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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO - AULA 6 - 29/03 D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O E L É T R I C A Definido o padrão de entrada e o ponto de entrega, as fases são disponibilizadas pela concessionária de energia e ligadas ao seu medidor, que vai registar todo o consumo de energia da unidade, em kwh, para fins de cobrança. Quanto mais rápido ele gira, mais energia você consome. Do ponto de medição, parte o circuito que vai alimentar as cargas presentes na instalação elétrica e que também será alvo de especificação. Este circuito será conectado ao quadro de energia (quadro de luz), que contém os dispositivos de proteção e as saídas para todos os circuitos, além dos barramentos de proteção. R E L Ó G I O D E E N E R G I A D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O - Deve ser instalado o mais próximo possível do quadro de medição, para fins de economia e em lugar de fácil acesso. possuem 1 polo, ou seja, vai receber uma fase possuem 2 polos, ou seja, vai receber duas fases possuem 3 polos, ou seja, vai receber três fases O objetivo principal dos DTM é a proteção do CABO contra sobrecorrentes. Quando passa pelo circuito uma corrente maior que a corrente máxima suportada pelo CABO, o disjuntor desarma. (Proteger o cabo). Eles são CLASSIFICADOS pelo número de polos (fases) e especificado pela corrente de desarme. Os disjuntores são ligados aos cabeamentos de FASE, não podendo em hipótese alguma serem ligados ao condutor neutro, caso contrário irá desconectar toda instalação. disjuntores termomagnéticos (DTM) disjuntores diferencial-residual (DR) dispositivos de proteção contra surtos (DPS) - Contém 3 dispositivos de proteção: 1. 2. 3. q u a d r o d e e n e r g i a m o n o p o l a r b i p o l a r t r i p o l a r t r e t a p o l a r d i s j u n t o r e s t e r m o m a g n é t i c o s ( D T M )1 . Circuitos que recebem uma fase serão protegidos por um DTM monopolar. Circuitos bifásicos (2F + N) serão protegidos por DTM bipolares. Circuitos trifásicos (3F + N) serão protegidos por DTM tripolares. Objetivo proteger as PESSOAS de um possível choque elétrico. Objetivo de proteger os EQUIPAMENTOS mais sensíveis eletronicamente, contra picos de curtíssima duração, evitando a queima desses equipamentos. Estes surtos são normalmente causados por curto-circuitos ou, como é mais frequente, descargas atmosféricas numa região próxima. Podem ser instaladas no quadro de distribuição ou individualmente nas saídas das tomadas de interesse. Para especificar os disjuntores, vamos para a separação da instalação elétrica em circuitos independentes entre si. Para isso, a NBR 5410 nos dá algumas orientações: 9.5.3.1 Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente. 9.5.3.2 Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais. - o DR recebe a corrente que vai para o circuito e a que retorna do circuito. - se a corrente do retorno não for a mesma que a corrente de ida por uma diferença maior que a especificada pelo DR, ele vai desarmar, eliminando a corrente do circuito. - quando as correntes são diferentes entre si, isso significa que está ocorrendo uma fuga de corrente e a causa pode ser o contrário não- intencional de uma pessoa com uma tomada de corrente. Eles são especificados pela sua sensibilidade á variação de corrente. Dispositivos de alta sensibilidade atuam, em geral para uma diferença de corrente entre 10mA e 30mA. 2 . d i s j u n t o r e s d i f e r e n c i a l - r e s i d u a l ( D R ) 3 . d i s p o s i t i v o s d e p r o t e ç ã o c o n t r a s u r t o s ( D P S ) 9.5.3.3 Em locais de habitação, admite-se, como exceção à regra geral de 4.2.5.5, que pontos de tomada, exceto aqueles indicados em 9.5.3.2, e pontos de iluminação possam ser alimentados por circuito comum, desde que as seguintes condições sejam simultaneamente atendidas: a) a corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação mais tomadas) não deve ser superior a 16 A; b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas); e c) os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas). Em resumo, o que diz a NBR 5410, é que as instalações elétricas devem ser divididas em circuitos de forma a garantir uma melhor manutenção, diminuir as interferências e permitir uma operação segura da mesma. Adota-se para isso, algumas boas práticas: prever circuitos de iluminação separados dos circuitos TUGs e TUEs; circuitos de equipamentos que consomam mais de 10A devem ter alimentação exclusiva; circuitos comuns a vários pontos serão limitados a uma potência máxima de 1270VA, se ligados em 127V ou 2200VA se ligados em 220V, ou seja, limitados a uma corrente máxima de 10A. Isso serve para limitar o tamanho máximo da bitola do cabo que irá alimentar esses circuitos, facilitando a manutenção da instalação.
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