nestes as larvas vão para os tecidos onde ficam até estes hospedeiros serem ingeridos pelos cães Intestino Grosso Amebíase Ser humano Ocorre por meio da água, alimentos e objetos contaminados. Não tem ..... Glândula mamária Toxocara canis Cães Transmissão vertical as larvas de Toxocara podem ser transmitidas de mãe para filhote por via transplacentária ou através do leite durante a amamentação. Roedores, répteis e pássaros. Os ovos no ambientes são ingeridos. 5 QUESTÃO 3 A ancilostomose é uma infecção intestinal que acomete os pequenos carnívoros e os humanos. No parasitismo humano, a doença conhecida como Amarelão, ancilostomíase, doença do Jeca Tatu é predominante em populações de baixa condição socioeconômica, atingindo cerca de 25% da população mundial, estatística semelhante à do Brasil. É comum, sendo causada pelas espécies: o Ancylostoma duodenale e o Necator americanus. Para que você possa memorizar esta afecção, responda as questões 02 e 03, seguintes: a) Cite uma característica anatômica que diferencie A. duodenale do N. americanum: A. duodenale possui cápsula bucal com dois pares de dentes e o N. americanum apresenta lâminas na cápsula bucal. b) Ao serem eliminados nas fezes, os ovos de N. americanus e A. duodenale (em condições favoráveis do meio), eclodem após 18 a 24 horas, liberando as lavas do primeiro estádio. Estas, chamadas de rabditóides deslocam-se pela película líquida que envolve as partículas do solo, nutrindo-se de bactérias e de material orgânico até se transformarem em larvas de segundo e terceiro estádio, ao fim de cinco a sete dias. As larvas de terceiro estádio são as únicas infectantes para o homem. A partir daí, esquematize o ciclo biológico (comum para ambos), deixando claro o modo de infecção e a migração dentro do hospedeiro: 6 c) As principais manifestações clínicas da doença resultam da deficiência de ferro, ao baixo rendimento escolar em crianças, apatia, adinamia e queda da produtividade em adultos. Por que isso ocorre? Esta explicação se relaciona ao nome vulgar da doença, “Amarelão”? Isso ocorre porque o parasito consome sangue e proteínas. Sim, pois faz referência à cor amarelada que o indivíduo infectado apresenta. Essa cor é resultado de anemia causada pelo verme parasita ao usar sangue do hospedeiro, que lhe serve de alimento. QUESTÃO 4 Já nos pequenos carnívoros, as espécies de parasitos desse gênero são outras e possuem particularidades bastante interessantes. Para permitir uma diferenciação adequada, responda as questões seguintes, conforme especificações: a) Quais espécies são mais comuns nos hospedeiros: - Canino: Ctenocephalides canis Sarcoptes Scabiei Otodectescynotis Rhipicephalus sanguineus - Felino: Ctenocephalides felis Sarcoptes Scabiei Otodectescynotis b) A infecção dos hospedeiros (carnívoros) pode ser por diferentes vias. Com suas palavres, explique o que representa (como ocorrem) as formas: - Oral (passiva): Ingestão de água e alimentos contaminados. - Cutânea (ativa): Penetração ativa de larvas atravessa pele do animal. -Vertical: Transmissão de mãe para filho através da amamentação ou sangue e também pela secreções cérvico-vaginais. 7 c) As larvas depois de ingeridas penetram nas glândulas estomacais e intestinais e depois de um curto período, migram para a luz do intestino delgado onde atingem a maturidade. Você saberia informar o nome das glândulas do intestino delgado, utilizadas? Por que fazem isso? São as glândulas de Lieberkuhn. Elas fazem isso para atingirem a maturidade e formam ovos d) Na infecção ativa (cutânea) as L3, via circulação sanguínea ou linfática, alcançam o coração direito e os pulmões. Porém, seu ciclo precisa continuar nos intestinos. Como chegam até lá? A infecção ativa via cutânea, as L3 atravessam a pele e atingem a circulação sanguínea ou linfática. Através dela vão ao coração direito, pulmões, perfuram os capilares dos alvéolos pulmonares, chegando à traqueia, laringe e faringe. Quando chegam à faringe as larvas podem serdeglutidas ou expectoradas, as que forem deglutidas chegam ao intestino delgado e tornam-se adultos. e) A transmissão vertical pode se dar pela via transplacentária ou por meio da colostragem. Como ocorre a transmissão pré-natal (transplacentária)? Você consegue me dizer em qual idade gestacional os filhotes se tornam parasitados? Quando a fêmea atine o período final da gestação, essas larvas, que estavam musculatura, retomam a migração e chegam ao intestino delgado, tornando-se adultas. Uma parte delas também atinge os recém-nascidos pele via galactógena (colostro e leite). Assim, a mãe torna-se a fonte de infecção da ninhada, e elas podem estar presentes no leite por até por 3 semanas. f) Entretanto, os ancilóstomos só chegam à maturidade por ocasião do nascimento dos filhotes e após 10 a 12 dias já são encontrados ovos em suas fezes. Há ainda a infecção através do colostro, onde as L3 que se encontravam inativas na musculatura das mães, voltam à atividade devido a queda de imunidade do hospedeiro, migram para a glândula mamária e são eliminadas no leite por um período de mais ou menos três semanas após o parto. De que forma isso afeta o tratamento? Qual a importância dessas informações para o médico veterinário? Os animais jovens alimentam-se de leite, que é pobre em ferro, pois não é de extrema importância nessa fase da vida dos cães, assim as reservas de ferro esgotam-se rapidamente e a medula óssea não tem como responder à anemia nessa fase precoce da vida. Além da anemia, ocorrem 8 frequentemente emagrecimento, perda de apetite e diarreia com muco e sanguinolenta. Porque nos cães e nos gatos os tratamentos é via oral, o parasito tem quem está localizado no intestino. QUESTÃO 5 As espécies Toxocara canis e Toxocara cati são parasitos gastrintestinais de cães e gatos que apresentam distribuição mundial e são responsáveis pela zoonose conhecida como Toxocaríase, que acomete acidentalmente o homem, principalmente em países m desenvolvimento. No Brasil, o agente tem ampla distribuição, acometendo principalmente crianças, devido a hábitos geofágicos, contato íntimo com animais e acesso a caixas de areia contaminadas pelas fezes de cães e gatos em praças e parques de recreação. Sobre este parasita responda: a) Quais as complicações podem ocorrer no humano parasitado? • Tosse • Mal-estar • Febre, • Granulomas eosinófilo • Dores abdominais • Estrabismo • Papilite • Endooftalmite • Uveíte • Deslocamento da retina • Urticaria crônica b) O que significa “hábitos geofágicos”? Por que este é um hábito frequente em crianças e de que modo, os demais parasitos humanos podem contribuir para este habito, aumentando o risco da toxocaríase? É o hábito doentio de comer terra ou substâncias semelhantes. A contaminação do solo por ovos com larvas infectantes também é um importante fator para a infecção por Toxocara canis em seres humanos. Te altas taxas de contaminação de ambientes públicos, como praças e parques, com ovos provenientes das fezes de cães parasitados. 9 c) Outra forma de contaminação conhecida é pela ingestão do hospedeiro paratênico. O que isso significa? Como pode afetar o ciclo? Hospedeiro paratênico ou de transporte: é o hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre desenvolvimento ou reprodução, mas permanece viável até atingir novo hospedeiro definitivo. No ciclo evolutivo de T. canis, também pode haver a participação dos hospedeiros paratênicos. Os ovos larvados, quando ingeridos por vários mamíferos, se desenvolvem até a fase de L2 e ficam retidos nos tecidos, podendo infectar o cão que se alimentar desses tecidos. Assim, o período de pré-patência varia de duas a quatro semanas, conforme a via de infecção. d) No cão/gato parasitado, quais as principais alterações clínicas observadas? Os animais T. canis apresentam como sinais clínicos diarreia, desconforto abdominal, vocalização, abdômen distendido, pelagem sem força, desidratação e retardo no crescimento, o óbito pode acontecer em decorrência de obstrução intestinal, intussuscepção (invaginação de uma porção do aparelho gastrointestinal sobre a luz da porção adjacente) ou perfuração intestinal. Em cães com idade inferior a seis meses tosse e taquipneia (aceleração do ritmo respiratório) também são observadas. QUESTÃO 6 A dirofilariose canina é uma zoonose causada pelo nematóide Dirofilaria imitis. Essa doença gera riscos à saúde humana e animal. No Brasil, a sua maior prevalência ocorre nas regiões litorâneas e tem como vetores biológicos os mosquitos da família Culicidae. No ser humano, caracteriza-se por comprometimento do parênquima pulmonar ou nódulos subcutâneos, porém, nos cães, manifesta-se como lesões no endotélio vascular e obstruções causadas pelo parasita adulto, sendo encontrado principalmente no ventrículo direito do coração. Os gatos, embora possam ser parasitados, 10 são mais resistentes à infecção. Responda as questões abaixo, como uma forma de obter mais informações sobre esta zoonose emergente. a) Quais são as principais espécies de hospedeiros definitivos desse parasita? Os hospedeiros definitivos do parasita são canídeos domésticos como o cão e silvestres como o lobo, as raposas e coiotes. b) Cite (pelo menos) três espécies de mosquitos que servem como hospedeiros intermediários. • Ae. Aegypti • Anopheles • Culex c) O ciclo no homem é diferente daquele que ocorre no cão. Como o parasita se desenvolve no humano? Há transmissão do humano para o inseto? O homem infeta-se através da picada de um mosquito culicídeo infetado com larvas L3, ou seja, da mesma forma que os reservatórios animais. No entanto, a maioria das larvas do estádio L3 e L4 não sobrevive, pois são eliminadas pelo sistema imunitário. Ocasionalmente, uma ou mais larvas podem prosseguir a sua migração pelo tecido conjuntivo até à circulação venosa e coração direito, podendo chegar às artérias pulmonares, onde se desenvolvem lesões típicas da dirofilariose pulmonar humana. O nemátode induz vasculite, o que leva à sua morte pelo sistema imunitário. O parasita morto é incorporado num granuloma, que, em termos imagiológicos, é reconhecido como uma lesão “tipo moeda”. O parasita não completa o seu ciclo de vida no hospedeiro humano, tendo sido descrito apenas um caso de presença de microfilárias num humano, pelo que o homem não é um hospedeiro relevante do ponto de vista de transmissão. Não. d) Para a ocorrência da dirofilariose humana vários fatores devem ser considerados, tais como, o tamanho da população canina, alterações climáticas, prevalência da infecção em cães, densidade da população de mosquitos vetores e frequência da exposição do ser humano às picadas desses insetos. Porém, o lixo e a falta de saneamento básico são citados como fontes de risco para o parasitismo. Por que isso ocorre? Porque o mosquito transmissor da doença tem preferência por estes lugares. Por conta do acúmulo de água que deve ser evitada e também é 11 uma importante medida de controle para que não se formem criadouros de mosquitos. e) Por que o gato é considerado mais resistente? Quais as diferenças ocorrem? O gato é considerado um hospedeiro acidental, com isso os organismos não se desenvolvem bem no organismo dos felinos. De acordo com a espécie do animal afectado, as alterações são mais restritas aos pulmões como no caso do gato ou tornam-se sistémicas como no caso do cão. Os sintomas nos gatos são sutis, só aparece em estágio evoluído da enfermidade QUESTÃO 7 Sobre os helmintos dos ruminantes, responda: Em relação às gastroenterites parasitárias dos bovinos, leia as afirmativas abaixo emarque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas. E, nos casos das FALSAS, destaque o que está errado e corrija-as, para que se tornem verdadeiras também. (F) As infecções por Cooperia spp. ocorrem no intestino grosso, principalmente no cólon sigmoide. Correções (caso haja): Esse parasito localiza-se no intestino delgado de ruminantes, predominantemente no duodeno. (F) As infecções por Haemonchus spp. causam diarreia severa em animais jovens. Correções (caso haja): As fezes apresentam consistência normal, mas com a tonalidade mais escura, alterando para diarreia especialmente quando existe infecção mista. (F) Embora pouco prevalentes no Brasil, as infecções por Cooperia spp., que se caracterizam por intensa anemia, apresentam elevada letalidade. Correções (caso haja): Nos bovinos é a perda de apetite, que causa a redução no consumo de alimentos e todas as perdas resultantes deste processo. A destruição das vilosidades do intestino, responsáveis pela absorção dos nutrientes, causada pela Cooperia spp, faz com que a dieta atravesse rapidamente o aparelho digestivo, com a digestão incompleta dos alimentos e a perda de seus nutrientes através das fezes, geralmente associada à diarréia. (F) Ocasionam maiores prejuízos em animais adultos em função da ausência de imunidade passiva. 12 (V) Na patogenia das infecções por Ostertagia ostertagi, observa-se a elevação do pH do abomaso devido à destruição das glândulas gástricas pelas formas larvares do parasita. Correções (caso haja): QUESTÃO 8 Os parasitas da espécie Haemonchus contortus causam grandes prejuízos à produção animal. Neste contexto, considere os itens abaixo e marque a alternativa correta. I. As formas L3 são ativas e abandonam o bolo fecal, podendo sobreviver por muitos dias no ambiente. II. As condições ambientais não interferem no desenvolvimento e nas sobrevivências dos estágios de vida livre. III. O “método Famacha” é utilizado para determinação a campo da carga parasitária. IV. O ciclo evolutivo é do tipo indireto; os vermes adultos vivem na luz do órgão e as fêmeas colocam ovos, que são eliminados nas fezes. Está(ão) correto(s) o(s) item(ns): A) I, apenas; B) I, II, apenas; C) I, II e IV, apenas; D) III e IV, apenas; E) I, II, III e IV QUESTÃO 9 As moléstias parasitárias em ovinos e caprinos são responsáveis por síndromes clínicas graves e profundas perdas econômicas na produção. Sobre essas moléstias é correto afirmar que: a) O Trichostrongylus colubriformis ou Trichostrongylus axei é frequentemente um problema em ovinos e caprinos. b) Animais jovens, ovelhas ou cabras parturientes e animais em plano de nutrição abaixo do padrão são indivíduos menos sensíveis aos surtos de moléstias parasitárias. c) Nas infecções por Haemonchus contortus, os sinais clínicos são causados pela perda de sangue, pela abomasite e pela migração das larvas e fixação do verme adulto à mucosa intestinal. Os animais tornam-se anêmicos, hipoproteinêmicos e exibem anorexia e edema submandibular. 13 d) Os sinais clínicos associados à infecção por Ostertagia circumcinta são pouco comuns em pequenos ruminantes e a patogênese em ovinos é similar à descrita em bovinos, sendo o resultado da destruição da mucosa intestinal. e) A utilização de anti-helmínticos confere uma segurança relativa, principalmente, quando as pastagens estão muito contaminadas ou quando há resistência ao princípio ativo utilizado. QUESÃO 10 A estrongilose dos bovinos é provocada pelo Dictyocaulus viviparus, e são muito destacados os nódulos de incubação com embriões. Durante o período de emigração, estabelece-se frequentemente um enfisema, provocado pela (A) pleurite. (B) pericardite. (C) tosse. (D) bronquite “Resposta correta e a letra: C” QUESTÃO 11 a) Qual animal é hospedeiro das espécies Haemonchus, Trichostongylus, Cooperia e Ostertagia? O Bovino, pois são suscetíveis a uma variedade enorme de helmintos. b) O que estes parasitos têm em comum, além do hospedeiro? A destruição morfológica e funcional das glândulas gástricas do abomas está relacionada a espécies do gênero Ostertagia causando redução na acidez do fluido abomasal. A sintomatologia clínica ocasionada por Haemonchus é a hemorragia que surge na mucosa, nos locais onde o helminto se fixa podendo ocasionar em quadros agudos gastrite hemorrágica. O hábito de hematofagia deste parasito pode levar a quadros de anemia. Algumas espécies dos gêneros Cooperia e Trichostrongylus, durante a penetração na superfície epitelial do intestino delgado, podem levar a erosões 14 na mucosa resultando em perda de proteínas plasmáticas e atrofia das vilosidades, reduzindo a superfície de absorção de nutrientes e líquidos levando a quadros de diarréia. QUESTÃO 12 Sobre os parasitos dos equinos, iremos focar em aspectos que nossos slides de aula não detalharam suficientemente. Habronematinae são parasitos de mamíferos principalmente de equinos. No estágio adulto, Habronema ssp se caracteriza pelo parasitismo da mucosa gástrica, especialmente na região glandular. Os parasitos do gênero Draschia localizam-se no estômago dos equinos e asininos. A fêmea faz ovipostura com ovos já embrionados, dos quais eclodem larvas que são eliminadas juntamente com as fezes destes animais. Na forma adulta seu parasitismo se caracteriza pela produção de nódulos na submucosa do estômago onde os parasitos se agrupam em números elevados. a) Abaixo, esquematize o ciclo desse helminto, de modo que possa diferenciar as formas cutânea, gástrica e conjuntival. 15 b) Quais as espécies de moscas podem transmitir o parasito? Moscas domésticas, moscas estábulos, moscas dos chifres. c) De que modo a higiene das instalações afeta as ocorrências? Se o criador tem um manejo correto, mantendo as baias limpas os locais de acesso dos equinos sempre higienizados, o criador já vai conseguir afastar esse vetor que iria fazer a deposição dos ovos das fezes nas feridas. QUESTÃO 13 Associe as duas colunas, de modo que as informações sejam unidas, quanto aos principais endoparasitos de equinos: (1) Trichostrongylus axei (3) vermes da mucosa do estômago, onde podem causar tumores. São transmitidos por moscas e podem também causar a habromenose cutânea, 16 comumente chamada de "esponja da pele", ou "ferida de verão". (2) Parascaris equorum (4) parasita o intestino delgado, especialmente de recém-nascidos, que podem adquirir a infecção através do leite da égua ou pela penetração da pele (9) são "os grandes estrongilídeos", de ciclo evolutivo complexo. São importantes devido aos danos que podem causar as veias e artérias (3) Habronema spp. (5) abrangem 20 a 30 espécies diferentes. São encontrados em grande número nos animais (em torno de 200.000) no intestino grosso e no ceco. Alguns sugam sangue, ou causam nódulos na parede do intestino e outros destroem a parede intestinal. (4) Strongyloides westeri (5) Pequenos estrongilídeos (2) verme redondo e grande do intestino delgado, especialmente importante em animais jovens, podendo retardar seu crescimento, ou causar perfurações intestinais e a morte. (6) Dictyocaulus arnfieldi (8) parasita o intestino grosso. Para realizar a ovipostura, a fêmea migra até o ânus do cavalo e deposita os ovos em torno deste, causando muita irritação e ulcerações. (8) Oxyuris equi (1) parasita do estômago. Ocorre também nos bovinos, ovinos, caprinos e até no homem. (9) Strongylus spp (6) parasita os pulmões e é bastante comum, podendo causar bronquite. Bons estudos!
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