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Ansiedade Generalizada

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RESUMO
A ansiedade pode ser dividida em normal ou patológica. Quando o indivíduo possui algum tipo de Ansiedade Patológica pode ter sua ação restringida no meio social. Passa a ser reconhecidos quando são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente diversos do que se observava como norma nas determinadas faixas etárias e interferem com qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo. As crianças com TAG apresentam medo excessivo, preocupações ou sentimentos de pânico exagerados e irracionais a respeito de várias situações. O adolescente sente-se ameaçado pelas grandes alterações que lhe estão a acontecer: no seu corpo, que não controla, na relação com os pais, em que os conflitos de dependência/autonomia são constantes. O tratamento do TAG inclui o uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, sob orientação médica, e a terapia comportamental cognitiva. O tratamento farmacológico geralmente precisa ser mantido por seis a doze meses depois do desaparecimento dos sintomas e deve ser descontinuado em doses decrescentes. A identificação precoce dos transtornos de ansiedade pode evitar repercussões negativas na vida dos adultos, adolescentes e crianças e até mesmo problemas psiquiátricos mais graves. Para ambas pesquisas foram utilizados artigos bibliográficos e científicos, bem como publicações de revistas da área da saúde. O estudo revelou que a ansiedade é causada principalmente por fatores externos e em todas as faixas etárias, sendo mais comum em crianças e jovens, cujo estes procuram auxílio quando os sintomas já estão bastante agravados.
Palavras Chaves: Ansiedade Patológica, Tratamento farmacológico. 
ABSTRACT
Anxiety can be divided into normal or pathological. When the individual has some type of Pathological Anxiety, his action can be restricted in the social environment. They become recognized when they are exaggerated, disproportionate to the stimulus, or qualitatively different from what was observed as norm in certain age groups and interfere with quality of life, emotional comfort or daily performance of the individual. Children with GAD display excessive fear, exaggerated and irrational panic or concerns about various situations. The adolescent feels threatened by the great changes that are happening to him: in his body, which he does not control, in the relation with the parents, in which the conflicts of dependency / autonomy are constant. Treatment of GAD includes the use of antidepressant or anxiolytic medications, under medical guidance, and cognitive behavioral therapy. Pharmacological treatment generally needs to be maintained for six to twelve months after the disappearance of symptoms and should be discontinued in decreasing doses. Early identification of anxiety disorders can avoid negative repercussions in the lives of adults, adolescents and children, and even more serious psychiatric problems. For both studies, bibliographical and scientific articles were used, as well as publications of health journals. The study revealed that anxiety is primarily caused by external factors and in all age groups, and is more common in children and young people who seek help when symptoms are already greatly aggravated.
Keywords: Pathological Anxiety, Pharmacological treatment.
1 INTRODUÇÃO
A ansiedade faz parte da vida e é um sentimento intrínseco, está associado às mudanças naturais do desenvolvimento, é um sinal de alerta em caso de perigo iminente. O termo ansiedade tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causado pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo. Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender a ansiedade como um fenômeno que ora beneficia ora prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidades, podendo tornar-se patológica, isto é, prejudicial ao funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal). Estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações. 
A ansiedade pode ser dividida em normal ou patológica. Quando o individuo possui algum tipo de Ansiedade Patológica pode ter sua ação restringida no meio social. Passa a ser reconhecidos quando são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente diversos do que se observava como norma nas determinadas faixas etárias e interferem com qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo. Desta forma o maior conhecimento do transtorno de ansiedade generalizada é um veículo de desmistificação que possibilita um conhecimento mais profundo do mesmo e, a plena aceitação de um tratamento adequado, beneficiando os portadores do transtorno, assim como todos os envolvidos, uma que o transtorno de ansiedade generaliza traz sofrimento e consequências para todo o âmbito social.
 A abordagem do tratamento pode ser das mais diversas modalidades, entre elas: abordagem psicoterápica, terapia cognitivo-comportamental, terapia medicamentosa e algumas modalidades de tratamento alternativo. 
2 OBJETIVO
2.1 OBJETIVO GERAL
Informar a população sobre a diferença da ansiedade comum da ansiedade patológica, obtendo um pouco mais de conhecimento e precaução.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICO
· Informar sobre as causas e sintomas da ansiedade generalizada.
· Conscientizar a população sobre como a mudança e a melhora de hábitos ajudam na melhora do paciente.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 CONCEITO DE ANSIEDADE
Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. 
A ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente diversos do que se observa como norma naquela faixa etária e interferem com a qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo. Tais reações exageradas ao estímulo ansiogênico se desenvolvem, mais comumente, em indivíduos com uma predisposição neurobiológica herdada (CASTILLO, et al, 2000).
A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não. Está entre os transtornos da ansiedade e, consequêntemente, transtornos mentais, mais frequentemente encontrados na clínica. Por exemplo, cerca de 24% dos pacientes classificados como grandes usuários de serviços médicos ambulatoriais apresentam diagnóstico de TAG.
De acordo com (OLIVEIRA, 2011):
Os pacientes com Transtorno de Ansiedade Generalizada normalmente preocupam-se desproporcionalmente com o futuro e cometem vários erros do pensamento, como a catastrofização, por exemplo, por ter dificuldade de raciocinar com base na realidade. Suas interpretações dos eventos tomam grandes proporções, exagerando os efeitos, enfatizando os aspectos negativos e ignorando os positivos. 
3.2 ANSIEDADE NA INFÂNCIA
As crianças com TAG apresentam medo excessivo, preocupações ou sentimentos de pânico exagerados e irracionais a respeito de várias situações. Estão constantemente tensas e dão a impressão de que qualquer situação é ou pode ser provocadora de ansiedade. São crianças que estão sempre muito preocupadas com o julgamento de terceiros em relação a seu desempenho em diferentes áreas e necessitam exageradamente que lhes renovem a confiança, que as tranquilizem. Apresentam dificuldade para relaxar, queixas somáticas sem causa aparente e sinais de hiperatividade autonômica (ex. palidez, sudorese, taquipneia, tensão muscular e vigilância aumentada). Tendem a ser crianças autoritárias quando se trata de fazer com que os demais atuem em função de tranquilizá-las (CASTILLO, 2000).
Um caso típico é o de uma menina de 7 anos de idade que pergunta aos pais constantemente se o que eles dizem é verdade, se recusa aos prantos a iniciar qualquer atividade nova, pede parasua mãe verificar se ela fez a lição corretamente a cada trecho de lição terminada, mostra-se muito aborrecida e angustiada quando sua coleguinha de escola achou que ela havia mentido. Todo ou quase todo o tempo há algo que a preocupe, não são pensamentos repetitivos sobre o mesmo tema, mas são preocupações constantes que mudam de tema e geram ansiedade (CASTILLO, 2000).
Tornam-se crianças difíceis, pois mantêm o ambiente a seu redor tenso, provocam irritação nas pessoas de seu convívio pelo absurdo da situação, sendo difícil acalmá-las e ter atividades rotineiras ou de lazer com elas (CASTILLO, 2000).
3.3 ANSIEDADE NA ADOLESCÊNCIA
As profundas transformações vividas pelo adolescente provocam nele um sentimento de inquietação, de estranheza em relação a si próprio. As atividades desportivas ou artísticas que ele tinha anteriormente e de que retirava grande prazer começam a ser postas de lado. Ele sente-se desajeitado, sem controlo sobre o seu corpo e a sua sexualidade. Torna-se crítico, rebela-se à mínima contrariedade, afasta-se. Agir, é nesta fase, uma forma de descarregar a ansiedade: discutir, ter maus resultados escolares, fugir (BRITO, 2011).
 	A ansiedade é uma emoção frequente, sinal de alarme perante uma situação que pode constituir uma ameaça. O adolescente sente-se ameaçado pelas grandes alterações que lhe estão a acontecer: no seu corpo, que não controla, na relação com os pais, em que os conflitos de dependência/autonomia são constantes, nos receios que sente em relação às suas competências sociais, escolares e na relação com os pares (BRITO, 2011).
Bögels e Zigterman (2000) encontraram que crianças e adolescentes com TAG frequentemente subestimam a própria capacidade de lidar com as situações cotidianas, em especial as que envolvem a avaliação de terceiros. Por apresentar uma autocrítica exagerada, são perfeccionistas, capazes de cometerem distorções cognitivas que tornam um pequeno erro um fracasso enorme.
Alguns autores acreditam que o TAG na infância ou adolescência pode ser um precursor de outros transtornos psiquiátricos na vida adulta (Pina & cols., 2002; Beidel & cols., 1999; Last & cols., 1996). Pina e cols. (2002) realizaram um estudo prospectivo com 111 crianças e adolescentes com TAG. Após nove anos de acompanhamento, os pesquisadores concluíram que o TAG na infância e juventude pode ser considerado um fator de vulnerabilidade para quadros como: Fobia Social, Transtorno de Pânico e Transtorno Depressivo Maior. Outros estudiosos defendem que o surgimento precoce do quadro é um fator de vulnerabilidade para o aparecimento de qualquer transtorno de ansiedade na fase adulta, inclusive o próprio TAG (Last & cols., 1996; Flannery-Schroeder, 2004) e a falta de tratamento adequado pode levar a sérios prejuízos no funcionamento do indivíduo (Tracey & cols., 1997).
3.4 SINAIS E SINTOMAS
3.4.1 SINTOMA CENTRAL
É a preocupação excessiva com problemas pequenos do cotidiano.
3.4.2 SINTOMAS GERAIS
Tensão Motora: Manifesta-se através de tremores, incapacidade de relaxar, aumento de psicomotricidade e fadiga, cefaleias tensionais são comuns (MENEZES, et al, 2007).
Hiperatividade Autonômica: Dificuldade para respirar profundamente, palpitações, sudorese, tonturas, ondas de frio e calor e micção frequente. Os sintomas gastrintestinais podem incluir mal-estar ou queimação gástrica, náuseas e dificuldade de digestão (MENEZES, et al, 2007).
Hipervigilância: Inclui a insônia, a irritabilidade, a sensação de que algo negativo irá acontecer, preocupações excessivas e dificuldade de concentração. (MENEZES, et al, 2007).
De acordo com Brito (2011), nas crianças e adolescentes, a ansiedade pode interferir com a aprendizagem e com a inserção escolar, comprometer a relação com o grupo de pares, acentuar os conflitos com a família e conduzir ao isolamento do adolescente. O adolescente pode desenvolver ataques de pânico ou fobias. Apresentar comportamentos de risco, consumindo álcool e drogas ou ter um comportamento sexual impulsivo, como tentativas para negar os seus medos. 
Outras características apontadas foram: necessidade constante de reasseguramento e excesso de autoconsciência e preocupação com comportamento no passado (Strauss, et al., 1990). Rigidez com relação ao cumprimento de regras ou evitação de situações nas quais poderia haver a exposição ao julgamento dos outros são as principais consequências destes comportamentos (Bögels & Zigterman, et al, 2000). Finalmente, crianças e adolescentes com TAG têm uma tendência a superestimar o perigo, prevendo situações catastróficas (Kendall & cols., 1999). 
A incidência de TAG em crianças de até 12 anos é significativamente menor do que em crianças a partir desta idade. Além disso, o número de sintomas apresentados aumenta com a idade (Tracey & cols.,1997). Vale ressaltar que estes estudos foram realizados em amostras clínicas e podem não reproduzir fielmente a realidade com relação à idade de início do TAG na população geral (Layne & cols., 2008).
O início do transtorno costuma ser precoce, lento e insidioso, o que é apontado como a principal dificuldade para precisar a idade de início mais frequente (Flannery-Schroeder, 2004). Comumente, pacientes adultos com TAG referem a presença de sintomas ao longo de toda a vida, tendo dificuldade de identificar o momento em que os sintomas começaram (Layne & cols., 2008).
3.5 DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do TAG leva em conta a história de vida do paciente, a avaliação clínica criteriosa e, quando necessário, a realização de alguns exames complementares.
Como os sintomas podem ser comuns a várias condições clínicas diferentes que exigem tratamento específico, é fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial com TOC, síndrome do pânico ou fobia social, por exemplo (VARELLA).
3.6 TRATAMENTO
O tratamento do TAG inclui o uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, sob orientação médica, e a terapia comportamental cognitiva. O tratamento farmacológico geralmente precisa ser mantido por seis a doze meses depois do desaparecimento dos sintomas e deve ser descontinuado em doses decrescentes (VARELLA)
Particularmente em relação ao transtorno de ansiedade generalizada (TAG), até há poucos anos, a única alternativa eram os benzodiazepínicos (BZD). Entretanto, desde a introdução da buspirona, única azapirona (azaspirona, azaperona ou azaspirodecanodiona) disponível no Brasil, o leque de medicamentos eficazes no TAG tem se ampliado (ANDREATINI, et al, 2001).
De acordo com Andreatini, et al (2001), pode-se afirmar que um dos principais objetivos do tratamento ansiolítico é influenciar favoravelmente o curso do transtorno em longo prazo. Deve-se associar essa visão à da medicina baseada em evidências e, portanto, optar por tratamentos comprovadamente eficazes em estudos clínicos controlados.
Um fator importante na escolha do ansiolítico é a presença de comorbidade. Estima-se que proporção considerável dos pacientes com TAG apresenta quadros (ou sintomas) depressivos, ataques de pânico etc. Nesses casos, estaria indicada a escolha de um medicamento antidepressivo, pois haveria maior probabilidade de uma resposta terapêutica favorável. A buspirona também atuaria nos sintomas depressivos associados ao TAG (ANDREATINI, et al, 2001).
O TAG tem recebido pouca atenção dos pesquisadores em psicofarmacologia pediátrica. Em estudos abertos, observou-se melhora significativa dos sintomas, tanto com o uso de fluoxetina, como de buspirona. Pouco se sabe a respeito de benzodiazepínicos para TAG na infância; alguns autores recomendam o seu uso quando não há resposta a tratamentos psicoterápicos (ANDREATINI, et al, 2001).
A terapia cognitivo-comportamental consiste basicamente em provocar uma mudança na maneira alterada de perceber e raciocinar sobre o ambiente e especificamente sobre o que causa a ansiedade (terapia cognitiva) e mudanças no comportamento ansioso (terapia comportamental). Esse método pode ter eficácia duradoura sobre os transtornos ansiosos em geral (CASTILLO, 2000).
As intervenções cognitivo-comportamentais maisempregadas no quadro ora descrito são: a psicoeducação, a identificação dos pensamentos automáticos e das emoções, a identificação das crenças centrais e intermediárias, a reestruturação cognitiva, a resolução de problemas e a avaliação do processo (OLIVEIRA, 2011).
O tratamento na abordagem cognitiva comportamental nos casos de ansiedade, tanto de ajustamento quanto generalizada, requer um foco na resolução de problemas e na habilidade de escolhas. Nessa proposta, os ganhos do paciente se direcionam à autonomia, pois ele passa de uma atitude passiva e evitativa em função do sentimento de impotência, de incapacidade e do medo de tomar decisões, a uma postura menos rígida e consciente das suas reais possibilidades de escolha (OLIVEIRA, 2011).
	3.6.1 TRATAMENTOS ALTERNATIVOS
		3.6.1.1 EXERCÍCIO FÍSICO
De acordo com Araújo, et al (2007), a prática regular de exercícios físicos aeróbios pode produzir efeitos antidepressivos e ansiolíticos e proteger o organismo dos efeitos prejudiciais do estresse na saúde física e mental. Neste sentido, a área de pesquisa envolvendo estudos que relacionam aspectos psicobiológicos com a prática de exercícios físicos tem apresentado resultados promissores em termos de saúde pública, principalmente no âmbito das reações emocionais a situações estressoras de medo que podem desencadear os transtornos de ansiedade (ARAÚJO, et al, 2007).
Em sua maioria, os estudos que abordaram os efeitos do exercício físico sobre a ansiedade, até meados da década de 90, priorizaram investigações de variáveis isoladas, ora relacionadas a componentes fisiológicos e de aptidão física, ora a componentes psicológicos, tanto em indivíduos com ansiedade patológica como em indivíduos sem problemas de saúde ou, ainda, em atletas do âmbito profissional (ARAÚJO, et al, 2007).
De forma subjetiva, em 1978, Lion investigou os efeitos da corrida na ansiedade, comparando três pacientes crônicos com um grupo controle. O grupo-controle recebeu a mesma atenção, mas sem o programa de corrida, que consistia em corridas intercaladas com caminhadas três vezes por semana, durante dois meses. Os resultados indicaram que os indivíduos do grupo de corrida apresentaram valores significativamente menores que o grupo controle em relação à ansiedade-traço, avaliada pelo Inventário de Ansiedade Traço Estado. Este estudioso sugeriu que a corrida, seguida de períodos de relaxamento, reduz a ansiedade e diminui os níveis de tensão cognitiva e somática (ARAÚJO, et al, 2007).
		3.6.1.2 ALIMENTAÇÃO
A dieta contra ansiedade deve incluir alimentos ricos em nutrientes como magnésio, ômega-3, fibras e triptofano, e alguns exemplos são banana, aveia e chocolate amargo. Esses alimentos ajudam a regular a flora intestinal e aumentar a produção de serotonina, o hormônio do bem-estar (ZANIN).
Além disso, também é necessário reduzir o consumo de alimentos ricos em açúcar e farinha branca, pois levam a alterações na glicemia e na produção de serotonina, causando picos de satisfação seguidos e tristeza e ansiedade (ZANIN).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em décadas passadas, havia a crença de que medos e preocupações eram transitórios e benignos. Reconhece-se hoje que podem constituir transtornos bastante frequente, causando sofrimento e disfunção.
A identificação precoce dos transtornos de ansiedade pode evitar repercussões negativas na vida dos adultos, adolescentes e crianças e até mesmo problemas psiquiátricos mais graves.
Patologias como transtornos de ansiedade constituem um grupo de grande importância para a saúde individual e coletiva. Apesar dos avanços observados no tratamento do TAG nos últimos anos, há ainda uma grande necessidade da continuidade da pesquisa pré-clínica e clínica nesse campo, bem como companhas de fácil entendimento para que a população em geral saiba identificar os sintomas da Ansiedade Patológica. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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