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Ciclo Cardíaco

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OMF II - FISIOLOGIA- PROF. MILTON- 17/08/2020 
FASE DE DIÁSTOLE 
→ Período de relaxamento isovolumétrico (pressão 
ventricular é inferior a pressão da aorta e superior a 
pressão do átrio) 
→ Período de enchimento rápido 
→ período de diástase 
→ período de sístole atrial 
 FASE DE SÍSTOLE 
→ Período de contração isovolumétrica 
→ Período de ejeção rápida 
→ Período de ejeção lenta 
CARACTERÍSTICAS 
→ Diástole significa relaxamento, quando se 
fala entre sístole e diástole sem especificar, 
estamos falando do ventrículo esquerdo, 
pois é o mais importante já que manda 
sangue para todo corpo. 
→ O ventrículo esquerdo começa a relaxar no 
momento que não está sendo ejetando mais 
sangue, com o fechamento da semilunar. 
→ O ventrículo ejeta sangue pelo lado da aorta, 
quando a semilunar está aberta e para de 
ejetar quando a semilunar fecha. 
→ A diástole termina quando o túbulo contrai 
e ejeta sangue para o átrio esquerdo, mas 
não consegue porque a mitral se fecha. 
→ Começa com o fechamento da válvula 
semilunar (aorta); 
→ Termina com o fechamento da valva 
atrioventricular; 
→ É o momento em que o ventrículo está 
relaxando ou já relaxado, não ejetando 
sangue. 
→ O ventrículo teve sístole e ejetou o sangue 
para a aorta, nesse momento a pressão vai 
caindo, quando a pressão cai e fica inferior a 
aorta a tendência é o sangue voltar para o 
ventrículo esquerdo, esse sangue não volta 
para o VE porque a valva semilunar se fecha, 
o sangue turbilhona e fica no sistema 
arterial, nesse momento o VE não esta ainda 
totalmente relaxado, a pressão ainda não é 
0, mas já é inferior à da aorta. 
→ O átrio tem uma pressão que chega no 
máximo a 8mmHg, em média 5mmHg, o 
ventrículo com uma pressão de 100mmHg já 
esta relaxando. Ou seja, se a pressão do 
ventrículo é superior o átrio não vai 
conseguir mandar sangue para o ventrículo. 
→ O sangue sempre tem que ir do átrio para o 
ventrículo, para isso a pressão tem que estar 
maior no átrio do que no ventrículo. Além 
disso, durante essa fase de relaxamento, 
você não tem saída de sangue do ventrículo 
para a aorta, como também não tem 
entrada de sangue do átrio para o ventrículo. 
Então, essa fase de relaxamento é a fase em 
que a pressão do ventrículo esta diminuindo, 
no entanto, não há variação de volume, por 
isso esse período é considerado 
ISOVOLUMÉTRICO. Assim, o primeiro 
período da diástole é chamado de Período 
de Relaxamento Isovolumétrico. 
→ Relaxamento – porque o ventrículo está 
relaxando e se está relaxando é porque está 
se repolarizando. 
→ Isovolumétrico – volume não varia porque a 
pressão do ventrículo é inferior à pressão da 
aorta, não conseguindo expulsar o sangue 
para a aorta, mas é superior à pressão do 
átrio, fazendo com que o átrio não consiga 
empurrar sangue para o ventrículo. 
PERÍODO DE RELAXAMENTO 
ISOVOLUMÉTRICO 
OMF II - FISIOLOGIA- PROF. MILTON- 17/08/2020 
QUANDO COMEÇA? 
→ Com o fechamento da válvula semilunar 
(pulmonar ou aórtica a depender do lado). A 
válvula fecha porque a pressão no VE 
tornou-se inferior à pressão da aorta. O 
sangue tenta refluir da aorta até o VE, mas a 
válvula semilunar fecha impedindo-o. 
QUANDO TERMINA? 
→ Com a abertura da válvula atrioventricular. 
Essa válvula se abre porque a pressão 
ventricular, torna-se inferior à pressão atrial. 
O sangue acumulado nos átrios passa 
abruptamente aos ventrículos que agora 
têm menor pressão. 
O QUE SIGNIFICA? 
→ Momento em que há um relaxamento 
ventricular sem variação do volume interno. 
O sangue já não sai pela aorta porque a 
pressão ventricular é inferior à pressão da 
aorta; o sangue não passa do átrio para o 
ventrículo, porque o ventrículo tem pressão 
superior que do átrio. 
→ Você tem a sístole, fase em que o ventrículo 
está jogando sangue pela aorta, assim como 
você tem a diástole, fase em que o 
ventrículo está relaxado, não ejetando 
sangue. 
→ Da mesma forma, o átrio está relaxado e se 
enchendo de sangue. Assim, pode-se dizer 
que, durante a sístole ventricular, tem-se 
uma diástole atrial e vice-versa. Logo, o 
ventrículo, ao final da sístole, já expulsou 
quase todo o sangue; a pressão diminui, fica 
inferior à da aorta; o sangue da aorta tenta 
refluir, a válvula fecha; o ventrículo começa 
a relaxar e quando a pressão do ventrículo 
diminui até ficar inferior ou próxima da 
pressão do átrio, o sangue passa 
abruptamente do átrio para o ventrículo. 
PERÍODO DE ENCHIMENTO RÁPIDO: 
QUANDO COMEÇA? 
→ Com a abertura da válvula atrioventricular. 
QUANDO TERMINA? 
→ Quando todo o bojo de sangue acumulado 
nos átrios (durante a sístole ventricular) 
passa abruptamente aos ventrículos. 
O QUE SIGNIFICA? 
→ Consiste no intervalo de tempo em que o 
sangue acumulado nos átrios (durante a 
sístole ventricular) passa abruptamente aos 
ventrículos. 70% de todo sangue que passa. 
PERÍODO DE DIÁSTASE 
→ Período em que o sangue proveniente das veias 
passa pelos átrios e segue para os ventrículos, mas 
sem parar nos átrios - ele passa direto. Ela é uma 
subfase em que o sangue passa por fluxo, por 
inércia, e é marcada por uma energia cinética, 
porque o átrio comprime, impondo uma grande 
velocidade ao sangue. 10% 
QUANDO COMEÇA? 
se dá quando todo o volume de sangue contido nos 
átrios (durante a sístole ventricular) já passou 
abruptamente para os ventrículos. 
QUANDO TERMINA? 
→ é marcado quando ocorre a contração 
(sístole) atrial. 
→ A diástase termina imediatamente antes da 
contração atrial. 
O QUE SIGNIFICA? 
→ É a subfase em que o sangue 
proveniente das veias passa pelos átrios 
e segue para os ventrículos mas sem 
parar nos átrios. 
PERÍODO DE SÍSTOLE ATRIAL 
→ Acontece no final da diástole ventricular. O 
átrio da uma contraída para jogar o resto do 
sangue que tinha dentro dele. 
→ A sístole atrial ejeta pouco sangue (20%) 
para os ventrículos. 
→ Obs: O átrio como uma Bomba de Escorva--
> Porque ele tem o mecanismo de jogar o 
OMF II - FISIOLOGIA- PROF. MILTON- 17/08/2020 
sangue que está dentro dele para fora, se 
assemelhando com uma bomba de escorva. 
→ O sangue passa praticamente todo sem 
precisar de contração atrial. Assim, se um 
indivíduo tiver um problema no nó sinusal e 
não ocorrer mais a contração atrial ele não 
morrerá, provavelmente ele nem saberá. 
QUANDO COMEÇA? 
→ Ao término da diástase, com o início da 
contração atrial. 
QUANDO TERMINA? 
→ Fechamento da valva atrio-ventricular. 
O QUE SIGNIFICA? 
→ Contração dos átrios com ejeção de, 
aproximadamente, 20% 
 
SÍSTOLE VENTRICULAR 
● Consiste na fase de contração ventricular; O 
ventrículo contrai, porém, antes da 
contração (diástole), a pressão no ventrículo 
era igual a 0 (zero) e a da aorta era bem mais 
alta (acima de 80mmHg). 
● Logo, existe um momento em que esse 
ventrículo aumenta tanto a pressão que 
supera os 80mmHg e o sangue é ejetado 
para aorta. Porém, antes disso já existe 
contração, o ventrículo começa a contrair 
antes da abertura da valva semilunar. 
● A sístole realmente se inicia com o 
fechamento da valva atrioventricular 
(bicúspide ou tricúspide). Explicando: O 
ventrículo estava com a pressão igual a zero, 
o átrio com a pressão igual a 5mmHg e 
ejetando sangue para o ventrículo. Assim, o 
ventrículo começa a contrair e a partir do 
momento que a pressão do ventrículo 
sobrepujar a pressão do átrio o sangue tenta 
refluir do ventrículo para o átrio, e nesse 
momento a valva átrio-ventricular se fecha, 
sendo o fenômeno demarcatório do início da 
sístole. 
● Processo de sístole: Se inicia com o 
fechamento da valva atrioventricular, o 
ventrículo continua contraindo, a pressão 
aumenta até acima de 80mmHg, a valva 
semilunar se abre e o sangue é ejetado na 
aorta. Posteriormente, o ventrículo relaxa (o 
sangue saiu quase por completo), a pressão 
ventricular diminui e o sangue da aorta 
‘’tenta’’voltar para o ventrículo, neste 
momento, a valva semilunar se fecha e 
interrompe a ejeção de sangue do ventrículo 
para aorta, demarcando assim o final da 
sístole. 
 
Resumo: Fase de sístole 
Início – Com o fechamento da valva A-V. 
Término – Com o fechamento da valva semilunar. 
Significado – Fase em que o ventrículo contrai 
progressivamente. Durante a maior parte 
desse tempo, existe ejeção de sangue do 
ventrículo para a artéria. 
Na fase de sístole existem períodos distintos, são 
eles: 
1º - PERÍODO DE CONTRAÇÃO 
ISOVOLUMÉTRICA 
QUANDO COMEÇA? 
→ Fechamento da valva A-V. 
→ Começa quando a válvula 
atrioventricular fecha 
QUANDO TERMINA? 
→ termina quando há a abertura da valva 
semilunar. 
O QUE SIGNIFICA? 
Significa um período em que há uma contração 
progressiva do ventrículo com aumento da sua 
pressão interna, mas sem variação de volume. Ou 
seja, o sangue nem entra e nem sai do ventrículo. 
● Período de ejeção rápida: começa com a 
abertura da valva semilunar e termina após 
o decurso de metade do tempo de ejeção. 
SUBFASE DE EJEÇÃO RÁPIDA: 
QUANDO INICIA? 
OMF II - FISIOLOGIA- PROF. MILTON- 17/08/2020 
→ Com a abertura da valva semilunar. 
QUANDO TERMINA? 
→ Após o decurso de metade do tempo de 
ejeção. 
O QUE SIGNIFICA? 
→ Corresponde a primeira metade do 
tempo de ejeção, é a subfase em que a 
pressão ventricular aumenta 
gradativamente até atingir um pico. 
Nessa subfase há a saída de cerca de 
70% do sangue ventricular. 
Pergunta: se não está entrando mais sangue na 
hora da contração o que vai causar a contração 
ventricular? 
R: é o potencial de ação, que vai chegar pelo feixe 
de his nas fibras de pukinje. 
SUBFASE DE EJEÇÃO LENTA: 
QUANDO INICIA? 
→ Após o decurso da primeira metade do 
tempo de ejeção ou após a ejeção 
rápida. 
QUANDO TERMINA? 
→ Com o fechamento da valva semilunar. 
O QUE SIGNIFICA? 
→ Corresponde à segunda metade do 
tempo de ejeção, subfase em que há o 
decaimento de pressão. Contribui com 
30% da ejeção ventricular. 
→ Obs.: com fechamento da valva 
semilunar a sístole acaba. 
→ Pergunta: por que o sangue sai pelas 
coronárias na diástole ? Já que ela é um 
ramo da aorta e o sangue sai da aorta 
quando está em sístole 
→ R: o sangue sai pela aorta e pela artéria 
pulmonar... Quando o ventrículo entra 
em sístole ele ejeta o sangue pela aorta 
e, nosso caso, de um ventrículo direito 
em sístole ele ejeta sangue pela artéria 
pulmonar. 
EXPLICAÇÃO SOBRE CIRCULAÇÃO 
CORONARIANA 
→ Na saída da aorta há um ósteo, através do 
qual o sangue sai e vai então irrigar o 
coração. Relembrando, o ventrículo 
esquerdo se continua com a aorta (possui 
três valvas semilunares).Vale ressaltar que 
a pressão da aorta varia de 80 a 120mmhg. 
Então, a rigor é para existir saída de sangue 
da aorta por esse orifício para irrigar o 
coração. 
→ Dessa forma, nasce da aorta uma artéria 
pequena: a coronária, que vai se bifurcar e 
irrigar todo o coração. Assim, se a pressão 
na aorta varia de 80 a 120mmhg é para o 
sangue ficar, durante todo o tempo, saindo 
pela artéria coronária da aorta e irrigando 
o coração. Mas a realidade é que durante a 
sístole o músculo fica muito tenso e devido 
a isso ele fecha os ósteos intramiocárdicos 
e,portanto, quando ocorre a diástole os 
vasos sanguíneos ficam dilatados. 
→ Obs.: a pressão para que sangue flua existe 
durante a sístole/diástole ventricular. A 
pressão na aorta é sempre positiva, 
entretanto, somente quando o músculo 
não está tenso esse sangue consegue fluir. 
→ Pergunta: esses processos ocorrem da 
mesma maneira do lado direito? 
→ R: acontece rigorosamente a mesma coisa, 
apenas com diferença nos valores de 
pressão, pois a pressão do lado direito é 
menor (7x menor) que a do esquerdo. 
Questão de prova passada: 
→ O volume do lado esquerdo é igual ao 
volume do lado direito? 
→ Resposta: sim, pois é um sistema fechado. 
OMF II - FISIOLOGIA- PROF. MILTON- 17/08/2020 
Questão da nossa prova sobre tetralogia de Fallot. 
→ O gráfico mostra o ciclo cardíaco 
apresentando a sístole e a diástole. No eixo 
das abcissas (X) temos o percurso do tempo 
com a sístole e a diástole, cada uma com 
suas subfases. O eixo das ordenadas (Y) 
apresenta algumas variáveis, como volume, 
pressão, potencial, eletrocardiograma e som 
(fonocardiograma). 
 
→ A primeira coisa a ser feita para a 
interpretação do gráfico é identificar a 
sístole e a diástole. 
SÍSTOLE 
CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA: 
→ A sístole inicia a partir do fechamento da 
válvula A-V. Enquanto a pressão ventricular, 
em vermelho, se mantiver menor que a 
pressão da aorta (tracejada) o volume se 
mantem. Quando a pressão ventricular 
chega a aproximadamente 80mmhg e 
ultrapassa a pressão da aorta, há a abertura 
da valva aórtica. Esse primeiro período, é um 
período em que o ventrículo está 
contraindo, está aumentando a pressão, 
mas não varia o volume. Esse período é 
chamado de período de contração 
isovolumétrica. 
FASE DE EJEÇÃO: 
→ Ai sim, quando a pressão ventricular 
ultrapassa a pressão da aorta, há a abertura 
da valva semilunar, o sangue vai saindo do 
ventrículo, que continua contraindo. A 
pressão do ventrículo aumenta até certo 
ponto e depois diminui, esse período em que 
houve a abertura da semilunar e o sangue 
está saindo pela aorta é chamado de fase de 
ejeção. A primeira metade da ejeção, 
caracterizada pela saída de 70% do volume, 
em que há o aumento de pressão é chamada 
de fase de ejeção rápida. A segunda metade 
da ejeção que é uma subfase que contribui 
com apenas 30% da saída de sangue do 
ventrículo e é caracterizada pelo 
decaimento de pressão é a subfase de 
ejeção lenta. 
→ Essa pressão não decai porque o musculo 
está relaxando e sim porque o volume de 
sangue já é muito pouco. 
→ Quando a pressão do ventrículo fica abaixo 
de 100 mmhg, significa dizer que a pressão 
ficou bem abaixo da pressão da aorta. A 
pressão da aorta também vai ate 120 mmhg, 
mas a pressão do ventrículo cai, a aorta vai 
expulsando sangue, diminuindo assim 
também sua pressão. No entanto, o 
decaimento da pressão ventricular é muito 
mais rápido do que a da aorta. Assim, 
quando a aorta está com uma pressão de 
100mmhg o ventrículo já está com uma 
pressão bem menor. A pressão ventricular 
decai abruptamente, o sangue tenta voltar 
da aorta para o ventrículo (não consegue 
porque há o fechamento da semilunar 
aórtica) não havendo ejeção de sangue e 
dando fim a sístole. 
OMF II - FISIOLOGIA- PROF. MILTON- 17/08/2020 
DIÁSTOLE 
RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO: 
→ Primeiro período da diástole que inicia 
com o fechamento da valva aórtica. A 
pressão decai, há um relaxamento do 
ventrículo, mas não há variação de 
volume. Termina com a abertura da 
valva A-V. O volume não sai mais pela 
aorta porque a pressão do ventrículo é 
inferior a pressão da aorta, o sangue não 
entra no ventrículo, pois a pressão 
ventricular ainda está superior a pressão 
do átrio. 
ENCHIMENTO RÁPIDO: 
→ Quando a pressão do ventrículo decai 
tanto que chega a ficar inferior a pressão 
do átrio a valva A-V se abre. Assim, 
sangue contido no átrio passa 
abruptamente aos ventrículos. 
DIÁSTASE: 
→ Certo volume de sangue que está vindo 
das veias passa pelos átrios e segue para 
os ventrículos sem parar nos átrios, essa 
subfase é denominada de diástase. 
SÍSTOLE ATRIAL: 
→ No fim da diástase ventricular há a 
sístole atrial, em que o átrio contrai, 
mandando um pouco mais de sangue 
para os ventrículos. Logo depois dessa 
sístole atrial ocorrerá a contração dos 
ventrículos, fechando a valva A-V e 
dando fim a diástole ventricular. 
→ Obs: Todas essas fases e subfases são 
identificadas no gráfico. 
→ Analise do ponto de vista das curvas: 
 
PRESSÃO NA AORTA (1): 
→ Durante a diástole ventricular o átrio manda 
sangue para o ventrículo e a valva semilunar 
encontra-sefechada. A aorta que estava 
turgida (cheia de sangue) empurra seu 
sangue adiante, diminuindo sua pressão. Na 
sístole, o ventrículo contrai ejetando o 
sangue pela aorta (semilunar aberta). A 
medida que o V contrai, aumenta sua 
pressão e junto a da aorta (na sístole a 
pressão da aorta acompanha a do 
ventrículo). Quando o sangue sai do 
ventrículo sua pressão diminui e a da aorta 
acompanha. O sangue da aorta tenta refluir 
aos ventrículos, mas provoca o fechamento 
da semilunar turbilhonando o sangue, 
gerando um aumento de pressão discreto, 
graças ao choque do sangue nas válvulas. 
 
→ (Então a pressão da aorta cai também. 
Quando essa pressão da aorta cai para 
100mmHg, ela já tenta refluir o sangue, trazer 
o sangue de volta. Então ela tenta refluir o 
sangue para os ventrículos, mas esse sangue 
da aorta tenta voltar para os ventrículos. 
Quando tenta voltar, provoca o fechamento 
da semilunar. Quando ocorre o fechamento 
da semilunar, o sangue turbilhona. Quando o 
sangue turbilhona, tem uma “incisurazinha” 
que é esse aumentozinho de pressão discreto 
aqui na aorta. É por causa do choque do 
sangue nas valvas. Quando você coloca um 
transdutor na artéria, você vê que ele não 
desce assim não, ele faz “PUF” demarcando o 
fechamento da valva. Aqui houve o 
fechamento da valva aórtica. 
 
 
OMF II - FISIOLOGIA- PROF. MILTON- 17/08/2020 
→ No ventrículo, a variação da pressão é 
demarcada pelo gráfico vermelho. Durante a 
diástole, a pressão no ventrículo é 
praticamente zero. Só no finalzinho da 
diástole é que a pressão tem uma pequena 
elevação: por quê? Porque quando o átrio 
contrai durante a sístole atrial, a pressão no 
átrio aumenta um pouquinho e 
consequentemente a pressão no ventrículo 
aumenta um pouquinho também, mas 
durante praticamente toda a diástole a 
pressão é zero, exceto essa elevaçãozinha 
durante a sístole atrial. 
 
→ E durante a sístole ventricular: como é a 
pressão no ventrículo? Durante a sístole 
ventricular, a pressão no ventrículo aumenta: 
vai de 0 a 120, depois ele volta a 0 de novo, 
simples assim. 
Agora, pressão atrial, que é essa 
pontilhadazinha aqui em baixo. 
SISTOLE 
→ Durante a sístole ventricular, o átrio está 
relaxado ou contraído? Relaxado/diástole. Se 
ele está relaxado, a pressão dele é para ser 0 ou 
praticamente 0. Há, durante toda a sístole 
ventricular, ou seja, durante a diástole atrial, 
um aumentozinho de pressão que a gente 
chama isso de V. Por que aumenta um 
pouquinho essa pressão durante a fase de 
relaxamento? O átrio não fica se enchendo de 
sangue?! Então com tanto sangue, a câmara vai 
aumentando, aumenta a pressão por causa da 
chegada de sangue. Ocorrerá aqui a abertura da 
valva atrioventricular, porque a pressão no 
ventrículo cai tanto que fica inferior à pressão 
no átrio. Quando a valva atrioventricular abre, 
aquele grande volume de sangue que estava 
represado nos átrios passa para os 
ventrículos...aí olha o que acontece com a 
pressão: ela cai. 
 
→ Aí a pressão no átrio fica praticamente zero, 
ligeiramente superior à pressão ventricular, 
mas fica quase zero também. Vai até uns 
8mmHg quando ele contrai, só quando ele 
contrai. Agora, olha que coisa interessante: a 
pressão do átrio aumentou contraindo um 
pouquinho na sístole atrial e, ao final da sístole 
atrial, vai haver a sístole ventricular. 
 
→ Quando o ventrículo contrai, o sangue tenta 
refluir para o átrio e com isso a valva 
atrioventricular se fecha. Quando a valva 
atrioventricular se fecha, a pressão do átrio dá 
uma aumentadazinha. Claro que tinha que 
aumentar...por quê? Porque o sangue empurra 
a valva atrioventricular para cima, empurra o 
septo para cima, até um pequeno refluxo de 
sangue às vezes vai para cima. Então você tem 
uma subidazinha dessa pressão atrial, uma 
incisurazinha. 
 
→ Esse aqui é o volume ventricular. Durante a 
sístole há saída de sangue do ventrículo. 
Primeiro período da sístole: contração 
isovolumétrica. Durante a subfase de ejeção é 
que o sangue sai. 70% do sangue sai da ejeção 
rápida e 20% ou 30% da ejeção lenta. 
DIASTOLE 
→ Na diástole ventricular ocorre entrada de 
sangue no ventrículo. A primeira fase da 
diástole é o relaxamento isovolumétrico. No 
relaxamento isovolumétrico não há entrada de 
sangue. Qual é a segunda fase da diástole? Fase 
de enchimento rápido. Cerca de 60%, 70% de 
todo o sangue que vai para os ventrículos entra 
no enchimento rápido. Depois temos a subfase 
de diástase e depois a sístole atrial. 
ECG 
→ Verificar a atividade elétrica do coração 
através de eletrodos colocados sob a pele. 
Assim, consegue-se verificar o 
comportamento elétrico do coração, 
identificando possíveis falências no no 
sinusal, bloqueios de ramos ventriculares, 
infartos, hipertrofia muscular. 
OMF II - FISIOLOGIA- PROF. MILTON- 17/08/2020 
→ 
→ Onda P: despolarização atrial 
→ Complexo QRS: despolarização ventricular e 
repolarização atrial (onda U) 
→ Onda T: repolarização ventricular 
→ Na introdução ao eletrocardiograma, nós 
falamos sobre a onda P (indica 
despolarização atrial), logo depois da 
despolarização atrial, teremos a 
contração/sístole atrial. O complexo QRS 
indica a despolarização ventricular. Logo 
depois que se inicia a despolarização 
ventricular, vai iniciar a contração 
ventricular. A onda T indica a repolarização 
ventricular. Logo depois da repolarização 
ventricular ocorre o repouso, o relaxamento 
da musculatura ventricular. 
 
→ O fonocardiograma é a discriminação dos 
sons emitidos pelo coração. Nós chamamos 
esses sons de bulhas cardíacas (1ª e 2ª). 
→ A primeira bulha é provocada pelo 
turbilhonamento do sangue diante do 
fechamento das valvas A-V. 
→ A segunda bulha é provocada pelo 
turbilhonamento do sangue diante do 
fechamento da valva semilunar. 
→ Ocorre o fechamento da valva 
atrioventricular no início da sístole. Quando 
o ventrículo contrai ele tenta regurgitar o 
sangue para os átrios. Esse sangue não volta 
para os átrios porque a valva atrioventricular 
se fecha. 
→ No momento em que a valva 
atrioventricular se fecha, o sangue 
turbilhona (tenta voltar para o átrio). Esse 
turbilhonamento produz um som audível 
que é a primeira bulha cardíaca. Então a 
primeira bulha cardíaca é causada pelo 
barulho realmente do sangue, o 
turbilhonamento do sangue contra essas 
valvas. 
→ Mas perceba que eu não devo dizer que é o 
som das valvas; as lâminas não se chocam 
emitindo som audível não. É o som do 
turbilhonamento. 
→ A segunda bulha cardíaca é provocada pelo 
turbilhonamento do sangue na semilunar 
aórtica e com isso encerra-se a sístole e se 
inicia novamente a diástole; 
→ isso significa que quando vai se fazer uma 
ausculta é necessário identificar qual bulha 
esta se escutando. É possível identificar 
através de duas onomatopeias, essas sendo 
LUB e DUB. 
∙ Lub é maior e mais grave, depois é possível 
ouvir um sopro, esse sendo sistólico 
∙ Dub é menor e mais agudo, depois é 
possível ouvir um sopro, esse sendo diastólico 
Na prova haverão questões sobre sopros 
cardíacos∗ 
→ A terceira bulha ocorre durante a fase de 
enchimento rápido, após a 
abertura das válvulas atrioventriculares. O 
sangue que estava sendo represado 
OMF II - FISIOLOGIA- PROF. MILTON- 17/08/2020 
nos átrios chega rapidamente ao ventrículo 
e é ‘freado’ ou ‘desacelerado’. Quando a 
desaceleração da coluna de sangue é 
muito abrupta essa desaceleração causa 
dissipação da energia cinética (da massa de 
sangue em movimento), essa dissipação de 
energia causa vibração das 
estruturas adjacentes, que quando 
transmitida pela caixa torácica é audível, 
formando a terceira Bulha. 
→ Entendendo o mecanismo de formação da 
B3 percebe-se que ela pode 
originar-se tanto de condições 
hemodinâmicas que aumentem o fluxo de 
sangue durante a fase de enchimento rápido 
como de condições que façam quea 
desaceleração do sangue seja muito abrupta 
(por diminuição da complacência 
ventricular) ou de uma soma dos dois 
componentes. 
→ Aumentam a velocidade do sangue na fase 
de enchimento rápido: 
o PVC elevada (onda v do 
pulso venoso) 
o Relaxamento do VE ( 
aumenta a diferença de pressão entre AE-
VE) 
o Hipervolemia 
o Estados Hiperdinâmicos ( 
febre, tireotoxicose, anemia) 
o Principais determinantes da complacência 
ventricular esquerda 
o Espessura da parede 
o Composição da parede 
miocárdica ( fibrose, inflamação, isquemia, 
infiltrado) 
o Presença ou não de 
restrição pericárdica 
o Diâmetros da câmara 
o Grau de relaxamento do VE 
( isquemia ou hipertrofia miocárdica causam 
défict do relaxamento) 
o Curva de pressão/volume 
do VD ( disfunção de VD com regimes 
pressóricos elevados podem afetar a 
complacência do VE) 
→ Portanto patologias que afetam a 
complacência do coração ( que pode ser 
explicada como a capacidade do ventrículo 
de acomodar o fluxo de sangue que 
recebe na diástole) por qualquer um destes 
mecanismos podem levar a formação de 
B3 por levar a desacelaração abrupta da 
coluna de sangue

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