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1. Diferencie os tipos 1 e 2 de diabetes Diabetes tipo 1 : O tipo 1 é uma doença autoimune, na qual o organismo ataca, de forma errada, as células do pâncreas, causando a destruição das células que produzem insulina. Assim, a falta de produção de insulina para o sangue faz com que haja um acúmulo de glicose na circulação, o que pode trazer malefícios para vários órgãos, como insuficiência renal, retinopatia ou cetoacidose diabética. Esta doença pode não provocar sintomas, entretanto, em alguns casos pode surgir: • Vontade frequente para urinar; • Sede e fome excessivos; • Perda de peso sem causa aparente. Este tipo geralmente é diagnosticado na infância ou na adolescência, pois é quando acontece a alteração da imunidade. Normalmente, o tratamento para a diabetes tipo 1 é feito com injeções diárias de insulina, além de uma alimentação com pouco açúcar e baixa quantidade de carboidratos. Também é importante que os pacientes mantenham a prática regular de exercício físico, sob orientação de um educador, para ajudar a controlar os níveis de açúcar e manter um metabolismo regulado. Diabetes tipo 2 : O tipo 2 é o tipo mais comum, sendo causado por fatores genéticos juntamente com maus hábitos de vida, como consumo exagerado de açúcar, gordura, sedentarismo, sobrepeso ou obesidade, que provocam defeitos na produção e na ação da insulina no corpo. Geralmente, este tipo de diabetes é detectado em pessoas acima dos 40 anos, pois é desenvolvido ao longo do tempo e, nas fases iniciais não causa sintomas, provocando danos ao corpo de forma silenciosa. Entretanto, em casos graves e com falta de tratamento, pode causar os seguintes sintomas: • Sensação constante de sede; • Fome exagerada; • Vontade de urinar frequente; • Perda de peso sem causa aparente; • Dificuldade de cicatrização de feridas; • Visão turva. Antes de se instalar, normalmente, a pessoa já teve um período de glicose alta no sangue por vários meses ou anos, que é o pré-diabetes. Nesta fase, ainda é possível impedir o desenvolvimento do diabetes, com realização de atividades físicas e controle da dieta. O tratamento do tipo 2 é feito com remédios para controlar a glicose no sangue, como metformina, glibenclamida ou gliclazida, por exemplo, sempre prescritos pelo médico. E dependendo do estado de saúde do paciente ou da piora dos níveis de açúcar no sangue, pode ser necessário o uso diário da insulina também. Além dos medicamentos, uma alimentação controlada em açúcar, carboidrato e gorduras, além do exercício físico regular, são essenciais para o controle correto da doença e um envelhecimento com saúde e com menos medicamentos. 2. Descrever as etapas da oxidação dos lipídios para produção de energia Para a geração de energia, moléculas maiores dos alimentos são reduzidas a unidades menores: aminoácidos, glicerol e ácidos graxos. Em uma segunda etapa, ocorre a glicólise. Após esse longo processo, há o terceiro e último estágio, conhecido por "Ciclo de Krebs" ou "Ciclo do Ácido Cítrico" e fosforilação oxidativa, onde mais de 90% de ATP é produzido. Esse último processo ocorre apenas em organismos aeróbicos e consiste na oxidação completa dos piruvatos, provenientes da glicólise, gerando ATP, CO2 e H2O. Em anaerobiose (ausência de oxigênio), após a glicólise ocorre a transformação do piruvato em etanol ou lactato, processo denominado fermentação. Se lembrarmos, por exemplo, das leveduras, fica fácil entender porque elas exercem papel primordial na fabricação de pães e bebidas! Inclusive, em 1860, Pasteur descobriu que micro-organismos eram responsáveis pela fermentação, dando início aos estudos relacionados a esses processos de produção de energia. 3. Diferenciar os temos glicogenólise e gliconeogênese Gliconeogênese: Obtenção de glicose, a partir de outros substratos que não são carboidratos, tais como lactato, glicerol e aminoácidos. Quando não há glicose para obter-se ATP (energia) para a célula, o nosso organismo utiliza-se deste processo transformando outros substratos em glicose. Glicogenólise: Processo ativado pelo hormônio do glucagon. Quando há falta de glicose no sangue, nosso organismo utiliza-se deste processo degradando, quebrando o glicogênio no fígado e nos músculos para obter-se ATP (energia).
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