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Projeto Prático em Eletrotécnica II - ELE Data: 28 / 03 / 2021. Aluno (a): VITOR BITTENCOURT QUADROS Atividade Prática e de Pesquisa NOTA: INSTRUÇÕES: · Esta Avaliação contém 1 (um) trabalho, totalizando 10 (dez) pontos; · Você deve estregar os projetos solicitados com os seguintes dados: · Nome / Data de entrega. · Envio o arquivo pelo sistema no local indicado; · Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor. Neste Projeto Prático o aluno assimilará um outro Escopo de serviços executados por profissionais de Eletrotécnica no mercado, especificamente, a Automação Residencial. O Projeto será dividido em quatro partes, deve ser produzido individualmente e postados nas áreas indicadas nos módulos de tópico similar à descrição da fase do trabalho. Em uma breve introdução, a Automação Residencial é muito comum, encontrada em várias residências brasileiras, porém, com o uso de diversos sistemas independentes de automação, totalmente controlados por seus proprietários, geram confusões e esquecimentos quanto a seus acionamentos, e podem com isto acarretar possíveis desperdícios. Em muitos destes lares, o conforto, bem como a segurança da residência e de seus moradores, também é deixado em segundo plano. A proposta deste projeto deverá ser o de oferecer uma solução a alguns dos problemas aqui apresentados, com um método bastante estudado no curso, a automação com a utilização de um Controlador Lógico Programável (CLP), programado em linguagem Ladder. Nota: mais adiante será introduzido o software necessário para a elaboração do Projeto. Para a elaboração deste Trabalho, o aluno deverá automatizar 4 processos na Residência estudada no Projeto Prático I, aproveitando os projetos já elaborados, sendo, dentre eles, um de caráter obrigatório (Iluminação) e 3 opcionais, a critério do aluno. Algumas sugestões: · Sistemas de Iluminação (obrigatório); · Alarmes (segurança patrimonial e/ou incêndio); · Controle de Eletro-eletrônicos; · Climatização de Ambientes; · Acionamento de Portão Eletrônico; · Irrigação de Jardins; · Abertura de Persianas; · Sistema de Reaproveitamento d’água (automação de cisternas); · Outros; O Projeto, como já mencionado, será dividido em 4 postagens distintas, sendo elas: · Embasamento Teórico; · Projeto Arquitetônico de Automação Residencial; · Programação em Linguagem Ladder; · Esquemas (explicações sobre as automações desenvolvidas). Explicações adicionais estarão nas próprias aulas, de acordo com a demanda de cada uma das etapas, conforme pode-se aferir abaixo. Parte I Embasamento Teórico Nesta etapa do Projeto o aluno deverá detalhar as técnicas, teorias, fundamentos e conceitos envolvidos na Automação, como CLP’s, Linguagem Ladder, etc. Devem constar as definições, utilizações, grandezas envolvidas (p. ex. processos, sensores, atuadores, controladores), exemplos, referências, técnicas empregadas e demais considerações. O Embasamento Teórico deve ser apresentado de maneira formal (introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia) e ser postado na área pertinente para avaliação. CPET - CENTRO DE PROFISSIONALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO TÉCNICA MEMORIAL DESCRITIVO - AUTOMAÇÃO RESIDÊNCIAL VITOR BITTENCOURT QUADROS Taquari – RS, março 2021. INTRODUÇÃO A automação tanto a industrial quanto a residencial chegou por meio de sistemas integrados e da conexão à internet, a automação residencial visa criar uma casa inteligente. Os primeiros avanços da automação residencial foram tímidos e mais voltados para prédios comerciais, pois os custos eram elevados e poucas empresas ofereciam os serviços. Controlava-se principalmente os sistemas de circulação de ar e o que hoje temos como normal: a intensidade de luzes, processo conhecido como dimerização. O principal objetivo é oferecer facilidades e mais praticidade aos moradores através do controle e do gerenciamento remoto da residência. Isso é feito por meio de um simples dispositivo móvel conectado à internet, como um smartphone, tablet ou alguma central. Sensores de fumaça, fechaduras eletrônicas e temporizadores são alguns exemplos básicos de automatização. DESENVOLVIMENTO Controladores lógicos programáveis (CLP) O CLP conhecido também no inglês como PLC Programmable Logic Controller, é um equipamento que se assemelha a um computador (hardware) onde é possível inserir um programa (software) para controlar e monitorar cargas (dispositivos de saídas) de acordo com parâmetros enviados ao CLP (dispositivos de entradas). O software desenvolvido para um CLP é totalmente personalizável, composto por uma série de instruções ou funções específicas como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética o que o torna o CLP um equipamento muito dinâmico que pode ser usado em qualquer processo automático de acionamento e ou monitoramento de máquinas e processos industriais ou aplicações residenciais. Ele é composto pelos seguintes componentes: PROCESSADOR: O processador tem a função de ler e executar o programa desenvolvido pelo usuário, para isso é composto de um sistema operacional (não podendo ser modificado pelo usuário). O processador também tem função de analisar falhas do programa que está sendo executado e falhas internas do próprio CLP (auto diagnóstico) e gerenciar a comunicação de dados. CPU: CPU (Center Processing Data) ou central de processamento de dados é o elemento responsável por ler os valores das entradas, executar as funções do programa e transferir para as saídas as ordens de acordo com as funções. Basicamente composto pelo processador e as memórias. MEMÓRIA: As memórias de um CLP são as responsáveis por armazenar todas as informações necessárias para que um CLP possa funcionar e executar suas funções, o sistema operacional por exemplo é armazenado em memórias não voláteis, ou seja não podem ser acessadas e alteradas pelo usuário, assim como as informações de fábrica e outros que não podem ou devem ser alterados. O programa que será executado e é feito pelo usuário é armazenado em memórias voláteis, ou seja, podem ser modificadas e apagadas. FONTE DE ALIMENTAÇÃO: É responsável por regular as tensões para os níveis adequados de cada CLP. Geralmente os CLP são alimentados com 24VCC e ligados em redes de 220VAC, a fonte faz as devidas transformações e alimentam os módulos com suas tensões específicas como por exemplo os processadores que geralmente trabalham com 5VCC. MÓDULO DE ENTRADA E SAÍDA: Módulo de entrada é responsável por fazer a conexão entre os atuadores e sensores de entrada com o CLP. O módulo de saída é responsável por comunicar o CLP com as cargas diversas de um processo ou equipamento, pode ser composto de saídas analógicas ou digitais como as entradas. Linguagem de programação LADDER O Ladder é uma linguagem utilizada para programar CLPs (Controlador Lógico Programável), capaz de realizar o controle de sistemas, substituindo os painéis com circuitos controlados a relés, que eram grandes, caros e de difícil manutenção, além de menos seguros também. A principal vantagem de representar as lógicas de controle por meio de diagramas Ladder é que permite à engenheiros e técnicos da área desenvolver "códigos" sem conhecimento prévio de outras linguagens de programação, principalmente as textuais, como o Python ou o C, devido à similaridade com a lógica de relés e diagramas elétricos. No Ladder existem três símbolos padrão que representam, basicamente, toda lógica para o controle de sistemas. Estes símbolos são: Os contatos (NA ou NF), que podem ler o valor de uma variável booleana, por exemplo de uma entrada, ser vinculado a um elemento de saída, memória ou outros; As bobinas (simples, set ou reset), que podem escrever o valor de uma variável booleana ou ativar uma memória; os blocos funcionais que permitem realizar funções avançadas, por exemplo temporizadores, contadores, entre outros. Os elementos estão associados a variáveis internas que podem tanto ser virtuais como entradas e saídas físicas de um CLP. Podemosdemonstrar como exemplo abaixo uma linha de programação Ladder para o acionamento de uma lâmpada; O botão LIGA está vinculado a um botão físico ligado ao CLP. Quando este botão é acionado, ele envia sinal ao CLP que faz com que o contato NA se torne NF. Quando isso ocorre, um sinal chega até a bobina LAMP, ligando-a. A bobina LAMP está vinculada a uma saída física do CLP que aciona uma lâmpada ligada a esta saída. CONCLUSÃO Com base no que foi apresentado, notamos que a automação residencial pode ser útil na segurança, agilidade e praticidade dentro de casa, podendo ajudar em situações que passamos no dia a dia e que consomem nosso tempo, como por exemplo o ato de chegar em casa e ter que descer do carro para poder abrir o portão em um dia de chuva. BIBLIOGRAFIA www.weg.net www.vivadecora.com.br www.automacaoindustrial.info innovhome.com.br www.mundodaeletrica.com.br https://www.nerd-rosa.com.br Projeto Prático em Eletrotécnica II - ELE Projeto Prático em Eletrotécnica II - ELE
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