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Direito Processual Civil III - 1ºGQ (Prof. João Braga)

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direito processual civil 
plano de ensino semestral 
- Teoria geral dos recursos 
- Apelação 
- Agravo de Instrumento 
- Agravo Interno 
- Embargos de Declaração 
- Recurso Ordinário 
- Recurso Especial 
- Recurso Extraordinário 
- Agravo em recurso especial ou extraordinário 
- Embargos de Divergência 
- Substitutivos Recursais 
- Ações de competência originária de tribunais 
- Reclamação 
- Incidente de Resolução de Demandas 
Repetitivas (IRDR) 
- Incidente de Assunção de Competência (IAC) 
- Incidente de Arguição de 
Inconstitucionalidade 
- Ação Rescisória 
- Querela nullitatis insanabilis 
 
direito processual intertemporal 
✓ A lei não prejudicará o direito adquirido, o 
ato jurídico perfeito ou a coisa julgada. 
(Art. 5º, XXXVI, CF) 
✓ A norma processual não retroagirá e será 
aplicável imediatamente aos processos em 
curso, respeitados os atos processuais 
praticados e as situações jurídicas 
consolidadas sob vigência da norma 
revogada. (Art. 14 do CPC) 
*exceto quanto às normas sancionatórias, 
que retroagem para beneficiar a parte. 
(Paulo Lucon) 
✓ Relembrando as fases processuais: 
postulatória, saneamento, probatória, 
decisória e recursal. 
✓ A ultratividade da norma processual está 
estabelecida no artigo 1.046, §1º do CPC. 
✓ O prazo processual obedecerá a norma 
vigente na data da citação. 
✓ A produção da prova obedecerá a norma 
vigente na época em que foram requeridas. 
✓ O recurso, quanto aos requisitos formais, 
deve obedecer à lei que estava em vigor na 
data da publicação da decisão (exceto caso 
da demora interna). 
 
meios de impugnação do ato 
judicial 
1) Do pronunciamento do juiz (art. 203, CPC): 
 
➝ Sentença: É o pronunciamento por 
meio do qual o juiz põe fim à fase cognitiva 
do procedimento comum, bem como 
extingue a execução, com fundamento 
nos artigos 485 e 487 do CPC. 
 
➝ Decisões Interlocutórias: “Decisões 
entre falas” (entre a fala inicial do autor e a 
fala final do juízo). Conteúdo decisório, 
mas encerra o processo e, portanto, não é 
sentença. Tem como finalidade dirimir as 
questões incidentarias ocorridas ao longo 
do processo e/ou realizar o julgamento 
parcial e antecipado do mérito no que 
cerne às questões incontroversas do 
processo (exemplo: art. 356). 
 
➝ Despachos: Todos os demais 
pronunciamentos do juiz praticados no 
processo, de ofício ou a requerimento da 
parte. São, em tese, pronunciamentos 
irrecorríveis. Mas ATENÇÃO com os 
despachos de conteúdo decisório, 
conforme observação a seguir. 
 
OBS.: Dos despachos não cabem 
recurso (art. 1.001, CPC). No 
entanto, existem juízes que 
publicam “despachos” com 
conteúdo de decisório. 
Combate-se de acordo com a 
natureza do pronunciamento. 
 
2) Das ações autônomas de impugnação: 
✓ Ação rescisória 
(artigos 966/975 do CPC) 
✓ Ação anulatória - querela nullitatis 
insanabilis (art. 966, §4º do CPC) 
✓ Mandado de Segurança 
✓ Embargos de Terceiro 
(artigos 674/975 do CPC) 
✓ Reclamação 
(artigos 988/933 do CPC) 
 
3) Dos Recursos: 
 
✓ Súmula 7 do STJ: A pretensão de 
simples reexame de prova não 
enseja recurso especial. 
 
✓ Súmula 279 do STF: Para simples 
reexame de prova não cabe 
recurso extraordinário. 
 
➝ Apelação: Em regra, caberá contra 
sentença de juiz de primeiro grau. 
Também caberá contra algumas 
decisões interlocutórias (mudança 
CPC 2015). 
➝ Agravo de Instrumento: caberá 
contra decisões interlocutórias que não 
sejam apeláveis (art. 1.015 do CPC). O 
STJ permitiu outras hipóteses. 
➝ Agravo Interno: recurso cabido 
contra decisões monocráticas 
proferidas pelo Tribunal. 
➝ Embargos de Declaração: cabem 
contra qualquer pronunciamento 
decisório, visam corrigir um possível 
vício (omissão, obscuridade, 
contradição ou erro material). 
➝ Recurso Ordinário: caberá contra 
ações cuja propositura cabe em 
Tribunais. Recurso que vai 
“ordinarizar” as instâncias superiores 
(O STJ vira segunda instância, já que 
a ação já foi proposta diretamente no 
Tribunal). 
➝ Recurso Especial: quando a 
decisão violar direito ou questão 
infraconstitucional (STJ). 
➝ Recurso Extraordinário: quando a 
decisão violar preceito da Constituição 
(STF). 
➝ Agravo em Recurso Especial / 
Extraordinário: quando a vice-
presidência do Tribunal negar 
cabimento de recurso especial ou 
extraordinário, é possível recorrer da 
decisão com um agravo, 
encaminhando a questão para o STF 
ou STJ, a depender do caso. 
➝ Embargos de Divergência: só 
cabe contra decisões do STJ e do STF. 
Quando questões idênticas são 
julgadas de formas diferentes pelo STF 
ou STJ. 
 
Conceito: Recurso é o poder de provocar 
o reexame de uma decisão, pela mesma 
autoridade judiciária, ou por outra 
hierarquicamente superior, visando a 
obter sua reforma, anulação ou 
esclarecimento. Gera a ampliação da 
litispendência. 
 
4) Dos sucedâneos recursais: 
➝ Suspensão de Segurança 
(Leis nº 8.437/1992 e 12.016/2009) 
➝ Pedido de reconsideração 
➝ Correição Parcial 
➝ Remessa Necessária (art. 496) 
➝ Representação CNJ 
 
princípio do duplo grau de 
jurisdição 
Conceito: “Consiste em estabelecer a 
possibilidade de a sentença definitiva ser 
reapreciada por órgão de jurisdição, 
normalmente de hierarquia superior à daquele 
que a proferiu, o que se faz de ordinário pela 
interposição de recurso. Não é necessário 
que o segundo julgamento seja conferido a 
órgão diverso ou de categoria hierárquica 
superior à daquele que realizou o primeiro 
exame.” (Nelson Nery Jr.) 
 
Fundamentos: 
➝ Princípio político do controle das ações 
judiciais: nenhuma decisão autoritativa estatal 
pode ficar imune de controle, seja ele interno 
ou externo. 
 
➝ Natureza política: os membros do Poder 
Judiciário não são investidos pelo povo. Sendo 
assim, é preciso, que se exerça o controle 
(interno e externo) sobre a legalidade e a 
justiça das decisões judiciárias. 
 
Questões 
1) É possível falar em duplo grau de 
jurisdição quando o recurso é julgado 
pela mesma instância que proferiu a 
decisão objeto do recurso? 
Segundo o professor João Braga, existem 
alguns recursos que de fato concretizam a 
ideia de movimentação do processo entre 
instâncias, configurando o duplo grau de 
jurisdição. No entanto, também existem 
recursos que não serão de duplo grau, mas 
sim de duplo exame jurisdicional. 
 
2) Processos de juízo único ou instância 
única (exceções legítimas/STF) 
Art. 102, CF (competências do STF). 
Art. 34 da Lei 6.830/1980. 
 
Os advogados impetram Mandado de 
Segurança pela deficiência recursal, mas o 
STJ barrou. 
 
3) Decisão per relationem 
É a decisão por referência. A problemática 
desse tipo de decisão é que, muitas vezes, 
o juízo acaba se valendo de documentos 
do processo, reproduzindo-os sem dar 
atenção as maiores peculiaridades do caso 
concreto, implicando em graves 
consequências ao contraditório. 
 
4) Remessa Necessária 
Se diferencia dos recursos pois é imposta 
pela lei (ordem legal de devolução). Os 
recursos são dispositivos. 
Art. 496 CPC. 
 
princípio da voluntariedade 
Conceito: por esse princípio, o recurso é a 
ato/expressão de manifestação de vontade, é 
direito disponível, você só recorre se quiser. 
Pode haver desistência (se o réu já foi citado, 
precisará de sua anuência para a homologação 
de desistência). Se houver mais de um 
recorrente, o recurso poderá seguir apenas 
com os demais recorrentes em caso de 
desistência de um. 
OBS.: Pode haver negativa de desistência 
quando se tratar de REsp de repercussão 
geral. 
princípio da singularidade, 
correspondência ou da unicidade 
dos recursos 
Conceito: relação de correspondência entre 
decisão judicial e recurso. 
É LIMITADO PELO PRINCÍPIO DA 
FUNGIBILIDADE. 
 
princípio da fungibilidade 
Conceito: salvo hipótese de má-fé ou erro 
grosseiro, a parte não será prejudicada pela 
interposição de recursopor outro, devendo os 
autos serem enviados à Câmara ou Turma a 
que competir julgamento. 
➝ Fungibilidade típica: hipóteses previstas 
na lei (arts. 1.032 e 1.033; art. 1.024, §3º). 
➝ Fungibilidade atípica: hipóteses não 
especificadas na lei. 
Nota de rodapé: há uma jurisprudência 
consolidada no STJ no sentido de que não se 
examina controvérsia constitucional em REsp. 
Discordância do professor João Braga: como 
dissociar o direito constitucional das normas 
infraconstitucionais? 
 
princípio da dialeticidade 
Conceito: o recurso precisa indicar onde está 
o(s) erro(s) da decisão, pois é uma peça de 
crítica ao pronunciamento judicial. Ademais, a 
fundamentação do recurso precisa estabelecer 
uma relação de pertinência temática com os 
fundamentos da decisão. 
Exceção: se o recurso trouxer questões de 
ordem pública (como por exemplo prescrição e 
decadência), não haverá a exigência da 
pertinência temática. 
 
princípio do contraditório 
Anotações gerais: o CPC/2015 ampliou o 
espaço de debates com relação ao princípio do 
contraditório (arts. 9º e 10). 
As quatro faces do contraditório são (direitos 
assegurados às partes): 
➝ Informação plena: ciência dos atos 
processuais e da atuação do Estado/juiz. 
➝ Oportunidade: de manifestação prévia ao 
pronunciamento judicial (direito de influir na 
decisão judicial) – contraditório prévio. 
➝ Manifestação: 
➝ Consideração: pelo juízo, dos argumentos 
apresentados pelas partes. 
O contraditório influente tem como principal 
objetivo evitar a “sentença de terceira via” 
ou “decisão surpresa”. 
 
princípio complementaridade 
Conceito: direito que o recorrente tem de 
complementar a fundamentação de um recurso 
anteriormente interposto, caso tenha havido 
alteração ou integração da decisão que 
originou sua insatisfação, em virtude de 
acolhimento de embargos de declaração. 
OBS. (Nelson Nery Jr.): paridade de armas 
(art. 7º, CPC). 
 
 
princípio da proibição da 
reformatio in pejus 
Conceito: o Tribunal fica proibido de alterar a 
decisão no sentido de agravar/piorar a situação 
do recorrente. 
Exceções: 
- Equívoco/Omissão do juiz (ex.: não se 
manifestou quanto aos juros legais, correção 
monetária ou verba de sucumbência). 
- Multa por litigância de má-fé. 
- Extinção do processo sem resolução do 
mérito (art. 485, §3º do CPC). 
 
princípio da colegialidade e do 
agravo interno 
Conceito: as decisões monocráticas dos 
relatores dos Tribunais poderão ser 
enfrentadas por meio de agravo interno. 
“os recursos têm um juízo natural”: o órgão 
colegiado. ➝ eventuais ideologias e crenças 
pessoais não influenciem na decisão. 
OBS.: art. 932, III e IV ➝ o disposto não 
concede ao relator amplos poderes para julgar 
monocraticamente, mas apenas quando 
houver jurisprudência na forma do art. 932. Se 
o relator resolver julgar caso inédito ou alguma 
causa que ainda não foi definida, usurpará a 
competência do órgão colegiado e sua decisão 
será anulada. 
O relator deverá indicar o precedente exato 
que está utilizando para basear sua decisão, 
caso contrário, caberá embargos por 
omissão. 
Autos enviados ao gabinete do relator: 
➝ Aplicará o disposto no art. 932. Contra essa 
decisão monocrática, caberá o agravo interno 
(ou embargos, que cabem contra qualquer 
decisão) – possibilidade 1. 
➝ Elaborar relatório e voto, a fim de levá-los à 
julgamento – possibilidade 2. 
POSSIBILIDADE 1: 
 
➝ SE RETRATAR: 
Proferindo uma nova decisão monocrática 
(agora favorável ao agravante). 
➝ MANTER A MONOCRÁTICA AGRAVADA: 
Elaborará relatório e voto e os submeterá ao 
órgão colegiado. 
POSSIBILIDADE 2: 
 
Reflexão: agravo interno é prejudicial para a 
parte por não ter sustentação oral? STJ nega. 
 
 
APELAÇÃO
DECISÃO MONOCRÁTICA
AGRAVO INTERNO
CONTRARRAZÕES
RETORNO DOS AUTOS P/ 
RELATOR, QUE PODERÁ:
APELAÇÃO
RELATÓRIO E VOTO
ÓRGÃO COLEGIADO
SUSTENTAÇÃO ORAL
Os efeitos dos recursos 
o Lista Geral 
➝ Obstativo 
➝ Nulificador 
➝ De esclarecimento ou de integração 
➝ Devolutivo 
➝ Suspensivo 
➝ Translativo 
➝ Extensivo ou expansivo 
➝ Regressivo ou de retratação 
 
efeito obstativo 
Conceito: a interposição de recurso obsta 
a preclusão temporal e o trânsito em 
julgado da decisão. Sendo assim, não há 
de se falar em preclusão temporal 
enquanto não houver o processamento 
definitivo do recurso, exceto quando tratar 
de coisa julgada ou trânsito em julgado. 
 
1. Coisa Julgada 
a) Coisa julgada Parcial 
 
OBS.: Questões de Ordem Pública não 
podem ser tratadas pelo Tribunal se 
não houverem sido impugnadas 
(manto protetor). 
 
b) Coisa Julgada Formal 
Exemplo: prescrição e pagamento. 
 
efeito suspensivo 
1. Apelação (art. 1.012): Pode ser ope legis 
ou ope iudicis. O juiz terá algumas cautelas 
na fase de execução para não prejudicar os 
eventuais efeitos do recurso de apelação 
interposto. Exceções: §1º. 
 
2. Agravo de Instrumento (art. 1.019, I): O 
efeito suspensivo é condicionado aos 
casos de comprovada necessidade (fumus 
boni iuris e/ou periculum in mora), sendo a 
decisão proferida pelo relator no prazo de 
cinco dias. 
 
3. Agravo Interno: Não há previsão 
específica na lei, mas o entendimento 
majoritário é de que o AI só terá efeito 
suspensivo se o recurso anterior o tiver. 
 
4. Embargos Declaratórios (art. 1.026, §1º): 
Via de regra, os embargos não possuem 
efeito suspensivo, exceto se demonstrada 
probabilidade de provimento do recurso ou 
risco de dano grave ou de difícil reparação. 
 
5. Recurso Ordinário (art. 1.027): Segue os 
mesmos critérios da apelação. 
 
6. RE/REsp. (art. 1.029): Não possuem o 
efeito suspensivo automático, mas pode 
ser requerido. 
 
Sentença (2 pedidos autônomos) 
➝ Julgamento ➝ Apelação 
Parcial ➝ Coisa Julgada Parcial 
sobre o capítulo não impugnado. 
Petição (2 pedidos interligados) 
➝ Sentença ➝ Julgamento ➝ 
Apelação Parcial ➝ Se o Tribunal 
acolher, interferirá nos dois 
pedidos. 
efeito substitutivo 
É um efeito relacionado ao julgamento, e não 
à interposição dos recursos. 
Exemplo: acórdão que substitui o efeito da 
sentença (decisão de mérito diversa). 
OBS.: É possível falar em substituição parcial. 
Art. 1.008, CPC. 
Obs.²: Quando se recorre parcialmente, tem-se 
momentos de trânsito em julgado diferentes. O 
capítulo não impugnado será transitado em 
julgado na data da interposição do recurso, já o 
capítulo impugnado só será transitado em 
julgado quando o acórdão do tribunal transitar 
em julgado. 
Questionamento: Se o tribunal julgou o 
mérito, mas manteve a sentença, houve efeito 
substitutivo? Sim. 
 
efeito nulificador 
O efeito nulificador ocorre quando o recurso 
aponta algum vício na decisão ou no processo 
que a antecedeu. 
Exemplo: sentença extra petita. 
OBS.: Art. 1.013, §3º, II, CPC. 
 
efeito de esclarecimento ou 
integração 
É o efeito natural presente no julgamento dos 
Embargos Declaratórios. 
Integração: quando a decisão for omissa. 
Esclarecimento: quando a decisão for obscura 
ou contraditória. 
 
 
Efeitos Modificativos Típicos (Infringentes): 
Petição Inicial – Contestação (prescrição e 
pagamento) – Sentença omissa quanto à tese 
de prescrição e não acolhe a tese de pgto., 
condenando o réu – Embargos – Juiz 
reconhece a omissão e acolhe a tese de 
prescrição. A sentença condenatória sofre 
efeitos infringentes. 
 
efeito regressivo ou de retratação 
Conceito: É o efeito que permite ao juiz o 
direito de rever uma decisão que foi prolatada 
por ele. 
APELAÇÃO 
Caso 1 (art. 331, §1º): 
Petição Inicial – Sentença de Indeferimento 
(arts. 330 e 331, CPC) – Intimação – Apelação 
– os autos serão enviados ao próprio juízo 
prolator da sentença, a fim de que ele se retrate 
ou mantenha os termos da sentença. 
→ Se houver retratação, o juiz mandará 
citar o réu para que ocorra a audiência 
de mediação/conciliação ou prazo para 
contestação.→ Se houver sustentação, o juízo 
mandará citar o réu para responder o 
recurso. 
Caso 2 (art. 332, §3º) 
Caso 3 (art. 485, §7ª) 
 
OBS.: A APELAÇÃO SÓ PODERÁ TER 
EFEITO REGRESSIVO NOS 3 CASOS 
CITADOS ACIMA. 
Sentença que não se enquadre nos arts. 331, 
332 e 485 do CPC – Apelação – Contrarrazões 
– Remessa dos autos para o Tribunal. 
Se o juízo de primeiro grau vier a interceptar o 
processamento da apelação (exceto nos casos 
permitidos), caberá Reclamação ao Tribunal 
cuja competência foi usurpada. 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO: Art. 1.018, §1º 
AGRAVO INTERNO: Art. 1.021, §2º 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: 
Petição Inicial – Sentença (omissa) – Interposição de 
ED – Nova sentença (“rejeita” os embargos) – ED? 
NÃO – Apelação renovando a tese de omissão, 
obscuridade etc. 
REsp E RE: Inadmissibilidade do recurso – Agravo em 
REsp ou RE 
 
efeito extensivo ou expansivo 
Conceito: é o efeito por força do qual o resultado do 
provimento de um recurso é estendido em benefício 
dos demais corréus que não recorreram, desde que a 
decisão esteja lastreada em motivo que não seja de 
caráter exclusivamente pessoal. (Saulo Castrillon) 
efeito devolutivo 
Conceito: submeter novamente ao judiciário o exame 
de determinada causa. 
Art. 1.013, §§1º e 2º CPC 
Plano horizontal (extensão): delimitação dos pedidos 
que serão submetidos – conteúdo. 
Plano vertical (profundidade): identificar quais os 
fundamentos relativos a esses pedidos. 
 
efeito translativo 
Conceito: é a capacidade que o Tribunal tem de 
analisar matérias que não foram objeto de recurso, mas 
que se trata de questão de ordem pública processual. 
Petição inicial – Sentença condenatória – Apelação* – 
Contrarrazões – Tribunal – O Tribunal percebe que o 
juízo de primeiro grau era absolutamente incompetente 
(questão de ordem pública processual). 
*o réu havia pedido apenas pelo afastamento da 
condenação.

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