RESUMO BÁSICO FENOMENOLOGIA

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RESUMO FENOMENOLOGIA PARTE BÁSICA
· ANOTAÇÕES IMPORTANTES
· ANGÚSTIA É O ESTADO NATURAL DO SER HUMANO ( IMPORTANTE P/ HEIDEGGER) A ANGÚSTIA ESTÁ SEMPRE PRESENTE.
· A ESSÊNCIA DO HOMEM? É A EXISTÊNCIA.
· ESTAMOS EM CONSTANTE DESABRIGO = SER HUMANO É UM SER DE ABERTURA. 
· ABERTURA = POSSIBILIDADES.
· POSSIBILIDADES: PODE ESCOLHER O QUE QUER SER
· SOMOS DESABRIGADOS PORQUE NÃO TEMOS PROGRAMAÇÃO PRONTA, SOMOS LANÇADOS AO MUNDO.
SER TRÍPLICE ABERTURA: UNIÃO ENTRE O MUNDO E O SUJEITO ( SER – EM – O MUNDO), UNIÃO ENTRE SUJEITO E OBJETO, ABERTURA PARA OS OUTROS E COISAS.
MARTIN HEIDEGGER: Teve vida de classe média. Trajetória original, era nazista. O ser está no centro das discussões. Para Heidegger, a principal pergunta da filosofia deve ser sobre o Ser. No passado, os filósofos não indagavam sobre o ser e sim sobre o ente, uma coisa. Ou então, buscavam entender o ser humano a partir de relação com os objetos e com o meio que ele estava.
Heidegger questiona sobre o homem, o único capaz de fazer-se essa pergunta. Assim quem é o homem? Quem é o ser?
Para o estudioso alemão o homem é um “Dasein”.
O verbo, de origem alemã significa “sein” – ser e “da” – aí. Desta forma, o homem é um “ser aí” que é neste mundo.
Esta é a grande diferença com os “Entes”, pois o ente “está” no mundo.
Poder ser é a possibilidade de cada “dasein” de ser capaz de escolher em cada momento o que deseja ser, empregar seus esforços neste mundo.
Por outro lado, os animais não podem escolher. Exemplo: um gato. Sempre vai estar em busca de comida e abrigo até o final dos seus dias.
Já o "dasein" pode escolher, mas deve fazê-lo no mundo em que foram jogados. Note-se que o “dasein” não escolheu estar neste mundo e nem neste tempo.
Por isso, o "dasein" deve transformar sua existência em projeto que só terminará com a morte.
· EDMUND HUSSERL FOI UM MATEMÁTICO E FILÓSOFO ALEMÃO, QUE DESENVOLVEU O MÉTODO FENOMENOLÓGICO. 
· O QUE É UM FENÔMENO?
· FENÔMENO É UM ACONTECIMENTO OBSERVÁVEL, ALGO QUE PODEMOS PERCEBER, OU A MANIFESTAÇÃO DE ALGO QUE PODEMOS ANALISAR.
· A palavra fenomenologia, vem do grego “ aquilo que se apresenta ou aquilo que se mostra”
· POR EXEMPLO: você está cavando um buraco, e de repente encontra um diamante. Esse diamante já estava lá, porém, ele precisou ser encontrado ou seja, é algo que já está lá, mas precisa ser revelado ou desvendado.
INTRODUÇÃO A FENOMENOLOGIA
A FENOMENOLOGIA é o estudo de um CONJUNTO DE FENÔMENOS, e como SE MANIFESTAM. Consiste em observar, a essência das coisas e como são percebidas no mundo. A experiência pessoal e subjetiva é o fundamento sobre qual o conhecimento é construído é a ênfase do ponto de vista do sujeito, afirmando a subjetividade e a relatividade do objeto.
Na atualidade mostra-se como uma reposta ao fato, de que o homem contemporâneo, se acha de tal modo assoberbado pelo ritmo acelerado de suas descobertas cientificas, avanços tecnológicos e progresso material desordenado. Se distancia mais de si mesmo, e de suas relações humanas.
· O FOCO da feno, não é o mundo que existe, MAS SIM, o modo como o conhecimento do mundo se dá e se realiza, por cada pessoa. É antes de tudo a visão do mundo que O INDIVIDUO TEM.
· O objeto do método fenomenológico, é aprender a essência das coisas, e como surgem na consciência. É abstrair-se de crenças, ideologias, preconceitos, julgamentos apriorísticos e entregar-se por inteiro. Livre. É um retorno a intuição e a percepção da essência.
· A relação entre a PSICOLOGIA e a FENO, é bastante próxima, nasce com o PRÓPRIO HURSSERL. Ao fazer a crítica da psicologia, enquanto ciência positiva, alcançando uma psicologia fenomenológica compreendendo a necessidade, da psicologia se voltar para subjetividade, como objeto próprio dela diferenciado da ciência clássica, mas sem perder a sua posição de ciência.
· A psicologia fenomenológica, tenta somar, complementar e não substituir outras orientações como: psicanalítica, cognitivo comportamental, entre outras. A historiográfica da filosofia, indica que a fenomenologia chega ao BRASIL, na década de 1940 e atualmente é um dos muitos anos de psicologia, considerada como a terceira força ao lado da psicanalise e da comportamental.
· A psicologia pensada sobre a perspectiva fenomenológica, apresenta-se como uma busca a prática do método fenomenológico compreendendo o existir, na filosofia existencial, ou seja, AS PESSOAS EXPERIMENTAM O MUNDO DE FORMA DIFERENTE E ÚNICA. POR MAIS QUE PROCUREMOS ENCONTRAR UMA RELAÇÃO POR MENOR QUE SEJA, QUE NOS SURPREENDA COM UMA POSSIBILIDADE DE VIVENCIARMOS ALGO IDÊNTICO AO OUTRO, NOS DECEPCIONAMOS. POIS, AS PERCEPÇÕES CONTINUARÃO ÚNICAS.
· Esta sensação, pode nos trazer a experiencia de que estamos só. Porém, pode contribuir em perceber o universo de possibilidades, que o ato de viver nos presenteia. Nesse sentido, o psicólogo fenomenológico, não considera o cliente COMO UM CONJUNTO DE PULSÕES, fantasmas, mecanismos de defesa psíquicas. Mas, COMO UMA PESSOA QUE PROCURA UM SIGNIFICADO PARA SUA EXISTENCIA, é a pessoa que dá sentido aos mecanismos e não o contrário.
ABORDAGEM FENOMENOLÓGICA
· Um dos princípios da psicoterapia, é mostrar o quanto a vida é precisa, se não existir alegria de viver, não existirá valor em viver.
· As pessoas sõa capazes de ter experiencias elevadas de prazer, de criatividade, de fé, de amor, e neste sentido uma profunda alegria pode ocorrer. Daí o encorajamento de situações onde possam sentir-se competentes, importantes, solidários e criativos, outro importante objeto da psicoterapia no método FENOMENOLÓGICO É ver as necessidades básicas das pessoas estão satisfeitas. O individuo não pode alcançar auto-realização enquanto suas necessidades, segurança, amor, dignidade, auto estima e respeito, não estiverem satisfeitos.
· O psicólogo precisa se dedicar ao que o cliente possa encontrar-se consigo mesmo, descobrir a sua identidade, o seu verdadeiro eu. O encontro profundo da identidade do estilo próprio, do ser de cada um, leva o sujeito a descoberta não só de si mesmo, como uma identidade única. A existência precede a essência, o homem é aquilo que ele decide ser e não o resultado de um determinismo.