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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE - CES UNIDADE ACADÊMICA DE SAÚDE DISCIPLINA: FISICO-QUIMICA DISCENTE: MARIA KELLY RODRIGUES ANSELMO MATRÍCULA: 519120274 RESUMO A cinética química trata das velocidades das reações químicas. Abordando a rapidez na qual os reagentes são consumidos e os produtos são formados, incluindo como as velocidades de reação respondem a mudanças nas condições, ou a presença de um catalisador, e a identificação das etapas pelas quais passa uma reação. A velocidade das reações pode depender de diversas variáveis, sendo elas a pressão, a temperatura e a presença de um catalisador. A cinética enzimática é o estudo do efeito das enzimas nas velocidades de reações, também dá informações importantes sobre como essas proteínas funcionam. Em uma visão mais abrangente, algumas equações da cinética química são aplicáveis ao comportamento de populações inteiras de organismos; tais sociedades mudam em escalas de tempo. Cinética Química Empírica A primeira etapa nessa investigação da velocidade e do mecanismo de uma reação é a determinação da estequiometria global da reação e a identificação de quaisquer reações laterais. A segunda etapa é determinar como as concentrações dos reagentes e produtos variam com o tempo, depois da reação ter sido iniciada. A espectrofotometria é a medida da intensidade de absorção em uma região particular do espectro, é amplamente utilizada no monitoramento da concentração, se uma reação altera o número ou o tipo de íons presentes em uma solução, então as concentrações podem ser acompanhadas pelo monitoramento da condutividade da solução. Aplicações das Técnicas Em uma análise em tempo real, a composição de um sistema é analisada, enquanto a relação se encontra em andamento, pela observação espectroscópica direta da mistura reacional. Já no método de extinção da reação, a reação é interrompida depois de se ter permitido que ela prosseguisse por um certo tempo, e a composição é analisada sem pressa. Esse método é adequado apenas para as reações que são suficientemente lentas para que seja pequeno o avanço da reação durante o tempo necessário para a extensão do processo reacional. No método de fluxo, os reagentes são misturados à medida que fluem juntos em uma câmara. Essa técnica foi originalmente desenvolvida através do estudo da velocidade na qual o oxigênio se combina com a hemoglobina. Mas se tem uma desvantagem nesse processo é que há necessidade de um grande volume de solução reagente, pois a mistura deve fluir continuamente pela aparelhagem. A técnica de fluxo interrompido evita essa desvantagem. Em uma técnica de relaxação, a mistura reacional inicialmente esta em equilíbrio, mas, então, é perturbada por uma mudança rápida nas condições, como um aumento repentino da temperatura, em um experimento de salto de temperatura, ou um aumento repentino de pressão, em um experimento de salto de pressão. Definição da Velocidade As velocidades com as quais os reagentes são consumidos e os produtos são formados mudam no transcurso de uma reação, é necessário considerar a velocidade instantânea da reação, sua velocidade em um instante específico. A velocidade instantânea de consumo de um reagente é o coeficiente angular de um gráfico de sua concentração molar em função do tempo num determinado instante. Quanto maior o coeficiente angular, maior a velocidade de consumo do produto. Em geral, os vários reagentes de uma reação são consumidos com velocidades diferentes, assim como os vários produtos também são formados com velocidades diferentes. Leis de Velocidade e constantes de velocidade A constante de velocidade é demonstrado pela letra k, e que também pode ser chamado de velocidade específica. A lei da velocidade é uma equação que expressa a velocidade da reação em função das concentrações molares das espécies presentes na reação global. Uma vez que a velocidade e as constantes sejam conhecidas, podemos prever a velocidade da reação para qualquer composição da mistura reacional. Ordem de reação A classificação de reações baseia-se em uma ordem, a potência a qual é elevada a concentração de uma espécie na lei de velocidade: velocidade = k [A] [B]. A ordem global é uma reação é a soma das ordens de todos os componentes. As duas leis da velocidade que acabamos de mencionar correspondem, nos dois casos, a reações que são de segunda ordem no global. A renaturação da dupla hélice do DNA depois de uma dupla hélice ter sido separada em duas fitas, elevando-se a temperatura ou o pH: Fita + Fita complementar → hélice dupla Velocidade = k[Fita] [fita complementar] Essa reação é de primeira ordem em cada fita e de segunda ordem no global. É importante observar que uma lei de velocidade é estabelecida experimentalmente, e não pode no geral ser interferida a partir da equação química para a reação. Determinação da Lei de Velocidade No método das velocidades iniciais, que muitas vezes é empregado em conjunto com o método de isolamento, a velocidade instantânea é medida no início da reação para diversas concentrações iniciais diferentes dos reagentes. log r = log k’ + a log [A] Com isso, para uma série de concentrações iniciais, uma curva dos logaritmos das concentrações iniciais de A deve ser uma reta, e que o coeficiente angular do gráfico será “a”, a ordem da reação com respeito a espécie de A. Leis de Velocidade Integradas A lei de velocidade integrada é uma expressão que fornece a concentração de uma espécie como uma função do tempo. Essas leis têm dois empregos principais. Um deles é prever a concentração de uma espécie em qualquer momento após a reação. O outro é ajudar a encontrar a constante de velocidade e a ordem da reação. Quase todo trabalho experimental em cinética química lida com leis da velocidade integradas, sendo que sua maior vantagem é que são expressas em termos de concentração e tempo, que são as grandezas observadas experimentalmente. Meias - Vidas É definida como o tempo necessário para que a concentração de uma espécie caia a metade de seu valor inicial. Para uma concentração de primeira ordem, a meia-vida de um reagente é independente da de sua concentração inicial. A Dependência das Velocidades de Reação com a Temperatura As velocidades das reações químicas aumentam à medida que a temperatura também aumenta. Na realidade, uma das razões pela qual combatemos a infecção com a febre é para perturbar o equilíbrio das velocidades da reação dentro do organismo infeccioso e, desse modo, destruí-lo, pelo aumento da temperatura. Os Parâmetros de Arrhenius À medida que se acumularam dados sobre velocidades de reação no século XIX, Arrhenius observou que quase todas essas velocidades apresentaram semelhança em sua dependência da temperatura. Em particular, ele notou que um gráfico de ln k, onde k é a constante de velocidade para a reação, em função de 1/T, onde T é a temperatura (absoluta), em relação a qual k é medido, resulta em uma reta com um coeficiente angular que é característico da reação. Teoriade Colisões Na teoria de colisões, uma reação assemelha-se à colisão de duas bolas de bilhar defeituosas: as bolas rebatem para o lado, se colidem apenas com uma pequena energia, mas podem esmigalhar-se uma contra a outra, tornando-se fragmentos, se colidem com mais que uma certa energia cinética mínima. Um perfil de reação, na teoria de colisões, é um gráfico mostrando a variação da energia potencial quando uma molécula de reagente se aproxima de uma outra molécula de reagente e os produtos então se separam. A teoria do Complexo Ativado Nessa teoria, supõe-se que a energia potencial aumenta à medida que os reagentes se aproximam. Esse máximo corresponde a formação de um complexo ativado, um aglomerado de átomos que pode que pode tanto passar para o lado dos produtos como retornar aos reagentes que o formaram. Um complexo ativado não é um intermediário da reação, que pode ser isolado e estudado como uma molécula comum. A coordenação de reação é uma indicação do estágio alcançado no processo. À esquerda temos os reagentes separados e não-distorcidos. À direita estão os produtos. No estado de transição, o movimento ao longo da coordenada de reação é um complicado movimento vibratório de todos os átomos do complexo. Catálise Um catalisador, uma espécie que aumenta a velocidade da reação, mas que não é consumido na reação, atua fornecendo um caminho alternativo para a reação que tem uma energia de ativação mais baixa. Um catalisador que se encontra na mesma fase dos reagentes é um catalisador homogêneo, já um que se encontra em fases diferentes é chamado de catalisador heterogêneo. Um ácido forte pode atuar como catalisador homogêneo de algumas reações e sua ação ilustra o princípio geral da catálise. A enzima fornece um caminho de reação com baixa energia de ativação e acelera a reação da qual participa.
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