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Caso 4 : formiguinhas no vaso sanitário

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1. Diferencie os tipos 1 e 2 de diabetes 
Diabetes tipo 1 : O tipo 1 é uma doença autoimune, na qual o organismo ataca, de forma errada, 
as células do pâncreas, causando a destruição das células que produzem insulina. Assim, a 
falta de produção de insulina para o sangue faz com que haja um acúmulo de glicose na 
circulação, o que pode trazer malefícios para vários órgãos, como insuficiência renal, 
retinopatia ou cetoacidose diabética. Esta doença pode não provocar sintomas, entretanto, em 
alguns casos pode surgir: 
• Vontade frequente para urinar; 
• Sede e fome excessivos; 
• Perda de peso sem causa aparente. 
Este tipo geralmente é diagnosticado na infância ou na adolescência, pois é quando acontece 
a alteração da imunidade. Normalmente, o tratamento para a diabetes tipo 1 é feito com 
injeções diárias de insulina, além de uma alimentação com pouco açúcar e baixa quantidade 
de carboidratos. Também é importante que os pacientes mantenham a prática regular de 
exercício físico, sob orientação de um educador, para ajudar a controlar os níveis de açúcar e 
manter um metabolismo regulado. 
Diabetes tipo 2 : O tipo 2 é o tipo mais comum, sendo causado por fatores genéticos juntamente 
com maus hábitos de vida, como consumo exagerado de açúcar, gordura, sedentarismo, 
sobrepeso ou obesidade, que provocam defeitos na produção e na ação da insulina no corpo. 
Geralmente, este tipo de diabetes é detectado em pessoas acima dos 40 anos, pois é 
desenvolvido ao longo do tempo e, nas fases iniciais não causa sintomas, provocando danos ao 
corpo de forma silenciosa. 
Entretanto, em casos graves e com falta de tratamento, pode causar os seguintes sintomas: 
• Sensação constante de sede; 
• Fome exagerada; 
• Vontade de urinar frequente; 
• Perda de peso sem causa aparente; 
• Dificuldade de cicatrização de feridas; 
• Visão turva. 
Antes de se instalar, normalmente, a pessoa já teve um período de glicose alta no sangue por 
vários meses ou anos, que é o pré-diabetes. Nesta fase, ainda é possível impedir o 
desenvolvimento do diabetes, com realização de atividades físicas e controle da dieta. 
O tratamento do tipo 2 é feito com remédios para controlar a glicose no sangue, como 
metformina, glibenclamida ou gliclazida, por exemplo, sempre prescritos pelo médico. E 
dependendo do estado de saúde do paciente ou da piora dos níveis de açúcar no sangue, pode 
ser necessário o uso diário da insulina também. 
Além dos medicamentos, uma alimentação controlada em açúcar, carboidrato e gorduras, 
além do exercício físico regular, são essenciais para o controle correto da doença e um 
envelhecimento com saúde e com menos medicamentos. 
 
2. Descrever as etapas da oxidação dos lipídios para produção de energia 
Para a geração de energia, moléculas maiores dos alimentos são reduzidas a unidades 
menores: aminoácidos, glicerol e ácidos graxos. Em uma segunda etapa, ocorre a glicólise. 
Após esse longo processo, há o terceiro e último estágio, conhecido por "Ciclo de Krebs" ou 
"Ciclo do Ácido Cítrico" e fosforilação oxidativa, onde mais de 90% de ATP é produzido. Esse 
último processo ocorre apenas em organismos aeróbicos e consiste na oxidação completa dos 
piruvatos, provenientes da glicólise, gerando ATP, CO2 e H2O. 
Em anaerobiose (ausência de oxigênio), após a glicólise ocorre a transformação do piruvato 
em etanol ou lactato, processo denominado fermentação. Se lembrarmos, por exemplo, das 
leveduras, fica fácil entender porque elas exercem papel primordial na fabricação de pães e 
bebidas! Inclusive, em 1860, Pasteur descobriu que micro-organismos eram responsáveis 
pela fermentação, dando início aos estudos relacionados a esses processos de produção de 
energia. 
3. Diferenciar os temos glicogenólise e gliconeogênese 
Gliconeogênese: Obtenção de glicose, a partir de outros substratos que não são carboidratos, 
tais como lactato, glicerol e aminoácidos. Quando não há glicose para obter-se ATP (energia) 
para a célula, o nosso organismo utiliza-se deste processo transformando outros substratos 
em glicose. 
Glicogenólise: Processo ativado pelo hormônio do glucagon. Quando há falta de glicose no 
sangue, nosso organismo utiliza-se deste processo degradando, quebrando o glicogênio no 
fígado e nos músculos para obter-se ATP (energia).

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