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AULA 4 CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Neusa Higa 02 CONVERSA INICIAL Já vimos a importância da contabilidade de custo, pois ela tem o papel de auxiliar a gerência na tomada de decisões, bem como no controle financeiro da empresa. A contabilidade de custo é imprescindível na otimização dos lucros, redução dos gastos e avaliação das contas, além da definição de preços de vendas, do acompanhamento e do controle dos gastos na produção. Vimos na aula anterior os sistemas de custeio, separação dos gastos, classificação dos custos e despesas. Agora, é hora de adentrarmos na análise que envolve esses conhecimentos. Os temas desta aula serão: Tema 1 – Análise Custo/Volume/Lucro Tema 2 – Método de Custeamento – RKW – Target costing Tema 3 – Custeio kaizen Tema 4 – EVA – Economic Value Added Tema 5 – MVA – Market Value Added CONTEXTUALIZANDO Sílvio fez uma análise e decidiu não ter mais carro. A análise que ele fez incluiu alguns fatores. Primeiro, todos os fatores positivos de possuir um carro, tais como: independência de ir e vir a qualquer lugar e hora; não precisar andar a pé; não se preocupar no dia de chuva de como ir trabalhar. Talvez haja outros fatores positivos, porém não se incluem nas necessidades de Sílvio. Em contrapartida, ele colocou os pontos negativos sob a sua ótica, ou seja, o que significaria ele ter um carro e elencou: pagar o imposto, fazer manutenção (revisão, combustível, troca de óleo etc.), pagar estacionamento, revisão, limpeza, seguro e o mais importante: o risco e o estresse do trânsito. Pensou: se eu ficar sem um carro, todos esses gastos eu não terei mais e poderei ir e vir pelo aplicativo Uber, ou com um táxi. Eu chamo um carro e o motorista vem me pegar e me deixar onde eu quiser, a custo baixo. Se eu decidir viajar para longe, posso ir de avião ou mesmo alugar um carro naquele período e, portanto, meus custos seriam somente naquele período e não todos os meses. Com este relato, pretende-se mostrar como o custo na vida das pessoas é constante em qualquer situação. Uma dona de casa, por exemplo, tem que fazer 03 compras para todo o mês pensando no sustento da família. Ela busca adequar seu orçamento dentro dos recursos alocados para isso, e por aí adiante. Isso não é diferente dentro de um núcleo empresarial. A única diferença é que é muito mais extenso, pois passa-se a pensar em recursos investidos por diversas pessoas interessadas no resultado financeiro da empresa. Todos os custos operacionais de uma empresa se comportam de maneira diferente uma da outra, por isso a importância de conhecermos as análises que podem ser feitas bem como as lições que podem ser tiradas desse processo, para auxiliar efetivamente na tomada de decisão. Percebe-se que a gerência do negócio requer conhecimento e competência para um diagnóstico do problema, além da habilidade de levar em conta os fatos que podem ocorrer, prevendo as possibilidades e soluções, tomar decisões e implantar no tempo certo as alternativas selecionadas, saber o momento certo de proceder a medidas corretivas, caso necessárias, em eventos que não satisfaçam suas expectativas. Saiba mais A pesquisa enriquece nossos conhecimentos. À medida que pesquisamos, adquirimos conhecimentos, além de aumentarmos o leque de visões acerca de determinado assunto. Portanto, acesse nossa biblioteca virtual e usufrua dos diversos livros colocados à sua disposição para o enriquecimento do seu conhecimento. O conhecimento depende da busca de cada um no seu aprofundamento, uma vez que ele nunca se esgota. Quanto mais o pesquisamos, mais incentivados ficamos para aprofundá-lo. Além da biblioteca virtual, procure ler os artigos mais recentes sobre estes assuntos. TEMA 1 – ANÁLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO Na análise custo/volume/lucro, pode-se dizer que o custo refere-se ao total de recursos necessários investido para a produção do bem; o volume refere-se à quantidade da produção; e o lucro refere-se ao resultado final do processo. Esses componentes permitem a análise da lucratividade da empresa, porém devem ter o acompanhamento constante dos seus gestores no que tange ao inter- relacionamento do custo/volume/lucro, no planejamento e na tomada de decisões. 04 Depois que os custos forem classificados como fixos e variáveis, seus efeitos sobre a receita, volume e lucro podem ser estudados por meio da análise de custo-volume-lucro. A análise de custo-volume-lucro é um exame sistemático das relações entre preços de venda, volumes de venda e de produção, custos, despesas e lucros. (Warren; Reeve; Fess, 2008, p. 97). Os entraves da implantação dessas ferramentas gerenciais tão importantes podem ocorrer pela crença do grau de dificuldade de sua implantação ou pelo próprio desconhecimento do empresário, da sua utilidade, ou mesmo pela sua utilização de forma ineficiente. Os conceitos de custos fixos e variáveis permitem uma expansão das possibilidades de análise dos gastos da empresa, em relação aos volumes produzidos ou vendidos, determinando pontos importantes para fundamentar futuras decisões de aumentos ou diminuição dos volumes de produção, corte ou manutenção de produtos existentes, mudança no mix de produção, incorporação de novos produtos ou quantidades adicionais etc. (Padoveze, 2010, p. 376) De acordo com ao autor citado, para essa análise são apresentadas as ferramentas de margem de contribuição, ponto de equilíbrio e grau de alavancagem operacional. 1.1 Margem de construção Representa o valor da contribuição de cada unidade do produto na formação do lucro. A margem de contribuição é determinada por meio da diferença entre o preço de venda e o custo variável de cada produto. A margem de contribuição é a relação entre custo, volume e lucro. É o excesso da receita de vendas sobre os custos variáveis. O conceito de margem de contribuição é especialmente útil ao planejamento empresarial porque fornece informações sobre o potencial de lucro da empresa. (Warren; Reeve; Fess, 2008, p. 97) É o indicativo da sobra das vendas para pagar as despesas fixas e gerar o lucro, permitindo também a análise dos produtos mais relevantes no lucro, aquele que tem uma contribuição maior na recuperação dos custos e despesas fixas. Observa-se que, nessa análise, baseia-se no conceito de que os custos e as despesas são classificados como fixas e variáveis, por isso a importância no conhecimento da sua correta classificação. 05 Quadro 1 – Demonstração de resultado com margem de contribuição Empresa Fictícia Ltda. Vendas + R$ 500.000,00 Custos variáveis – R$ 300.000,00 Margem de contribuição = R$ 200.000,00 Custos fixos – R$ 150.000,00 Lucro operacional = R$ 50.000,00 Fonte: Elaborado pela autora. Esse quadro mostra que a margem de contribuição de R$ 200.000,00 supera os custos fixos de R$ 150.000,00. Quando existe a cobertura dos custos fixos, ou seja, a margem de contribuição é maior que os custos fixos, o excesso positivo aumenta diretamente o lucro operacional da empresa. Essa informação ajuda o gerente a (1) decidir se deve diminuir ou expandir uma linha de produção, (2) avaliar alternativas provenientes da produção, de propagandas especiais etc., (3) decidir sobre as estratégias de preços, serviços ou produtos e (4) avaliar o desempenho. Por exemplo, a análise da margem de contribuição, indica como melhorar a utilização da capacidade da empresa, como formular o preço para a concorrência e se deve aceitar um pedido mesmo que o preço de venda seja menor do que o preço normal. (Crepaldi, 2012, p. 130). A margem de contribuição expressa em índice, às vezes chamada de índice de volume – lucro, indica que a porcentagem de cada real de venda é direcionado para cobrir os custos fixos e resultar o respectivolucro operacional, o que é calculado pela equação: (𝑰𝑴𝑪)𝑰𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆 𝒅𝒂 𝒎𝒂𝒓𝒈𝒆𝒎 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒊𝒃𝒖𝒊çã𝒐 = 𝑽𝒆𝒏𝒅𝒂𝒔 − 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒗𝒂𝒓𝒊á𝒗𝒆𝒊𝒔 𝑽𝒆𝒏𝒅𝒂𝒔 Utilizando os dados da demonstração do resultado com margem de contribuição acima, temos que: (𝑰𝑴𝑪) = 𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 − 𝟑𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 = 𝟒𝟎% Esse índice mede o comportamento do lucro operacional devido ao aumento ou diminuição do volume de vendas. O termômetro desse índice é: quanto maior for o índice encontrado, melhor, ou seja, tanto a disponibilidade de recurso quanto a probabilidade de ter lucro é maior. 06 Por exemplo, supondo que nosso exemplo da Empresa Fictícia Ltda. prevê um aumento de vendas em R$ 40.000, veja o efeito: Multiplicando o índice de margem de contribuição, que é de 40%, pela variação do volume de vendas: 𝟒𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 𝒙 𝟒𝟎% = 𝟏𝟔. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 A concretização da previsão do aumento de vendas acarretará um aumento de R$ 16.000,00 no lucro operacional. Veja o efeito na demonstração. Quadro 2 – Demonstração de resultado com margem de contribuição. Empresa Fictícia Ltda. Vendas + R$ 540.000,00 Custos Variáveis (540.000 x 60%) – R$ 324.000,00 Margem de Contribuição (540.000,00 x 40%) = R$ 216.000,00 Custos Fixos – R$ 150.000,00 Lucro Operacional = R$ 66.000,00 Fonte: Elaborado pela autora. Em resumo, esse resultado quer dizer que 60% da sua receita são destinados aos pagamentos de todos os custos da produção e 40% são destinados a pagar os gastos fixos da empresa. Isso significa, neste caso, que o lucro será de R$ 66.000,00, conforme a demonstração acima. Se o resultado fosse igual a zero, a empresa estaria atingindo o ponto de equilíbrio que vamos ver mais detalhado em seguida. Por fim, se o resultado fosse negativo, a receita não cobriria as despesas e estaria no prejuízo. 1.2 Margem de contribuição unitária A margem de contribuição unitária é o resultado da equação: preço de venda menos o custo e a despesa variável unitária. 𝑀𝐶𝑢 = 𝑃𝑉𝑢 − (𝐶𝑉𝑢 + 𝐷𝑉𝑢) Vamos aplicar esse procedimento no exemplo da Empresa Fictícia Ltda., relatada anteriormente. Supondo que o preço de venda unitário seja de R$ 10,00 e o seu custo variável unitário seja de R$ 6,00, então o MCu será igual a R$ 4,00. 𝑴𝑪𝒖 = 𝟏𝟎 − 𝟔 = 𝟒, 𝟎𝟎 𝒖𝒏. 07 Supondo que a empresa venda 50.000 unidades, seu lucro operacional apurado na demonstração ficaria assim: Quadro 3 – Demonstração da margem de contribuição unitária Empresa Fictícia Ltda. Vendas (50.000 unidades x R$ 10,00) + R$ 500.000,00 Custos Variáveis (50.000 unidades x R$ 6,00) – R$ 300.000,00 Margem de Contribuição (50.000 unidades x 4unidades) = R$ 200.000,00 Custos Fixos – R$ 150.000,00 Lucro Operacional = R$ 50.000,00 Fonte: Elaborado pela autora. Explicando que conhecendo a MCU = 4,00 e os gastos fixos = 150,00, é possível calcular a quantidade de produto que a empresa terá que vender para atingir o ponto de equilíbrio, utilizando a seguinte fórmula: 𝑄 = 𝐺𝐹: 𝑀𝐶𝑢 Assim, utilizando o exemplo anterior da Empresa Fictícia Ltda., temos: Q =150.000,00/4,00 = 37.500 unidades necessárias para atingir o ponto de equilíbrio, que veremos a seguir. 1.3 Ponto de equilíbrio O ponto de equilíbrio ou Break – even – point ocorre quando as RT – Receitas Totais são iguais aos CT – Custos Totais. Isso significa, resumidamente, quantas peças da produção tenho que vender para cobrir o custo utilizado na produção. Não há lucro nem prejuízo, as vendas cobriram os gastos. O ponto de equilíbrio é o nível de operações no qual as receitas e os custos de uma empresa são exatamente iguais. Em equilíbrio, uma empresa não tem nem lucro nem prejuízo operacional. O ponto de equilíbrio é útil no planejamento empresarial, especialmente quando as operações se expandem ou encolhem. (Warren; Reeve; Fess, 2008, p. 100) Ele fornece informações em termos quantitativos, mostrando qual é o volume que a empresa necessita vender ou produzir. 08 A informação tanto de forma global quanto de forma individual tem sua importância pelo fato de determinar o mínimo de atividade em que a empresa deve operar para não cair no prejuízo. 1.3.1 Ponto de equilíbrio contábil (PEC) É o volume necessário para cobrir todos os custos e todas as despesas fixas e chegar ao lucro zero, ou seja, quando a receita total é igual à despesa total. Crepaldi (2012, p. 134) descreve que o ponto de equilíbrio contábil “é obtido quando a soma das Margens de Contribuição totalizar o montante suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixas, esse é o ponto em que contabilmente não haveria nem lucro nem prejuízo.” Para calcularmos o ponto de equilíbrio contábil, utilizamos as equações: Em unidades: 𝑃𝐸𝐶 = (𝐶𝐹 + 𝐷𝐹) 𝑀𝐶𝑢 Em valores: 𝑃𝐸𝐶 = (𝐶𝐹 + 𝐷𝐹) Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑎 𝑀𝐶𝑢 1.3.2 Ponto de equilíbrio econômico (PEE) É o lucro que é possível ou desejado pela empresa, demonstrando o lucro em relação ao capital investido. Crepaldi (2012, p. 136) descreve que: “Representa a quantidade de vendas necessárias para atingir determinado lucro. Geralmente, o lucro líquido predeterminado é o custo de oportunidade, ou seja, lucratividade mínima esperada pelo investidor.” Para calcularmos o ponto de equilíbrio econômico, utilizamos as equações: Em unidades: 𝑃𝐸𝐸 = (𝐶𝐹 + 𝐷𝐹+𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑂𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒) 𝑀𝐶𝑢 Em valores: 𝑃𝐸𝐸 = (𝐶𝐹 + 𝐷𝐹+𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑂𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒) Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑎 𝑀𝐶𝑢 1.3.3 Ponto de equilíbrio financeiro (PEF) Crepaldi (2012, p. 135) descreve que o ponto de equilíbrio financeiro “é uma variante do PEE, excluindo apenas a depreciação, pois momentaneamente é uma despesa não desembolsável”. 09 Para calcularmos o ponto de equilíbrio financeiro, utilizamos as seguintes equações: Em unidades: 𝑃𝐸𝐹 = (𝐶𝐹 + 𝐷𝐹 − 𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑛ã𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑏𝑜𝑙𝑠á𝑣𝑒𝑖𝑠) 𝑀𝐶𝑢 Em valores: 𝑃𝐸𝐹 = (𝐶𝐹 + 𝐷𝐹 − 𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑛ã𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑏𝑜𝑙𝑠á𝑣𝑒𝑖𝑠) Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑎 𝑀𝐶𝑢 1.4 Grau de alavancagem operacional Nas empresas, a alteração do volume de vendas provocará alteração direta nos lucros. O volume de vendas e seu impacto no lucro são definidos como o grau de alavancagem operacional. Alavancagem Operacional é a medida de extensão de quantos custos fixos estão sendo usados dentro da organização. O termo alavancagem vem da possibilidade de levantar lucros líquidos em proporções maiores do que o normalmente esperado, através da alteração correta da proporção dos custos fixos nas estruturas de custos da empresa. (Padoveze, 2010, p. 380) A alavancagem operacional é obtida aplicando a seguinte equação: 𝐺𝐴𝑂 = 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 Pela fórmula, percebe-se que pode ser observado o impacto que têm os custos fixos sobre a margem de contribuição e se representam riscos para a empresa e qual será o comportamento do lucro obtido no caso de aumento ou diminuição do volume de vendas. Assim, tomando por base o exemplo da Empresa Fictícia, podemos calcular o seu grau de alavancagem operacional 𝐺𝐴𝑂 = 200.000,00 50.000,00 = 4 E o que isso representa? Significa que, para cada ponto percentual de crescimento nas vendas, haverá um aumento 4 (quatro) vezes maior do seu lucro. Acredita-se, em geral, que as empresas que têm alta alavancagem operacional apresentam maiores riscos, porque tendem a ter oscilações maiores no lucro em função de oscilações nas vendas. No entanto suponha que você esteja confiante de que as vendas de sua empresa vão crescer. Nesse caso você desejaria uma alta alavancagem operacional, pois uma grande oscilação positiva nas vendas levará a uma grande oscilação positiva no lucro. Infelizmente, muitos gerentes,senão a maioria deles, não estão tão confiantes de que as vendas das 010 suas empresas vão somente aumentar (isto é, as vendas podem vir a diminuir). (Jiambalvo, 2009, p. 111). Quanto maior for o grau de alavancagem maior será a proporção do impacto dos custos fixos sobre o lucro operacional. Demonstra também que a empresa opera demasiadamente próximo ao seu ponto de equilíbrio, o que causa risco para a sua continuidade. TEMA 2 – MÉTODO DE CUSTEAMENTO – RKW – TARGET COSTING 2.1 RKW ou custeio pleno Crepaldi (2012, p. 272) explica que Reichskuratorium fur Wirtschaftlichkeit era o nome de um instituto de pesquisas aziendais, que determinava na Alemanha uma metodologia para o cálculo dos custos, que tinha uma economia centralizada e cujo lucro era fixado pelo governo. Nesse método, a alocação dos custos fixos e variáveis (adicionadas também todas as despesas que a empresa apresenta) é a base para a fixação do preço do produto. Conhecido no Brasil como RWK ou método de custeio pleno, é um método com fins gerenciais, cuja característica é levar ao objeto de custeio todos os custos, normalmente unidades de produtos e/ou ordens de serviço. Todas as despesas, sejam elas de produção ou de administração, são rateadas aos produtos da empresa, o que as diferencia dos custeios tradicionais. Crepaldi (2012, p. 272), assevera que “é digno de nota que o modelo original do RKW continha uma noção de custo de oportunidade, representado pela figura da remuneração do capital próprio”. Como ferramenta de gerenciamento de custo, este custeio serve como base para fixar o preço de venda do produto, uma vez que, calculados os custos e as despesas, basta adicionar a margem de lucro que a empresa espera alcançar. Com a evolução da importância do estudo de custos de produção, atualmente tem sido pouco utilizado, porém qualquer critério de fixação de preços de venda com base em custo de produção e despesa terá algo a ver com o sistema RKW. O principal mérito do método de custeio pleno é o fato de serem levados em conta todos os gastos ocorridos em uma organização, sem exceções. Isso resulta numa informação de custos unitários completa e conservadora. (Crepaldi, 2012, p. 273). 011 De acordo com Bornia (2002, p.103), são procedimentos para implantação do método RKW: 1. Separação dos custos em itens; 2. Divisão da empresa em centros de custos; 3. Identificação dos custos com os centros (distribuição primária); 4. Redistribuir os custos dos centros indiretos até os diretos (distribuição secundária); 5. Distribuição dos custos dos centros diretos aos produtos (distribuição final). Por meio deste ciclo, o objetivo é de se chegar ao custo final. As etapas intermediárias de alocação dos custos são importantes para a análise e o controle de custos. 2.1 TARGET COSTING De acordo com Crepaldi (2012, p. 285): Baseia em análise de função, análise de valor e engenharia de valor. O target costing, cuja tradução que melhor exprime seu sentido é custo – alvo, é o maior que se pode incorrer em um produto ou serviço, considerando-se que o mercado oferece o preço de venda e os gestores determinam a margem de lucro, ou rentabilidade, esperada. O target costing ou custeio – alvo, é o processo, ou sistema, utilizado para encontrar o custo – alvo. (Crepaldi, 2012, p. 285). Este modelo de gestão de custo realiza-se no início do projeto ou na reformulação de um projeto em andamento, para a definição de gastos que a empresa comporta para atingir a margem do lucro desejado. Mesmo que o projeto já esteja em andamento, é possível a sua reformulação, uma vez que é um procedimento de longo prazo, e essa estrutura montada anteriormente não impede a sua aplicação. Crepaldi (2012, p. 286) ensina que “O custeio-alvo é dividido em três partes, abrangendo todo o processo de desenvolvimento e produção: custeio orientado pelo mercado, custeio alvo do produto e custeio alvo dos componentes”. A ideia é: a utilidade do produto para o mercado terá uma demanda conforme a sua precificação. A aceitação do produto no mercado depende do preço e qualidade ofertada. A equação que determina o custo meta é: 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑚𝑒𝑡𝑎 (𝑝𝑜𝑟 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒) = 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎 − 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 012 Assim, supondo que o preço de venda de um produto por unidade é de R$ 200,00 e a margem de lucro desejado é de 10%, então temos um custo meta de R$ 180,00. Padoveze (2010, p. 429) observa que “o custo meta só é possível obter através do custeio integral ou pelo custeio ABC.” TEMA 3 – CUSTEIO KAIZEN A diferença entre o custo kaizen e o target costing é que o primeiro impõe a redução de custo na fase da fabricação do produto, e o segundo, a redução dos custos acontece na fase do desenvolvimento e desenho de novos produtos, ou seja, no projeto. Portanto, no desenvolvimento do produto, utiliza-se o processo de custeio target e, na fase de produção, utiliza-se o custeio kaizen. A técnica kaizen nos remete a pensar que foi criada para trabalhar diretamente com a gestão de custos, porém ela transcende essa exclusividade, pois pode ser aplicada em diversas situações, inclusive na vida pessoal com o objetivo de melhorar o desempenho no ramo comercial. KAIZEN significa melhoramento. Mais que isso, significa contínuo melhoramento na vida pessoal, na vida domiciliar, na vida social e na vida no trabalho. Quando aplicado no local de trabalho, KAIZEN significa contínuo melhoramento envolvendo todos – tanto os gerentes quanto os operários. (Imai, 1994, p. 4). Seu desenvolvimento aconteceu no Japão, baseado nos ícones motivação e trabalho em equipe e com o objetivo de redução de custos durante o processo de fabricação do produto para melhorar a sua qualidade. Monden (1999, p. 221) tem o conceito de que custo kaizen: “significa manter os níveis correntes de custo e trabalhar sistematicamente para reduzir os custos aos valores desejados”. Quando utilizada essa técnica para os produtos existentes, o sistema de custo Kaizen busca identificar as causas da baixa lucratividade bem como trazer as soluções para esse problema. Assim, os produtos de baixa lucratividade passarão a ser produtos lucrativos. 013 Figura 1 – Guarda-chuva de kaizen. Fonte: Imai (1999, p. 221) O custo kaizen envolve redução de custos para cada produto e por período, necessitando de produtos e peças padronizadas e da aplicação de engenharia de valor, para aumentar a eficiência do uso do equipamento e a eficácia dos custos indiretos, priorizando os gargalos no fluxo de trabalho, tendo como resultado a redução de custos e de materiais diretos e de mão de obra direta. É uma forma de reduzir custos e melhorar o ciclo de vida de todo o produto. (Crepaldi 2012, p. 295). O trabalho paralelo envolve as abordagens do guarda-chuva de kaizen provocando o que a palavra kaizen significa, ou seja, o melhoramento contínuo. TEMA 4 – EVA (ECONOMIC VALUE ADDED) No Brasil, trata-se nada mais nada menos que do valor econômico adicionado, valor adicionado ou então o valor agregado. O Economic Value Added é um indicador que aponta a criação ou até mesmo a destruição de valor na empresa. Foi criado no início da década de 90 por Joel Stern e G. Bennett Stewart III e patenteado pela empresa Stern & Stwart Co., devido à necessidade da expressão de criação de riqueza pelas empresas, o que culminou com a ferramenta que possibilita aos profissionais da área mensurar a criação de valor de negócio. Foram utilizados os mesmos princípios do VBM – Value Based Management – associados aos conceitos do mesmo VPL (Valor Presente Líquido), que é a avaliação dos resultados da empresa, descontado o custo de capital. 014 É uma medida de avaliação de performance financeira que tenta encontrar o verdadeiro resultado econômico gerado (ou valoreconômico acrescentado) por uma empresa e que se encontra diretamente relacionado com a criação de valor para o acionista. Assim, diz-se que uma empresa acrescenta valor econômico quando consegue gerar um resultado maior do que seu custeio de capital. (Crepaldi, 2012, p. 305). O valor agregado dos acionistas mostra aos investidores uma visão mais elaborada da rentabilidade do capital investido. Sob a ótica dos economistas, está relacionado ao custo de oportunidade e refere-se ao lucro econômico. O lucro contábil demonstra apenas as receitas menos os custos e as despesas, já o Economic Value Added mostra o custo de oportunidade, ou seja, qual seria o ganho se a opção fosse por outro tipo de investimento. De acordo com Crepaldi (2012, p. 308), os cálculos do EVA são: Contabilmente, a partir da Demonstração do Resultados padrão. Receita Operacional (-) Custos e Despesas Operacionais (=) Lucro Operacional (-) Imposto de Renda (=) Lucro Operacional após IR (-) Custo de capital de terceiros (=) Lucro líquido do exercício (-) Custo do Capital Próprio (=) EVA Financeiramente, a fórmula matemática que define o EVA é. EVA = (R – C) x CAPITAL INVESTIDO Onde: R = Taxa de Retorno Esperada C = Custo de capital (CPMC) Obs. Custo de capital (CMPC) ou Weighted Average Cost of Capital ou (WACC) em inglês, é uma taxa que mede a remuneração requerida sobre o capital investido em uma determinada empresa ou entidade com fins lucrativos. Essa taxa mede também o custo de oportunidade dos investidores ou credores do negócio. O autor ainda assevera que: “O EVA está diretamente relacionado com o valor de mercado de empresa. Se o resultado econômico for superior ao custo do capital, existe criação de valor; para resultados inferiores, destruição de valor.” A viabilidade de se investir ou não em um determinado negócio pode ser analisado pela avaliação do EVA. Vale mencionar que existem outras formas de indicadores que podem ser utilizados, com características diferentes ou parecidas, e cabe ao planejamento elencar aquele que tem importância na sua análise. TEMA 5 – MVA (MARKET VALUE ADDED) Resumidamente, MVA é a diferença entre os valores de mercado e contabilístico do capital da empresa. 015 O MVA representa a diferença entre o preço atual das ações do mercado acionário e o valor investido pelos acionistas no negócio. Apura a diferença entre o valor total de mercado da empresa e o capital nela investido, ou seja, é a diferença entre o cash-in (o que foi investido, contemplando todas as formas de financiamento) e o cash out (o que os investidores poderiam obter se vendessem a empresa atualmente) O EVA é uma medida estática da performance passada, já o MVA busca avaliar o valor econômico da empresa de acordo com o potencial de resultados futuros. (Crepaldi, 2012, p. 310). A taxa de retorno de investimento comparada ao seu custo de capital determina o sucesso ou insucesso da empresa na criação do MVA. O EVA positivos implica MVA positivos; o EVA negativo implica o MVA negativo. Entende- se dessa forma que o MVA é o valor de todos os EVA futuros. De acordo com Crepaldi (2012, p. 319), tanto o EVA quanto o MVA são estratégias adotadas pela empresa. Enquanto o EVA representa o passado, o MVA está voltado para o futuro. Pode haver diferenças entre os dois, as quais refletem modificações nas estratégias adotadas. Um exemplo de cálculo do MVA. Suponha uma empresa em que o lucro líquido monta em R$ 100.000,00 e o seu custo de capital próprio é de R$ 10.000,00. O custo médio ponderado de capital é de 13% e a estrutura de capital soma em R$ 250.000,00. Qual é o valor da empresa hoje? 1. Cálculo do EVA: EVA = Lucro líquido – Custo do capital próprio EVA = 100.000,00 – 10.000,00 EVA = 90.000,00 CMPC = 13% 2. Cálculo do MVA MVA = (EVA/CMPC/100) MVA = (90.000,00/13/100) MVA = (90.000/0,13) MVA = 692.307,69 3. Cálculo do valor verdadeiro da empresa VALOR = (Estrutura de capital) + (EVA/CMPC/100) VALOR = 250.000,00 + 692.307,69 VALOR = 942.307,69 016 Saiba mais Alavancagem operacional na indústria aérea. O setor das companhias aéreas comerciais tem elevada alavancagem operacional. Os custos fixos anuais das aeronaves, as instalações em terra e o serviço de rede de informações são elevados em relação aos custos variáveis, como é o caso dos combustíveis. Assim, quando o setor opera acima do ponto de equilíbrio, torna-se muito lucrativo; porém quando fica abaixo do ponto de equilíbrio, amarga grandes prejuízos. A Delta Air Lines, Inc., a fim de ajudar a encontrar seu ponto de equilíbrio, forneceu os seguintes dados em relatório anual (10-K) à Security Exchange Comission (que é equivalente à nossa Comissão de Valores Mobiliários): 2001 2000 Variação Receita de passageiros a bordo (milhares) 104.943 119.930 (12)% Receita de milhagem de passageiros(milhões) 101.717 112.998 (10)% Assentos disponíveis por milhas (milhões) 147.837 154.974 (5)% Fator carga por passageiro 68,8% 72,9% (4,1) pontos Ponto de equilíbrio do fator carga por passageiro 74,7% 64,8% 9,9 pontos Como pode ser visto, o número de passageiros que voaram com a Delta caiu 12% entre 2000 e 2001. Essa queda foi grandemente influenciada pelo atentado terrorista em 11/9. O número total de milhas voadas por esses passageiros (receita de milhagem de passageiros) caiu em 10% sobre o mesmo período de tempo. A Delta ajustou sua capacidade operacional à queda de demanda, reduzindo o número de assentos disponíveis em 5%. Os assentos disponíveis por milha significam o número de assentos (vendidos ou não) disponíveis multiplicados pelo número de milhas voadas. Daí a carga de passageiro (milhas de passageiro dividida pelas milhas disponíveis por passageiro) caiu 4,1%. Infelizmente, os custos mais elevados atribuídos ao incidente do dia 11/9 fizeram aumentar o ponto de equilíbrio do fator carga em quase 10%, o que concorreu para que a Delta passasse de quase 8 pontos percentuais acima do ponto de equilíbrio (72,9 – 64,8), em 2000, para quase seis pontos (68,8 – 74,7) abaixo do ponto de equilíbrio, em 2001. Fonte: Warren; Reeve; Fess (2008, p. 11). 017 TROCANDO IDEIAS Jiambalvo (2009, p.108) faz o seguinte comentário: Em uma empresa de sorvetes como a Baskin Hobbins, é pertinente que os gerentes utilizem, para a análise CVL, tanto a média ponderada da margem de contribuição por unidade quanto à média ponderada do índice da margem de contribuição. Por exemplo, um gerente pode desejar saber o efeito que o aumento de 1000.000 litros nas vendas pode ter sobre o lucro. Considerando-se que a média ponderada da margem de contribuição é igual a R$ 5,00 por litro, estima-se que o lucro aumente em R$ 5.000.000,00. O gerente também pode desejar saber o impacto que um aumento de R$ 1.000.000,00 nas vendas pode ter sobre o lucro. Considerando-se uma média ponderada do índice da margem de contribuição igual a R$ 0,30, estima-se um lucro equivalente a R$ 300.000,00. FINALIZANDO Nossa abordagem aqui foi apenas uma breve explanação da gestão de custos utilizados na contabilidade gerencial. São diversos tipos de gestão, mas descrevemos alguns de forma bastante sucinta devido ao nosso pouco espaço de tempo para a explanação. Certamente quando você abre um livro de custos, encontra uma série de formas diferentes de gestão, o que ocorre porque cada empresa tem sua característica, e o profissional gerencial deve adequar o modelo de acordo com a estrutura e as necessidades da empresa. Existem também, na nossa literatura, nomenclaturas diferentes de abordagem, mas que têm o mesmo significado, como é o caso do target consting (que é o custo meta), o custeio por absorção (que é o custeio pleno) etc. Perceber esses tratamentos é muito importante para não confundir as coisas. Reforçamos aqui a importância de estudos complementares sobre os assuntosaqui tratados e outros correspondentes que não tivemos a possibilidade de abordar. 018 REFERÊNCIAS ANTHONY, R. N. Contabilidade gerencial: introdução à contabilidade. São Paulo: Atlas, 1974. BORNIA, A. C. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. Porto Alegre: Bookman, 2002. BRASIL. Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. 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