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embriologia do sistema nervoso

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ANATO BBPM III 
1 
 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO 
Terceira semana de desenvolvimento: o disco embrio-
nário forma uma saliência na direção da cavidade am-
niótica na prega da cabeça (cefálica). A alantoide, uma 
extensão endodérmica circundada por mesoderma, se 
estende em direção ao trofoblasto. 
 
Figura 1 fase da gastrulação 
Início da gastrulação: três camadas germinativas pre-
cursoras de todos os tecidos; disco embrionário de 
duas camadas passa a ter três → inicio da morfogê-
nese; orientação axial do embrião. 
 
Figura 2 desenvolvimento embrionário semanal; formação da 
placa neural na fase 8: advinda do ectoderma. 
Ectoderma: tecido mais superficial que o embrião trila-
minar possui; a partir do ectoderma, surge o neuroec-
toderma, responsável por originar as estruturas do sis-
tema nervoso; origem embriológica de ambos sistemas 
nervosos, além de originar a pele, os olhos, a orelha in-
terna e os tecidos conjuntivos da cabeça. 
Mesoderma: dá origem ao tecido de sustentação do 
embrião; mesoderma embrionário origina os fibroblas-
tos, condroblastos e osteoblastos (relacionados ao sis-
tema locomotor). 
NEUROECTODERMA – ECTODERMA 
Participação e regulação: o ectoderma é estimulado, 
principalmente pela notocorda, a formar as estruturas 
que compõem o sistema nervoso – estimula a linha mé-
dia do ectoderma, levando a diferenciação em neuroe-
ctoderma. 
Notocorda: posicionada rostralmente ao nó primitivo 
até ocupar o eixo rostro-caudal; involução da linha pri-
mitiva; espessamento do ectoderma; placa neural até 
pregas neurais. 
 
Neurulação: ocorre na metade da terceira semana até 
o final da quarta e acontece quando a medula espinhal 
primitiva (notocorda) envia um sinal aos tecidos que a 
recobre para que se torne mais espesso, formando a 
placa neural. Esta invagina-se criando assim o sulco 
neural. As pregas dentro dele funde-se e fecham para 
formar o tubo neural. Parte do tecido das pregas é blo-
queado para originar a crista neural, futuro sistema 
nervoso periférico. 
 
Figura 3 formação do tubo neural; canal neural: dá origem aos 
ventrículos encefálicos; tubo neural: dá origem as estruturas que 
compõem o sistema nervoso central. 
EMBRIOLOGIA DO SNP 
A partir da quinta semana de gestação, há formação da 
crista neural e a diferenciação em células da crista neu-
ral, as quais atuam na formação das estruturas do SNP. 
Estruturas que compõem o SNP: 
Gânglios: acúmulos de neurônios e células da glia que 
possuem revestimento conjuntivo (geralmente, origi-
nado do mesênquima). 
Nervos: prolongamentos de neurônios e glia (SNC ou 
dos gânglios) que também possuem revestimento con-
juntivo. 
Gânglios: localizados fora do SNC, podem estar dentro 
do crânio (gânglio craniano) ou paralelamente a coluna 
espinal (gânglio espinal) – outro gânglio relacionado a 
coluna: gânglio autônomo, o qual pode fazer parte da 
cadeia simpática, geralmente próximo ou dentro dos 
órgãos. Função: gânglios sensoriais ou gânglios moto-
res (participa do sistema nervoso autônomo). Compo-
sição: composto por neurônios (gânglios autônomos 
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possuem neurônios multipolares; gânglios cranianos e 
espinais possuem neurônios pseudo unipolar) e células 
da glia (células satélites – existem para manter o tecido 
nervoso saudável com funcionamento correto, pos-
suem relação direta com os vasos sanguíneos e ajudam 
a manter o meio saudável), ambos revestidos por te-
cido conjuntivo originado pelo mesênquima (contínuo 
com o tec. adjacente). 
Sistema cromafim: células do organismo que são cora-
das por sais de cromo, originadas na crista neural, pos-
suem associação direta ao sistema nervoso simpático 
→ medula suprarrenal; corpos carotídeos e aórtico (as-
sociados a gânglios simpáticos); tronco simpático. 
Nervos: prolongamentos de neurônios (cujo corpo 
neural está dentro dos gânglios ou do SNC); origem na 
crista ou no tubo neural; revestidos por células da glia 
(célula de Schwann – bainha de mielina) e por tecido 
conjuntivo (reveste tudo) – camadas de tecido conjun-
tivo: epineuro (superficial); perineuro e endoneuro 
(mais profunda). Localização: nervos cranianos (doze 
pares; possuem relação com o tronco encefálico – co-
lunas funcionais), espinais (medula espinal) e autôno-
mos (origem variada). Função: motor, sensorial ou 
misto (todos os espinais). 
 
Figura 4 posição dos nervos cranianos 
Célula de Schwann: promove a mielinização das fibras 
nervosas – bainha de mielina (vigésima semana – início 
da função dos nervos). É uma célula envoltória que 
possui múltiplas dobras ou dobra única (mielínica ou 
amielínica) e fica disposta ao longo do prolongamento. 
PATOLOGIAS 
Ausência (degeneração) congênita de celular no plexo 
mioentérico (controla, por exemplo, as contrações do 
tubo digestório). Exemplo de patologias: acalasia eso-
fágica: obstrução funcional do esôfago; megacólon 
congênito: sem relaxamento do esfíncter interno.

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