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Princípios de Contabilidade FACULDADES BORGES DE MENDONÇA Profª. Ana Paula Archer de Arruda Borges Princípios de Contabilidade 2 • Acessar site: www.crcsc.org.br; • Publicações; • DOWNLOAD : Princípios e Normas de Contabilidade 3 Princípios de Contabilidade 4 Resolução CFC nº 750/93 e 1.282/10 • A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC); Princípios de Contabilidade 5 • REPRESENTAM A ESSÊNCIA DAS DOUTRINAS E TEORIAS RELATIVAS À CIÊNCIA DA CONTABILIDADE. • CONSTITUEM A VIGA-MESTRA DA CIÊNCIA SOCIAL E VALEM PARA OS PATRIMÔNIOS DE TODAS AS ENTIDADES. SÃO NORMAS QUE DEVEM SER ATENTADAS PELOS PROFISSIONAIS DURANTE O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO Princípios de Contabilidade 6 11 • Princípio da Entidade 22 • Princípio da Continuidade 33 • Princípio da Oportunidade 44 • Princípio do Registro pelo Valor Original 55 • Princípio da Competência 66 • Princípio da Prudência Princípios de Contabilidade 7 1 - Princípio da Entidade ENTIDADE: Qualquer indivíduo, empresa, grupo de empresas ou entidades, que efetue movimentações quantificáveis monetariamente, desde que haja necessidade de manter Contabilidade Princípios de Contabilidade 8 Princípio da Entidade • O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Princípios de Contabilidade 9 Princípio da Entidade • Manutenção de registros contábeis que destaquem a entidade como pessoa distinta das pessoas dos sócios (ou acionistas); • Exemplo • Em uma atividade agropecuária o contador deve separar os gastos originados pelo negócio (entidade contábil) dos gastos do pecuarista (proprietário), sobretudo quando ele reside na própria fazenda. • Caso haja um único medidor de consumo de luz na fazenda, a contabilidade terá por incumbência separar o que compete ao empreendimento e ao proprietário 10 Princípios de Contabilidade 11 Princípio da Continuidade • O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuroe, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância Princípios de Contabilidade 12 Princípio da Continuidade • As entidades são consideradas empreendimento em prosseguimento (em operação, em continuidade, em andamento); • No caso de se detectar a impossibilidade de prosseguimentodo empreendimento (descontinuidade), por meio de dados esclarecedores (evidências, tais como prejuízos constantes, liquidação extrajudicial, etc) o contador deverá informar aos usuários dos relatórios contábeis tal situação. Princípios de Contabilidade 13 Princípio da Oportunidade • O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegrase tempestivas. • CompletasÍNTEGRAS • Tempo hábilTEMPESTIVAS Princípios de Contabilidade 14 Princípio da Oportunidade • Não ignorar na Contabilidade o registro de atos e fatos administrativos incertos ou aleatórios, que normalmente não são considerados patrimoniais, mas que, no futuro, poderão afetar o patrimônio. • Exemplo: • Processos judiciais incertos de ganhos ou perdas 15 Princípios de Contabilidade 16 Princípio do Registro pelo Valor Original • O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. • Valor presente • Valor justo • Atualização monetária • Custo Histórico • Custo Corrente • Valor realizável 17 Princípios de Contabilidade 18 Princípio da Competência • O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento • Exemplo: • Uma revendedora de veículos poderá reconhecer Receita no momento em que transfere o automóvel para o comprador 19 Princípios de Contabilidade 20 Princípio da Prudência • O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVOe do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. • O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimadose que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais 21 Convenções Contábeis Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Técnico em Contabilidade – Gestão e Negócios Fundamentos do Processo Contábil Profª. Ana Paula Archer de Arruda Borges Convenções Contábeis 23 As convenções contábeis representam o complemento dos postulados e princípios, no sentido de delimitar conceitos, atribuições e direções a serem seguidas no registro das operações facilitando o trabalho do contador. Convenções Contábeis 24 11 • Consistência (Uniformidade) 22 • Conservadorismo (Prudência) 33 • Materialidade (Relevância) 4 • Objetividade Consistência 25 • Uma vez adotado determinado processo, entre os vários possíveis, ele não deverá ser mudado em demasia; • A constante mudança de processos prejudica a comparabilidade dos relatórios contábeis; • Se houver necessidade inadiável de se mudar determinado critério,deverá ser informado em nota explicativa Conservadorismo 26 • Sempre que existir alternativas válidas de atribuição de valores, o contador deverá optar pelo mais baixo para o ativo e o mais alto para o passivo; • Deve-se também considerar a despesa do exercício a maior possível e a receita o menor montante possível; • O custo é a base de valor para a Contabilidade mas, se o valor do mercado for menor, deverá ser adotado Materialidade 27 • Devem-se registrar na contabilidade apenas os eventos dignos de atenção e na ocasião oportuna; • O julgamento quanto à materialidade também se relaciona com qual informação devemos evidenciar, cuja exclusão dos relatórios pode comprometer a as análises; • Normalmente, a materialidade e a relevância andam juntas Objetividade 28 • Entre um critério subjetivo de valor, mesmo ponderável, e outro objetivo, o contador deverá optar pelo segundo; • A finalidade desta convenção é eliminar ou restringir áreas de excessivo liberalismo na escolha de critérios; • Em suma, nem só o que é material, palpável, tem a qualidade de ser objetivo.
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