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Mód. VIII – Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento 1 Trio Help Med – Ana Luísa Uzêda INTRODUÇÃO Conotação da palavra “acidente” X capacidade de prevenção de tais acontecimentos (embate um tanto paradoxal). É importante que os profissionais de saúde reflitam sobre essas categorias e suas repercussões ao abordar os casos de “acidentes” e a prevenção de situações que coloquem em risco a integridade física e mental da criança que sofreu algum tipo de “acidente”. São atitudes que podem contribuir para a desconstrução do caráter imprevisível de eventos cuja cadeia causal pode ser identificada e rompida. REGISTRO NAS BASES DE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE (SIM) E DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES (SIH): acidentes e as violências são incluídos na categoria denominada causas externas. Para conhecer a dimensão e o perfil dos acidentes que não acarretam o óbito e que nem sempre ocasionam a internação, o Ministério da Saúde estruturou o módulo de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), em dois componentes: Viva-Contínuo e Viva- Sentinela. VULNERABILIDADE E FATORES DE RISCO O conceito de vulnerabilidade permite que sejam repensadas as práticas de saúde, de maneira crítica e dinâmica, para contribuir para a mudança de hábitos e incentivar comportamentos saudáveis que resultem em impactos significativos no perfil epidemiológico, a partir da compreensão de que é no contexto da vida social e familiar que aumentam as chances de exposição das crianças aos acidentes e às violências, resultantes de um conjunto de aspectos individuais, coletivos e programáticos. Os fatores de risco dividem-se em: INTRAPESSOAIS São relacionados à idade, ao sexo e ao comportamento de risco, este último atribuído a adolescentes; INTERPESSOAIS Cuidados exercidos pela família e ao ambiente doméstico; INSTITUCIONAIS Comunidade, ao bairro, à escola e à urbanização; CULTURAIS Relacionados à sociedade. PECULIARIDADES ENTRE AS FAIXAS ETÁRIAS • MENORES DE 2 ANOS estão sujeitos a riscos impostos por terceiros, como queimaduras, intoxicações, colisão de automóvel e quedas. • PRÉ-ESCOLARES (DE 2 A 6 ANOS) sofrem mais atropelamentos, acidentes por submersão, quedas de lugares altos, ferimentos, lacerações e queimaduras. • CRIANÇAS NA IDADE ESCOLAR (DE 6 A 10 ANOS) podem ser vítimas de atropelamentos, quedas de bicicletas, quedas de lugares altos, traumatismos dentários, ferimentos com armas de fogo e lacerações. • MENINOS estão mais propensos a sofrer acidentes do que as meninas, devido a questões comportamentais e culturais. Prevenção de Acidentes Infantis REFERÊNCIA BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 272 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, nº 33). Mód. VIII – Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento 2 Trio Help Med – Ana Luísa Uzêda DIFERENTES MOMENTOS PARA REALIZAR A PREVENÇÃO Os acidentes constituem o extremo de um processo cuja cadeia causal pode ser antecipada, razão pela qual é fundamental contextualizá-los para propor ações possíveis e viáveis de prevenção. Mód. VIII – Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento 3 Trio Help Med – Ana Luísa Uzêda ORIENTAÇÕES MAIS DETALHADAS PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTES Mód. VIII – Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento 4 Trio Help Med – Ana Luísa Uzêda Mód. VIII – Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento 5 Trio Help Med – Ana Luísa Uzêda
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