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Princípios da imobilização: 
MORTE TRAUMÁTICA: 
Picos de ocorrência:
- 1.o imediatamente ao acidente, ou nos primeiros minutos após o trauma
- 2.o nos primeiros minutos até várias horas após o trauma. O ATLS visa 
este momento
- 3.o nos vários dias e semanas após o trauma, decorrente das 
complicações dos ferimentos e da evolução do paciente 
MORBIDADE DO TRAUMA: 
A letalidade está relacionada com uma cronologia previsível.
A obstrucao da via aerea mata mais rapidamente do que a diminuicao do 
volume sanguíneo, que mata mais rápido que a lesao da medula espinhal, e 
assim por diante.
Criação do sistema sequencial ABCDE.
Realizando no máximo 2-5 min.
ENERGIA DO TRAUMA: 
- Avaliação do cenário 
- Coleta de dados
- Relatórios de transportes
Imobilizar quando:
• Projeção da vitima do veículo acidentado
• Vitima de atropelamento
• Vitima encarcerada
• Queda acima de 3 metros
• Acidente em veículo de 2 rodas > 30km/hora
• Acidente em veículo ligeiro >50km hora\
• Vitima de acidente cujo veiculo apresenta grande deformidade e intrusão 
dentro do veiculo e vitima de capotamento.
4 ETAPAS DO ATENDIMENTO INICIAL: 
1- CONTROLE DA CENA
2- ABORDAGEM PRIMARIA
3- ABORDAGEM SECUNDARIA, SINAIS VITAIS
4- ESCALA DE COMA E TRAUMA
ABCDE:
A: Airway - via aérea e proteção cervical 
B: Breathing - respiração e ventilação 
C: Circulation - circulação com controle de hemorragia
D: Disability - estado neurológico e incapacidade
E: Exposition - exposição e controle ambiental
A: manutenção das vias aéreas com proteção cervical
• A vitima que consegue falar ou respirar livremente dificilmente possui 
obstrução de via aérea. Se obstruído, verificar a presença de corpo 
estranho, sangue e secreções.
• Se houver obstruções:
• Elevação do queixo ou tração da mandíbula
• Aspiração se disponível - retirada manual de corpo estranho
• Tubo orofaríngeo, cânula de Guedel e mascara laringea 
B: respiração e ventilação 
• Torax deve estar exposto e ser avaliado quanto a expansibilidade, 
palpacao, ausculta e percussao. Se a ventilação for inadequada, 
considerar:
• Descompressão e drenagem de pneumotórax e hemotorax 
• Fechamento de ferida aberta no torax (curativo de 3 pontas)
• Ventilação artificial
C: circulação 
• O estado hemodinâmico pode ser avaliado rapidamente a cor da pele, 
mucosas e pulso. Alteração do nível de consciência tambem pode 
indicar . Fraturas de ossos longos, pelve, hemorragias torácicas e 
abdominais tambem devem ser consideradas. Hemorragias externas 
devem ser abordadas com curativo compressivo.
• Acesso venoso (dois acessos), jello 14/16; Volume rápido.
D: disfuncao neurológica 
• Exame neurológico rápido:
• A vitima está consciente?
• Responde verbalmente a dor ou está inconsciente?
• Avaliação pupilar e sua reação, sinais de lateralizacao e nível de lesão 
medular.
• Na pratica - Escala de coma de Glasgow.
E: exposição e controle do ambiente
• Despir totalmente a vitima para exame completo e prevenir hipotermia 
com uso de cobertores térmicos/dispositivos de aquecimento, e quando 
utilizar fluidos aquece-lós previamente. 
AVALIAÇÃO NA SALA DE TRAUMA: 
- Exame de todo sistema esquelético 
- Mobilidade ativa quando for possível (exame muscular)
- Mobilidade passiva no mínimo 
- Não se distrair com lesões óbvias e aparentes deixando o exame fisico 
completo para um movimento posterior.
AVALIAÇÃO DOS FERIMENTOS:
De preferência 1 examinador:
Cobrir os ferimentos usando compressa estéril e somente retirar quando for 
iniciar a limpeza cirúrgica no ambiente do centro cirurgico.
Manter alinhamentos dos membros, checagem dos pulsos e perfusão.
Registro das informações.
EXAME DA PELE: 
• Avaliação da pelve
• Alta morbimortalidade - hemorragia e choque
• Imobilização quando suspeitar de lesao do anel pélvico 
• Classificar a lesao por RX
AVALIAÇÃO DA COLUNA: 
• Inspecao, palpacao da coluna linha media e para vertebral 
• Interrogatório de déficit motores e sensitivos (estado de consciência)
• Colar cervical, movimentação em bloco 
• Registro de informações - grau de forca muscular, deficit sensitivo e motor
CONTROLE DE DANOS: 
‘DAMAGE CONTROL’- é uma estratégia com foco no manejo e estabilização 
de lesões ortopédicas em pacientes instáveis, ou com potencial de 
instabilidade.
Objetivos:
• Controle de hemorragia
- Estabilização temporária de fraturas
- Tratamento de tecidos moles
- Minimizar a agressão cirúrgica ao paciente
ATLS:
Fase pré hospitalar:
- Vias aéreas
- Sangramento e choque
- Imobilização 
- Transporte
PRINCÍPIOS PARA IMOBILIZAÇÃO: 
1. Imobilizar para movimetação ou transporte ao serviço de atendimento 
médico.
2. Verificar a vascularização, temperatura e déficit neurológico antes da 
imobilização, e repetir a verificação a cada 15min após imobilizacao.
3. Imobilizar acima e abaixo da lesao se a suspeita for de fratura.
4. Remover e cortar qualquer roupa do local da lesao 
5. Cobrir qualquer local de sangramento ou ferimento exposto.
SEQUÊNCIA: 
- Imobilizar primeiro as lesões com maior potencial de dano.
- Coluna > pelve/quadril > femur > perna, tornozelo, ombro e braço > 
cotovelo > antebraço > punho e dedos.
COLAR CERVICAL: 
• No contexto do trauma fechado, qualquer lesao que coloque em risco a 
vida (ABCDE)
• Perda de mobilidade ou sensibilidade após acidente
• Deformidade do pescoço ou coluna vertebral 
• Alteração do estado de consciência após acidente
• Situações em que o mecanismo de lesao sugere transferência significativa 
de energia cinética.
• Indicações: quando mecanismos de lesão sugere traumatismo do crânio 
e/ou coluna vertebral. (trauma vertebro-medular). No contexto de trauma 
fechado, qualquer lesao que coloque em risco a vida (ABCDE) e situações 
em que o mecanismo de lesão sugere transferência significativa de 
energia cinética.
• Contra indicações: espasmo da musculatura do pescoço, aumento da 
dor, aparecimento ou agravamento do déficit neurológico como 
dormência, formigamento, perda de função motora e comprometimento 
da função ventilatória.
• Objetivo: manter a regiao cervical alinhada em posicao neutra até que a 
vitima esteja completamente imobilizada.
Materiais para imobilização: 
- material rígido ou semi rígido moldavel 
- faixas, tecido e tesoura.

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