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@veterigadaa Da família Ixodidae, ou seja, carraptos duros existem 685 espécies, sendo que no brasil há ocorrência de 47 dessas espécies. Já os carrapatos moles, existem 185 espécies, e no brasil há ocorrência de 8 da família Argasidae. Conhecidos como carrapatos duros, possuem um tamanho de 2-30mm, aparelho bucal constituído de palpos, quelíceras, hipostômio que contem dente. ♂ - possui escudo dorsal 3/3 completo. ♀ - possui escudo dorsal 1/3 incompleto. A respiração é feita por tegumento ou por estigmas/espiráculos, o que defini isso é o estágio de vida do parasita, quando é larva se dá por tegumento e quando está no estágio de ninfas e adultos por estigmas/espiráculos. Morfologia: gnatossoma é onde fica a parte bucal do carrapato; possui palpo com função de proteger o hipostômio e as quelíceras; quelíceras furam/cortam a pele do hospedeiro e o hipostômio denteado serve para a fixação no hospedeiro. Na face dorsal há ornamentações, o escudo dorsal é completo nos machos e incompleto nas ninfas e fêmeas, possuem coxa bífida e o órgão de Haller na face dorsal do tarso no primeiro par de pernas, é um órgão olfativo e detector de umidade Ciclo biológico: Acasalamento → postura → estágios ativos → repasto sanguíneo antes da muda e postura Monóxeno: a fêmea adulta, cheia de sangue realiza postura de milhares de ovos no solo, os ovos eclodem em larvas, as mesmas esperam por um hospedeiro, ao se alimentar do hospedeiro torna-se ninfa e então adulto. No ambiente: oviposição e eclosão das larvas; no hospedeiro: transformação da larva em ninfa, e posteriormente em adultos. Tr ioxeno: a fêmea cheia de sangue realiza a postura de milhares de ovos no solo, os ovos eclodem em larvas, as mesmas procuram por um hospedeiro, após se alimentar a larva cai ao solo e muda para ninfa a ninfa se alimenta e muda para adulto e sobe novamente no hospedeiro. No ambiente: oviposição, eclosão das larvas, larva se tornando ninfa e ninfa se tornando adulto; no hospedeiro: larva, ninfa e adulto para se alimentar. Conhecidos como “carrapatos do boi”, possui hospedeiro primário, ciclo monóxeno e alta especificidade parasitária. Possui fases parasitárias e de vida livre. Morfologia: escudo sem ornamentação e festões ausentes Importãncia: espoliação sangue, causam lesões no couro dos animais e é um vetor do gênero Babesia e Anaplasma. Ciclo b iológico: dura em média 21 dias e possui fase de vida livre de 31 dias. Conhecido como “carrapato marrom do cão ou carrapato vermelho do cão”, hospedeiros primários, ciclo trioxeno e alta especificidade parasitária, possui hábito nidícola, ou seja, ficar no “ninho”, em lugares mais altos da casa, postura das fêmeas pode ser de 2000-3000 ovos. Importância: espoliação, sangue, irritação e desconforto e pode ser vetor de patógenos como: Rickettsia conorii, Babesia canis, Erlichia canos e Rickettsia ricketsii. Morfologia: idiossoma sem ornamentação, possui coloração marrom escuro ou avermelhado, aparelho bucal curto. @veterigadaa Há várias espécies, no brasil só existe a espécie Amblyomma sculptum. A. cajennense sensu stricto (s.s); A. interandinum (Peru); A. mixtum (América Central); A. patinoi (Colômbia); A. sculptum (Brasil, Argentina); A. tonelliae (Argentina). Conhecido como “carrapato estrela”, “veremelhinho”, “carrapato do cavalo”. Possui hospedeiro primário, ciclo trioxeno, baixa especificidade parasitária, hábito de tocaia. Importância: tem uma picada dolorosa e pode ser vetor da Rickettsia ricketsii. Morfologia: escudo ornamentado, palpos e hipostômio longos, presença de 11 festões e periterma em forma de vírgula ou triangular. Conhecido como “carrapato da orelha do cavalo”, possui hospedeiros primários, em situações com alta infestações pode causar infecções secundárias e miíases, ciclo monóxeno e pode ser vetor da Babesia caballi. Morfologia: palpos curtos, escudo sem ornamentação, coloração marrom-avermelhado e presença de 7 festões, periterma circular com 4-10 aerófilos que lembra um dia/disco de telefone. São os carrapatos moles, se localizam nos ninhos e tocas dos hospedeiros, a postura é de centenas de ovos, o acasalamento ocorre fora do hospedeir, dimorfismo sexual, gantossoma (capítulo) é subterminal, placas espiraculares entre as coxas III e IV. Pr incipais gêneros: Argas, Ornithodoros e Otabius. Conhecido como “carrapato espinhoso da orelha”, possui ciclo monóxeno, apenas larvas e ninfas são parasitas, adultos vivem em esconderijos. Principais hospedeiros: ruminantes, equinos, cães, gatos e homem Importância: causa irritação e dor no polvilhão auricular, exsudação e infecção bacteriana secundária. Larvas e ninfas são hematófagas, causam irritação e hemorragia, pode ser um vetor da Coxiella burnetti.. Se localizam em cavernas, buracos de árvore estábulos. Principais hospedeiros: homem, mamíferos, aves e répteis. Morfologia: tegumento mamiolado, hipostômio bem desenvolvido Ciclo b iológico: Adultos vivem enterrados no solocom terra não compactada, se alimentam de sangue e as fêmeas ovipõem sobre o solo (100 ovos), as larvas eclodidas sofrem ecdise sem se alimentarem NINFAS, há vários estágios de ninfa, todos são hematófagos. Importância: intenso prurido com hemorragia sybcutânea, pode transmitir o gênero Borrelia. Idiossoma ovóide, tegumento com discos ovais, possuem hábito noturno e habitam em frestas e buracos de galinheiros, troncos de árvores e o principal hospedeiro é a galinha. Importância: causa irritação das aves, anemia, lesões hemorrágicas na pele e se não tratado até a morte do animal. Pode ser vetor da Borrelia anserina.
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