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FARMACOS ANTIDEPRESSIVOS

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FARMACOS ANTIDEPRESSIVOS
Depressão maior ou depressão unipolar corresponde a uma condição clínica incapacitante relativamente comum, de caráter crônico e recorrente em aproximadamente 80% dos casos. Utilização de antidepressivos pode melhorar ou eliminar totalmente os sintomas da depressão moderada a grave, contudo antes do início do tratamento deve-se descartar o diagnóstico de transtorno bipolar, já que antidepressivos podem desencadear o aparecimento de mania. Enzima monoamino-oxidase (MAO) está localizada na membrana mitocondrial externa e é impressa na maioria dos tecidos corporais, aparecendo em altos níveis no fígado. Após liberação na fenda sináptica, os neurotransmissores são recaptados por transportadores de membrana e, no neurônio pré-sináptico, sofre a ação da MAO, cuja função é controlar a quantidade de monoaminas no terminal axônico. Na presença dos IMAO observa-se aumento da concentração citoplasmática de 5-HT e NA nas terminações nervosas e da taxa de liberação espontânea desses neurotransmissores. Principal efeito adverso observado é a hipotensão, levando a diminuição dos tônus simpático e consequente redução da pressão arterial sistêmica, mesmo efeito observado da clonidina. Diversos efeitos adversos comuns que podem aparecer com o uso dos IMAO são tremores, insônia, ganho de peso decorrente do aumento de apetite e efeitos anticolinérgicos (boca seca, visão embaçada, retenção urinária, etc.) Síndrome serotonínica está relacionada com um excesso de 5-HT na fenda sináptica, provocando confusão, excitação, hiperatividade neuromuscular, hiper-reatividade autonômica e hipertermia. Antidepressivos tricíclicos (ADT). Os ADT têm sido utilizados para tratar outras complicações além da depressão, como dor neuropática, enxaqueca, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, vômitos, insônia, etc. Mecanismo pelo qual os ADT melhoram o quadro depressivo está relacionado ao aumento da concentração da 5-HT e NA nas fendas sinápticas do SNC, já que inibem a recaptação desses neurotransmissores pelos neurônios pré-sinápticos. Como o receptor 5-HT2A está envolvido no controle do sono, o antagonismo pelos ADT, como doxepina, amitriptilina e clomipramina, pode ser clinicamente relevante na melhoria do sono. O antagonismo do receptor α1 adrenérgico é similar em todos os ADT e é responsável pela indução da hipotensão ortostática ou postural, principal efeito indesejável desses fármacos. Os efeitos anticolinérgicos como boca seca, visão borrada, retenção urinária, constipação e prejuízo sobre a memória, podem resultar em delírio e estão relacionados com o antagonismo muscarínico. Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Os ISRS, na maioria dos casos são a primeira escolha para no tratamento da depressão maior, principalmente pela melhora na margem de segurança quando se compara com os ADT e IMAO.

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