Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
11/03 5 aula História da Psicologia 5 Movimentos: Estruturalismo, Funcionalismo, Behaviorismo, Gestalt e Teoria Psicanalítica 4 visões atuais da Psicologia moderna: Ponto de vista: - Psicanalítico - Neobehaviorista = mais ampla e flexível - Cognitivo = mente/imaginação/escolha/pensamento/imaginação - Humanista = valoriza o estar vivo como ser humano 5 Abordagens com ponto de vista humanista - Logoterapia - Gestalt - Daseinsanalyse - Centrada na pessoa - Psicodrama Corrente filosóficas: - Existencialismo: kierkegaard, pensar existencial no qual o sujeito que pensa (o homem concreto) se inclui no pensar em vez de pretender refletir a realidade objetivamente. - Humanista: Uma perspectiva filosófica, conduzida sempre a totalidades abertas, centrada no indivíduo, relação empática. - Fenomenologia: Transcendental (Husserl); Existencial (Sartre e merleau Ponty); Fenomenologia Hermenêutica ( Heidegger e Gadamer) hermenêutica, força do método construtivo dos sentidos Heidegger e a Fenomenologia Edmund Husserl, disse que Fenomenologia é mais que uma doutrina, é uma tendência filosófica, ele funda a filosofia moderna e renova o pensamento, buscando resgatar a filosofia em sua radicalidade (interrogar) Livro: Husserl chama sua fenomenologia de fenomenologia “pura” ou “transcendental”. O qualificador “pura” indica o papel da redução fenomenológica como o primeiro passo indispensável no isolamento do fluxo da experiência consciente; Do Antinaturalismo à Fenomenologia: Uma rejeição da ideia de que as crenças naturais podem fornecer uma descrição completa ou exaustiva da realidade, rejeição da ideia de que a lógica pode ser entendida psicologicamente. Toda experiência consciente, à medida que exibe intencionalidade - a marca do mental- tem uma estrutura essencial independente dos particulares empíricos de qualquer ente ao qual pertença a experiência. Naturalismo: vê ciências naturais como a quintessência da infestação, equivale a pouco mais de uma cegueira deliberada com respeito a ideia de investigação transcendental Epoché: exclusão, executa o que Husserl chama de redução fenomenológica existencial, a redução é um tipo de purificação Para Husserl o que resiste aos ataques da Epoché: - É a consciência ou subjetividade -a consciência, é o resíduo fenomenológico que resiste aos continuados assaltos da epoché- Purificação Busca de uma relação mais autêntica e verdadeira com as coisas + Tentativa de recuperação da realidade do mundo e das coisas. Intencionalidade: O Sujeito é capaz de atos de consciência, o objeto é o que se manifesta nestes atos. A consciência , portanto, é intencional. - É o modo pelo qual a consciência visa as coisas; - A consciência tem a intenção de olhar as coisas. Eu não ouço a aparência de uma música, eu escuto a música, eu não sinto a aparência de um perfume, eu sinto o perfume SLIDE: Heidegger e a Fenomenologia Reflexão da Feno Preocupada em conhecer como a gente conhece as coisas Como se constitui o conhecimento? Relação entre o sujeito e o objeto 3 vertentes: - Realismo: primado do objeto, onde a representação está subordinada aos objetos: às coisas mesmas - Idealismo: primado do sujeito/da mente/ ideia - Kant: os dois são importantes Immanuel Kant Não privilegia um detrimento do outro O conhecimento é um trabalho conjunto entre a apreensão sensível das coisas mesmas e o nosso intelecto, o intelecto formaliza a apreensão sensível Fenômeno em Kant Exemplo: O celular fica no sol e ele esquenta, quando eu vou encostar no celular eu percebo q ele está quente por conta do sol, ou seja, o fenômeno para Kant é o meu entendimento e não o fato do celular estar quente Importância da noção de fenômeno em Kant - Reconstitui a relação entre sujeito e objeto, que antes era visto de forma apenas separada. Não existe objeto que não esteja comprometido com o sujeito que o conhece ou representa (correlação) - Representação: significa o modo como estas coisas aparecem para nós De um lado o Sujeito do conhecimento: consciência que apreende o fenômeno (que apreende a realidade tal como ele próprio a constitui) - De outro lado o Objeto: o fenômeno apreendido pela consciência. Perda da Objetividade do Conhecimento O poder da consciência (sujeito) sobre o objeto contamina o conhecimento. As coisas se adaptam à consciência e deixam de ter realidade própria. Sujeito projeta nas coisas, componentes de ordem lógica/ psicológica/ social, dos seus hábitos e costumes. Consciência como modo de relação Sujeito x Objeto, não é uma competição mas um equilíbrio. Assim a consciência: - Não é uma instância, uma coisa, mas sempre consciência de alguma coisa. - Não é uma realidade substancial, mas um movimento de olhar as coisas. Para Husserl é o próprio movimento (consciência), não é um lugar. Concepção Funcional da Consciência Consciência é uma funcionalidade, um ato de ver e olhar e portanto tem essa leveza que a distingue das coisas que visa. Essa diferença mantém a distinção nítida entre a consciência e a função que ela desempenha e as coisas que são apreendidas pela consciência. INTERIORIDADE E EXTERIORIDADE Não fica mais o sujeito + consciência separados do objeto, consciência é a própria relação de tudo A superação do impasse, inaugura profunda mudança na maneira de entendermos o sujeito (mente, consciência) x objeto exterioridade (conjunto as coisas que o caracteriza) CONHECIMENTO O conhecimento acontece no encontro entre a consciência e as coisas, essa relação bipartida que constitui o conhecimento. Portanto, é um encontro a dois. (video youtube) Fenomenologia: É um método, de fora analisando o objeto, não há como separar interioridade e exterioridade, fenômeno tudo que aparece à consciência, aparece em uma relação. INFLUÊNCIA FILOSÓFICA é o cabo, sustentação filosófica e sustentação de método método de investigação, tudo que aparece à consciência, em cima do guarda chuva tristeza é um fenômeno, vai se desdobrando. Movimento existencialista: o homem pode se construir, ele não precisa ser refém da sua História, compreender a nossa liberdade, responsabilidade, escolhas, tende ao progresso, evolução. A existência presente a essência, foco na possibilidade da construção Movimento humanista: percepção, postura otimista 12/03 6 aula 1) Apresentar o pensamento filosófico de Edmund Husserl; 2) Definir o conceito de Redução Fenomenológica, Descrição Fenomenológica, Noesis e Noema. 3) Diário existencial (Parte 1) Psicologia Experimental foi criada por Wundt Wundt traz a Psicologia do Conteúdo (experimental e estilo investigativo) Publicou: A Psicologia Fisiológica. Psicologia do ponto de vista Empírico foi criada por Brentano. Brentano traz a Psicologia do Ato (fenômenos psíquicos e os fenômenos físicos) - Que continuam a base da física e das ciências naturais Husserl fundou uma união contra os psicólogos experimentais, surge então questionamentos de método: - relação da psico com a filosofia, com a lógica e com a ética, com as ciências sociais histórica e fisiológicas. Brentano lança a Psicologia Descritiva, ele delimita a psico como a ciência da parte da vida interior da alma, que é captada por percepção interior e passa a defender a distinção entre 2 disciplinas psicológicas que se distinguem não pelo objeto mas pelo método: - Psicogênese (pura e descritiva) - Psicologia genética (ou fisiológica) 1- Psicogênese: Determinação exaustiva dos elementos da consciência humana e das formas pelas quais eles estão conectados. 2- Genética: Objetivo a descrição das condições causais a que os fenômenos particulares estão sujeitos. DILTHEY: Quer separar a Psicologia dos métodos das ciênciasnaturais e colocar a Psicologia como ciência do espírito, utilizando o método descritivo analítico. - Psicologia Explicativa: Não consegue ajustar várias hipóteses, só trabalha com as ciências naturais, uma ciência nova com métodos velhos construção hipotética e dedutiva. - Psicologia Descritiva: Tem cunho naturalista, explica aquilo que está voltado ao nosso espírito, busca antes se imiscuir na vida desses fenômenos como um todo, parte das dimensões particulares do fenômeno e procura analisar a partir daí a ligação entre o fenômeno e a vida do fenômeno e seria incapaz de tratar os fenômenos culturais. Husserl então lança Livro: Investigações Lógicas - Ataque ao empirismo e a Psicologia lógica 1905 ele classifica a fenomenologia como disciplina pura e transcendental. A psicologia tentou utilizar a lógica como uma subdisciplina, Husserl chama isso de Psicologismo. Husserl percebeu que os métodos naturalisticos eram inadequados para a obtenção de uma compreensão satisfatória da consciência. Husserl diz que a Psicologia Empírica não é capaz de estar voltada ao intelecto humano, não é físico, material, palpável, os aspectos psíquicos precisam ser levados em consideração. O Psicologismo e a Psicologia Empírica Todo objeto pode ser mental ou físico, reduzir as leis lógicas a algo mental que é claramente absurdo considerar uma lei lógica como uma realidade física. Aquilo que está na mente, é uma realidade psíquica, aquilo que está simplesmente no plano material é a realidade exterior. A fenomenologia vai trabalhar com a representação do mental. Wundt crítica a obra investigações lógicas, dizendo que Husserl tinha em vista criar uma nova psico no entanto ele retorna o uso da psico escolástica, A fenomenologia e a psico devem estar próximas uma da outra, referindo-se ambas a consciência, embora de modos diversos e em orientação diversa, podendo dizer que a psico interessa a consciência empírica, a consciência na continuidade da natureza ao passo que a feno interessa a consciência pura, é a conhecia na orientação fenomenológica Psicologia Fisiológica: Compreender o sentido singular a partir da história de vida do indivíduo
Compartilhar