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saude da mulher

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FACULDADE BRASILEIRA MULTIVIX 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA 
 
 
BARBARA LIMA SANTOS SILVA 
BEATRIZ RIGHETTE CAPICHE 
 
 
 
 
 
 
SAÚDE DA MULHER 
PRÁTICAS DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO MATEUS – ES 
2020 
SAÚDE DA MULHER 
 
 
BARBARA LIMA SANTOS SILVA 
BEATRIZ RIGHETTE CAPICHE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO MATEUS – ES 
2020 
Trabalho apresentado à disciplina 
Práticas de Extensão Interdisciplinar III 
do Curso de Graduação em 
Biomedicina da Faculdade Brasileira- 
MULTIVIX, como requisito para 
avaliação. 
Orientador: Raiane Gobira Salomão 
 
INTRODUÇÃO 
 
No Brasil, as mulheres formam a maioria: elas são 51,7% da população 
brasileira. Mesmo assim, a preocupação com certos temas referentes a elas 
ainda é recente. De qualquer forma, é indispensável ter máximo cuidado com 
esse aspecto. Mesmo com um cotidiano mais atribulado, dar atenção ao seu 
bem-estar e à qualidade de vida faz toda a diferença. Assim, é possível aumentar 
sua expectativa de vida e melhorar o seu dia a dia. 
Devido ao atual cenário que estamos diante de uma pandemia, utilizamos como 
método gerar um projeto de mídia social, criando um perfil no 
Instagram: @_saudedamulher20 com o intuito de divulgação com o propósito de 
trazer informações de qualidade, baseadas em estudo, de maneira simples 
e divertida, com assuntos tão importantes que, as vezes, por tabus ou 
vergonha, deixamos de falar. 
Hoje em dia as redes sociais têm como objetivo compartilhar 
informações, interagir e aproximar as pessoas. Cada perfil tem sua finalidade. 
Em meio à pandemia as redes sociais têm sido de grande importância na 
sociedade e com toda a disponibilidade tecnológica é possível aderir uma nova 
relação digital. Para fins educacionais e de conscientização as redes têm se 
mostrado bastante úteis, e por esse motivo podemos alcançar muitas pessoas, 
levando educação e as conscientizando sobre um assunto tão importante que é 
a saúde da mulher. 
 
SAÚDE DA MULHER 
O biomédico trabalha num leque gigante que pode ser muito importante na 
melhoria da saúde da mulher no Brasil e uma das principais funções do 
biomédico na saúde em geral é na prevenção das doenças. Pensando nisso o 
trabalho foi todo desenvolvido com intuito de conscientizar todas as mulheres o 
quanto é importante se conhecer melhor, e também ter conhecimento e 
esclarecimento sobre inúmeras doenças que afetam a saúde da mulher, e assim 
serem identificados precocemente hábitos nocivos, sintomas físicos e psíquicos 
e aderindo a hábitos saudáveis. O trabalho foi iniciado no começo de outubro 
onde aproveitamos o mês da campanha outubro rosa para reforçar sobre a 
importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, em seguida abordamos 
vários outros tópicos importantes sobre a saúde da mulher. 
As mulheres são mais da metade da população brasileira, diante de informação 
e dados as mulheres têm mais chances de ficar doente, por isso deve-se 
observar aspectos que envolve saúde de forma ampla e direcionada. Fatores 
que pode contribuir para o adoecimento das mulheres são eles: meio ambiente, 
alimentação, condições de trabalho com jornada duplas de trabalhos, além de 
responsabilidades domésticas. Os profissionais da biomedicina podem está 
ajudando pacientes no acolhimento e abordagem do assunto e em orientações. 
Sabemos que ainda hoje, existem mulheres desinformadas, com mitos e medos 
sobre os assuntos abordados, e cabe a nós futuros biomédicos e profissionais 
de saúde alertar sobre a imensa importância de se cuidar, se conhecer melhor e 
prevenir inúmeras doenças. 
Não é segredo que cuidar da saúde é uma atitude de autoamor e manter seus 
exames em dia é uma prática que pode te ajudar com isso. As mulheres passam 
por períodos diferentes durante a vida, o que pede uma atenção maior e 
avaliações preventivas periódicas. 
Vale ressaltar que as avaliações médicas devem ser feitas regularmente, 
conhecer o próprio corpo e praticar o autocuidado é uma das ferramentas 
encontradas pelas mulheres para adotar um estilo de vida mais saudável ao 
longo de suas jornadas – principalmente para a parcela feminina da população 
com mais de 40 anos de idade. Um dos fatores de risco que facilitam o 
aparecimento de tumores entre as mulheres é justamente a faixa etária, o que 
torna a realização de exames periódicos uma prática ainda mais recomendável 
na fase adulta. 
Logo em seguida, abordaremos os assuntos que foram estudados e passados 
para o público, especialmente para as mulheres, através da rede social que foi 
utilizado - o Instagram; lembrando que é apenas um perfil educativo, não 
substitui consultas. 
 
CÂNCER DE MAMA 
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de 
células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, 
formando um tumor. Pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, 
por meio dos seguintes sinais e sintomas: Nódulo ( Caroço), fixo e geralmente 
indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca 90% 
dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher; Pele da mama 
avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; Alterações no bico do 
peito ( Mamilo); Pequenas nódulos nas axilas ou no pescoço; Saída espontânea 
de líquido anormal pelos mamilo de BH. Esses sinais e sintomas devem sempre 
ser investigados por um médico para que seja avaliado risco de se tratar de 
câncer. É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se 
sentirem confortáveis para tal (Seja no banho, no momento de troca de roupa ou 
em outra situação do cotidiano), sem técnica específica valorizando a descoberta 
casual de pequenas alterações mamárias. 
EXAMES DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA 
Diagnóstico: Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser 
investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para investigação, além 
de exame clínico, exames de imagem podem ser recomendados, como 
mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação 
diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na 
retirada de um fragmento do nódulo ou lesão suspeita por meio de punções 
(extração por agulha) ou uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado 
pelo patologista para a definição do diagnóstico. 
O autoexame das mamas é uma das melhores formas de identificação do 
câncer, além disso, ele é fundamental para que a mulher se conheça 
detalhadamente facilitando assim, a percepção de quaisquer alterações, tais 
como pequenos nódulos nas mamas e axilas, saída de secreções pelos mamilos, 
mudança de cor da pele, retrações, etc. O autoexame deve ser realizado 
mensalmente por todas as mulheres a partir de 21 anos e 7 dias após a 
menstruação, que é quando as mamas se apresentam mais flácidas e indolores. 
A mamografia é um exame simples, consiste em colocar a mama entre duas 
placas para a radiografia. A radiação recebida pela mulher durante o exame é 
pequena, não sendo prejudicial à saúde, permite descobrir o câncer de mama 
quando o tumor ainda é bem pequeno. 
 CÂNCER DO COLO DO ÚTERO 
O câncer do colo do útero, também é chamado de cervical, demora muitos anos 
se desenvolver. As alterações das células que podem desencadear o câncer são 
descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como 
Papanicolau), por isso é importante a sua realização periódica. A principal 
alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papilomavírus 
humano, o HPV, com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores 
malignos. É o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás 
apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer 
no Brasil. Mulheres diagnosticadas, se tratadas adequadamente, tem 
praticamente 100% de cura. 
Na chamada fase pré-clínica ou inicial, quase não há sintomas,o que ratifica a 
importância do acompanhamento ginecológico periódico, pois é possível 
identificar os sinais pré-cancerosos nos exames de rastreamento desse câncer. 
Quando há sintomas, pode ocasionar: Corrimento, Sangramento entre as 
menstruações, Sangramento ou dor após a relação sexual. 
Nas fases mais avançadas da neoplasia, como o tumor pode comprimir a bexiga 
ou o intestino, os sintomas incluem: Dor para urinar, Urgência para urinar, 
Sangramento intestinal, Obstipação, entre outros. 
Ter algum desses sintomas não significa que a mulher tenha o câncer, já que 
eles podem indicar outras doenças. Por isso, a consulta com o médico é 
essencial para que o diagnóstico e o tratamento correto sejam feitos. 
EXAME DE PAPANICOLAU 
O exame Papanicolau é um teste bem simples e rápido que colhe células do colo 
do útero para serem analisadas em um laboratório, é a principal estratégia para 
detectar lesões ou alterações do tecido uterino ocasionadas pelo HPV 
precocemente, além de possibilitar o diagnóstico da doença bem no início, antes 
que a mulher apresente sintomas. O exame também pode detectar infecções 
vaginais, como a candidíase, e DSTs, como a clamídia. 
Prevenção e tratamento 
O uso de preservativos durante a relação sexual é considerado a forma primária 
de prevenção. O sexo seguro é uma das formas de evitar o contágio pelo HPV, 
a prevenção secundária requer o exame preventivo Papanicolau, totalmente 
indolor e que consiste na coleta de material (secreção) do colo do útero durante 
o exame ginecológico. O Tratamento adequado pode ser realizado através de 
cirurgia, podendo ser ou não seguido de radioterapia e quimioterapia. 
CORRIMENTO VAGINAL 
O corrimento vaginal sem dúvida é a queixa mais comum nas consultas 
ginecológicas. Mas a vagina tem uma secreção natural (fisiológica) então nem 
todo corrimento é sinônimo de infecção e, portanto, merece tratamento. Saiba 
que a mudança nas características da secreção vaginal varia com a fase do ciclo. 
Próximo do período fértil a secreção fica mais fluída e transparente, mais próximo 
da menstruação pode ficar mais espessa e branca. Isso se você não for usuária 
de contraceptivo, pois não há variação hormonal em quem usa anticoncepcional, 
a secreção vaginal tente a ser igual o mês todo. Outros fatores que alteram a 
secreção vaginal são: estresse, imunidade, elevação da temperatura vaginal 
(evite usar absorventes de uso diário), pois alteram a quantidade dos Bacillus de 
Doderlein, são fundamentais para a proteção e manutenção do pH ácido da 
vagina. Esse ph baixo é a defesa vaginal contra infecções. Se houver mudança 
na quantidade de coloração, odor, ou se surgir sintomas como ardência, coceira 
vaginal ou vulvar procure o seu ginecologista de confiança para avaliação. O 
tratamento inadequado pode piorar os sintomas, não tratar adequadamente, 
induzir a resistência bacteriana e/ou fúngica dificultando os tratamentos futuros. 
A SAÚDE DA MULHER COMEÇA NA ALIMENTAÇÃO 
É preciso cuidar muito bem da saúde e isso começa, antes de mais nada, com 
uma nutrição adequada. Devido aos contratempos da vida, comer mal ou deixar 
de se alimentar pode gerar uma série de complicações que fogem do nosso 
controle, pequenas mudanças de hábitos, principalmente alimentares, fazem 
toda a diferença. Uma orientação de um profissional especializado, pode trazer 
pequenas mudanças na rotina alimentar que vão trazer grandes ganhos para a 
mulher, independente da fase de vida que ela está́. Uma alimentação saudável 
e que atenda às necessidades de cada fase da vida, levando em consideração 
as mudanças hormonais durante a idade adulta, é fundamental para a boa saúde 
da mulher, a alimentação irá influenciar diretamente desde os sintomas de TPM, 
gestação saudável até́ a menopausa, é uma qualidade de vida melhor. 
FLORA VAGINAL E CUIDADOS INTÍMOS 
A flora vaginal é aquilo que compõe a secreção da sua vagina, entender que 
nem todo corrimento é infecção é o começo para o autoconhecimento do corpo. 
Sabe aquela pomada vaginal que sobrou da última vez que te receitaram, e você 
resolveu usar por conta própria porque começou um “corrimento”? Essas 
medicações, quando utilizadas de forma desnecessária, podem alterar a flora 
vaginal e consequentemente seu pH, predispondo a infecções de verdade. 
CANDIDÍASE 
É uma infecção de vulva e vagina causada por um fungo do gênero Cândida 
(85% por Candida albicans), que se prolifera em ambiente ácido, devido a uma 
desarmonia da flora vaginal, visto que eles já existem por lá. O corrimento é 
esbranquiçado, em grumos (parece leite coalhado - pedacinhos brancos), sem 
odor fétido (cheiro ruim) e geralmente estão associados a prurido (coceira) e 
ardência na região. Mas cuidado para não confundirem com infecção urinária, 
se a paciente referir disúria (dor ao urinar). Em períodos de baixa imunidade, o 
ambiente quente e úmido da região vaginal propicia o crescimento desses 
fungos, exigindo muitas vezes, tratamento. Existem alguns fatores de risco para 
a candidíase: roupa íntima apertada e de material sintético, maiô e biquíni 
molhados, diabetes, obesidade, gravidez, tratamento corrente com antibióticos. 
Como prevenção devemos optar por uso de calcinhas de algodão, não fazer uso 
de protetores diários, evitar roupas muito justas ou molhadas por tempo 
prolongado e realizar a higiene íntima com sabonetes de pH neutro. 
O tratamento se baseia no uso de medicamentos, probióticos e mudanças 
comportamentais e de higiene. 
TRICOMONÍASE 
Essa vulvovaginite é causada por um protozoário flagelado chamado 
Trichomonas vaginalis, se proliferam em ambiente mais básico, ao contrário da 
candidíase. A terceira causa mais comum de corrimento vaginal. O corrimento 
costuma ter a coloração amarela-esverdeada, bolhoso, com odor fétido (cheiro 
ruim), associado a prurido (coceira) na região. A paciente ao ser examinada pelo 
médico, pelo exame especular pode ser visto o colo uterino em aspecto tigroide. 
️É uma infecção sexualmente transmissível, tendo tratar o parceiro também, 
para evitar o risco de reinfecção. O tratamento é através do uso de antibiótico. 
VAGINOSE BACTERIANA 
É uma vulvovaginite causada por um desequilíbrio da flora vaginal, onde há uma 
diminuição dos lactobacilos e aumento de bactérias anaeróbicas, principalmente 
da famosa Gardnerella vaginalis. Preferem ambientes mais básicos. 
Apresentando clue-cells no exame microscópico. O corrimento é de coloração 
branco-acinzentada, fluído, homogêneo, podendo ou não apresentar 
microbolhas, não pruriginoso (não coça) e com odor fétido (cheio ruim, podre - 
mas as vezes no começo pode não ter). E como tratar? Mudança de hábitos e 
de higiene vaginal. Nada de usar papel higiênico de trás para frente ou duchas 
vaginais. Evitar sexo anal sem camisinha antes do sexo vaginal, e lembrar de 
trocar a camisinha. O tratamento é feito com antibiótico. 
 
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA. 
A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma infecção que se inicia na vagina e que 
progride afetando o útero, e também as trompas e os ovários, se espalhando por 
uma grande área pélvica, mas que ainda pode se agravar e espalhar pelo 
abdômen. 
Nem sempre a mulher consegue perceber seus sinais e sintomas o que não 
diminuiu a sua gravidade. Podem surgir os seguintes sintomas: Febre igual ou 
superior a 38°; dor no ventre, durante a palpação, sangramento vaginal fora da 
menstruação ou após a relação sexual, corrimentos vaginal amarelado ou 
esverdeado com mau cheiro, dor durante o contato íntimo, principalmente 
durante a menstruação. 
PH VAGINAL 
A sigla pH significa “potencial hidrogeniônico”, é uma escala que mede a acidez 
de uma solução. O grau pode variar de 0 a 14, sendo o 7 considerado como 
neutro. De 0 a 7, a substância é classificada como ácidas, e de 7 a 14 como 
alcalinas (ou básicas). No caso da vagina, o valor de pH saudável é entre 3,8 a 
4,5, ouseja, é ácido. O termômetro da saúde vaginal é o valor do pH. 
Naturalmente, a vagina possui bactérias e fungos sem causar danos. Elas 
produzem ácido láctico que reduz o valor do pH. Por conta desses habitantes, o 
pH da vagina é ácido. O pH saudável ajuda a vagina a estimular as boas 
bactérias, e controlar as ruins, funcionando basicamente como um sistema de 
defesa da região íntima, atuando dessa forma como uma barreira de proteção 
da vagina contra irritações e infecções. Quando há um desequilíbrio da flora 
vaginal, o pH da região é modificado. Consequentemente, ele não cumprirá seu 
papel e ocorrerá a proliferação de microrganismos nocivos que pode resultar em 
doenças. Se estiver muito ácido, existe o risco do desenvolvimento de infecções 
por fungos e bactérias, como candidíase. Já se estiver alcalino, a mulher pode 
contrair uma vaginose, por não se auto defender. É preciso cuidar muito bem da 
região íntima, para que não se torne um ambiente propício para infecções. 
Diversos fatores externos podem acabar prejudicando a vagina a manter sua 
acidez natural. 
 
MIOMATOSE UTERINA 
Miomas uterinos, também conhecidos por fibromas, são tumores benignos do 
útero. Compostos de tecido muscular, são as massas uterinas mais comuns e 
frequentes, sendo sua incidência de 25% ao redor dos 35 anos. A causa é 
desconhecida, mas sabe-se que seu crescimento é dependente de fatores 
hormonais, diminuindo de tamanho após a menopausa. Podem ser únicos ou 
múltiplos e desde bem pequenos até atingir enormes volumes. Os sintomas são 
muito variáveis. Entre todos o mais frequente é o sangramento uterino anormal, 
caracterizado pelo fluxo menstrual intenso, muitas vezes com coágulos, podendo 
resultar em anemia. A dor pode se apresentar em forma de cólica menstrual 
(dismenorréia), mas se ocorrer de maneira repentina e severa requer avaliação, 
podendo indicar uma torção. Alguns sintomas compressivos podem ocorrer, tais 
como aumento da frequência urinária, retenção de urina, constipação e 
compressão dos vasos pélvicos, causando varizes e inchaços nas pernas. O 
diagnóstico pode ser realizado pelo exame físico, revelando um útero aumentado 
de tamanho, nodular ou assimétrico. A ecografia pélvica transvaginal confirma o 
diagnóstico e exclui outras patologias. Um exame histológico deve ser realizado 
antes de uma cirurgia para descartar condições malignas. Não existe prevenção 
conhecida para essa patologia. O tratamento deve ser individualizado, 
dependendo da presença ou não de sintomas importantes e da idade da 
paciente. Na conduta deve-se controlar o crescimento do mioma. O tratamento 
pode ser medicamentoso ou através de cirurgia: miomectomia (retirada só do 
mioma) ou histerectomia (retirada de todo o útero). 
ENDOMETRIOSE 
A Endometriose é uma doença crônica inflamatória, que não tem cura e provoca 
muitas dores. Nestes casos, o que acontece é que a mucosa uterina – que 
deveria ser expelida durante a menstruação – migra no sentido oposto e cresce 
ao redor dos ovários ou na cavidade abdominal. Este fenômeno é chamado de 
Menstruação Retrógrada, teoria mais aceita sobre a causa da doença. Suas 
causas são: Sedentarismo; má alimentação; estresse; fatores hormonais; fatores 
genéticos; fatores imunológicos. Apresentando os sintomas: Dismenorreia 
(cólicas menstruais); dispaneuria (dor na relação sexual); dor pélvica (durante o 
ciclo, após a relação sexual ou constante); disúria (dor e queimação ao urinar); 
infertilidade; dor lombar. As consultas ginecológicas devem ser anuais e, caso 
sejam identificados possíveis sintomas de endometriose, você deve realizar os 
exames de Ca 125, ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética na 
pelve. 
A Endometriose não tem cura. Porém, tem tratamento e, quanto mais cedo for o 
diagnóstico, mais fácil se torna o controle da doença e dos sintomas. Na maioria 
dos casos, anticoncepcionais ginecologicamente prescritos barram a ação do 
estrogênio e auxiliam neste tratamento. Também há tratamentos específicos, 
que simulam a ação da progesterona no controle do endométrio. Atividades 
físicas também ajudam porque fazem bem à saúde em geral e liberam 
substâncias que aliviam as dores. 
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS 
A Síndrome dos Ovários policísticos é considerada uma alteração endócrina que 
acomete mulheres em idade reprodutiva. A principal correlação da doença é com 
a resistência à ação da insulina no organismo. A resistência insulínica faz com 
que os níveis de insulina fiquem sempre elevados no sangue, o que estimula os 
ovários a produzirem mais testosterona. Por isso a SOP favorece o surgimento 
de hipertensão arterial, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares. E 
como se descobre que tem SOP? Nem sempre uma imagem de policísticos na 
Ultrassonografia indica que se tem SOP, bem como o exame normal também. 
Mas como fazer então o diagnóstico? São necessários 3 critérios presentes 
como queixas físicas, alterações laboratoriais e de Ultrassonografia. Precisa ter 
2 dos 3 critérios para fechar o diagnóstico. Os principais sintomas das mulheres 
com SOP são: Irregularidade Menstrual; acne; aumento anormal da quantidade 
de pelos; dificuldade para engravidar; ganho de Peso. 
O principal tratamento tem relação com uma mudança no estilo de vida, é o que 
realmente garante a estabilização da doença: Dieta com baixo teor de 
carboidratos; exercícios físicos (HIIT) - treino intervalado de alta intensidade; 
metformina para reduzir a resistência insulínica; Mio-Inositol, é um açúcar natural 
que pertence a família das vitaminas do complexo B; suplementos antioxidantes 
como Ômega 3, Ácido Fólico, Vitamina e, Selênio, Coenzima Q10, chá verde, 
cúrcuma, dentre outros. Importante relatar que Anticoncepcional tem a função 
de tratar os sintomas e não atuam na causa principal da doença‼ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Diante do trabalho proposto, podemos concluir e reforçar que ter conhecimento 
sobre quais são os cuidados essenciais com a saúde da mulher garantem 
longevidade, além de uma qualidade de vida ainda melhor. As vantagens não 
param por aí, pois também é possível diagnosticar doenças de forma precoce, 
aumentando significativamente a chance de cura ou até mesmo preveni-las 
antes mesmo que aconteçam. É relevante destacar também que as mulheres 
sofrem diversas mudanças físicas e hormonais durante toda a vida e que saber 
lidar com essas transformações pode garantir bem estar em todas as idades. 
A saúde da mulher merece a máxima atenção, principalmente em situações em 
que essa parte da população é mais suscetível. Para se manter sempre em dia 
com o seu corpo e com o bem-estar, conte com um especialista de confiança 
para acompanhá-la nessa jornada.

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