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Tecnologia, informação e comunicação em segurança pública 03

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- -1
TECNOLOGIA, INFORMAÇÃO E 
COMUNICAÇÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA
COMUNICAÇÃO DE MASSA E O SISTEMA DE 
SEGURANÇA PÚBLICA
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Reconhecer o conceito de comunicação de massa;
2- Identificar a mídia como formadora de opinião;
3- Avaliar a interferência dos meios de comunicação de massa nos assuntos de Segurança Pública.
Até o momento, estudamos a comunicação centrada no emissor e receptor, onde o emissor transmite a
mensagem, o receptor recebe e se necessário, envia o feedback; o emissor após o feedback, se necessário retorna
e assim por diante, ou seja, há possibilidade de ouvir o outro e ser ouvido. Agora iremos tratar de uma forma de
comunicação de mão única, ainda que disponham de vários feedbacks como: índices de audiência, cartas dos
leitores, telefonemas, emails etc. Tratamos a comunicação de massa como uma comunicação de uma só direção,
porque a sua característica é enviar a mensagem a vários receptores ao mesmo tempo e apenas alguns
retornarão, ainda que seja necessário o feedback. Dito isto, vamos conhecer o conceito de comunicação de massa,
refletir como a mídia pode atuar como formadora de opinião e ainda a interferência dos meios de comunicação
de massa nos assuntos de Segurança Pública.
1 Conceito de comunicação de massa
Iniciaremos fazendo uma breve explanação abordando aspectos fundamentais, pois acredito que assim,
ficaremos habilitados ao entendimento do conceito de comunicação de massa.
É certo afirmarmos que a revolução tecnológica do século XX impôs mudanças na natureza humana e na vida
social.
A sociedade, antes privada de um poder aquisitivo que possibilitava aspirar bens materiais e culturais, passa a
viver, no presente século, o aumento do poder aquisitivo, possibilitando assim a satisfação de suas aspirações.
Surge um mercado consumidor.
Segundo Louis Wirth:
“Nesse admirável novo mundo a principal trama da vida social é a comunicação de massa.”
- -3
2 Comunicação horizontal e vertical
Vamos imaginar que você deseja enviar uma mensagem, fornecendo ideias e informações com objetivo de
alcançar grupos diferenciados e dispersos que constituem a sociedade.
Como você faria isso se até então a comunicação que conhece é horizontal e usa meios de manejo simples?
O emissor e receptor são determinados e se conhecem, sendo o diálogo estabelecido em sua plenitude, pois o
receptor pode operar sua mensagem de retorno e se o diálogo necessitar de continuidade seguirá naturalmente
o processo de comunicação que já estudamos.
Para a comunicação assumir a posição central, no processo civilizatório contemporâneo, ela precisava evoluir e
assim o fez.
Surge também a comunicação vertical, que é produzida unilateralmente pelo comunicador e utiliza de meios
artificiais e complexos para transmissão da mensagem, ela é dirigida para um receptor que passa a ser chamado
de audiência, sendo este anônimo e disperso.
Chamamos a comunicação de massa de vertical por ela apresentar uma característica de enviar a mensagem a
um receptor não conhecido, não determinado, um anônimo.
Ela busca um tipo padrão determinado e não uma pessoa ou grupo e estes estão dispersos, em locais diversos e
recebendo ao mesmo tempo ou em diferentes lapsos de tempo, a mensagem, reagindo quer ignorando quer
rejeitando ou acatando. Não sendo possível ao emissor conhecer a reação desse público.
O feedback só acontece através de pesquisa científica, não podendo ser levado em conta apenas respostas
comuns via telefone, carta, email etc.
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É exatamente a impossibilidade de conhecer o feedback dos receptores como um todo, que caracteriza a
verticalidade da comunicação de massa.
Esta breve explanação nos situou, então vamos ao conceito de comunicação de massa.
3 Comunicação de massa
É o processo de produção de mensagens que são distribuídas por meios de comunicação denominados mídias e
buscam alcançar vastos públicos que constituem a massa social, visando informar, educar, persuadir.
Após a conceituação, vamos caminhar versando sobre os meios de distribuição da mensagem focando a mídia
como formadora de opinião.
4 Entendendo o que é mídia
Antes de entramos no tema proposto devemos entender o que é mídia. Para isso basta ir ao dicionário que o
significado estará explicado claramente.
No dicionário online de português encontramos o seguinte:
Qualquer suporte de difusão de informações (Rádio, televisão, imprensa escrita, livro, computador,
videocassete, satélite de comunicações etc) que constitua simultaneamente um meio de expressão e
um intermediário capaz de transmitir uma mensagem a um grupo; meios de comunicação,
comunicação de massa.
Fonte: www.dicio.com.br
Analisando o significado podemos perceber que mídia é o meio utilizado para distribuir a informação, a
mensagem. Sendo inegável afirmarmos que a mídia é formadora de opinião na sociedade contemporânea
tecnológica e globalizada, haja vista que nos informamos dos acontecimentos diários, assistindo ao noticiário na
TV, lendo o jornal, ouvindo um rádio, acessando a internet etc.
5 A mídia como o principal canal que nos dá acesso à 
informação
Partindo do princípio que nosso canal de informação vem da mídia, eles são os meios utilizados para distribuir
mensagens, informações. Podemos perceber rapidamente que é através dela, de uma maneira geral, que teremos
acesso às notícias relacionadas à Segurança Pública.
- -5
Sendo a mídia o principal canal que nos dá acesso à informação, logo a maneira como as notícias são divulgadas
na TV, nas rádios, nos jornais, na internet, nas revistas... podem criar uma falsa realidade que será utilizada como
base para nossas escolhas diárias.
Estupro de turista jovem em van no Rio de Janeiro choca o Brasil
Um bom exemplo disto é um noticiário relacionado à violência, na zona norte do estado, gerando mudanças de
atitude na zona sul, ainda que nada tenha acontecido nesta localidade e vice-versa.
Podemos citar como mudanças indagações do tipo:
• Até que horas posso andar na rua com segurança?
• Qual é o bairro mais seguro de minha cidade?
• Em que ônibus devo embarcar?
• Não vou pegar mais transporte alternativo, pois, há estupro nestes transportes!
6 A mídia como formadora de opinião
O que temos que entender é que a mídia apresentará pontos positivos e negativos na difusão da informação, nós
já sabemos que ela é formadora de opinião e os meios de comunicação têm grande poder para mobilizar as
pessoas, sendo usado positivamente ou negativamente.
Se fossemos as ruas e pedíssemos às pessoas para relatarem um caso difundido na mídia que a influenciou, a
maioria pensaria de imediato em casos negativos, esquecendo-se dos aspectos positivos da mídia.
7 Os aspectos positivos da mídia
Como aspectos positivos da mídia podemos citar:
• As campanhas de vacinação e doação de sangue;
• O incentivo à reciclagem;
• O pedido pela paz;
• O apelo para ajudar pessoas;
• O aviso para economizar água.
Ao serem divulgadas e incentivadas pela mídia ganham proporções enormes e trazem resultados excelentes.
Podemos citar também as novelas e os filmes, sendo estes uns dos meios mais populares para atingir as pessoas.
E, em geral, os autores buscam cada vez mais usar as histórias de ficção para tratar de dramas do cotidiano.
Já foram para novelas cenas que trataram de temas como esquizofrenia e Síndrome de Down, sendo estas
abordagens, mesmo que misturadas à ficção, esclarecedoras e muito importantes para quem conhece ou convive
com alguém que tem alguma destas doenças.
Esquizofrenia
Novela: Caminho das Índias (2009)
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Autora: Glória Perez
Tarso (Bruno Gagliasso), jovem de classe rica, que desenvolve a esquizofrenia no decorrer da trama.
Na novela são abordados os sintomas da doença, como os delírios (fantasias, crenças irreais, como a mania de
perseguição) e as alucinações (vozes, visões), bem como a negação da família em aceitar o transtorno e as
dificuldades para iniciar um tratamento.
A corajosainiciativa da autora de abordar um tema tão difícil e delicado serve à sociedade como ensinamento do
que é a esquizofrenia e contribui para reduzir os preconceitos e o estigma.
Síndrome de Down
Novela: "Páginas da Vida" (2006-7)
Autor: Manoel Carlos
A personagem Clarinha (Joana Marcozel) é portadora da síndrome de Down, é criada por Helena (Regina Duarte)
sem saber da existência de sua família verdadeira. Estuda numa escola do bairro, já que Helena é abertamente a
favor da inclusão. Vai encontrar quem defenda a teoria contrária, dando lugar ao debate.
Incorporou a temática da Síndrome de Down, discutindo educação inclusiva, diversidade e preconceito, com
grande impacto social.
Outro viés é o grande poder que a mídia tem para difundir e esclarecer os fatos para a população e incentivá-la a
agir da maneira correta.
A maioria das pessoas, por exemplo, não saberia as formas de contágio da AIDS e os infectados estariam sendo
tratados como foram os leprosos no passado, vivendo à margem da sociedade em espaços destinados para eles,
aguardando a morte trágica.
8 Os aspectos negativos da mídia
Podemos iniciar citando o exagero e o sensacionalismo de alguns apresentadores de telejornal.
As emissoras, objetivando pontos e mais audiência, transmitem a informação com parcialidade, fugindo da ideia
central da imprensa, que é a difusão da notícia com imparcialidade.
Podemos citar também as propagandas que influenciam as pessoas a um desejo de consumo exagerado e a
vulgarização dos programas televisivos, ficando notória a busca por lucro imediato.
Os fatos apresentados nos levam a pensar se as informações que recebemos diariamente pela imprensa são
oriundas de fontes comprometidas com a população ou com os interesses alheios.
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Certamente, temos outros pontos negativos e positivos a serem citados, mas o objetivo e levá-lo ao
entendimento do benefício e malefício que o uso da mídia pode trazer à sociedade e os exemplos citados são o
suficiente para nosso entendimento.
Se aparentemente temos uma impressa que usa os meios de comunicação para interesses lucrativos, e este meio
é poderoso para influenciar a opinião das pessoas, com certeza teremos interferência dos meios de comunicação
de massa nos assuntos de Segurança Pública.
9 Interferência dos meios de comunicação de massa nos 
assuntos de Segurança Pública
Primeiramente vamos relembrar o que é Segurança Pública.
O art. 144 da CF nos diz que:
“A Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes
órgãos”.
Para um entendimento mais pedagógico, vamos analisar o artigo em partes.
Finalidade
Preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Preservar a ordem pública significa: impedir o cometimento de crime, garantir a paz e o cumprimento da lei
dentro da sociedade.
Incolumidade significa: manter as pessoas e os patrimônios ilesos, sãos e salvos.
Dever
Do Estado.
Direito e Responsabilidade
De todos.
Exercida através dos seguintes órgãos
• I - polícia federal; 
• II - polícia rodoviária federal;
• III - polícia ferroviária federal;
• IV - polícias civis;
• V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
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10 Desserviço da mídia
Muitas argumentações são expostas para justificar o desserviço da mídia, uma argumentação bem interessante é
relacionada ao dinheiro das empresas detentora dos meios de comunicação, este vem das propagandas e
anúncios publicitários que são transmitidos durante os comerciais e do dinheiro dos patrocinadores dos seus
programas.
Podemos dizer também que nós damos dinheiro para as emissoras, porque quanto maior é a audiência de um
programa, maior é o preço cobrado por um anúncio.
Saiba mais
Clique aqui e conheça um pouco sobre Merchandising.
Após esta breve clareada na mente, vamos verificar as interferências da mídia nos assuntos de
Segurança Pública e nada melhor do que um estudo de caso.
Procure por informações sobre o caso do Jornalista Tim Lopes.
Saiba mais
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11 O sensacionalismo e o Ibope
Vamos ser realistas, Segurança Pública é um tema constante nos noticiários de qualquer parte do mundo, pela
importância do tema e pela carga de interesse da sociedade que acompanha as notícias produzindo audiências
elevadas.
Podemos dizer que tratar de Segurança Pública e, principalmente, de ocorrências policiais, é a oportunidade que
as emissoras têm para informar o desrespeito à integridade da ordem pública ou de produzirem verdadeiros
shows baseados em ocorrências, que chamam a atenção por sua gravidade e são tratadas como uma maneira de
aumentar “o Ibope”.
O IBOPE foi criado em 1942 pelo radialista Auricélio Penteado, proprietário da Rádio Kosmos, de São Paulo e por
Arnaldo da Rocha e Silva.
Naquele ano, eles decidiram aplicar no Brasil técnicas de pesquisa aprendidas nos Estados Unidos com George
Gallup, fundador do American Institute of Public Opinion, para saber como andava a audiência de sua emissora.
O IBOPE é a maior empresa privada de pesquisa da América Latina e a 12ª maior do mundo. Com 70 anos de
experiência, tem na credibilidade o seu maior patrimônio.
O reconhecimento obtido nos mercados por onde atua é fruto do comprometimento da empresa com a ética e a
qualidade de suas pesquisas, em conformidade com a regulamentação da atividade no Brasil e no mundo:
o IBOPE segue com rigor os códigos de ética da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) e da
Associação Mundial de Profissionais de Pesquisa (Esomar).
No Brasil, adquiriu grande notoriedade pela medição de audiência de TV e pelas pesquisas eleitorais e de opinião
pública, contribuindo com o amadurecimento da democracia e dos mercados que atende.
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É exatamente a escolha de como irá tratar a notícia, de como ela será comentada, que vai nos dizer se a emissora
está orientando seus esforços para o interesse da sociedade naquele noticiário ou puramente visando aos
negócios.
Em uma cobertura jornalística, onde não há uma contextualização do que levou ao crime, sendo a notícia
restringida à cena do crime e à divulgação de imagens chocantes, dificulta uma reflexão da própria sociedade
sobre o fato.
Esta ocorrência noticiada colabora para aumentar a sensação de insegurança, haja vista o meio de comunicação
que está divulgando a notícia, fornecer apenas a visão da violência pura e simples.
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12 Influenciando a percepção da sociedade
Segundo Marcos Rolim:
(...) o primeiro problema a ser destacado quanto à maneira pela qual a mídia retrata o crime,
notadamente o crime violento, diz respeito à tendência de divulgar eventos dramáticos a partir de
um “tensionamento” de sua singularidade com as dimensões do particular e do universal.
Dito de outra forma: o que é apresentado como “fato” – um assassinato, por exemplo – parece
desejar “emancipar-se” de suas circunstâncias e já é mostrado, invariavelmente, sem que se permita
qualquer referência às condições que poderiam ser identificadas como precursoras da própria
violência.
Quando essa forma de noticiar o crime se torna a regra – o que, infelizmente, é o caso -, passa a ser
improvável que os fenômenos contemporâneos da violência sejam percebidos pelo público em sua
complexidade. (Rolim, 2006, p. 190).
Neste momento, já podemos perceber que a mídia, ao abordar um assunto relacionado à Segurança Pública,
dependendo de como irá escolher noticiar o fato, influenciará na percepção da sociedade quanto ao crime.
De acordo com David Garland (1990, p. 20, apud Carvalho Júnior, 2009, p. 22),
“(...) não é o crime ou mesmo a criminologia que mais afetam as decisões políticas, mas o modo como
o ‘problema crime’ é oficialmente percebido e as escolhas políticas que emanam de tais percepções”.
Uma notícia que gera uma percepção social de insegurança, ainda que seja apenas uma percepção e não uma
realidade promove mudança de hábitos na sociedadee, segundo pesquisa publicada nos Estados Unidos, em
1980, denominada informe FIGGIE, relacionada ao medo do crime, as percepções que geram a insegurança
(Medo do crime) produzem efeitos nefastos sobre a vida social, a saber:
• Deterioração das cidades;
• Desconfiança mútua entre os cidadãos;
• Ansiedade perante a probabilidade da segurança do lar ser violada;
• Abandono de certos lugares e ruas;
• Isolamento autoprotetor.
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13 Finalizando
Tivemos aqui uma discussão longa e extensa, com vários pontos de vista. O importante para nós é não sermos
levianos, pois no mundo capitalista, seria infantilidade de nossa parte exigir que as empresas midiáticas
divulgassem suas notícias sem pensar em lucro.
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O que temos que levar em conta, incluindo neste discurso as empresas do ramo em questão, é a interferência que
as notícias divulgadas pelos meios de comunicação de massa podem produzir na sociedade. Principalmente, as
interferências das notícias relacionadas à Segurança Pública que, conforme vimos na pesquisa, são nefastas
sobre a vida da sociedade.
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar:
• Conceito de tecnologia;
• Contexto histórico.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Reconheceu o conceito de comunicação de massa;
• Identificou a mídia como formadora de opinião;
• Avaliou a interferência dos meios de comunicação de massa nos assuntos de Segurança Pública.
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