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Antígenos e Anticorpos

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Matheus Malheiros - Medicina 
Antígenos e Anticorpos: 
 
ANTICORPOS: 
. São proteínas em forma de y produzidos pelos plasmócitos e utilizada para muitas funções no 
sistema imune. 
. Pode ser encontrado livre no sangue circulante com outras células e substancias ou como 
receptor de superfície do linfócito B. 
. Se o receptor for ativado, influencia na produção de outros anticorpos iguais a ele. 
. O anticorpo não destrói por si só um antígeno, ajuda outros componentes do sistema imune a 
fazer isso. 
 
. Os anticorpos se dividem em dois tipos de cadeia e em duas regiões diferentes: Cadeia leve e 
cadeia pesada e Região constante e região variável. 
a) Cadeia leve: Se encontra na parte mais externa, sendo de dois tipos: Capa e Lambda 
b) Cadeia pesada: Compõe o corpo da imunoglobulina. Existem tipos diferentes de 
cadeia pesada, e essa diferença definirá o tipo de anticorpo. 
c) Região constante: Vai ser parecido ou igual nos anticorpos, caso seja diferente será 
por causa da cadeia pesada. Onde o anticorpo se ligará ao fagocito. Só terá cadeia 
pesada. 
d) Região variável: Essa região, como o próprio nome já diz, varia em cada anticorpo. 
Será onde o antígeno se ligará. Essa região varia, pois, cada anticorpo irá se ligar a um 
tipo específico de antígeno. Vai ter tanto cadeia leve como cadeia pesada. 
. Cada uma dessas cadeias e regiões vai estar ligados devido as pontes de dissulfeto. 
Matheus Malheiros - Medicina 
Exemplo: Enquanto a região variável vai se ligar ao antígeno especifico para aquele 
anticorpo, a região constante vai permitir que o fagocito destrua mais facilmente o 
invasor. 
 FUNÇÕES DO ANTICORPO: 
1. Opsonização: Vai cobrir os microrganismos e outras partículas para que sejam mais 
facilmente reconhecidas pelo fagocito - é a principal função dos anticorpos. 
2. Neutralização: Os agentes patógenos (vírus, bactérias), para invadirem nossas células, 
se valem de enzimas e receptores. Anticorpos podem interagir bioquimicamente com 
estas enzimas e receptores para que elas não funcionam normalmente. 
3. Precipitação: Provoca aglutinação quando entra em contato com determinadas 
substancias, fazendo com que elas percam o efeito sobre o corpo do indivíduo 
(transfusão sanguínea inadequada para o paciente). 
4. Fixação do sistema complemento: São outras proteínas do sistema imune que podem 
agir como “bombas”, destruindo a parede de uma bactéria, por exemplo. O anticorpo, 
nesse caso, na parede das bactérias servirá como um heliponto para as proteínas do 
sistema complemento – anticorpos e sistema complemento “andam juntos”. 
 
TIPOS DE ANTICORPOS: Depende do tipo de cadeia pesada. 
 
a) Monômeros: São semelhantes a um y. 
 
1. IgG: É o anticorpo mais prevalente e é produzido por células de memória e 
plasmócitos. Atravessa a placenta (a mãe passa para o filho as suas 
imunoglobulinas gama). 
2. IgD: Encontrado apenas como receptor em linfócitos B, ou seja, não é um 
anticorpo circulante. 
3. IgE: Vai estar envolvido com reações alérgicas e infecções parasitarias. A 
reação exagerada numa rinite é desenvolvida pelo igE. O igE vai ser liberada 
ajudando na infecção parasitária com uma resposta especifica. 
 
b) Outros anticorpos: 
 
1. IgA: Pode ser encontrado como monômero na circulação (y), mas geralmente 
encontramos como dímeros na secreção serosa (leite materno). 
2. IgM: É um pentâmero (cinco monômeros juntos). É a primeira classe produzida 
quando se encontra um novo antígeno. Por ser grande pode “capturar” vários 
antígenos. 
 ANTÍGENOS: 
. Substâncias que provocam resposta imune. 
. Para ser antígeno tem que ser estranho ao corpo. 
. A propriedade que faz alguma substância ou proteína ser um antígeno é a antigenicidade. 
. A antigenicidade pode ser definida por: 
Matheus Malheiros - Medicina 
a) Tamanho. 
b) Formato. 
c) “Estranheza”: o quão diferente é aquela substância pro nosso corpo. 
d) Acessibilidade ao corpo. 
. A depender das suas características, o antígeno vai ser mais ou menos antigênico, 
provocando uma resposta maior ou menor. 
. A parte que será reconhecida por um linfócito ou por um anticorpo é o epítopo, sendo esse 
uma impressão digital do antígeno. Vale ressaltar que um antígeno pode ter vários epítopos 
diferentes. 
- Exemplo: um anticorpo pode ser fabricado através de um epítopo, definindo aquele antígeno 
e dando proteção contra ele. 
1. Hapteno: São moléculas pequenas que não vão provocar uma resposta imune, a não ser 
quando estão presas a outras substância, já que sozinha não é tão antigênica a ponto de 
provocar uma resposta imune. 
- Exemplo: As bijuterias são haptenos: Os metais podem acabar liberando átomos na pele que 
por si só são muito pequenos para causar uma resposta imune. Quando se associam a 
proteínas do plasma acaba se tornando um antígeno. Ouro e prata não causam reação pois 
não conseguem se associar a essas proteínas. 
2. Aloantígenos: São marcadores da superfície celular que acontecem em alguns membros da 
mesma espécie, mas não em outros. Um exemplo disso seria o MHC classe I, cada individuo 
tem o seu próprio MHC I, e em um transplante, quando não houver compatibilidade, este MHC 
I do doador será um aloantígeno pro paciente que recebeu. 
3. Superantígeno: São estimulantes potentes das células T e provocam uma resposta imune 
exacerbada. 
4. Alérgenos: Antígenos que provocam reação alérgica (até mesmo choque anafilático). 
5. Autoantígeno: Moléculas próprias que passam a ser consideradas estranhas – doenças 
autoimunes. 
 
 
RESPOSTA IMUNE DOS ANTICORPOS: 
1. Após a primeira exposição, só conseguimos fazer anticorpos específicos de 10 a 12 
dias depois do contato (período lag). 
2. A primeira classe de anticorpos a ser produzida são as imunoglobulinas M. 
3. Depois que a infecção acaba, a produção cai e fica um pouco de IgG no sangue caso 
tenha uma segunda exposição a esse antígeno (para a resposta ser mais rápida). 
4. Na segunda exposição, a produção de IgM e IgG já inicia após 3 dias de contato (fase 
anamnéstica). O individuo terá sintomas leve ou não desenvolvera a doença. 
Matheus Malheiros - Medicina 
 
 Correlações clínicas dos anticorpos com as doenças: 
 
- Anticorpos monoclonais: São preparados em laboratórios diagnostico, identificação 
de patógenos e tratamentos. Como forma de tratamento, serão imunomoduladores 
(modulam resposta imune para um alvo específico). 
- Exemplo: Um tumor tem proteína específica, invés do paciente fazer quimioterapia, 
toma o imunomodulador que vai “atacar” aquela proteína, sem causar “estrago” pro 
resto do corpo. Doenças autoimunes podem ser tratadas como imunomoduladores 
também. 
Já para o uso diagnóstico de doenças infecciosas, devemos relembrar que o primeiro 
anticorpo, durante uma invasão, a ser produzido é o IgM. Logo, se ao dosar ele, 
identificar que está alto, confirma o diagnóstico. Se o IgG for negativo, significa que o 
indivíduo nunca teve a doença. 
 
	Antígenos e Anticorpos:

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