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Funções - Preparar o alimento para ser utilizado pelas células. - Ingestão: introdução do alimento na boca. - Mastigação: reduzir o tamanho do alimento e misturá-lo com a saliva. - Deglutição: engolir o alimento. - Digestão: desdobramento mecânico e químico do material alimentar para prepará-lo para a absorção. - Absorção: passagem das moléculas do alimento através da túnica mucosa do intestino delgado para o sangue ou para a linfa a fim de distribuí-lo às células. - Peristaltismo: contrações rítmicas que movimentam o alimento através do trato gastrointestinal. - Defecação: eliminação dos resíduos indigestos (fezes). Divisão - Trato gastrointestinal (trato GI) e órgão digestórios anexos. - Trato GI: se estende da boca ao ânus; cerca de 9m de comprimento; atravessa a cavidade torácica e entra na cavidade abdominal no nível do diafragma. ➢ Inclui: cavidade oral, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. - Órgãos digestórios anexos: dentes, língua, glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas. - Leva aproximadamente 24 a 48 horas para que o alimento seja transportado ao longo do trato GI. Funções do Trato GI Região Função Cavidade oral Ingestão; mastigação; inicia a digestão dos carboidratos; deglutição. Faringe Recebe o bolo da cavidade oral e continua sua deglutição para o esôfago. Esôfago Usa peristaltismo para transportar o bolo para o estômago; possui esfíncter que restringe o refluxo alimentar. Estômago Suco gástrico; absorção limitada; movimenta o quimo para o duodeno e impede seu refluxo; regurgita quando Sistema Digestório Víscera: quaisquer órgãos das cavidades torácica e abdominal. necessário; gera sensação de fome. Intestino Delgado Recebe o quimo e as secreções do fígado e do pâncreas; reduz o quimo; absorve nutrientes; transporta os resíduos por peristaltismo para o intestino grosso; impede o refluxo dos resíduos intestinais. Intestino Grosso Recebe os resíduos indigestos do intestino delgado; absorve água e eletrólitos; forma, armazena e elimina as fezes. Membranas Serosas e Túnicas do Trato Gastrointestinal • Membranas Serosas - Revestem as cavidades do tronco e cobrem os órgãos no interior dessas cavidades. - São compostas por epitélio pavimentoso simples e reforçadas por tecido conjuntivo. - Secretam um líquido seroso lubrificante que umedece os órgãos a que estão associadas. - Porção parietal: reveste a parede do corpo. - Porção visceral: recobre os órgãos internos. - Membranas serosas da cavidade peritoneal: peritônio. - Peritônio parietal: reveste a parede da cavidade abdominal. Ao longo da parede posterior da cavidade abdominal, junta-se para formar uma camada peritoneal dupla, o mesentério. - Mesentério: sustenta o trato GI e permite liberdade ao intestino delgado para seus movimentos peristálticos. Incluído dentro do mesentério estão vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos que suprem a parede intestinal. - Mesocolo: porção do mesentério que sustenta o intestino grosso. - Peritônio visceral: revestimento peritoneal em torno das vísceras. - Cavidade peritoneal: espaço entre as partes parietal e visceral do peritônio. - Órgãos retroperitoneais: órgãos abdominais que se colocam posteriormente ao peritônio parietal. Ex: maior parte do pâncreas, rins, glândulas adrenais, partes do duodeno e do colo e a parte abdominal da aorta. - Ligamento falciforme: prende o fígado ao diafragma e à parede abdominal anterior. - Omento maior: estende-se da curvatura maior do estômago ao colo transverso, formando uma estrutura semelhante a um avental sobre a maior parte do intestino delgado. • Funções: armazenamento de gordura, acolchoamento dos órgãos viscerais, suporte de linfonodos e proteção contra disseminação de infecções. ➢ Camadas do Gastrointestinal - São a mucosa, a submucosa, a muscular e a serosa. ❖ Mucosa - Reveste o lume do trato GI. - É uma camada de absorção e secreção. - Consiste num epitélio simples colunar apoiado na lâmina própria. - Lâmina própria: contém nódulos linfáticos, importantes na proteção contra doenças. - Camada muscular da mucosa: possibilita movimentos involuntários limitados. - Possui células caliciformes. ❖ Submucosa - Camada altamente vascularizada que serve à mucosa. - Moléculas absorvidas que atravessam as células epiteliais colunares da mucosa entram em vasos sanguíneos ou dúctulos linfáticos da submucosa. - Contém glândulas e plexos nervosos. - Plexo submucoso: propicia inervação autônoma para a muscular da mucosa. ❖ Túnica Muscular - Responsável por contrações segmentárias e movimentos peristálticos. - Possui camadas de músculo liso. - Contrações dessas camadas movimentam o alimento ao longo do trato e fisicamente reduzem o tamanho e misturam o alimento com enzimas digestivas. - Plexo mioentérico: proporciona o principal suprimento de nervos para o trato GI. Contém neurônios e gânglios das divisões do SNA. ❖ Serosa - Camada protetora. - O epitélio simples pavimentoso que a recobre é o peritônio visceral. - Órgãos retroperitoneais não possuem túnica serosa. Inervação do Trato Gastrointestinal - É inervado pelas divisões simpática e parassimpática do SNA. - Nervos vagos: atividade parassimpática no esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar, intestino delgado e na porção superior do intestino grosso (a porção inferior recebe inervação parassimpática dos nervos espinais). - O plexo submucoso e o plexo mioentérico são os locais onde os neurônios pré- ganglionares entram em sinapse com neurônios pós-ganglionares que inervam o músculo liso do trato GI. - Estimulação dos neurônios parassimpáticos aumenta o peristaltismo e as secreções. - Fibras pós-ganglionares simpáticas passam através dos plexos submucoso e mioentérico e inervam o trato GI. - Impulsos simpáticos inibem o peristaltismo, reduzem as secreções e contraem os músculos esfinctéricos ao longo do trato GI. Boca, Faringe e Estruturas Associadas - O alimento ingerido transforma-se em bolo pela ação mecânica dos dentes e pela atividade química da saliva. - Funções da boca e estruturas associadas: formar um receptáculo para o alimento, iniciar a digestão por meio da mastigação, engolir o alimento e articular palavras na fala. - Boca (cavidade oral): formada por bochechas, lábios, palatos duro e mole. - Vestíbulo da boca: depressão entre as bochechas e os lábios externamente e as gengivas e os dentes internamente. - Lábios: fala, amamentação, direcionamento e manutenção do alimento entre os dentes. Possui receptores sensitivos que ajudam na determinação da temperatura e composição do alimento. - Fauces: garganta. - Palato duro: possui pregas palatinas, que servem como cristas de fricção contra as quais a língua é colocada durante a deglutição. - Palato mole: durante a deglutição, o palato mole e a úvula palatina são levantados, fechando a parte nasal da faringe e impedindo que alimentos e líquidos entrem na cavidade nasal. - Língua: movimentação do alimento e ajuda na deglutição. É essencial para a fala. 2 3⁄ da língua encontram-se na cavidade oral, o restante encontra-se na faringe. - Papilas: também contêm calículos gustatórios que respondem aos estímulos químicos: doce, salgado, azedo e amargo. Possuem 3 tipos: ➢ Filiforme: mais numerosas; sensíveis ao toque; não possui calículos gustatórios. ➢ Fungiforme: maiores e arredondadas; dispersas entre as filiformes. ➢ Circunvalada: dispostas em forma de V na superfície posterior da língua. - Glândulas salivares: produzem saliva (funciona como solvente, limpando os dentes e dissolvendo moléculas de alimentode forma que possam ser degustadas). São inervadas por ambas as divisões do SNA. - Saliva: contém enzimas digestivas de amido e muco lubrificante. - Glândula parótida: maior das glândulas salivares. A saliva produzida por ela é drenada pelo ducto parotídeo. Secreta líquido seroso aquoso, sais e enzima. - Glândula submandibular: secreta líquido seroso aquoso com algum muco. - Glândula sublingual: secreta principalmente muco pegajoso e espesso, sais e amilase salivar. - Faringe: é dividida em três partes: parte nasal da faringe, posterior à cavidade nasal; parte oral da faringe, posterior à cavidade oral; e a parte laríngea da faringe no nível da laringe - Os músculos constritores da faringe comprimem o lume da faringe involuntariamente durante a deglutição. - Durante a respiração, a porção inferior do músculo constritor inferior se contrai e impede o ar de entrar no esôfago. - Plexo faríngeo: inervação motora e maior parte da inervação sensorial para a faringe. (Ramos do nervo glossofaríngeo e vago) Esôfago e Estômago ❖ Esôfago - Origina-se no nível da laringe e coloca-se posteriormente à traqueia. - É um órgão tubular colapsado, com cerca de 25cm de comprimento. - Paredes contêm musculatura esquelética no terço superior; esquelética e lisa no terço médio; e a porção terminal, apenas lisa. - Esfíncter gastroesofágico: contrai para impedir que o conteúdo do estômago regurgite para o esôfago. ❖ Mecanismos da Deglutição - Deglutição: ato mecânico e fisiológico de movimentar o alimento ou líquido da cavidade oral para o estômago. - 1ª fase: voluntária; vem depois da mastigação; boca fechada e respiração interrompida; o bolo é formado. - 2ª fase: passagem do bolo pela faringe; involuntária; fecha a parte nasal da faringe em relação à cavidade oral, cria uma pressão, e força o bolo para o interior da parte oral da faringe; o palato mole e a úvula são elevados para fechar a parte nasal da faringe durante a passagem do bolo; elevação da laringe contra a epiglote fecha a glote para impedir que o bolo vá para a traqueia; contração dos músculos constritores da faringe deslocam o bolo da faringe para o esôfago. Essa fase é completada em apenas um segundo ou menos. - 3º fase: involuntária; passagem do bolo pelo esôfago; movimentos peristálticos. ❖ Estômago - Localiza-se no quadrante superior esquerdo do abdome, abaixo do diafragma. - Tipicamente tem forma de J. - Quimo: material pastoso, formado pelo bolo misturado com secreções gástricas. - Cárdia: região superior estreita abaixo do esfíncter do esôfago. - Fundo: porção em forma de cúpula à esquerda e em contato direto com o diafragma. - Corpo: porção central. - Região pilórica: porção terminal em forma de funil. - Piloro: regula o movimento do quimo para o interior do intestino delgado e impede o refluxo. - Possui as mesmas quatro túnicas encontradas em outras regiões do trato GI, com duas modificações principais: (1) uma camada muscular oblíqua extra está presente na túnica muscular, e (2) a mucosa apresenta pregas gástricas que permitem a distensão do estômago. - Tipos de células nas glândulas gástricas: • Células caliciformes: secretam muco protetor. • Células parietais: secretam ácido clorídrico. • Células principais: secretam pepsinogênio, uma forma inativa da pepsina. • Células argentafins: secretam serotonina, histamina e reguladores autócrinos. • Células endócrinas (células G): secretam o hormônio gastrina no sangue. - Mucosa gástrica secreta o fator intrínseco, necessário para absorção de vitamina B12. A única função do estômago que parece ser essencial para a vida é a secreção do fator intrínseco. - Quando o estômago está vazio provoca a sensação de fome. - O estômago é sensível às tensões emocionais. - Regulação da atividade gástrica é autônoma. - Os neurônios simpáticos originam-se no plexo celíaco e os neurônios parassimpáticos se originam nos nervos vagos. - Estímulos no interior do trato GI, especialmente no duodeno, podem ativar o centro do vômito, como odores ou visões repugnantes, náuseas aos movimentos ou estresses do corpo. Intestino Delgado - Constituído pelo duodeno, jejuno e íleo. - Local onde a digestão é completada e os nutrientes são absorvidos. - Está posicionado nas porções central e inferior da cavidade abdominal e é sustentado, com exceção da primeira porção, pelo mesentério. - Tem aproximadamente 3m de comprimento e 2,4cm de largura. - Regiões 1. Duodeno: maior parte é retroperitoneal; superfície côncava volta-se para a esquerda, onde recebe a bile do fígado e da vesícula biliar pelo ducto colédoco e o suco pancreático pelo ducto pancreático; papila maior do duodeno, por onde a bile e o suco pancreático entram no intestino delgado. Glândulas duodenais secretam muco. 2. Jejuno: se estende do duodeno ao íleo; possui cerca de 1m; lume maior e mais pregas que o ílio. 3. Íleo: 2m restantes do intestino; possui nódulos linfáticos, chamados placas mesentéricas. - Modificações Estruturais - A absorção ocorre principalmente no jejuno. • Especializações que aumentam a área de superfície intestinal: * 3m de comprimento * Pregas circulares: pregas macroscópicas de mucosa * Vilos intestinais: pregas macroscópicas da mucosa semelhantes a dedos * Microvilos: projeções microscópicas formadas pelas pregas de cada membrana celular epitelial. - Atividades Mecânicas - Segmentações rítmicas: contrações locais da camada muscular circular. Misturam o quimo com os sucos digestivos, levando-os em contato com a mucosa. - Movimentos pendulares: ondas constritivas se deslocam ao longo de um segmento do intestino delgado e, então, revertem e movimentam-se em direção oposta, deslocando o quimo de um lado para outro. - Peristaltismo: movimento de propulsão do quimo através do intestino delgado. Ambas as camadas musculares estão envolvidas. Intestino Grosso - Recebe o alimento não digerido pelo intestino delgado, absorve água e eletrólitos do quimo, e elimina as fezes do trato GI. - Em média, possui 1,5m de comprimento e 6,5 cm de diâmetro. - É dividido em ceco, colos, reto e canal anal. - Ceco: bolsa dilatada, posicionada abaixo da papila ileal. - Papila ileal: prega de túnica mucosa que impede o refluxo do quimo. - Apêndice vermiforme: contém tecido linfático em abundância; órgão vestigial. - Colo ascendente: se estende superiormente a partir do ceco ao longo do lado direito da parede abdominal até a superfície inferior do fígado. - Colo transverso: curva-se em um ângulo reto no lado esquerdo da parede abdominal, formando a flexura esplênica. - Colo descendente: estende-se inferiormente, ao longo do lado esquerdo da parede abdominal, em direção à região pélvica. - Colo sigmoide: forma de S. - Reto: 20cm terminais do trato GI. - Ânus: óstio externo do canal anal. Possui dois músculos esfinctéricos: o esfíncter interno do ânus, que é composto de fibras musculares lisas, e o esfíncter externo do ânus, composto de músculo esquelético. - Intestino grosso não possui vilos, mas possui muitas células caliciformes. - Tênias do colo: formada por 3 faixas musculares distintas. - Haustros: série de saliências na parede do intestino grosso. Fígado, Vesícula Biliar e Pâncreas ❖ Fígado - Está posicionado imediatamente abaixo do diafragma nas regiões do hipocôndrio direito e epigástrica do abdome. - Possui 4 lobos e 2 ligamentos. - Anteriormente, o lobo direito está separado do lobo esquerdo menor pelo ligamento falciforme. - Inferiormente, o lobo caudado está posicionado próximo à veia cava inferior. - O lobo quadrado está adjacente à vesícula biliar. - O ligamento falciforme fixa o fígado à parede anterior doabdome e ao diafragma. - O ligamento redondo do fígado estende-se do ligamento falciforme ao umbigo. - Hepatócitos formam lâminas hepáticas que têm a espessura de 1 ou 2 células. - A estrutura laminar do fígado e a elevada permeabilidade dos sinusóides hepáticos permitem que cada hepatócito entre em contato direto com o sangue. - No meio de cada lóbulo hepático encontra-se uma veia central, e na periferia de cada lóbulo estão os ramos da veia porta e da artéria hepática, que se abrem nos espaços entre as lâminas hepáticas. - O sangue da veia porta, contendo moléculas absorvidas no trato GI, e o sangue arterial da artéria hepática misturam-se no interior dos sinusóides e se dirigem da periferia do lóbulo para a veia central. - As veias centrais dos diferentes lóbulos do fígado convergem para formar a veia hepática, que leva sangue do fígado para a cava inferior. Hemorroida é uma massa de veias varicosas na área anal causada, em parte, por dificuldades na defecação. - Funções dos lóbulos do fígado: síntese, armazenamento e liberação de vitaminas e glicogênio; síntese de proteínas do sangue; fagocitose de células sanguíneas vermelhas velhas e de certas bactérias; remoção de substâncias tóxicas; e produção de bile. - A bile é produzida pelos hepatócitos e excretadas nos canalículos biliares localizados no interior de cada lâmina hepática. - Canalículos biliares ductos biliares ductos hepáticos. - Sangue e bile não se misturam nos lóbulos do fígado. - O fígado recebe inervação parassimpática dos nervos vagos e inervação simpática dos nervos toracolombares pelo gânglio celíaco. ❖ Vesícula Biliar - Órgão sacular fixo à face inferior do fígado. - Armazena e concentra a bile. - A camada mucosa interna da vesícula biliar é pregueada semelhante às pregas gástricas do estômago. - Bile: líquido verde amarelado que contém sais biliares, bilirrubina, colesterol e outros compostos. É produzida continuamente pelo fígado e drenada através dos ductos hepáticos e ducto colédoco para o duodeno. - A vesícula biliar recebe suprimento sanguíneo pela artéria cística, que é ramo da artéria hepática direita. - O sangue venoso retorna através da veia cística, que é tributária da veia porta. - Inervação da vesícula biliar é semelhante a do fígado. ❖ Pâncreas - Possui função endócrina e exócrina. - Função endócrina é realizada pelas ilhotas pancreáticas, que secretam insulina e glucagon. - Como glândula exócrina, secreta o suco pancreático pelo ducto pancreático, que se abre no duodeno. - As enzimas pancreáticas digerem amidos (polissacarídeos), proteínas, triglicerídeos e ácidos nucleicos. - Tem uma cabeça ampliada, posicionada perto do duodeno; um corpo localizado centralmente; e uma cauda cônica, posicionada perto do baço. - É um órgão retroperitoneal, exceto por uma parte da cabeça. - Ácinos pancreáticos: unidades secretoras exócrinas. - O pâncreas é inervado por ramos do plexo celíaco. A porção glandular do pâncreas recebe inervação parassimpática, enquanto os vasos sanguíneos recebem inervação simpática. - É suprido com sangue pelos ramos pancreáticos da artéria esplênica, que se origina do tronco celíaco e pelos ramos pancreaticoduodenais, os quais procedem da artéria mesentérica superior. - O retorno do sangue venoso é feito através das veias esplênica e mesentérica superior na veia porta. Relação do pâncreas com o fígado, vesícula biliar e duodeno Sistema Porta Hepático - Sistema porta: tipo de circulação em que os vasos que drenam um grupo de capilares liberam sangue em um segundo grupo de capilares, que por sua vez são drenados por um sistema comum de veias sistêmicas que conduzem o sangue para a veia cava e átrio direito do coração. - Sistema porta hepático: é construído de veias que drenam o sangue dos capilares dos intestinos, pâncreas, baço, estômago e da vesícula biliar para os sinusóides hepáticos. - Veias hepáticas direita e esquerda, que drenam o sangue do fígado, abrem-se na veia cava inferior. - Os produtos da digestão precisam passar pelo fígado antes de entrarem na circulação geral. - Veia porta hepática: recebe o sangue dos órgãos digestórios. Formada pela união da veia mesentérica superior (drena sangue rico em nutrientes do intestino delgado) com a veia esplênica (drena o baço). - Veia esplênica: dilatada pela convergência destas tributárias: veia mesentérica inferior (intestino grosso), veia pancreática e veia gastromental esquerda. - Veia gastromental direita: drena diretamente na veia mesentérica superior. - As veias gástricas direita e esquerda e a veia cística (vesícula biliar) abrem-se na veia porta. - A artéria hepática supre o fígado com sangue rico em oxigênio, enquanto a veia porta transporta sangue rico em nutrientes do intestino delgado para processamento. Essas fontes sanguíneas se misturam nos sinusóides hepáticos. - Hepatócitos conseguem modificar a natureza química do sangue venoso que entra na circulação geral a partir do trato GI.
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