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05 1 2 - Peça 06 consignação

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS 
VARAS CÍVEIS DA COMARCA ....DO ESTADO DE ...A QUEM COUBER POR 
DISTRIBUIÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTOR OSEAS, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de 
identidade n°..., inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico@...., domiciliado ..., 
residente na rua ...., nº ,,,,,, bairro ...., cidade ...., Estado...., CEP ...., vem por seu 
advogado, com endereço profissional na rua ..., nº...., bairro..., cidade..., Estado..., que 
indica para os fins do artigo 77, inciso V do CPC, com fundamento no artigo 539 e 
seguintes do CPC, propor: 
 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
 
pelo rito especial, em face dos RÉUS o sr. LEOTINO SILVEIRA, nacionalidade, estado 
civil, profissão, portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF n °..., telefone ....; 
com endereço eletrônico@...., domiciliado ..., residente na rua ...., nº ,,,,,, bairro ...., cidade 
...., CEP .... e a empresa LOCADORA CARRO E AUTOMÓVEIS LTDA, pessoa 
jurídica de direito privado, inscrita no MF com nº de CNPJ...., insc. Estadual nº ...., situada 
na Av.(rua) ...., nº ...., bairro ...., cidade ...., Estado ...., CEP ...., telefone ...., endereço 
eletrônico@ ...., pelos fatos e fundamentos a seguir: 
 
 
DOS FATOS 
 De acordo com o relato, o AUTOR alega haver locado um automóvel por contrato 
firmado junto a LOCADORA CARRO E AUTOMÓVEIS LTDA, RÉ no processo, por 
prazo de doze meses iniciado no mês passado. 
 Como locatário do veículo, o AUTOR recebeu logo no terceiro mês de vigência do 
contrato, notificação judicial oferecida pela pessoa física do sr. LEONTINO SILVEIRA, 
também RÉU no processo, o qual dizendo-se adquirente do veículo locado e exibindo 
contrato de compra e venda firmado com a locadora originária, notifica o locatário para, 
doravante, pagar a ele o adquirente, os aluguéis mensais. 
 Contudo O AUTOR decidiu buscar esclarecimento junto à locadora originária, disse 
seu representante, desconhecer o contrato apresentado pelo suposto novo locador, esse é 
o motivo pelo qual o AUTOR oferece a presente ação. 
 
 
DOS FUNDAMENTOS 
 No caso da locação do veículo o credor natural, como consta em contrato, seria a 
LOCADORA CARRO E AUTOMÓVEIS LTDA, já que o negócio nasceu entre o 
AUTOR e a RÉ que que agora são partes nessa lide. 
 O caso de um terceiro interessado no recebimento do aluguel do veículo ter aparecido, 
não gera automaticamente uma obrigação do devedor para com esse novo suposto credor, 
agora também RÉU no processo, tendo em vista, que não há uma relação jurídica de fato 
entre o devedor e esse novo interessado, caso este, que desobriga o AUTOR a efetuar o 
pagamento a esse RÉU. 
 Porém, há um fato no caso, que exige uma providência legal no sentido de 
cumprimento da obrigação pelo AUTOR, já que o RÉU, pessoa física, assegura ter 
firmado contrato de compra e venda do bem com a outra RÉ, a empresa LOCADORA 
CARRO E AUTOMÓVEIS LTDA, caso que deixa o devedor sem saber a quem efetuar 
o pagamento, por isso, o AUTOR resolveu recorrer a este meio legal que é a AÇÃO DE 
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. 
 Conclui-se, que cabe ao AUTOR se precaver usando os meios legais para a resolução 
da lide, conforme o que institui o Código Civil em seu artigo abaixo e em outros mais, 
como também o próprio NCPC. 
 
Do Pagamento em Consignação Código Cível 
Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito 
judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e 
forma legais. 
 
Art. 335. A consignação tem lugar: 
IV – Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto 
do pagamento; 
V – Se pender litígio sobre o objeto do pagamento. 
 
Art. 343. As despesas com o depósito, quando julgado procedente, 
correrão à conta do credor, e, no caso contrário, à conta do devedor. 
Art. 344. O devedor de obrigação litigiosa exonerar-se-á mediante 
consignação, mas, se pagar a qualquer dos pretendidos credores, 
tendo conhecimento do litígio, assumirá o risco do pagamento. 
Art. 345. Se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se 
pretendem mutuamente excluir, poderá qualquer deles requerer a 
consignação. 
 
 
Código de Processo Civil. 
Art. 539. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro 
requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da 
coisa devida. 
§ 1º Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o valor ser 
depositado em estabelecimento bancário, oficial onde houver situado 
no lugar do pagamento, cientificando-se o credor por carta com aviso 
de recebimento, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação 
de recusa. 
§ 2º Decorrido o prazo do § 1º, contado do retorno do aviso de 
recebimento, sem a manifestação de recusa, considerar-se-á o devedor 
liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia 
depositada. 
§ 3º Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento 
bancário, poderá ser proposta, dentro de 1 (um) mês, a ação de 
consignação, instruindo-se a inicial com a prova do depósito e da 
recusa. 
 
 Embora o pagamento espontâneo deva ser considerado como a forma primária e 
natural do cumprimento de uma prestação, não sendo a obrigação espontaneamente 
desfeita dessa forma, porque o devedor ficou impedido de realizar o pagamento por 
motivos alheios à sua vontade conforme o art. 335 CC, resta a esse interessado na extinção 
da obrigação, a via anormal do pagamento por consignação disposto nos arts. 334 a 345 
CC. 
 
Direito do devedor 
STJ reúne jurisprudências sobre ação de consignação 
em pagamento 
Em uma das hipóteses em que a consignação é admitida, 
o depósito judicial serve para liberar o devedor de sua 
obrigação, ainda que de modo indireto, e está previsto no 
CPC. 
Citando o doutrinador Adroaldo Furtado Fabrício, o 
resumo no STJ lembra que o devedor é titular de 
direitos. "E não somente o direito de apenas pagar nos 
limites do devido e não antes do vencimento. O devedor 
é juridicamente interessado na própria exoneração, 
porque a permanência do débito é uma situação 
constrangedora e potencialmente danosa", explica 
Fabrício. 
 
Parcela controvertida 
A 2ª turma do STJ entendeu, em decisão de abril do 
ano passado, que o credor pode levantar os valores 
consignados pelo devedor, sem prejuízo do seguimento 
do processo quanto à parcela controvertida da 
dívida (REsp 1.132.662). No julgamento, a turma rejeitou 
recurso da sociedade mantenedora de um hospital no 
Piauí em ação contra a companhia energética do 
Estado, Cepisa. 
A sociedade propôs ação para revisar o contrato de 
fornecimento de energia elétrica. Fez, ainda, a 
consignação de débitos integrais correspondentes às 
faturas de energia consumida. Após a sentença, 
favorável à sociedade, a Cepisa apelou, mas levantou 
os valores depositados. Diante disso, a sociedade 
questionou o seguimento do processo. Para ela, com o 
ato, a Cepisa teria reconhecido os valores como 
incontroversos e seu pedido como procedente. 
https://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1132662
O ministro Mauro Campbell Marques discordou, 
afirmando que a própria natureza da ação consignatória 
pressupõe a incontroversa dos valores depositados, ao 
menos do ponto de vista do devedor. O relator 
esclareceu que, se o credor ressalva a discordância com 
os valores depositados, não há por que dar a dívida por 
quitada. 
O artigo 899, parágrafo 1º, do CPC ainda permite que 
o réu na ação de consignação levante, desde o início, a 
quantia depositada, mas determina o seguimento do 
processo quanto aos valores controvertidos. 
 
Por: Redação do Migalhas 
 
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer: 
1) Citação do réu para acatar depósito ou oferecer contestação; 
2) A expedição de guia de depósito referente ao aluguel do veículo no valorde R$ ... ; 
3) Julgar procedente o pedido com a quitação da dívida pelo autor e declarando extinta a 
obrigação a cada depósito; 
4) Condenação do réu ao pagamento dos ônus de sucumbência. 
 
 
DAS PROVAS 
Requer a produção de provas, especialmente documental, testemunhal, depoimento e por 
todo tipo de prova admitido pelo Direito. 
 
 
DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa o valor de R$ ... (valor por extenso) 
 
 
Pelo que pede, espera deferimento. 
 
Local e data. 
 
 
Advogado 
OAB/UF

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