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Infertilidade masculina - Karla Karoline Santos Ramos

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Infertilidade Masculina
Definição: 
A infertilidade masculina corresponde a 25% dos casos 
isolados, enquanto representa 50% dos casos de 
infertilidade do casal. 
Pode ser de causa primária ou secundária. A primária é 
quando o homem tem a infertilidade sem nunca ter 
concebido um filho. Já a secundária é a infertilidade 
quando o homem já teve filhos. 
Fatores: 
• Pré testiculares → eixo hipotálamo-hipófise, 
doenças congênitas ou adquiridas; 
• Testiculares → problema diretamente no 
testículo; 
• Pós testiculares → causas obstrutivas; 
• Idiopáticas → causas desconhecidas. 
Hipogonadismo hipogonadrotrófico: 
Causa pré testicular. Ocorre o acometimento da hipófise 
ou hipotálamo. Não liberação de GnRH leva a não 
estimulação hipofisária. 
 
Pode ser congênito ou adquirido. Testículos reduzidos, 
virilizarão anormal e azoospermia, ginecomastia. Acumulo 
de tecido adiposo. 
Hipófise: 
Causa pré testicular. Excesso ou falta da produção dos 
hormônios hipofisários (LH e FSH) geram infertilidade. 
 
Deficiência na hipófise cousa causar uma resposta 
sistêmica. 
A causa congênita é incompatível com a vida. As causas 
mais comuns são a desordem adquirida, radiação, 
tumores, infarto e infecções. 
Prolactinoma: é o tumor mais comum (adenoma secretor 
de prolactina) A disfunção da prolactina pode causar 
infertilidade pois inibe LH e FSH. 
Varicocele: 
Causa testicular. Varizes dentro do saco escrotal. Dilatação 
e tortuosidade do plexo pampiniforme (ligamento de 
tecido conjuntivo que tem a função de oxigenar e 
estimular os testículos, regular a temperatura, além de 
remover as excretas e as toxinas). 
 
As veias podem apresentar problemas e causar refluxo, 
bloqueando a paredes do vaso causando a varicocele. 
 
A varicocele causa danos da fisiologia testicular, 
dificultando as trocas de calor, o trafego sanguíneo e a 
oxigenação dos testículos, além de acumular toxinas. 
 
Criptorquídia: 
Causa testicular. Nascimento dos testículos fora da bolsa 
escrotal. Condição anormal de permanência dos 
testículos na cavidade abdominal ou canal inguinal. Visível 
externamente. É reversível (esperar ate 01 ano se não 
descer tem de intervir – ou 03 meses) Intervenção com 
medicamentos a base hormonal ou remoção cirúrgica. 
 
 
O testículo fica sem proteção térmica, além de sofrer 
alteração das suas estruturas histológicas, aumenta as 
incidências de canceres, e alteração celular. O paciente 
tem de ser acompanhado a vida inteira. 
 
Pode causar também acentuada fibrose peritubular e 
intersticial com diminuição da população celular dos 
túbulos seminíferos causando infertilidade. 
Infecções: 
Causa testicular. Na maioria das vezes é assintomático 
várias bactérias já fazem parte do trato testicular e em 
casos descontrole ocorre um aumento significante. 
O diagnóstico é feito pela associação das bactérias mais 
os leucócitos da amostra juntamente com o histórico do 
paciente. 
Em alguns casos ocorre a aderência da bactéria ao 
espermatozoide o que pode alterar o funcionamento das 
glândulas acessórias. 
Orquite: 
Uma das principais causas de infertilidade testicular 
adquirida, tem como exemplo o vírus da caxumba. 
A orquite se desenvolve alguns dias depois do 
aparecimento da inflamação na glândula parótida (em 
alguns casos pode aparecer antes). 
 
O vírus pode danificar os túbulos seminíferos, ou pode 
indiretamente causar danos isquêmicos (quando há 
intensa tumefação da resistente túnica albugínea). 
Traumas: 
Causa testicular. Rompimento da barreira 
hematotesticular, por traumas mecânicos, pode levar a 
produzir de anticorpos anti-espermatozoides. Processo 
inflamatório causado pelo próprio trauma capaz de alterar 
vários parâmetros morfológicos e físico dos gametas. 
 
Obstruções: 
Causa pós testiculares. Obstrução do transporte de 
espermatozoide, obstrução de ductos, inflamatórios, 
congênitos, adquiridos. Esse problema pode ser 
congênito ou adquirido. 
 
Os ductos genitais também podem sofrer obstruções 
em decorrências de infecções (tuberculose, varíola, 
gonorreia). Traumas, cirurgias inguinais e aspiração dos 
espermatozoides podem acarretar uma obstrução. 
Efeito do álcool: 
Causa uma redução das células de Leydig (queda da 
produção de testosterona), redução do tamanho 
testicular, interferência no eixo Hipotálamo hipófise. 
Tabaco: 
Aumenta o nível gonadotróficos e provoca uma redução 
do nível de testosterona sérica. Altera também a 
concentração morfológica e motilidade espermática. 
Maconha: 
 Tem ação central e periférica. Altera os níveis de LH 
séricos, redução das doses de dependente da produção 
de testosterona (oligospermia). 
Os canabinoides ligam-se à receptores no ducto 
deferente e no espermatozoide – asternospermia. 
Inibem a capacitação e reação acrossômica causando 
apoptose das células de Sertoli. 
 
Cocaína: 
Diminui a libido, causa disfunções erétil e ejaculatória. 
Hipotestosteronemia. 
 
Esteroides anabólicos androgênicos (AAS): 
Causa hipogonadismo hipogonadotrófico com redução 
dos níveis de testosterona. Causa atrofia testicular e 
oligoastenosterazoospermia. Além de atuar no eixo 
hipotálamo-hipófise e causar vigorexia. 
 
Curiosidades: 
Por que as espermatogônias não tem um sistema imune 
tão bom para controlar essas infecções? 
Essas células espermatogônias tem poucos marcadores 
de membrana, assim o sistema de defesa não atua tanto. 
O motivo é que o espermatozoide precisa entrar na 
mulher e ainda formar outro embrião, assim se ele tiver 
bons marcadores de membrana será combatido pelas 
células de defesa antes de completar a sua função. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este resumo pertence a: Karla Karoline Santos Ramos 
O resumo é de uso pessoal, sendo proibida a sua 
comercialização ou distribuição sem autorização prévia 
da autora.

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